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História Unisinos, 2019
O ensaio analisa usos da autoridade entre os antigos greco-latinos, investigando a hipótese de que a formação da auctoritas romana tenha resultado da captura de um conjunto de preceitos gregos relativos aos discursos épicos e ao corpus aristotélico-platônico. Metodologicamente, recorre-se à perspectiva normativa para definir um conceito mínimo de autoridade que permita a comparação, assumindo que suas componentes contingentes se associam a condicionantes transcendentais. Conclui-se que as arquiteturas antigas da autoridade se fundamentavam na atribuição de legitimidade a tipos socialmente aptos a governar e/ou a distribuir a “verdade” perante seus pares e as audiências futuras, que deles extraíam paradigmas de conduta, razão de as modalidades de constituição do ethos serem nelas centrais. This essay analyzes uses of authority in the Greco-Roman world, emphasizing, as a general hypothesis, that the formation of the Roman auctoritas resulted from the capture of a set of Greek precepts that go back to epic discourses and the Aristotelian-Platonic corpus. Methodologically, a normative perspective is provided in order to define a general concept of authority that allows the work of comparison, assuming that certain historically defined features can be related to transcendental structures. It is concluded that the ancient architectures of authority were based on the attribution of legitimacy to ethe socially able to govern and/or distribute “truth” to their peers and future audiences, which in turn drew from them paradigms of conduct regarded as exempla worthy of emulation.
Como em todas as sociedades, na Grécia e na roma antigas, o processo de amadurecimento de um indivíduo, que assinalava a passagem da infância para a idade adulta, conhecia uma série de vicissitudes, marcadas quer pelas idiossincrasias naturais quer pelas especificidades culturais. as vivências da juventude reflectiam-se, por conseguinte, em vários aspectos da vida cívica e política, mas também ao nível do foro doméstico e privado, com reflexos na simbologia e nos ritos religiosos.
Um presente para os deuses: o sacrifício no Mundo Antigo, 2021
O texto compõe o livro "Um presente para os deuses: o sacrifício no Mundo Antigo". Baseados em ampla documentação literária e imagética os autores do capítulo 7 apresentam os sacrifícios entre os gregos antigos como apelo à comunhão entre o divino e o humano.
2010
The opposition Greek/Barbarian, widespread mainly during the Classical Age, as a rhetorical topos shaping the discourse of Hellenic identity, loses its meaning during the Hellenistic Age, in the course of which emerges the notion of the cosmopolitan Greek now seen as the member of a universal community founded upon linguistic and cultural identity. Keywords: Greek/Barbarian, Hellenistic Age, Library of Alexandria, Poetry, Education.
Integrações Sociais e Ideologia no Mundo Antigo, 2002
2000
Gusmão, Cynthia Sampaio de. Harmonics in greek Antiquity. 2010. 101f. Thesis (Master Degree)
Este mini-curso tem como objetivos mostrar como era entendida as grandezas proporcionais pelos pitagóricos, o problema das grandezas incomensuráveis, a solução deste problema por Eudoxo, uma contextualização da definição de Eudoxo para grandezas proporcionais e, por último, demonstrar o teorema de Tales segundo a definição de proporção de Eudoxo.
Catálogo do acervo do Museu Paranaense sobre a presença dos antigos gregos em Curitiba da virada do século XIX para o XX.
Durante aqueles séculos em que os gregos criaram todas as suas lendas, seus deuses e seus mitos, eles formaram as principais características do modo de vida que adotaram. Como já pudemos perceber, os gregos formaram cidades-estados. Ou seja, cada cidade se tornou um pequeno "país". Veremos agora como eram as cidades-estados gregas, como os gregos viviam, e que forma de governo eles adotaram.
2021
This research aims at investigating and understanding the childhood condition through age relationships and production of childhood culture among small children in educational context, raising new questions related to a budding issue. Therefore, through ethnographic studies, the focus of this research was to observe, describe and analyze the everyday life of small children (mainly from 3 to 6 years old) at a public institution of Early Childhood Education in Campinas/SP. Thus, the core of the concern in this investigation is related to the necessity for a broader concept of childhood beyond the theoretical concepts of child developmental psychology, towards Social Sciences knowledge, mainly Anthropology. This broader concept, intertwined with Brazilian and Italian productions in the Childhood Education field, involves children in different age groups, in privileged spaces of a variety of relationships (including social class, ethnic, gender, etc…) among children in the same and in different age groups, and its implications in the construction of a Pedagogy of Early Childhood Education that knows who these children are and what they are producing beyond any stage theory determinations and imposed chronological demarcations, as opposed to their age. AS IDADES: apresentação Quando pequenos, foi-nos ensinado que devíamos comemorar o aniversário. Uma vez comemorado, tínhamos tal ou tal idade, da mesma maneira que se têm os dedos da mão. Os anos pareciam ser nossos, só nossos, e era de se esperar que os anos futuros também os fossem. (...) Podemos continuar considerando que os anos são nossos e, portanto, pessoais e intransferíveis, mas deparamo-nos com um indicador que nos mostra que são eles, os anos, que nos possuem. Mais do que ter uma idade, pertencemos a uma idade. Os anos nos têm e nos fazem; fazem com que sejamos crianças, jovens, adultos ou velhos...(Lloret 1998,13-4). O tema central deste texto, para meu exame de defesa de doutorado, refere-se à condição infantil e às relações etárias entre crianças pequenas em espaços coletivos e educativos na esfera pública. Tais espaços, denominados creches e pré-escolas são garantidos para crianças de 0 a 6 anos de idade pela Constituição Brasileira de 1988, como dever do Estado (art. 208) e opção da família; definidos pelas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) como Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, também composta pelo Ensino Fundamental e Ensino Médio. Como espaços políticos e de relações de poder que são, as instituições de educação infantil configuram-se na tensão entre sujeitos de alteridade: crianças, professoras, famílias e comunidade, assim como o campo pesquisado, um Centro Integrado Municipal de Educação Infantil (CIMEI) da cidade de Campinas/SP, fronteira de idades, de encontros e desencontros, de estranhamentos e de familiaridades. O desafio etnográfico de uma interpretação como essa, consistiu em descobrir o desconhecido, concebendo a condição infantil e as relações etárias, através da observação da produção de culturas infantis entre as crianças pequenas. Partindo do conceito de condição humana como a soma total das atividades e capacidades humanas, que difere do conceito de natureza humana, discutida por Arendt (1993), concebo a condição infantil também diferentemente de uma noção de natureza infantil, ainda presente e disseminada na literatura, na formação docente e nas práticas educativas, assim como na sociedade mais ampla. A condição infantil refere-se não à universalização ou naturalização da infância, mas ao conjunto de atividades e capacidades das crianças, aquilo que são, como, com quem, onde, por 5 Assim como denuncia Rossetti-Ferreira (1988,61): "a literatura especializada sugere, em geral, não haver interações complexas ou duradoura entre crianças pequenas, mas apenas jogo paralelo ou imitação". 6 Que diziam às crianças maiores:-Pra fora, pra fora, aqui não é lugar pra vocês! Justificando-se para mim que as crianças encheriam o chão do solário de terra e sujariam tudo, e assim, este teria que ser lavado outra vez naquele dia. 7 Vale apontar que os bebês não participavam dos passeios, nem tão pouco, usufruíam os parques externos da creche, eles só saíam do espaço da sala e do solário nos dias de festa. 8 Todavia, a capacidade de as crianças expressarem-se através de múltiplas linguagens já é apontada pelas produções italianas na área, que em quase quatro décadas de pesquisa, vem tomando também o campo antropológico como fundamentação na construção da pedagogia da infância, não limitando a capacidade de comunicação das crianças apenas à
Projeto História, 2023
RESUMO: Este artigo tem uma dupla missão, o que por si só já se trata de um grande desafio, pois tratam-se de dois objetos de reflexão no mesmo texto: 1) discutir a força do judaísmo no Mediterrâneo, ao ponto de levar romanos e outros povos não-judeus a sua conversão ao judaísmo; 2) refletir sobre o embate cultural, político e religioso que se dá a partir da presença de romanos na região oriental, questionando a rigidez identitária de ambos, romanos e judeus. Procuramos demonstrar que a identificação cultural e religiosa que perpassa judeus e romanos, variará muito se considerarmos múltiplas razões. PALAVRAS-CHAVE: romanidade; múltiplas identidades; alteridades; judaísmo no Mediterrâneo; prosélitos
2001
Antes de mais o tema: as Ciências Sociais no século XXI. É um título que revela o espírito de uma História que não é a História habitualmente descrita como narração e análise de acontecimentos pretéritos, mais ou menos conhecidos ou importantes. Esta idéia de Ciências Sociais no século XXI envolve, em 2002, um espírito prospectivo que vincula a História ao presente e, talvez mais ainda, ao futuro. As ciências sociais no século XXI, neste momento, são ainda as ciências sociais do século XX, não mudámos, nas ciências sociais e nas Humanidades, em nada de substantivo desde 31 de Dezembro de 1999 ou de 2000, como se prefira. Mas justamente as ciências sociais e humanas do século XX são (pelo menos plausivelmente) descritíveis como ciências prospectivas. Foram-no pela associação à actividade política, foram-no na ligação com a crítica social ou especializada, foram-no no domínio da investigação estritamente acadêmica que, cada vez mais, se desenvolve uniformizadamente em todas as ciências, sociais ou não. Essa ligação ao futuro pela prospecção teórica (nem sempre científica, depende da concepção de ciência que alguns ainda negam ao "social") marcou o século XX e, para todos os efeitos, é ainda sob a sua influência que se realiza tão precocemente no século XXI uma reflexão como a que este encontro promove. Neste pressuposto quanto à história (inclusive presente) das ciências sociais, o que fazer da herança Grega? Nada mais anacrônico se poderia conceber como uma herança Grega num domínio marcado pela sua Modernidade consütuüva. A própria idéia de "ciências sociais" contraria na teoria e na prática o ideal Antigo de unidade fundamental dos saberes e, inclusivamente, da vida, formalizado na noção de Filosofia. Que as ciências sociais derivam da autodissolução desse ideal de Filosofia como saber primeiro, ou
O objetivo do presente texto é desenvolver a convicção expressada pela citação acima de que o estudo do grego antigo é recompensante porque podemos tirar proveito do seu estudo desde o início do aprendizado, não apenas no que diz respeito aos temas antigos que são relevantes para pensar as questões de hoje, mas também no que incide sobre a e x p e r i ê n c i a d a l e i t u r a s e j a d e comentadores seja de fontes primárias antigas.
Todas as Letras Revista de Língua e Literatura, 2017
Av. Fernando Ferrari, nº CEP -, Goiabeiras Vitória -ES ( ) -
Identidades Paulistanas CADERNOS DA CASA MUSEU EMA KLABIN., 2020
O que segue parte dos saberes ancestrais originários presentes nas lutas indígenas pelo direito à memória, território, autonomia e defesa da natureza. Isso não significa que todos estes saberes serão revelados porque precisamos ter anga catupei (alma despida). Princípios que nortearam este texto e as atividades desenvolvidas entre 13 e 14 de abril de 2019 intituladas: "Indígenas identidades paulistanas". Ações organizadas pela Fundação Cultural Ema Klabin, em sua Casa-Museu, no Museu Capela de São Miguel Paulista (antigo Aldeamento de Ururaí), no Pátio do Colégio e por espaços do antigo aldeamento de Piratininga. Procurou-se um olhar decolonial sobre a presença indígena na formação das memórias, histórias, territorialidades e identidades paulistanas.
Nós, historiadores, costumamos atribuir significado excessivo aos marcos cronológicos, a considerá-los como contingentes capazes de traduzir as mesmas características de um determinado espaço geográfico durante um longo período de tempo. Aquilo que chamamos de "Alta Idade Média" diz respeito, em sua acepção mais recorrente, à Europa, à Anatólia, ao Oriente Médio e ao norte da África num período compreendido entre os séculos V e X. Devemos, portanto, colocar a seguinte questão: qual é a singularidade presente nessas regiões ao longo desses séculos que justifica essa qualificação? A resposta é distinta segundo a filiação teórico-metodológica de cada autor. Numa abordagem recorrente nos livros didáticos até a década de 1980, em que se dava ênfase à dimensão cronológica do fenômeno, a Alta Idade Média é "simplesmente" o período situado entre a queda de Roma, em 476, e o século XI. Na maior parte dos manuais escolares e dos livros paradidáticos em circulação hoje no Brasil, e também em obras acadêmicas publicadas na Europa ao longo do século XX, a Alta Idade Média é o lócus da formação do feudalismo, uma espécie de antecâmara da Baixa Idade Média. Vejamos um exemplo. O livro didático História Memória Viva: Da Pré-História à Idade Média de Cláudio Vicentino, traz a seguinte afirmação: O feudalismo foi um sistema econômico, social, político e cultural predominante na Idade Média. Ou seja, foi a forma de vida assumida pela maioria da população europeia durante parte do período medieval. A sua formação foi lenta e progressiva, durante toda a Alta Idade Média, alcançando o seu apogeu entre os séculos VIII e XIIII (VICENTINO, 1995, p. 122).
RESUMO Este artigo pretende mostrar como se articulam o helenismo classicista e a reflexão sobre a poesia moderna na teoria estética de Schiller, com base em uma breve análise de alguns ensaios do autor, levando em conta comentários de E. M. Butler (A tirania da Grécia sobre a Alemanha) e Peter Szondi. ABSTRACT This paper intends to show how Grecism and the consideration about modern poetry are articulated in Schiller's aesthetical theory, based on a brief analysis of some of his essays and on the commentaries of E. M. Butler (The tyranny of Greece over Germany) and Peter Szondi.
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