Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Oito artistas plásticos e uma companhia de dança dão corpo a esta exposição colectiva que mostra obras de pintura, desenho, escultura, instalação, vídeo e dança, evocadoras de vários aspectos da viagem, desde a viagem marítima e os territórios encontrados, à viagem interestelar e às emigrações, passando pela viagem da memória, incluindo a da própria história da pintura portuguesa.
HISTÓRIA(S) DE EXPOSIÇÕES: PERSPECTIVAS E TRAJETÓRIAS, 2021
O livro, organizado por Renata Zago, conta com colaborações que se referem à estruturação do campo ou a embates, críticas e mecanismos empregados por agentes do sistema da arte. Os autores apresentam trabalhos que tangem a proposta de exposição como problema de pesquisa, articulada tanto no campo da história quanto da sociologia da arte. As pesquisas sobre exposições de arte constituem um campo de estudo multidisciplinar e este livro pretende contribuir para sua ampliação a partir de propostas e investigações que demonstram a importância das exposições como eventos com potencial impacto na construção de narrativas historiográficas, na definição de estratégias políticas ou diplomáticas, no desenvolvimento das práticas e políticas artísticas e culturais, na recepção do público e dos agentes que constituem o sistema da arte.
HISTÓRIAS DA ARTE EM EXPOSIÇÕES, 2015
What is the role of art exhibitions in the constitution of a History of Art in Brazil? The initial idea for this publication came from the premise that exhibitions play a central role in the field of Brazilian visual arts, taking on different formats or privileging certain frameworks, which significantly affect the way of viewing and thinking about art and its history. The exhibition space also provokes a written reaction (criticism) to the presence of selected and situated works. From 1829 to 2009, the book covers outstanding exhibitions in the history of art in Brazil, with the contribution of several Brazilian professors and researchers. The essay "Exhibition as an interpretive machine", by Jean-Marc Poinsot, opens the volume.
2014
Era uma vez" consistiu em uma exposição promovida pelo Projeto Arte na Escola, para o Espaço Cultural e Artístico da Laneira, administrado pelo Centro de Artes-UFPel e ocorrida em agosto de 2014. A proposta foi criar um evento de arte voltado para o público infantil a partir de uma pesquisa do mestrado em Artes Visuais na linha de processos de criação e poéticas do cotidiano. O artista foi convidado para integrar a ação trazendo seus desenhos em grande formato e sequências, que abordam narrativas míticas, lendas urbanas e a fabulação infanto-juvenil. Em torno da metamorfose de um homem em lobisomem, desenvolvemos uma narrativa aberta que dialoga com o conto do Chapeuzinho Vermelho. Entre as atividades promovemos a mediação com o artista, incluindo várias oficinas de desenho com as escolas locais e a comunidade em geral. Palavras-chave: imaginário; contos; desenho; arte-educação. "Once upon a time" consisted of an exhibition organized by Projeto Arte na Escola for Espaço Cultural e Artístico da Laneira, administered by the Centro de Artes-UFPel, occurred in August 2014. The proposal was to create an art event aimed to child audience, from a research master's degree in Visual Arts, in the line process of creating and everyday poetic. The artist was invited to join the action bringing his drawings, in large format and sequences, dealing mythical narratives, urban legends and childhood fable. Around the metamorphosis of a man into a werewolf, we develop an open narrative that speaks to the tale of Little Red Riding Hood. Among the activities promoted mediation with the artist, including several workshops drawing with local schools and community.
MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944
Este artigo investiga o papel da fotografia na poética de Max Martins (1926-2009) e, de forma mais detida, no livro Para ter onde ir (1992). Depois de realizar uma detalhada análise da foto de capa, passa a discutir tanto os seus diálogos como seus desdobramentos com a sequência de sete fotos distribuídas ao longo do volume. Consta no corpo do texto uma série de informações levantadas sobre os bastidores deste ensaio fotográfico produzido em Viena, pelo fotógrafo austríaco Béla Barsodi (1966), sob a direção artística do poeta paraense Age de Carvalho (1958). Ao final, destaca a centralidade da fotografia e da caligrafia na construção da identidade do Max Martins.
A resenha percorre os argumentos centrais de Histórias das exposições. Casos exemplares, livro organizado por Fabio Cypriano e Mirtes Marins de Oliveira e aponta algumas articulações entre o emergente campo de estudos da História das Exposições e outras áreas de conhecimento.
N.º 36 · JULHO 2016 CONTINENTE -€4,90 PERIODICIDADE BIMESTRAL Os loucos Anos 20 As noites frenéticas de Lisboa A maldita cocaína • A nova mulher Os primeiros concursos de beleza O nascimento dos voos comerciais A paixão pelo futebol A estreia da Volta a Portugal em bicicleta V I S Ã O H I S T Ó R I A 3 V I S Ã O H I S T Ó R I A 3 Anos 20 || Sumário LINHA DIRETA Os títulos e destaques são da responsabilidade da redação. Foto da capa: Getty images IMAGENS 4 CRONOLOGIA A década louca 12 INTRODUÇÃO O tempo das ilusões 16 INFOGRAFIA As grandes cidades do mundo 20 MODA As mulheres preferem o 'chic' 22 CINEMA Os anos loucos tinham filmes nos olhos 28 BELEZA A primeira Miss Portugal 34 VEVA DE LIMA A anfitriã de Lisboa 37 ESTILO No coração do Art Déco 38 ALMADA NEGREIROS A Década louca 44 MÚSICA A revolução do jazz 46 DANÇA Os passos do charleston 50 CLUBS O som das noites de Lisboa 52 DROGAS Os anos da 'maldita' 58 ANTÓNIO FERRO Cronista dos tempos modernos 61 FRAUDE A gigantesca burla de Alves dos Reis 64 CRISE Quando as câmaras municipais faziam de banco 68 INFOGRAFIA Portugal em números 70 AVIAÇÃO COMERCIAL Voar é preciso 72 LISBOA Os voos para Madrid e as aventuras dos aviadores 78 AUTOMÓVEIS A cem à hora 82 INFOGRAFIA Grandes inovações 86 DESPORTO A primeira Volta a Portugal em bicicleta 88 FUTEBOL A loucura da bola 93 LITERATURA Cinco livros que marcaram a década 96 CARTOON Penteados 98 Chiado, 1928 1928 Produção de moda para a Vogue, 1928 GETTY GETTY ESTÚDIOS NOVAIS/ BIBLIOTECA DE ARTE DA FUNDAÇÃO GULBENKIAN Chegam os tempos modernos V I S Ã O H I S T Ó R I A 11 V I S Ã O H I S T Ó R I A 11 ESTÚDIOS NOVAIS/BIBLIOTECA DE ARTE DA FUNDAÇÃO GULBENKIAN
2021
Este livro tem o objetivo de promover o debate e ampliar as discussões da imprensa quanto fonte e objeto de pesquisa, e os métodos de análise destas como fonte histórica, no viés político, congregando pesquisas que abordam de alguma maneira esta relação História e Imprensa, dentro da esfera política e a atuação ideológica dos meios de comunicação, apontando os riscos e as precauções necessárias, refletindo sobre possíveis abordagens teóricas e metodológicas.
2013
The purpose of this study was to analyse the plaything as a historical object of society. From a sociohistorical approach, this project is configured to analyze the historical transformations of ways to present the playthings to audience in ludic exhibitions. In other words, to understand the ludic exhibitions as cultural productions which disseminates political and aesthetic meanings about the plaything. This research had as subject study Thousand playthings for brazilian children catalog, performed by SESC Pompéia/SP, in 1982. It is believed that the exhibitions study makes to realize plaything as expression of culture possible. The concept of lists appears permeating writing, which potentiates the man's vertiginous experience. Beyond an end-of-course work, this research allowed the pleasure's perception of the word and enunciation.
Historia de los museos, historia de la museología. España, Portugal, América, 2020
Composto por um palácio do século XVII, o Palácio Alvor, e por uma construção do século XX, conhecida por “Anexo”, que integrou a Igreja do Convento de Santo Alberto (vulgarmente chamada “Capela das Albertas”), edificado no século XVI, no local onde se encontra o “Anexo”, e cuja cerca foi transformada no Jardim 9 de abril, fronteiro ao Museu, o edifício do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) conta a história da própria instituição. Que é também a da museografia e da museologia em Portugal.
O circuito expositivo de longa duração do Museu Paranaense, localizado na cidade de Curitiba, Paraná, permite a reflexão acerca da construção do passado por meio de narrativas visuais que educam o olhar do público ao mesmo tempo em que se pretendem representativas de um discurso homogêneo e neutro. Por meio da leitura crítica dos elementos constitutivos deste espaço de visitação, embasada em contribuições bibliográficas interdisciplinares, este artigo propõe uma incursão analítica que relacione as propostas conceituais mais recentes ao que se encontra difundido pela instituição em questão. Privilegiando as construções expositivas associadas às disciplinas de história e arqueologia, o ponto chave deste trabalho está no cerceamento de oportunidades de reflexão e questionamento provocado por escolhas de recortes conservadores e de temáticas excludentes, posição esta reforçada pela separação e hierarquização destas disciplinas.
O presente artigo apresenta a exposição como um dispositivo para a escrita de uma história da arte em consonância com o contemporâneo. Partindo da noção de “Exposição como dispositivo” proposta por Ana Carvalho (2012), utilizando-se do conceito de dispositivo trabalhado por Giorgio Agamben (2009) e com o foco na escrita de uma história problemática da arte (Georges Didi-Huberman, 2013), propõe-se a exposição como ferramenta para uma história da arte escrita a partir da noção de montagem.
Midas, 2016
As exposições tornaram-se, desde a década de 90 do século passado, verdadeiros casos de estudo para museólogos e historiadores da arte. O crescente interesse pela sua história tem sido transversal ao universo académico e museológico anglo-saxónico e francófono. Esta abordagem tem dado azo a interessantes discussões historiográficas e metodológicas, sediadas na questão tão bem formulada, em 2010, pela curadora e crítica de arte contemporânea Judith Souriau: «dans quelle mesure l'histoire des expositions apparaît comme un apport pertinent dans l'histoire de l'art, et surtout, comment elle se positionne par rapport à elle?» (Souriau 2010, s/p).
2017
Este trabalho de conclusão de Curso propõe compreender a experiência dos visitantes em uma exposição fotográfica acessibilizada. Busca identificar em que medida a experiência auxilia na construção ou reconstrução do olhar sobre as questões da deficiência, dos direitos culturais da pessoa com deficiência e o patrimônio edificado a partir da fala dos visitantes. A pesquisa se orienta pelos marcos conceituais de curadoria e comunicação museológica, pelas tessituras acerca da filosofia da experiência e pelas formulações teóricas acerca da acessibilidade enquanto direito de acesso à cultura. Ainda subsidia-se nas concepções sobre acessibilidade para pessoas com deficiência contidas na legislação brasileira e internacional. Adota como estudo de caso a Exposição Porto Alegre na Ponta dos Dedos, ocorrida de 08 outubro a 28 de novembro de 2015, no Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo, na cidade de Porto Alegre/RS. Analisa os registros deixados pelos visitantes no livro de recados e suas fala...
Histórias da arte em exposições. Modos de ver e exibir no Brasil, 2017
Qual o papel das exposições de arte para a constituição de uma História da Arte no Brasil? O objetivo inicial deste projeto (colóquio e publicações) partiu da premissa de que as exposições desempenham um papel central no campo das artes visuais brasileiras, ao assumir diferentes formatos ou privilegiar determinados enquadramentos, que afetam de forma significativa o modo de visualizar e pensar a arte e sua história. Como indica Rosalind Krauss, o espaço de exposição, além de ser constituído como superfície contínua de parede para expor arte, é o lugar de uma reação escrita (a crítica) perante a presença de obras em seu contexto específico. É também o lugar implícito da escolha, em que tudo que é dele excluído acaba sendo marginalizado no plano do estatuto artístico. Essa prática passou a constituir um elemento tão fundamental do “pensar arte” atual, que as recentes narrativas historiográficas buscaram selecionar mostras cruciais para a representação do lugar e do papel de coleções e museus nas comunidades que os administram. Todo um modo de ver e de exibir foi constituído após a modernidade para sustentar as narrativas elementares da História da Arte e seus nexos com a cultura de massa, os jogos e as trocas simbólicas tão caras à manutenção do estatuto do artístico que herdamos. Da mesma forma que as exposições de arte ocuparam um papel crucial na escrita da História da Arte e nos delineamentos das políticas de gestão de acervos, o modo de estudar a exposição também se alterou. Nos anos de 1980, segundo Jean Davallon, novos trabalhos passaram a considerá-la uma prática não aleatória, que utiliza estratégias e técnicas próprias para apresentar e dar a conhecer obras de arte e outros artefatos. Essas abordagens transformaram a exposição numa produção cultural específica, dotando-a de uma genealogia e destacando sua intencionalidade ideológica. A exposição tornou-se um “palco” privilegiado para a reapresentação das obras, em arranjos curato- riais distintos e novas hierarquias. A partir das primeiras exposições da Academia Imperial de Belas Artes, instituiu-se lentamente um espaço público para a arte produzida no Brasil, e que lhe conferiu uma finalidade social: para apreciar arte não era mais preciso encomendá-la ou comprá-la. Se o caráter instrutivo da exposição é evidente nos oitocentos, no século XX agregam-se outras possibilidades a esses eventos: o desejo de ruptura (Semana de Arte Moderna de São Paulo de 1922); a internacionalização (I Bienal Internacional de São Paulo de 1951); ou, ainda, uma demanda do mercado de arte (Como vai você, Geração 80? de 1984). Longe de querer consolidar os cânones, uma vez que, por relações indiretas, eles já estão dados, desejamos revê-los, discuti-los e ressignificá-los, desenvolvendo outras narrativas, a partir de formas de ver e exibir, que provoquem um olhar crítico sobre a história da arte que contribui para nossos modos de compreender a arte no Brasil.
2014
O texto enfoca imagens artisticas e a livre percepcao para expressar o pensamento independente de uma leitura formal de estudos sobre arte e, assim, construir comentarios relacionados ao que cada obra nos fez ver e sentir. Em contexto de musealizacao e patrimonializacao abordam-se exemplares representando colecoes de museus ou considerados na categoria Patrimonio cobrindo um periodo do Paleolitico ao seculo XX. E desenham-se uma caminhada tematica ilustrada abrangendo: muitos e muitos mil anos passados; religiao; rituais; sentimentos; familia; medicina; trabalho; danca; luxuria; e idolos do seculo XX.
2010
Este artigo apresenta um estudo sobre a Roda dos Expostos da cidade do Rio de Janeiro, a partir de levantamentos em arquivos existentes sobre o tema, bem como estudo da literatura. Posteriormente, apresenta memorias da Roda, escutadas de pessoas que prontamente se ofereceram para relata-las, apos saberem que coordenavamos uma pesquisa sobre o tema.(AU) This article presents a study about the Wheels of the Exposed in the city of Rio de Janeiro, based on existing archives about the issue, as well as on a study of the literature. Further on, it presents memories of the Wheel, heard from people who promptly volunteered to report them after getting to know that we would coordinate a study on the issue.(AU)
The work consists of the description of the experience obtained in the process of conceiving and monitoring the exhibition "De mala pronto-the Sesc traveler tells his story", part of the program of the provisional unit of Sesc Avenida Paulista in 2009. As part of the actions from the Sesc São Paulo Social Tourism program, the exhibition aimed to turn life stories and experiences of travelers into photographic scenarios and testimonies of participants in the trips promoted by the unit. The descriptive process of creating the exhibition together with the analysis of the traveler / trip relationship, resulted in an approach on the possibilities of extending the improvement of quality of life through new experiences and the construction of socioaffective relationships by the elderly. This is an unprecedented project that went beyond participation in tours and excursions. It brought the diverse and unique point of view of the travelers, transforming the paths taken into playful and educational experiences that could be shared with an even larger audience.
Cultura Visual, 2009
O campo da história da arte foi sacudido por grandes transformações metodólogicas e temáticas durante as décadas de 1970 e 1980, principalmente no mundo anglo-americano. A chamada "nova história da arte" trouxe à pauta novos autores e assuntos, dentre os quais uma ênfase renovada em questões ligadas à história social, como classe, raça e gênero. Em decorrência dessas mudanças, o antigo paradigma de "connoisseurismo" sofreu forte rejeição, alterando velhas práticas e substituindo-as com nova ênfase em estruturas teóricas advindas das ciências sociais. Essa "nova" história da arte -nem tão nova assim -nunca foi inteiramente assimilada no Brasil. O presente artigo fornece um panorama dos principais autores e temas ligados a essa transformação, com o intuito de introduzir ao leitor as bases dessa visão, hoje amplamente aceita.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.