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2012, Princípios: Revista de Filosofia (UFRN)
Resumo: O presente escrito aborda a relação entre subjetividade e objetividade, mais precisamente trata da constituição e configuração da subjetividade na concepção do racionalismo crítico de Karl Popper. Considerando que para os fins deste texto os termos "eu" e "sujeito" são usados como sinônimos, o título do presente artigo poderia ser: "O que o sujeito pensa que está fazendo no cosmos?"; "O 'eu' pensa que por ser autocriado é Deus?"; "Pode objetivamente uma máquina ser insubstituível?" Ou ainda: "O fantasma emerge no mundo"; Todas essas possibilidades têm em comum a indicação direta ou metafórica da interdependência entre o "eu" (o sujeito, o fantasma, a personalidade), o cérebro (máquina, corpo) e o pensamento objetivo (resultado da interação entre o "eu" e o cérebro). Qualquer das possibilidades acima evita as variáveis à pergunta que tradicionalmente foi feita: o que é o "eu"? Este tipo de questão normalmente conduz a respostas essencialistas, infrutíferas e que redundam em verbalismos e equívocos.
O Eu e o Universo: Explorando Consciência, Interconectividade e Realidade, 2024
Este artigo explora o "Eu" em relação a cada um dos princípios universais delineados em O Eu e o Universo: Explorando Consciência, Interconectividade e Realidade, escrito por mim. Através desses princípios, é examinado o relacionamento entre o indivíduo e o universo mais amplo e interconectado, oferecendo novas perspectivas sobre a natureza da consciência, identidade e realidade. A discussão é precedida por uma análise comparativa, O Marco de Carson vs. Garfield (Losing Ourselves de Jay Garfield), que contrasta a visão relacional e interconectada do Eu no Marco de Jay Carson com a desconstrução de Jay Garfield do eu como um constructo social. Esta comparação oferece aos leitores uma compreensão mais clara de como os princípios universais no Marco de Carson oferecem uma visão holística e dinâmica do Eu no universo.
Este trabalho é um recorte de meu objeto de tese que versa sobre a criação da estética musical e apresenta um dos aspectos que a constitui, sendo este a estética do ser. No contemporâneo, as identidades se tornaram fluidas e sem fronteiras definidas, gerando um sujeito que Foucault denomina descentrado, despojado e desprovido de uma identidade fixa.
Transinformação, 2004
O maior risco para os habitantes do nosso tempo ao viver em um mundo fragmentado, onde as porções não se juntam, é o de desenvolver (ainda mais) a indiferença e o alheamento para com os outros, para aquilo que o cerca, encerrando-se em uma espécie de autismo. Tentando apontar os modos pelos quais o todo poderia ser recomposto, este artigo chama a atenção para os meandros de uma criação humana especial, a ciência. Outrossim, enfatiza a necessidade da reconstrução de teorias unificadoras e totalizadoras de mundo, como a única forma de o homem conseguir estabelecer um grau de entendimento que lhe permita conviver harmoniosamente com a natureza e consigo mesmo.
Amazônica, 2022
Encontro de saberes e ciênciagoetheana: epistemologias do cosmos vivo mologies of the living cosmos, proposed by José Jorge de Carvalho, I present some questions posed by Davi Kopenawa Yanomami and Antônio Bispo dos Santos during their classes given in the Meeting of Knowledges course at UFRR, in 2021, during the chronic phase of the Covid-19 pandemic. The classes taught by the masters addressed the current epistemological crisis, for which Goethean science and indigenous and Afro-Brazilian epistemes have important contributions in the way of an anthropology (and a science) of life.
Revista Kínesis, 2017
Resumo: O presente artigo trata o tema do projeto filosófico de Edmund Husserl. O desenvolvimento de uma Filosofia como ciência rigorosa é apresentado como uma retomada do projeto cartesiano de encontrar novos fundamentos filosóficos em consonância com as ciências empíricas dentro do paradigma galilaico. Para tanto, os conceitos de conhecimento, fundamentação, mundo e transcendentalidade são trabalhados como fio condutores que permitem identificar os pontos de aproximação e distanciamento entre os dois filósofos, esclarecendo, em linhas gerais, os aspectos que justificam o reconhecimento de que, mesmo ambos partindo de um projeto em comum, suas filosofias trilharam percursos distintos.
2020
Uma série de conceitos e práticas identificados pelo prefixo “co-“ apresentam crescente proeminência em diversas ciências. Dentre eles, podemos destacar os de colaboração, cooperação e coprodução – diferentes maneiras de designar o ato de trabalhar em conjunto. Enquanto os dois primeiros restringem o processo de produção a determinados atores e mantém uma hierarquia entre eles, o de coprodução representa uma perspectiva horizontal que agrega atores heterogêneos. Assim, o objetivo do presente trabalho foi o de investigar o conceito de coprodução, identificando suas raízes teóricas, suas diversas definições teóricas e suas aplicações práticas. Para tal, realizamos revisão da literatura científica que emprega esses conceitos. Em seguida, aprofundamos a pesquisa sobre o conceito de coprodução, especialmente na Administração Pública e dos Estudos Sociais da Ciência, campos onde ele foi desenvolvido mais profundamente. Ao final, estabelecemos relações entre a coprodução, o conhecimento e o comum.
O trabalho ora apresentado busca analisar o romance Um Rio chamado Tempo, uma Casa chamada Terra (2003) do escritor moçambicano Mia Couto, tendo como fios condutores a questão do duplo e da autoconsciência da personagem. Para tanto, recorreremos aos princípios teóricos elaborados por Carla Cunha sobre a duplicidade na literatura como meio para deslindar, nas linhas e entrelinhas do texto, de qual forma a duplicidade das personagens serve enquanto elemento de significação do texto. Tal elemento, recorrente na obra do autor, servirá como mote para elucidarmos o projeto artístico e engajado do mesmo. Baseado em uma proposta teórica que averigua tanto os elementos internos quanto o social presente na composição estrutural do livro, comporemos um caminho de leitura que perscrute a construção discursiva da obra em questão de forma a interpretar suas possíveis significações. A conclusão de nosso caminho de leitura interpretativa propõe o texto de Couto, para além de suas qualidades artístico-literárias, carrega uma nova proposta social no que tange à realidade de seu país: uma perspectiva que vislumbre a comunhão das ideias tradicionais junto à novidade proposta pela modernidade.
2019
O presente artigo é uma vivência com as palavras de Ailton Krenak presentes na sua obra “Ideias para adiar o fim do mundo” e com as palavras proferidas em sua palestra na Casa do Lago, na abertura do III Simpósio Internacional Repensando Mitos Contemporâneos, realizado na Universidade Estadual de Campinas, em agosto de 2019. O artigo convida o leitor à queda proposta por Ailton Krenak.
REVISTA ESCRITA, 2014
Nunes é graduado em filosofia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e mestre em filosofia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Atualmente trabalha como professor substituto da UEPB nos componentes curriculares: Introdução à filosofia, Ética, Filosofia da educação e Filosofia social e política. Como pesquisador trabalha com filosofia moderna e contemporânea no diálogo com as correntes de pensamento antigo, como também com literatura e história antiga.
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE)
Ocupa-se do problema do começo em filosofia e o relaciona com as dificuldades de pôr em curso o ensinar e o aprender a filosofar. Apresenta as tentativas de fundar um começo absoluto do pensar feitas por Descartes, Kant, Fichte, Hegel e Feuerbach, para, então, tratar do começo da filosofia e do pensar no pensamento problematizado por Deleuze.
2016
O presente trabalho tem como objetivo buscar de maneira geral compreender o atual momento da esquerda no âmbito de seus conflitos internos que desde a queda da uniao sovietica, culminando com o fim da guerra fria, parece ter se fragmentado em diversas correntes por demandas sociais antes sob a egide da luta de classes. O problema posto aqui e compreender como muitos desses movimentos de carater emancipador, muitas vezes adotam praticas totalitarias de exclusao pervertendo seu proprio discurso a partir do estabelecimento de uma identidade. Para analise deste fato, nos utilizamos de parte do pensamento freudiano que se dedica a analise do comportamento das massas e da estrutura psicologica do ‘Eu’ a fim de tentar compreender em um primeiro momento o mecanismo de comportamento desses movimentos.
Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação
Veritas (Porto Alegre), 2018
Pretendemos analisar neste artigo o fundamento ontofenomenológico do conhecimento em L’être et le néant (1943). Como veremos, o conhecimento será concebido a partir de uma negação de tipo interna definida como relação ontológica fundamental entre ser-para-si e ser-em-si. Todavia, caso almejemos compreender o estatuto profundo de uma tal relação, teremos que escrutinar as definições sartreanas de ser do fenômeno e fenômeno de ser, ser transfenomenal, ser-em-si, ser-para-si e estrutura reflexo-refletidora do cogito. Recuperando tais definições, mostraremos que a identidade do ser do para-si e do conhecimento, antes de sinalizar que o conhecimento seja a medida do ser, desponta de um registro ontofenomenológico no qual o para-si, enquanto nada de ser, anuncia a si mesmo a partir do em-si.
Estudos sobre natureza e universo. , 2023
Travessia, 1986
Analisando o movimento vanguardista dos anos 60, e difícil não concordar com Fernando Guimarães quando este afirma que tal corrente abriu espaço para a teorização e alargamento da pesquisa estática junto ao social. Basta relembrar as palavras iniciais do trabalho de Heloisa Buarque de Hollanda: "Eu me lembro dos hoje 'incríveis anos 60' como um momento extraordinariamente marcado pelos debates em torno do engajamento e da eficácia revolucionária da palavra poetica."2 Não que isto surpreenda enquanto movimento essencialmente jovem, mas se choca brutalmente com o caráter escandaloso
2014
Os recursos humanos são um elemento essencial no desenvolvimento territorial. Quando os mesmos se caracterizam por um nível de formação elevado são potenciadores de uma série de efeitos que se revelam fundamentais no binómio coesão territorial-coesão social. Neste aspecto, a existência de instituições de ensino superior espalhadas pelo território permite a qualificação deslocalizada dos recursos humanos mas, por si só, não garante a fixação desses recursos nas diversas regiões. Assim, é objectivo deste trabalho proceder a uma análise de convergência espacial do conhecimento por via do estudo da evolução da percentagem da população possuindo um nível de ensino superior nos períodos decorridos entre os dois últimos censos em Portugal, i.e. entre 1991-2001 e 2001-2011. Mostra-se que, apesar de aquela percentagem ter subido apreciavelmente, o processo de convergência foi (muito) pouco significativo.
Travessias, 2021
Direitos autorais distribuídos a partir da licença Creative Commons (CC BY-NC-SA-4.0)
Revista Usp, 2004
Revista de Antropologia Usp, v. 60 n. 1, 2017
Este artigo visa mostrar algumas relações que os Ticuna estabelecem entre "corpo" e "território". Para tanto, parto da noção de na'ane, que podemos traduzir aproximadamente como cosmo/mundo/terra/roça. Este termo evoca ainda noções de tempo, mas principalmente mantém uma relação com o corpo ticuna, em especial, o corpo em formação. Tudo leva a crer que a cosmogonia ticuna remonta as fases de amadurecimento sexual dos corpos nos mitos e isso é reproduzido nos corpos das pessoas. O foco deste artigo serão as relações do chamado mundo ainda "verde" (do'ü) com o corpo das moças que passam pelo ritual de iniciação feminina, a Festa da Moça Nova. Nestas relações entre o corpo e o cosmo, alguns temas vêm à tona, como o incesto, o sangue, os cabelos, as periodicidades astronômicas e dos corpos das moças. palavras-chave Ticuna, corpo, território, mito, ritual.
Imaginário, 2007
Freud, pioneiro também em analisar à luz da Psicanálise produções artísticas e literárias, em Delírios e Sonhos na Gradiva de Jensen (1907), ao discorrer sobre a obra de Wilhelm Jensen, inspirou-nos na análise da obra literária de Machado de Assis, "O Enfermeiro". , tentando responder a uma inquietação de Jung sobre a interpretação dos sonhos (em obras literárias) focaliza, na obra, os delírios e sonhos do protagonista arqueólogo Norbert Hanold, que, ao comprar uma estatueta -Gradiva -de Pompéia (Roma de 79 DC), fica fascinado por sua maneira de andar (pouco típica nas mulheres de sua época). Decepcionado com a realidade, viaja para Pompéia em busca de Gradiva e a vê não só em seus sonhos, mas pelas ruas da cidade. Trata-se de uma jovem chamada Zoe, a qual ele acreditava piamente ter sido a mesma jovem que havia vivido em Pompéia e que lhe faz, do ponto de vista de Freud (1907) associações e interpretações do que percebe como um caso clínico bemsucedido por parte da personagem Zoe, embora esta não tenha conhecimento disso. Finalmente, Freud (1907) deixa ao leitor o
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