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A coemergência do “eu”, do cosmos e do conhecimento

2012, Princípios: Revista de Filosofia (UFRN)

Abstract

Resumo: O presente escrito aborda a relação entre subjetividade e objetividade, mais precisamente trata da constituição e configuração da subjetividade na concepção do racionalismo crítico de Karl Popper. Considerando que para os fins deste texto os termos "eu" e "sujeito" são usados como sinônimos, o título do presente artigo poderia ser: "O que o sujeito pensa que está fazendo no cosmos?"; "O 'eu' pensa que por ser autocriado é Deus?"; "Pode objetivamente uma máquina ser insubstituível?" Ou ainda: "O fantasma emerge no mundo"; Todas essas possibilidades têm em comum a indicação direta ou metafórica da interdependência entre o "eu" (o sujeito, o fantasma, a personalidade), o cérebro (máquina, corpo) e o pensamento objetivo (resultado da interação entre o "eu" e o cérebro). Qualquer das possibilidades acima evita as variáveis à pergunta que tradicionalmente foi feita: o que é o "eu"? Este tipo de questão normalmente conduz a respostas essencialistas, infrutíferas e que redundam em verbalismos e equívocos.