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Ficha
Kalagatos, 2017
The present text analyzes the relation of Marx with the Political Economy Classical (EPC). It is a relation that is, first, a critical exposition of the categorical system of the EPC. It is by means of this exposition that Marx criticizes that science and thus proceeds to discover the achievements of his greatest exponents (D. Ricardo and A. Smith) and, at the same time, correct their theoretical weaknesses and inadequacies. Here, in totum, is what Marx's scholars generally do not take into account.
Anais da XX Semana Acadêmica do PPG em Filosofia da PUCRS - Vol.2, 2020
Resumo Um dos propósitos fundamentais da crítica da economia política madura de Karl Marx reside na tentativa de evidenciar os equívocos ilusórios subjacentes à disciplina econômica moderna. Tratava-se para o autor de mostrar que a economia política, ao assumir as relações econômicas específicas ao capitalismo como abrangendo toda a história da espécie humana, opera uma obliteração das diferenças entre pré-capitalismo e capitalismo. Tal procedimento é caracterizado por Marx como ideológico, na medida em que se coaduna com um interesse de classe: ao encobrir a diferença específica entre o capitalismo e as formas produtivas que o precedem, a economia política promove, no mesmo passo, uma eternização das relações capitalistas tanto para o passado quanto para o futuro, obstando a possibilidade de uma outra forma produtiva vindoura. Um dos argumentos fundamentais encontrados por Marx para contrapor-se a esse procedimento ideológico consiste fazer ver a historicidade presente na teoria econômico-política. Em outras palavras, descobrir os vínculos de dependência entre uma formulação teórico-abstrata e a realidade social que lhe é subjacente proveria Marx com a ferramenta necessária para realizar sua crítica da ideologia. Nosso texto base para abordar essas questões será a Introdução de 1857, normalmente editada como parte inicial dos Grundrisse, conjunto de manuscritos redigidos pelo autor entre 1857-58. Num primeiro momento, iremos expor de que maneira Marx articula as categorias abstratas produzidas pelo pensamento com sua base material, isto é, com um dado momento do desenvolvimento econômico. Num segundo momento, mostraremos que tal crítica da ideologia não resulta numa exposição linear da história, pois, como afirma Marx, "não se trata da relação que as relações econômicas assumem historicamente na sucessão de diferentes formas de sociedade", mas, ao contrário, "de sua estruturação no interior da moderna sociedade burguesa". Desse modo, ainda nesse segundo momento, é necessário expor que Marx, por possuir uma concepção de crítica que era fundamentalmente antidogmática, não procurou realizar uma crítica econômico-política do capitalismo, mas sim uma crítica da economia política, de modo que não era seu intuito formular uma doutrina meramente concorrente àquelas da economia política. Essa exigência antidogmática levou o autor a tomar as categorias próprias à economia burguesa como contendo "a chave da economia antiga", o que significa que, para Marx, a sociedade burguesa, por ser a "mais desenvolvida e diversificada organização histórica da produção", possui um estatuto paradigmático para o estudo 1 Mestrando em Filosofia pela FFLCH-USP, com pesquisa financiada pela Fapesp (Processo N o : 2019/01286-1).
Aqui, tratar-se-á do itinerário marxiano no que diz respeito à relação entre crítica do Direito e crítica à economia política. Tomaremos como parâmetro três momentos da obra do autor. O primeiro, de ruptura, em que desenvolve uma crítica ao Direito que se volta diretamente contra Hegel e contra grandes expoentes da economia política; o segundo momento aparece na crítica marxiana a Proudhon, em que este último, de certo modo, na medida mesma em que tem o Direito por central, pode ser visto como um epígono de Hegel, embora não só. Por fim, traremos à tona a posição de Marx quanto a dois autores essenciais para a conformação da “teoria do Direito”, Austin e Bentham. Estes, deixando de lado qualquer debate com Hegel, e aceitando de modo acrítico a economia vulgar, são vistos por Marx enquanto uma expressão clara da apologia ao existente. Palavras-chave: Marx; crítica do Direito; crítica da economia política.
Serviço Social em Revista, 2011
Evaristo Colmán [...] Valor. Segundo o senhor Wagner, a teoria do valor de Marx é "a pedra angular de seu sistema socialista" (p. 45). Como eu nunca construí nenhum "sistema socialista", trata-se, evidentemente de uma fantasia dos Wagner, Schäffle e tutti quanti. Além disso: segundo isso 2 , Marx "encontra a substância social comum do valor de troca, o único a que aqui se alude, no trabalho, a medida da magnitude do valor de troca no tempo de trabalho socialmente necessário, etc.".
Cadernos UniFOA, 2017
No plano econômico, a alienação e o poder do capital sobre a classe trabalhadora cresceram de tamanho com o desmonte do Estado do Bem-Estar Social e o fim do socialismo real. O dólar, com a extinção dos acordos monetário-financeiros de Bretton Woods, perdeu seu lastro com qualquer mercadoria-padrão e tornou-se a moeda internacional por excelência, expandindo o poder imperalista estadunidense a níveis nunca antes experimentado por qualquer potência dominante. O fetichismo da mercadoria, que encontra sua expressão máxima no dinheiro, atingiu um patamar no qual o capital parece se reproduzir por si só – dinheiro que gera dinheiro (D-D´) – ganhando vida própria e subordinando os interesses dos trabalhadores aos interesses da classe capitalista. Estas são algumas das questões contemporâneas com as quais os pensadores marxistas se defrontam. Será que as categorias ‘alienação’, ‘fetichismo da mercadoria’ e ‘reificação’ são capazes de nos auxiliar no entendimento da atual fase do capitalism...
Na Contribuição à crítica da Economia Política Marx estuda a mercadoria e o dinheiro ou a circulação simples, desenvolvendo de modo sistemático e completo sua teoria do valor e sua teoria monetária. É uma das fontes mais importantesa outra é O capitalpara o estudo do seu pensamento econômico. A ampla bibliografia estudada por Marx mostra muito bem quais sãos as proporções de sua ligação com a Escola Clássica da economia. Verifica-se que principalmente aquela velha representação de Marx como um simples prolongamento de Ricardo não tem nenhuma consistência. Devemos considerar que Marx recebeu a herança que a economia política poderia dar-lhe no século 19, após uma longa evolução que começa no mercantilismo e culmina nos trabalhos de Adam Smith e de toda a Escola Clássica. Esta também era um produto direto da época que mais o interessava, motivo por que eu maior atenção aos seus representantes, à sua crítica e ao seu desenvolvimento. O estudo que Marx faz sobre o desenvolvimento dialético das formas do valor n'O capital, que vai da forma simples à forma dinheiro, é muito mais amplo e mais satisfatório que o da Contribuição. No entanto, no que se refere às categorias relativas ao trabalho (trabalho abstrato, útil, privado e social) e à sua relação com o valor, com o valor de uso e com a riqueza, o da Contribuição é mais aprofundado. É a teoria do valor (a teoria do capital e da mais-valia, da exploração e do fetichismo, da desmaterialização da riqueza capitalista da teoria da tendência decrescente da taxa de lucro) que nos permite entender a economia capitalista em suas determinações mais gerais: que a contradição principal da atual fase capitalista é a que existe entre a produção e a apropriação da maisvalia, do excedente econômico em valor; que a atual expansão do capital especulativo e parasitário é a manifestação e o agravamento dessa contradição; que essa fase capitalista sobrevive sobre a base da intensificação da exploração do trabalho. A teoria do valor de Marx permite entender que essa fase capitalista não é eterna e que não poderá sobreviver por muito tempo mais. No "Prefácio", Marx apresenta, de um ponto de vista abstrato, sua concepção sobre o desenvolvimento histórico, a concepção dialética e materialista sobre a história da humanidade Introdução à Contribuição para a Crítica da Economia Política Karl Marx 1859 Produção, Consumo, Distribuição, Troca (Circulação)
Revista Limiar
busca-se demonstrar que os estudos e escritos desenvolvidos por Karl Marx entre 1843-1845 – aqueles da crítica da filosofia do Direito e do Estado de Hegel – comportam um conceito de Crítica da política que responde a uma necessidade histórica de atualização do nexo entre finalidade ético-prática e o saber sócio-político, sob a forma de uma renovada reflexão adequada à práxis presente. Este movimento crítico de Marx sintetiza-se em uma oposição à formalidade (especulativa) e às figuras de consciência ou ao “espírito geral” da filosofia hegeliana do direito e do Estado que, para ele, expressam e guiam a práxis moderna, invertendo-a ou distorcendo suas relações reais de determinação – sobretudo aquelas referentes ao binômio “Sociedade Civil/Estado”. Como contrapartida à formalidade especulativa, Marx lança mão de um movimento teórico-prático de caráter antiespeculativo, representado por um saber imediato, cuja determinação mais importante reside na valorização da finalidade éticopráti...
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Sociologias, 2018
Verinotio revista on line de filosofia e ciências humanas, 2020
Trans/Form/Ação, 2016
Revista de Economia Política, 2010
Verinotio - Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas, 2018
Revista Em Pauta, 2016
Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 2017