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Este artigo tem por objetivo apresentar o pensamento de Schopenhauer acerca da magia, no intuito de fomentar um debate ainda pouco explorado sobre o tema. Entusiasmado com o sucesso do “magnetismo animal” desenvolvido pelo me dico Franz Anton Mesmer, Arthur Schopenhauer encontra neste procedimento, entendido como parte da magia de outrora, uma confirmação empírica da filosofia de "O mundo como vontade e como representação". Uma confirmação que, segundo o filósofo, revela um aspecto prático de sua metafísica teórica, uma "Experimentalmetaphysik". Não parece pouco relevante, assim, que se lance alguma luz filosófica sobre o tema, a despeito da sua obscuridade característica e consequente descrédito na história do ocidente. As considerações de Schopenhauer, tal como o leitor pode constatar, levantam questionamentos que vão da medicina a religião, do ocultismo à ciência experimental, e mostram-se relevantes ate hoje. (This article aims to present Schopenhauer's thinking about magic in order to promote a debate that has not yet been explored. Excited about the success of "animal magnetism" developed by the doctor Franz Anton Mesmer, Arthur Schopenhauer finds in this procedure, understood as part of the magic of the past, an empirical confirmation of the philosophy of "The world as will and as representation". A confirmation that, according to the philosopher, reveals a practical aspect of his theoretical metaphysics, an "Experimentalmetaphysik". It does not seem to be of little relevance, therefore, that some philosophical light is thrown on the subject, in spite of its characterristic obscurity and consequent discredit in the history of the West. Schopenhauer's considerations, as the reader can see, raise questions that range from medicine to religion, from occultism to experimental science, and are relevant even today).
Voluntas, 2021
Schopenhauer em Signos: maquinismo e livre-arbítrio no magnetismo do amor Schopenhauer in Signos: machinery and free will in the magnetism of love Roberto da França Neves* Resumo: A publicação da obra de contos de Signos, de Nestor Victor, em 1897, refletiu o impacto da filosofia de Schopenhauer no Brasil do século XIX. O filósofo, que era lido e admirado no mundo inteiro, foi conhecido, no Rio de Janeiro, por um artista que destacou o seu grandioso mérito e meditou com maturidade sobre o conceito de vontade em relação ao amor, nos anos 1890, tendo como referência a obra Metafísica do Amor. Neste artigo, investigaremos a presença da filosofia nos contos victorianos. O poeta Cruz e Sousa chegou a definir o sistema schopenhaueriano através do maquinismo do relógio. Victor desenvolve narrativas que se opõem ao maquinismo dos deveres amorosos para a conservação da vida. No universo de Signos, ao levar em conta a verdade sobre a natureza, revelada pelo filósofo, os seres humanos caprichosamente não mais se encontrarão, já que a paixão se esgota no tédio das obrigações.
2018
RESUMO: O artigo tentar mostrar três coisas: primeiro que, embora Nietzsche rejeite alguns dos aspectos mais importantes da famosa metafísica da vontade que se encontra no centro de toda a filosofia de Schopenhauer, tal metafísica não deixa por isso de ser o ponto de partida da sua análise do "facto fundamental da vontade humana" na Genealogia da Moral; depois, que o modo como Schopenhauer entende o ascetismo e a "negação da vontade" tem uma importância crucial para a compreensão da concepção nietzschiana do "ideal ascético" e de uma "vontade do nada" como vontade ascética; por fim, que a interpretação daquilo a que Nietzsche chama "niilismo" na Genealogia e, em geral, na sua obra não pode dispensar a reflexão sobre o modo como Nietzsche e Schopenhauer pensam o ascetismo e a ideia de uma "vontade do nada". Este último ponto implica a revisão crítica de importantes interpretações do niilismo em Nietzsche, como a de Stegmaier e a de van Tongeren.
Versalete, 2013
Our scope in the following paper is to compare Thomas Mann's The Magic Mountain with Schopenhauer's aesthetic doctrine as put forth by him in The Metaphisics of Beauty and in the third part of The World as Will and Representation. To reach our objective, we will try to expose the aesthetical thoughts of the philosopher and quote passages from Mann's work that may point to a dialogue.
Argumentos, 2014
O objetivo do presente artigo é analisar a natureza da eudemonologia no pensamento de Arthur Schopenhauer diante do chamado pessimismo metafísico do filósofo. Partimos do "desvio da metafísica" que o pensador elabora para expor a sua teoria da felicidade e, a partir disso, investigamos duas questões principais: (a) o ponto de vista eudemonológico da filosofia schopenhaueriana na medida em que é considerado pelo autor como inferior ao ponto de vista ético-metafísico, mas é gestado paralelamente a este último; e (b) a eudemonologia na medida em que é definida como negativa, eufemística e em termos de sabedoria de vida, uma condição que a define como suplementar às teses da metafísica.
Schopenhauer e a religião, 2021
A recuperação da teologia nos últimos escritos de Horkheimer, com a ideia de anseio pelo inteiramente outro e de uma solidariedade laica, se inspirará no autor de O mundo como vontade e representação, que teria fundado filosoficamente o amor ao próximo sem depender de questionáveis prescrições religiosas. Uma participação “a-religiosa” no combate ao sofrimento alheio seria mais autêntica porque, mesmo tendo momentos teológicos, evitaria a sanha do fanatismo que, notadamente quando unido a falsos patriotismos e orgulhos nacionais, produz o contrário da identificação com todo ser que sofre. Daí podermos ter contribuições em vista de certas reconsiderações de teses aproximativas entre filosofia e religião como interessante tendência da pesquisa schopenhaueriana. Uma tendência que já recebeu a impactante contribuição do aluno e herdeiro de Horkheimer na Universidade de Frankfurt, Alfred Schmidt, em textos tão relevantes quanto (ainda) pouco estudados, como o seu livro Die Wahrheit im Gewande der Lüge. Schopenhauers Religionsphilosophie [A verdade travestida de mentira: a filosofia da religião de Schopenhauer]. Com efeito, surgiram nas duas últimas décadas diversos estudos que, de um lado, colocam em questão a própria relação de Schopenhauer como estudioso das religiões orientais e suas Schopenhauer e a religião 11 fontes e, de outro, evidenciam a coerência e a contundência das teses schopenhauerianas no campo da assim chamada “filosofia da religião”; assim como inserem o filósofo no horizonte de uma das mais profícuas linhas de pesquisa da atualidade, aquela que trata do diálogo entre as tradições orientais e ocidentais de pensamento. Foi a partir desses elementos contextuais que fizemos a proposta para a publicação de um livro com a temática Filosofia e Religião no horizonte da filosofia de Schopenhauer, a fim de reunir resultados de pesquisas de estudiosos tanto da obra de Schopenhauer quanto de filosofias que com ela dialogam no Brasil e no mundo.
A virtude consiste na concordância do espírito consigo mesmo durante toda a vida. Zenão RESUMO Partindo da apresentação dos elementos fundamentais da leitura de Schopenhauer acerca do estoicismo, trata-se de considerar sua influência na obra do filósofo, particularmente em sua eudemonologia. Investiga-se ainda quais seriam os principais "problemas" que Schopenhauer identifica neste sistema teórico e como tais dificuldades poderiam encontrar "soluções" a partir de sua própria filosofia. Schopenhauer foi um grande leitor dos textos clássicos. Certamente a tradição estoica é um capítulo importante de suas leituras. O presente texto pretende apresentar os elementos centrais da leitura que Schopenhauer fez do estoicismo, a fim de considerar tal influência exercida em sua filosofia. Para tanto, o ponto de partida é sua análise do estoicismo em Fragmentos para a História da Filosofia, que por sua vez remete o leitor ao parágrafo 16 de O Mundo como Vontade e como Representação 2 , bem como ao seu respectivo suplemento. A partir destes textos, pretende-se analisar em que medida Schopenhauer absorve elementos do estoicismo, quais os principais "problemas" que ele identifica neste sistema teórico e como tais dificuldades poderiam encontrar "soluções" a partir de sua própria filosofia, principalmente em sua proposta eudemonológica, apresentada no parágrafo 55 de MVR e em Aforismos para Sabedoria de Vida. O parágrafo 6 dos Fragmentos para a História da Filosofia de Schopenhauer é dedicado aos Estoicos. Contudo, este texto pouco fala acerca de sua compreensão do estoicismo. O filósofo concentra-se nas críticas às interpretações elaboradas tanto por Estobeu, como por Arrian. No caso do 1 O presente texto é dedicado a meus amigos Jair Barboza e Jarlee Salviano, a propósito da querela que travam sobre o tema em questão. 2 Schopenhauer, A. Die Welt als Wille und Vorstellung. Sämtliche Werke. Textkritisch bearbeitet und herausgegeben von Wolfgang Frhr. von Löhneysen. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1986. Traduções utilizadas: Le Monde comme Volonté et comme Représentation. Tradução A. Burdeau (nouv. éd. rév. et corr. par R. Roos). Paris: Press Universitaires de France, 13 ª éd., 1992; O Mundo como Vontade e como Representação. Tradução Jair Barbosa. São Paulo: UNESP, 2005. Doravante MVR.
Este pequeno tratado, verdadeira pérola oculta noi escritos póstumos de Schopenhauer, foi elaborado "como uma dissecação limpa" para conferir uma sistematliaçlo formal aos "artifícios desonestos recorrentes nai disputai* Schopenhauer apresenta 38 estratagemas, lícitos e íllcitot, aoi quall é possível recorrer para "obter* razio; para deftndl>la quando ela estiver do nosso lado, e para conqultté«la quando estiver do lado do adversário. Leitura atraente e multo úttl*. com frieza classifícatória, Schopenhauer not Indica *o i caminhos oblíquos e os truques de que te lerve a naiumia humana em geral para ocultar seus defeltoi* u m ifi
Resumo: O que segue é a tradução do artigo Schopenhauer und die Religion, de Paul Deussen, apresentado pelo autor durante o terceiro Congresso da Schopenhauer-Gesellschaft (Sociedade Schopenhauer), em 4 de junho de 1914, e publicado em 1915, na quarta edição dos anuários Schopenhauer-Jahrbuch da Schopenhauer-Gesellschaft. O volume do periódico foi organizado pelo próprio Deussen (Colônia: Verlag der Schopenhauer-Gesellschaft, 1915). A presente tradução é uma homenagem ao autor por ocasião do centenário da elaboração do texto (2014). Abstract: What follows is a translation of the article Schopenhauer und die Religion, of Paul Deussen, presented by the author during the third Congress of Schopenhauer-Gesellschaft (Schopenhauer Society) on June 4, 1914, and published in 1915, in the fourth edition of annuals Schopenhauer-Jahrbuch of Schopenhauer-Gesellschaft. The volume of the journal itself was organized by Deussen (Cologne: Verlag der Schopenhauer-Gesellschaft, 1915). The translation of this text is a tribute to the author on the occasion of the centenary of its drafting (2014).
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Este artigo tem como objetivo examinar a relação da doutrina do direito de Arthur Schopenhauer com a tradição conhecida por jusnaturalismo moderno. Para tanto, o artigo foi dividido em duas sessões: (i) a exposição da definição, em linhas gerais, do que se entende por tradição jusnaturalista moderna, e (ii) a relação de Schopenhauer com essa tradição.
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Veritas (Porto Alegre), 2012
E-book Filosofia, Vida e Morte
Pequeno tratado sobre arte e magia, 2018
Voluntas - Revista Internacional de Filosofia (UFSM), 2020
FILOSOFIA POLÍTICA: PERSPECTIVAS PÓS COVID-19, 2020
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2023
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2018
Voluntas, 2014
Colloquium Socialis, 2019
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2019
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2011
Voluntas: revista internacional de filosofia, 2024
Revista Lampejo, 2019
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2016
Boletim do Centro de Letras e Ciências Humanas, 2011
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Arquivos do NEHILP, 2014