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Resumo O conceito de internacionalização tem sido gradativamente utilizado no contexto da educação superior como medida de qualidade e como recurso para que as instituições universitárias respondam aos desafios de um contexto global complexo. Um aspecto que reflete a importância da internacionalização nesse domínio é sua inclusão como indicador nos rankings universitários – ferramentas voltadas à hierarquização das universidades a partir de diferentes parâmetros – que têm influenciado significativamente as políticas universitárias e governamentais. A despeito do prestigiado status adquirido pelos rankings, seus indicadores ainda refletem certa obscuridade e, nesse sentido, suscitam debates sobre a sua capacidade de mensurar a qualidade educacional. Diante desse contexto, o objetivo deste artigo é apresentar os principais rankings de avaliação da Educação Superior, com foco nos indicadores relacionados à internacionalização. Seis ferramentas, três internacionais e três nacionais, são analisadas. A pesquisa internacional constitui-se como o indicador de internacionalização mais significativo para os rankings investigados, em parte devido ao seu caráter quantitativo, que viabiliza a análise transnacional. Na ausência de análises qualitativas e contextualizadas, com indicadores e pesos adotados segundo justificações teóricas, os rankings acabam não contemplando a totalidade dos objetivos e missões que permeiam as universidades ao redor do mundo, e tampouco a complexidade inerente ao conceito de internacionalização da educação superior.
EnANPAD, 2018
Os conhecimentos produzidos pelas investigações sobre gestão de escolas públicas são diversificados e em geral relevantes, mas também resistentes ao estabelecimento de modelos explicativos totalizantes. Este estudo contribui testando a influencia, no desempenho das escolas medido pelo IDEB, de indicadores educacionais disponibilizados pelo INEP. O modelo estatístico aplicado ao conjunto das escolas de Salvador indicou relação significativa entre o IDEB e os indicadores Índice de Esforço Docente e Taxa de Distorção Idade-Série. Como os indicadores do INEP não incluem práticas de gestão internas das escolas, utilizou-se pesquisa realizada pelo Mestrado em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação da UNEB, para investigar a relação entre essas práticas e o IDEB, em um subconjunto das escolas. Essa investigação das práticas de gestão revelou diferenciação do IDEB em função da presença de práticas participativas. Foram também percebidos indícios de que, nas escolas de menor IDEB, os gestores direcionam-se para questões de infraestrutura física e de aumento quantitativo de pessoal pedagógico, enquanto que nas escolas de maior IDEB direcionam-se mais a problemas de capacitação, interação com a rede educacional e recursos tecnológicos. Esses resultados agregam-se, dessa forma, ao esforço explicativo que se desenvolve no Brasil para essecampo.
As interfaces do saneamento básico com o desempenho socioeconômico em Minas Gerais. Resumo As ações para ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgoto produzem impactos positivos em outras políticas econômicas e sociais. Este estudo tem como objetivo identificar se as condições de saneamento básico estão relacionadas com os indicadores de saúde, educação, emprego e renda dos municípios de Minas Gerais no período de 2007 a 2011. Utilizou-se a análise fatorial para identificar e caracterizar o perfil dos municípios mineiros no que se refere aos setores citados, e, para verificar se os municípios com melhores indicadores de saneamento básico são os de melhores perfis socioeconômicos aplicou-se o teste de médias para amostras independentes. Constataram-se os seguintes fatores, a saber: infraestrutura do saneamento, capacidade econômica, saneamento ambiental e perdas no abastecimento, referentes ao setor de saneamento; internações por condições sanitárias, atenção primária e dispêndios em saúde no setor de saúde; acesso à informação, permanência dos alunos na escola e frequência a educação básica, relacionado a educação; e, rendimento, renda e crescimento econômico no setor de emprego e renda. Verificou-se que os municípios com melhores indicadores de saneamento também apresentaram melhores escores fatoriais nos indicadores socioeconômicos. Palavras-chave: saneamento, análise fatorial, indicadores socioeconômico. 1. INTRODUÇÃO Apesar de o Brasil ter alcançado avanços econômicos, sociais e demográficos nas últimas décadas, a concentração econômica e populacional em alguns estados fez com que questões relacionadas com as desigualdades inter e intrarregionais prevalecessem principalmente na provisão de bens e serviços públicos. Mesmo com avanços mais recentes, para Fonseca e Fagani (2013), o nível de desigualdade social no contexto brasileiro é um dos piores do mundo. As desigualdades se manifestam no acesso aos bens e serviços básicos, dentre eles, saúde, educação, habitação, saneamento, transporte, entre outros, e, nessa perspectiva, segundo os referidos autores, não se pode falar em desenvolvimento sem incluir a população mais vulnerável. Para Queiroz (2001), dentre os estados brasileiros, Minas Gerais é um dos que mais se destaca pelas grandes disparidades regionais. Existem regiões dinâmicas, modernas e com indicadores socioeconômicos de alto nível, mas também localidades atrasadas, estagnadas, que não oferecem a mínima condição de vida para a população. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é retrato das desigualdades em Minas Gerais e refletem bons índices em municípios localizados nas regiões Sul, Centro e Triângulo Mineiro, mas mantém níveis preocupantes nas regiões Norte, Jequitinhonha e Mucuri. O relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas (PNUD, 2010), revelou que o estado avançou de médio para alto desenvolvimento, entretanto, apresenta elevado atraso nos índices de educação e saúde.
Busca-se neste trabalho compreender o significado das relações interpessoais estabelecidas no processo de transição do gestor universitário que volta a dedicar-se exclusivamente às atividades docentes. A abordagem fenomenológico-hermenêutica foi utilizada a fim de retomar os principais temas desta experiência. Seis ex-gestores universitários emprestaram suas experiências, vivenciadas em universidades pertencentes à Associação Catarinense das Fundações Educacionais. Os dados indicaram que da transição vivenciada emergiram significados expressivos, entrelaçados a questões ligadas a relacionamento profissional e o importante papel da família. Por outro lado, a universidade se apresenta negligente no processo de acompanhamento de seus funcionários, sendo necessário repensar suas políticas de recursos humanos.
A Internet e a globalização, independentemente de como se conceba este termo, impactaram diretamente inúmeros aspectos da vida das pessoas, mudaram as regras do jogo corporativo e aumentaram drasticamente a importância da inovação. Os consumidores estão mais abertos a novidades, tal qual denotam algumas das marcas mais valiosas do mundo, como Google, Verizon, BlackBerry e Accenture, todas elas criadas nos últimos dez anos. Diante dessa realidade, os desafios para os profissionais de marketing são imensos, pois os comportamentos estão cada vez mais complexos e as escolhas cada vez menos previsíveis.
se de um espaço para exposições e discussões sobre temas relacionados à formação continuada de professores de Ciências e também um espaço teórico-prático de formação continuada de docentes da Educação Básica.
Nosso objetivo é analisar a relação entre a memória e a morte levando em consideração a morte social representada nos discursos textuais do filósofo Sêneca (01 a.C.-65d.C), investigando desse modo, o impacto da morte na aula romana à época da dinastia Júlio-Cláudia. Em nossa leitura, supomos que Sêneca construiu imagens da morte a partir da condição de cidadão aristocrático que ao ser afastado da vida em coletividade, morre em termos simbólicos. Em outras palavras, passa a não compartilhar das coisas comuns em comunidade. Nesse sentido, parece-nos pertinente inferir na compreensão da morte social, pois assim, como entendemos vincula-se as práticas do exílio, aos latrocínios públicos, às guerras, a morte voluntária e em especial a ausência de ritos fúnebres e a exacerbação do luto prolongado. De toda a forma, a morte social associa-se ao temor da destruição que reduz o indivíduo ao esquecimento. Por isso, a produção da memória social, concatenava-se à divulgação de imagens, ou mesmo a destruição da reputação de um cidadão, ocorrida, por exemplo, com remoção de estátuas e imagens, à exclusão do nome nas inscrições públicas, a proibição do luto e à exposição da imagem do condenado à damnatio memoriae em futuros funerais da família. É interessante, notar que a morte social relacionava-se ao discurso filosófico que aliado, a conduta do cidadão, produzia exempla direcionados na construção da comunidade cívica. Nesse sentido, seria interessante utilizarmos como suporte documental Medea de Sêneca, uma vez que narra exatamente à exclusão da protagonista de sua comunidade, afastada por motivações punitivas. Sabemos, pois, que as tragédias senequianas não se destinavam ao grande público e, sim eram dirigidas a aula imperial em sessões de recitações e círculos literários. Levando estes apontamentos em consideração, entendemos que as tragédias podem ser lidas como veículo de construção e comunicação em um discurso de consenso para a elite romana. As práticas que remetem aos ritos e a simbologia do luto representavam os elementos sociais e políticos da comunidade romana. Eles situavam num registro textual que trata das condições de seu tempo, inserindo-se desse modo, pela produção e construção de memória como elemento de significação e socialização.
A monitoração eletrônica de pessoas e a utilização do argumento da redução de gastos na construção das agendas no Congresso Nacional, 2021
A monitoração eletrônica de pessoas em conflito com a lei no Brasil é incorporada na legislação nacional no ano de 2010. Desde o primeiro projeto de lei sobre o assunto se utilizou do argumento de redução de custos na justificação. No entanto, segundo o levantamento do DEPEN de 2015, 16,74% das pessoas monitoradas se encontravam em livramento condicional ou saída temporária, hipóteses em que não havia gastos com controle anteriormente. O objetivo deste trabalho é analisar os projetos de lei que tramitam ou tramitaram no Congresso Nacional relacionados à monitoração eletrônica e analisar o uso do argumento de redução de gastos públicos. Para tanto, foi feita a análise documental de 88 projetos de lei que versam sobre o tema com o uso das palavras-chave ‘monitoração eletrônica’, ‘dispositivo eletronico’ e ‘rastreamento eletrônico’. O argumento da eficiência nos custos é usado na maioria dos projetos mesmo que não haja conexão com a solução que se apresenta, parece haver uma importação acrítica de modelos do exterior que influenciam os projetos, mas distorcem o uso quando da formulação nacional. Ressalta-se que os Estados saíram à frente da aprovação da legislação federal de 2010 e, atualmente, também fazem uso da monitoração eletrônica além dos limites fixados nacionalmente, como no ‘regime semiaberto harmonizado’, em que presos do regime semiaberto sem vagas são monitorados eletronicamente.
Sumário 1 RACIOCÍNIO LÓGICO -FEVEREIRO/2013 2 RACIOCÍNIO QUANTITATIVO 3 RACIOCÍNIO LÓGICO -JUNHO/2013 4 RACIOCÍNIO QUANTITATIVO 5 RACIOCÍNIO LÓGICO -SETEMBRO/2013 6 RACIOCÍNIO QUANTITATIVO 7 RACIOCÍNIO LÓGICO -FEVEREIRO/2014 8 RACIOCÍNIO QUANTITATIVO 9 RACIOCÍNIO LÓGICO -JUNHO/2014 10 RACIOCÍNIO QUANTITATIVO 11 RACIOCÍNIO LÓGICO -SETEMBRO/2014 12 RACIOCÍNIO QUANTITATIVO
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Anais 4º encontro científico do dia internacional do brincar, 2021
Elaine Turk Faria; Maria Conceição Pillon Christofoli. (Org.). ENADE Comentado 2008: Pedagogia. 1ed.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011, v. 1, p. 65-67.
Revista Alcance, 2008