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in António Pedro MESQUITA, Cristina BECKERT, José Luís PÉREZ e Maria Leonor L.O. XAVIER (Orgs.), A Paixão da Razão. Homenagem a Maria Luísa Ribeiro Ferreira, Lisboa, CFUL, 2014, pp.645-663.
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Santo António é conhecido de todos como Santo popular, que põe a cidade de Lisboa em festa a 12 de Junho, dia que lhe é liturgicamente dedicado, mas só por alguns, entre os quais os especialistas, é reconhecido como autor de obra escrita erudita, isto é, a colecção de sermões que nos legou. É, na verdade, como autor de sermões, tal como o Padre António Vieira, que Santo António se inscreve na história da cultura europeia e do pensamento ocidental. Os sermões de Santo António não são, todavia, prontos a pregar; são, antes, uma suma de exegese simbólica dos textos litúrgicos da Bíblia, para uso do pregador. É essa exegese simbólica que nos propomos aqui revisitar. Só que este propósito não pode deixar de colocar a questão prévia de saber que valor pode hoje ainda conservar a exegese simbólica medieval.
Amazônica - Revista de Antropologia, 2019
Este artigo discute as experiências das mulheres indígenas Sanöma quando acionam uma cosmopolítica (Stengers 2018), quando desaceleram a construção de um mundo comum, englobante, e articulam mundos múltiplos. Em tais situações, narrativas hegemônicas atreladas a ações estatais no campo da saúde passam a ser questionadas. O movimento dessas mulheres explode caminhos já consolidados para atingir outros fios de convivência, atuando sobre processos colonizadores que pretendem promover uma tensão nas socialidades indígenas, ao fazerem a transferência de práticas ocidentais de cuidado que questionam saberes das mulheres indígenas. Assim, elas resistem na infrapolítica. A agência dessas mulheres tem a potência, em si, de constituir realidades que recusam os significados e a organização social estruturados pelo poder ocidental.
Ateliê Geográfico, 2010
arroio, características da população ribeirinha e problemas infraestruturais mais urgentes. A pesquisa revela um processo de violenta degradação, manifestada através das alterações vegetais, do lançamento de esgotos domésticos e de resíduos sólidos. Este trabalho tem a intenção de servir de aporte teórico a futuros trabalhos científico, visando um estudo da qualidade hídrica e as relações dos habit antes ribeirinhos com o arroio. Palavras-chave: urbanização, arroio, meio ambiente, infraestrutura.
O que os Filósofos pensam sobre as Mulheres, ed. Maria Luísa Ribeiro Ferreira , 91 - 108. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa., 1998
Não é decerto uma novidade deste final do séc. XX, que haja mulheres interessadas no saber, mas há um facto novo, que é o acesso de mulheres, em percentagens equiparáveis às dos homens, a instituições de ensino superior e de investigação científica. Este fenómeno não pode deixar de trazer consequências, que já se vislumbram, como sejam o significativo aumento de bibliografia produzida por mulheres e a afirmação de uma literatura feminista em múltiplas áreas, entre as quais se incluem a filosofia e a teologia.
163 -133 a.C.) foi eleito Tribuno da Plebe em 133 a.C. , e, neste mesmo ano, propôs a renovação das leis Lincínias Sêxtias, segundo as quais ninguém possuiria mais de 500 jeiras de terras públicas, esta proposta foi colocada em votação e aprovada na comitia tributa. Durante a reunião da Assembléia em que tentava se reeleger, Tibério Graco foi morto por opositores das suas leis, que em sua maioria eram senadores ou clientes destes, e seu corpo foi jogado no Tibre (CORASSIN, 1988: 38-56) Em 123 a.C., o irmão mais novo de Tibério, Caio Graco, seguiu os passos do irmão e foi eleito tribuno da plebe, sendo reeleito em 122 a.C. Durante a vigência de suas magistraturas, propôs a fundação de colônias, continuou com os projetos agrários do irmão, e, dentre outras medidas, nomeou os integrantes da ordem eqüestre como responsáveis pela direção dos tribunais romanos que julgavam as questões provinciais, como denúncias de extorsão por parte dos governadores ou dos publicanos (CORASSIN, 1988: 57-69).
Anais do Simpósio Nacional de Estudos Medievais da UFSJ, Ano I, n.1, 2019
Santa Ana, a personagem que a tradição cristã identifica com a mãe de Maria e a avó de Jesus, tem seu culto amplamente atestado em Minas Gerais desde o início do século XVIII tanto pelos testemunhos artísticos remanescentes quanto pelos registros de batismo e pela toponímia. De fato, a toponímia mineira setecentista não nos deixa dúvidas da popularidade da matriarca deste lado do Atlântico, espelhando o que acontecia na Europa desde o fim da Idade Média,
Resumo Este artigo analisa a relação entre teoria social e política feminista. A autora aborda temas como: pós-modernismo, pós-estruturalismo, a nova política da noção de sujeito, as controvérsias colocadas ao feminismo a partir da crítica da política identitária e o fundamentalismo como política de exclusão. O texto finaliza com uma discussão sobre a materialidade ontológica fictícia do corpo e do sexo. Rejeitando críticas simplistas, a autora analisa essas categorias-corpo e sexo-como "lugares de poder". Palavras-chave: feminismo, pós-modernismo, pós-estruturalismo, sujeito, identidade.
RESUMO Neste trabalho, analisamos diferentes aspetos do conceito de signo em Santo Agostinho. Na primeira parte dissertamos sobre os sentidos que Agostinho outorgou ao termo " signo " em suas obras Do Mestre e Da doutrina cristã. Na segunda parte, nos debruçamos sobre o diálogo Do Mestre mostrando que essa obra contém uma teoria sobre a linguagem como sistema de signos da qual se conclui a impossibilidade de aprender ou ensinar por meio de palavras. Na terceira parte, nos ocupamos de Da doutrina cristã e mostramos como Agostinho, unificando diversas tradições que se ocuparam dos signos (lógico-semântica, retórica e hermenêutica) desenvolveu uma teoria geral sobre eles dentro da qual a linguagem verbal aparece como um sistema de signos ao lado de outros códigos semióticos como os dos gestos e das pinturas, mas que possui, no entanto, um poder de expressão maior. Na quarta parte, exploramos, também em Da doutrina cristã, as relações entre a Semiótica contida nessa obra e a Hermenêutica dos textos sagrados. A última parte está dedicada às conclusões. ABSTRACT In this paper some aspects of Augustine's concept of sign were examined. In the first part we dealt with the subject of the sense of the word signum in Augustine's works De Magistro and De doctrina christiana. In the second part we analysed De Magistro in order to show that to this work belongs a theory of language as a system of signs according to which it is impossible to teach or to learn something by means of words. In the third part of this paper we were concerned with how Saint Augustine in De doctrina christiana had unified different traditions about signs such as the logical, rhetorical and hermeneutical ones. We intended also to show how Augustine developed a general theory of signs within which verbal language appears as a system of signs with a capacity of expression greater than the capacity of other systems such as those of pictures and gestures. Finally, in the fourth part we studied which are the relations between the semiotics contained in De doctrina christiana and the hermeneutics of the Holy Scriptures. The last part of this paper is devoted to the conclusions.
O objetivo desta Comunicação é demonstrar, através da análise de um conto de João Antônio (1937-1996, de título "Joãozinho da Babilônia", extraído do livro Leão de chácara (1975), como se processa a formação de um malandro, seu quotidiano, seu mundo interior e sua paixão amorosa. A análise, que não dispensa observações comparativas com outros contos do autor sobre o tema do malandro, se detém sobretudo na explicitação do sentimento amoroso do personagem-título com a prostituta Guiomar. No entanto, há uma outra dimensão que a análise descortina, um dado relevante da ficção joãoantoniana no que respeita à tematização do malandro: a incompatibilidade manifestada antes mais no pensamento do que propriamente nas ações concretas entre o narrador-personagem, o Joãozinho da Babilônia, e o seu rival Batistão com quem forma um hilariante triângulo amoroso.Esta incompatibilidade está embutida no sentimento de aversão do narrador-personagem à condição social privilegiada do rival, um componente reiterativo na ficção do autor sobre a figura do malandro. A análise, fundamentada na dicotomia ordem e desordem formulada por Antonio Candido no conhecido ensaio "Dialética da malandragem (1970) põe a nu uma visão mais ampla de uma sociedade de valores relativizados regulada do alto de uma pirâmide sustentada graças à polaridade do viver entre a ordem e a desordem de uma dinâmica reversível e, o que pior, permanente.
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Joaquim CARDOZO DUARTE (Coord.), Dicionário Crítico de Filosofia da Religião. I: Obras, Lisboa, GEPOLIS – UCP. No prelo.