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Esta pesquisa objetiva investigar o imaginário coletivo sobre a maternidade. Justifica-se na medida em que esta, apesar de suas facetas gratificantes, parece associa-da, na contemporaneidade, a sofrimentos socialmente determinados. Organiza-se pelo uso do método psicanalítico, operacionalizado em termos de procedimentos investiga-tivos de levantamento, seleção, registro e interpretação de postagens de blogues pes-soais brasileiros. A consideração do material permite a produção interpretativa de dois campos de sentido afetivo-emocional: " Sou mãe, logo existo " e " Mãe exclusiva ". Tais campos indicam a prevalência, no conjunto do material, de um imaginário coletivo que favorece o sofrimento emocional com pesadas exigências à mulher.
2016
Agradeço minha orientadora, Tânia Maria José Aiello-Vaisberg, pelo apoio inestimável, pelos ensinamentos e interlocuções. Também a agradeço pelo estímulo a um olhar sensível e diferenciado para o ser-humano o que, invariavelmente, impulsionou meu crescimento como ser humano e profissional. Aos colegas do Grupo de Pesquisa, agradeço pela amizade e a troca de conhecimento. Reservo a Sueli Regina Gallo-Belluzzo minha gratidão pelo seu suporte, seu carinho e sua amizade. Sua ajuda foi determinante para o sucesso deste trabalho. Agradeço as professoras Tânia Mara Marques Granato e Elisa Corbett pelas frutíferas considerações à época da Qualificação. A Lucia Taveira Palermo, gratidão por me ajudar no equilíbrio emocional. Ao companheiro, amigo e marido, Dirk Schulte, agradeço pelo apoio e paciência. Registro também meu agradecimento aos funcionários da Secretaria do Programa pela cooperação, suporte e acolhimento. Condutas essenciais para finalizar este percurso. Por fim, agradeço a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior cujo apoio financeiro, a partir da concessão de bolsa, permitiu-me dedicação integral e exclusiva às atividades de pesquisa.
Scielo Preprints, 2020
In our society, certain collective imaginaries socially circulate, according to which the biological mother would be the best caregiver of their children. Such beliefs have created problems, considering that a large number of mothers, who live together or who are the only adult in the household, are currently inserted in the labor market. The daily difficulties, which generate socially determined emotional sufferings, that these mothers face are amplified, due to isolation measures aimed at dealing with the COVID-19 pandemic. As such, this study, which aims to investigate the experience of mothers during the period of social isolation, is justified. Methodologically, this research is articulated as a qualitative study using the psychoanalytic method, which used, as material, posts from blogs through which three mothers discuss the issue under study. As a result, the psychoanalytical consideration of the material allowed the enunciation of two interpretative results, understood as fields of affective-emotional meaning, “Doing everything and a bit more” and “My son, my happiness”. When seeking to deepen the interpretative results with Winnicottian contributions, which articulate the human capacities of creativity and care, it can be considered that maternal experiences, lived as social suffering, can be mitigated if childcare organization, known as motherhood, can be partially replaced by practices that involve the engaged participation of other adults, who belong to extended family, and community networks.
Ana Luiza de Figueiredo Souza. Revista Dispositiva, v. 11, n. 19, 2022
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2022v11n19p51-70 | Resumo: Nas mídias sociais, diferentes mulheres têm compartilhado suas vivências maternas por meio de narrativas pessoais, criando redes de apoio, negociação e conflito. Após breve apanhado histórico, o artigo explora: quais valores são disputados por meio dessas narrativas; de que modos o uso das mídias sociais visibiliza problematizações da maternidade; e como as narrativas pessoais integram o ambiente dialógico da cultura digital. O corpus é composto por nove posts – seis em fanpages e perfis pessoais no site de rede social Facebook; três em blogs maternos –, junto a seus comentários. A metodologia apoia-se na Análise do Discurso Mediada por Computador (ADMC). As discussões online sobre a maternidade indicam potencial de propagação, gerado pelas performances discursivas das participantes.
2022
Quando nasceu a Vera eu fiquei sosinha aqui na favela. Não apareceu uma mulher para lavar minhas roupas, olhar os meus filhos. Os meus filhos dormiam sujos. Eu fiquei na cama pensando nos filhos, com medo deles ir brincar nas margens do rio. Depois do parto a mulher não tem forças para erguer um braço. Depois do parto eu fiquei numa posição incomoda. Até quando Deus deu-me forças para ajeitar-me". Carolina Maria de Jesus, 1992, em "Quarto de Despejodiário de uma favelada" Vulcão, K. T. Maternidade e (co)parentalidade na pandemia: redes sociais, redes de apoio e preocupações no cenário da Covid-19.
Anais 14a.Jornada APOIAR, 2016
A presente comunicação tem por objetivo apresentar reflexões teórico-clínicas sobre um campo de sentido afetivo-emocional, produzido interpretativamente em trabalho de pesquisa realizado sobre a experiência emocional de mulheres acerca da maternidade. Esse campo, intitulado “Conciliando atividades”, organiza-se ao redor da crença de que é possível dividir o tempo entre o cuidado dos filhos e o desempenho de atividades profissionais. Entretanto, há indícios de que deste modo, seja vivenciado sofrimento emocional importante sob forma de se sentirem sobrecarregadas e divididas. Ao final, são tecidas considerações sobre a necessidade de transformações sociais das práticas de cuidados às crianças, num sentido diverso da sobrecarga materna. Palavras-chave: Mulheres; Maternidade; Experiência emocional; Método Psicanalítico
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2015
= j^qbokfa^ab=j^jðcbo^\=`lk`bm †Îbp= pl_ob=k^qrobw^=b=`fŽk`f^=bj=rj^= obab=pl`f^i=ab=jÍbp ONU == ========= === jbaf^ †ÎbpI=ilkaofk^I=sK=OM=kK=NI=mK=ONTJOPUI=g^kKLgrkK=OMNR= j^jj^if^k=jlqeboella\=`lk`bmqflkp=^_lrq=p`fbk`b= ka=k^qrob=fk=^=jlqeboellaJlofbkqba=pl`f^i=kbqtloh= _pqo^`q= Assisted by gender and science studies, especially by Londa Schiebinger's works, we aim to reflect upon the notions of nature and scientific evidences which emerge around giving birth and breastfeeding, based on the case study of a blog targeted by mothers who identify themselves as "mammalians". We noticed that the analyzed narratives support themselves in scientific evidences in order to legitimate the ideal of humanization and the notion that women are an extension of nature. Paradoxically, the narratives show that the advocacy of childbirth humanization and breastfeeding is grounded in a biological determinism, which effects towards the perpetuation of unequal gender relations have been pointed out by feminist studies for decades. We have questioned the notion of nature, as portrayed in "mammalian networks", to untie biologizing knots and expose the political power of activism in motherhood-oriented websites.
Ao término desta conquista, gostaria de agradecer: A Deus, pelo dom e pela essência da Vida, que tem me permitido aprender e crescerinclusive nos momentos mais difíceis: tenho plena convicção de que sua força Divina me protege, guia, fortalece e ilumina. À Profa. Dra. Regina Szylit Bousso, por aceitar me orientar nesta pesquisa. Obrigada pela acolhida, pelo carinho, pela dedicação e pelo trabalho. Sua sabedoria ensinou-me a ter coragem para melhor compreender as repercussões da morte e do morrer na vida de uma pessoa. Às professoras Dra. Claudia Prado e Dra. Adriana da Rosa Amaral, pelas contribuições e sugestões substanciais para a consecução deste trabalho.
Revista Estudos Feministas
Resumo: A partir de resultados de pesquisa quantitativa aplicada com mais de duas mil mães em todo o Brasil, neste artigo, visamos discutir de que maneira a escrita de narrativas pessoais sobre a maternidade e suas respectivas interações nas redes sociais digitais incidem nos processos de subjetivação do papel social das mães que constroem e ressignificam esses discursos. Os objetivos compreendem apresentar o feminismo matricêntrico como base teórica e conceitual; refletir sobre a maternidade e as redes sociais digitais; e analisar os sentidos de maternidade produzidos pelas e nas trocas e interações nas redes sociais digitais. Assim, do tensionamento entre as bases teóricas do feminismo matricêntrico com o material empírico foi possível observar que as práticas discursivas sobre a maternidade nas redes sociais possibilitam a estas mulheres reconhecer e falar sobre desigualdades que experimentam e que conformam seus papéis e identidades.
EXTENDERE
O presente trabalho tem como objetivo central descrever a experiência dediscentes integrantes de um projeto de extensão universitária voltado para aeducação em saúde, que desenvolve estratégias de apoio para mulheres emfase de maternidade. O projeto foi iniciado através do Programa de Extensão(PIBEX) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), desenvolvidono Departamento de Enfermagem do Campus Avançado de Pau dosFerros. A presença de um projeto de extensão pronto para atender as necessidadesdo período de maternidade as mulheres se faz necessário, visto queo modelo extensionista objetiva prestar auxílio à sociedade, levando contribuiçõesque melhorem ainda mais a vida do cidadão. As atividades foramdesenvolvidas através do uso de mídias sociais como os aplicativos Instagrame Whatsapp, que tem estimulado uma maior participação do público alvo pormeio da divulgação, proporcionando um grande alcance e um bom númerode participantes interessadas com as ações do projeto.
Psicologia USP, 2021
Our article seeks to investigate the collective imaginaries of mothers about maternal suffering in the perspective of the concrete psychoanalytical psychology. This investigation may ground contemporary psychological clinical practices and offer a comprehensive knowledge to debates of social movements and civil society that focus on improving the conditions of emotional and mental care for mothers and children. Our study applies the psychoanalytic method, using posts from Brazilian mommy blogs as material. The psychoanalytical consideration of the posts, based on hovering attention and free association of ideas, allowed the interpretive production of one affective-emotional field “My hormones drive me crazy”. This field is organized around the phantasy that anxious and depressive feelings experienced by mothers during the post-partum (postpartum period) would be determined by hormones and/or neurotransmitters. The results indicate an imaginative tendency to prioritize biological dimensions of human behaviors rather than the drama of relational contexts.
Psico, 2023
Artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Revista Dispositiva, 2022
On social media, different women have shared their motherhood experiences through personal narratives, creating networks of support, negotiation and conflict. After a brief historical overview, the article explores: which values are disputed through these narratives; in which ways the use of social media makes motherhood problematizations visible; and how personal narratives integrate the dialogic environment of digital culture. The corpus consists of nine posts – six on fanpages and personal profiles on the social networking site Facebook; three on blogs about motherhood – along with their comments. The methodology is based on Computer Mediated Discourse Analysis (ADMC). Online discussions about motherhood indicate a potential for propagation, generated by the discursive performances of the participants.// RESUMO: Nas mídias sociais, diferentes mulheres têm compartilhado suas vivências maternas por meio de narrativas pessoais, criando redes de apoio, negociação e conflito. Após breve apanhado histórico, o artigo explora: quais valores são disputados por meio dessas narrativas; de que modos o uso das mídias sociais visibiliza problematizações da maternidade; e como as narrativas pessoais integram o ambiente dialógico da cultura digital. O corpus é composto por nove posts – seis em fanpages e perfis pessoais no site de rede social Facebook; três em blogs maternos –, junto a seus comentários. A metodologia apoia-se na Análise do Discurso Mediada por Computador (ADMC). As discussões online sobre a maternidade indicam potencial de propagação, gerado pelas performances discursivas das participantes.
Análise Psicológica
Historicamente, a maternidade tem sido apropriada de diferentes formas pelas várias culturas, dando origem a modelos sociais que refletem e condicionam as expectativas e motivações das mulheres para este papel. Este estudo pretendeu identificar os objetivos, as atitudes, os sentimentos e as práticas atribuídos às mães e difundidos por grupos e páginas do Facebook dedicadas à maternidade, com o intuito de identificar o modelo de maternidade dominante atualmente em vigor em Portugal. Uma busca pelas palavras-chave mãe e maternidade, seguida da técnica “bola de neve”, em outubro de 2015, permitiu identificar 132 Páginas Públicas, 47 Grupos Fechados e 5 Grupos Públicos (n = 184) portugueses, tendo sido as respetivas descrições alvo de análise de conteúdo. Esta análise evidenciou que o modelo de maternidade veiculado pressupõe a centralidade da criança e das suas necessidades e interesses, e atribui elevados níveis de exigência ao papel de mãe. As atitudes promovidas são sobretudo a dedi...
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2020
O presente estudo teve como objetivo compreender o que foi denominado pelas mães, nas redes sociais, de "Lado B da maternidade". Foi realizado um estudo qualitativo envolvendo falas de mães, ao longo do primeiro ano de vida do bebê, extraídas de 101 blogs, que tinham como tema central o "Lado B da maternidade". As falas das mães nos blogs foram analisadas por meio de análise temática e expressaram sentimentos de desamparo, solidão e ambivalência, característicos do período de dependência. Há um confronto das expectativas sociais idealizadas em relação à maternidade com a experiência materna cotidiana com o bebê, que acaba gerando na mãe, também, sentimentos de culpa por não estar correspondendo ao ideal social. As mães relataram dificuldades em lidar com as exigências que perpassam sua vida pessoal, social e conjugal. Os resultados sugerem que nos espaços de blogs com referências explicitas ao "Lado B" da maternidade as mulheres falam sobre aquilo que, normalmente, permanece oculto e negado no discurso social, rompendo, assim, com a visão idealizada da maternidade. Poder falar livremente sobre aspectos da experiência da maternidade usualmente cindidos e negados-o lado B da maternidade-, oportuniza, para além do alívio, diminuição de angústia e de culpa. Palavras-chave: lado b da maternidade, transição para a maternidade, relação mãe-bebê, blogs.
e RESuMO Introdução: Apesar do investimento na promoção, proteção e apoio à amamentação, reconhece-se a necessidade de maior investimento para que os indicadores preconizados pela OMS possam ser atingidos. Objetivo: Avaliar os conhecimentos das mães sobre a amamentação e sua relação com variáveis sociodemográficas. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal, conduzido numa amostra não probabilística de 100 mães de lactentes até 1 ano de vida. A recolha de dados foi obtida por um questionário composto pela caraterização sociodemográfica e pelo autorrelato da vivência das mães sobre a amamentação. Resultados: revelaram ter bons conhecimentos sobre amamentação 39% das mães e 32% foram classificadas com fracos conhecimentos, admitindo 93% a importância do início da amamentação na primeira hora de vida do bebé e 28% que esta deve ser exclusiva até aos 6 meses, apesar de apenas 45% assinalarem as vantagens para o bebé. O conhecimento da composição do leite materno, proteção imunológica e identificação dos sinais de pega correta foram assinalados por 83% das mães. Os conhecimentos foram mais elevados nas mães com mais habilitações literárias, com idade entre 26-36 anos, casadas e a residirem em meio rural, porém apenas significativos face às habilitações literárias. Conclusões: Se a promoção, proteção e apoio à amamentação tem reconhecido um grande investimento no decurso destes anos, admitimos, face aos resultados do estudo, a necessidade de se adequar a (in)formação ao contexto sociocultural das mães.
Editora Zouk, 2022
"I love my children, but I hate being a mom". In recent years, women have triggered the social media to discuss a series of issues related to female experience, motherhood and non-motherhood. Demands, contradictions, jokes, outbursts, criticisms, incentives, disputes, advice, denunciations, ironies and kindnesses are entangled from the posts to the comment sections. Researcher and writer Ana Luiza de Figueiredo Souza delves into this phenomenon to investigate the historical movements behind it, which political, economic, sociocultural and technological conjunctures allow it to happen, along with friction and support networks that arise between women with different positions and trajectories. Based on research that won the Compós Prize and on the researcher's own work in the field, the book presents an original and necessary overview of the tensions that permeate the delicate — and not less intense — relationship between women with or without children and what was constructed as the destiny of them all: motherhood. // SINOPSE: "Amo meu filho, detesto ser mãe". Em anos recentes, mulheres têm acionado as mídias sociais para debaterem uma série de problemáticas relacionadas à vivência feminina, à maternidade e à não maternidade. Demandas, contradições, piadas, desabafos, críticas, incentivos, disputas, conselhos, denúncias, ironias e gentilezas se emaranham das postagens às seções de comentários. A pesquisadora e escritora Ana Luiza de Figueiredo Souza mergulha nesse fenômeno para investigar os movimentos históricos por trás dele, quais conjunturas políticas, econômicas, socioculturais e tecnológicas permitem que ele aconteça, junto a atritos e redes de apoio que surgem entre mulheres com posicionamentos e trajetórias distintas. Baseado em pesquisa vencedora do Prêmio Compós e na própria atuação em campo da pesquisadora, o livro apresenta um original e necessário panorama sobre as tensões que perpassam a delicada — e não por isso menos intensa — relação entre mulheres com ou sem filhos e aquilo que foi construído como destino de todas elas: a maternidade.
Resumo O a r g o r e l a t a a e x p e r i ê n c i a d e acompanhamento intersetorial de adolescente vivenciando a gestação e a maternidade no contexto de grande vulnerabilidade-privação de liberdade-, no município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Iden fica os impasses e lacunas do Sistema de Garan a de Direitos, no qual prevalecem preconceitos sociais, de gênero e raça sobre o exercício da maternidade, além da insuficiência de polí cas públicas. Conclui analisando a potência de uma posição é ca e comprome da dos profissionais e serviços envolvidos, que seguem e reconhecem o desejo e protagonismo da adolescente em relação à maternidade e inseparabilidade do binômio mãe/bebê.
Revista Observatório, 2018
Este artigo tem como objetivo analisar os sentidos sobre a amamentação e maternidade produzidos nos discursos da mídia online durante a cobertura dos ‘mamaços’. Para isso, utiliza-se de alguns conceitos da Semiologia dos Discursos Sociais, além de ter, como horizonte teórico, os Estudos de Gênero. A análise aponta para uma cobertura que, em geral, enfoca a amamentação, sobretudo, sob a ótica da saúde e do direito da criança, e na qual o corpo feminino continua a ser regulado socialmente. Acredita-se que novas perspectivas são necessárias ao discurso midiático sobre amamentação em público, destacando-se a abordagem de aspectos relacionados à condição da mulher. PALAVRAS-CHAVE: Amamentação; aleitamento materno; maternidade; mamaço; direitos da mulher. ABSTRACT This paper aims to analyse the meanings of breastfeeding and motherhood in media discourses about mass breastfeeding protests. For this purpose, it uses some concepts from Social Discourses Semiology and it is also based on ...
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 2016
Resumo Aplicando-se a sociologia das ausências e da sociologia das emergências, investiga-se a blogosfera brasileira da humanização do parto composta por blogs mantidos por mulheres ativistas. A partir da análise qualitativa de um blog expressivo desse universo, explora-se como os Sites de Redes Sociais (SNS, por sua sigla em inglês) estão sendo usados enquanto canais alternativos de comunicação e informação para facilitar ações coletivas e o engajamento civil. Conclui-se que as ferramentas da Internet têm permitido uma mobilização inédita em prol do renascimento do parto, de forma a garantir um atendimento mais humano e menos violento, baseado em evidências científicas.
SANARE - Revista de Políticas Públicas
A gravidez e puerpério compreendem períodos permeados de alterações, muitas vezes rodeada por vulnerabilidades sociais. Assim, estratégias que potencializem o apoio social, durante este período tornam-se essenciais. Este estudo objetivou conhecer as vivências de puérperas assistidas por mães sociais e sua percepção quanto ao apoio recebido. Pesquisa qualitativa, de caráter exploratório-descritivo, realizada com dez mulheres acompanhadas por mães sociais da Estratégia Trevo de Quatro Folhas, em Sobral, Ceará, no período de janeiro a julho de 2015. Este trabalho seguiu a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Foi possível identificar que as mulheres consideram que não teriam capacidade de enfrentar o momento puerperal sozinhas, sendo gratas as mães sociais pela sua assistência, além da fazerem analogia de uma relação consanguínea. Sobre o trabalho dessas, julgam ser eficientes, experientes e sua presença passa segurança. Contudo, o trabalho das mães sociais representa um dife...
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