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O texto enfoca as relações entre pedagogia crítica e subjetivação, a partir das contribuições teóricometodológicas de Michel Foucault, Gilles Deleuze e outros autores pós-estruturalistas, argumentando acerca do envolvimento das pedagogias críticas em formas de governo da conduta dos sujeitos contemporâneos. Utilizo como corpus discursivo de análise alguns discursos pedagógicos críticos e progressistas que circularam no campo educacional brasileiro entre as décadas de 1980 e 1990, descrevendo as formas de subjetividade que são instituídas por esses discursos. O sujeito crítico das pedagogias analisadas é o indivíduo ou a classe social esclarecidos, soberanos, ativos, (auto-)reflexivos, plenamente desenvolvidos, emancipados e auto-responsáveis por suas próprias condutas no mundo e na história; trata-se de uma forma de subjetividade que se insere em um regime do eu humanista que tem raízes numa antropologia socrático-cristã. Palavras-chave: pós-estruturalismo, pedagogias críticas, subjetividade educada crítica.
Práxis Educacional, 2020
Resumo: Este artigo deve ser compreendido como um ensaio teórico e tem por perspectiva triangular criticamente pesquisas anteriores da autora, em diferentes espaços educativos, para fundamentar quer a epistemologia da pedagogia como teoria crítica, quer as possibilidades da práxis desta pedagogia. Para tanto, parte do conceito de ideologia proposto por Chauí e por meio deste conceito articula reflexões dos pressupostos da teoria crítica, com base em Adorno e Habermas, buscando evidenciar a síntese epistemológica de Paulo Freire na estruturação dos fundamentos da Pedagogia Crítica. Neste caminhar estabelece contrapontos com as teorias "críticas" da reprodução de Bourdieu, Passeron, Baudelot e Estabelet, Althusser e, por meio de triangulações entre os autores e a práxis educativa, reflete os sentidos de emancipação nos tempos atuais, buscando encontrar subsídios para a seguinte questão de pesquisa: pode a Pedagogia Crítica oferecer fundamentos para a construção de processos emancipatórios?
Resumo: este artigo é resultado de uma Tese de doutorado em Educação intitulada Exu e a Pedagogia das Encruzilhadas. O mesmo tem como proposta desenvolver a crítica e propor outros caminhos no que tange as problemáticas do racismo, colonialismo e da educação. A ação aqui é invocar e encarnar as potências de Exu, divindade iorubana transladada na diáspora, para propor uma Pedagogia das Encruzilhadas. Parto da defesa da não redenção do colonialismo, problematizando a continuidade de seus efeitos na formação de um mundo múltiplo e inacabado, lido, aqui, a partir da disponibilidade conceitual assente na encruzilhada de Exu ‒ que emerge, assim, como símbolo de um projeto político/poético/educativo outro. A pedagogia encarnada pelas potências do orixá tece um balaio de múltiplos conceitos que confrontam a arrogância e a primazia dos modos edificados pela lógica colonial. Dessa forma, mais que confrontar os limites da razão dominante, a proposta que por ora se lança aponta outros caminhos: a partir de invenções paridas nas fronteiras e nos vazios deixados, são sabedorias reconstrutoras dos seres que, na invenção do Novo Mundo, foram submetidos à política de subordinação, encarceramento e morte da raça/racismo. A educação, nesse sentido, é apresentada como caminhos enquanto possibilidades de reinvenção de seres, uma resposta responsável e comprometida com a justiça cognitiva/social e com a vida em sua diversidade e imanência. Palavras-chave: Exu. Pedagogia das Encruzilhadas. Conhecimento. Antirracismo. Abstract: This article is the result of a Doctoral thesis in Education entitled Exu and the Pedagogy of the Crossroads. I set from the defense of the redemption of colonialism. However, I question the continuity of its effects in the formation of a multiple and unfinished world, that is herein read, from the conceptual availability defined in the encruzilhada of Exu. Thus, it emerges as a symbol of an anti-racist/decolonial political/poetic/educational project. The pedagogy incarnated by the orixá's powers weaves a basket of multiple concepts that face the arrogance and the primacy of the modes fortified by colonial logic. This way, more than confronting the limits of the dominant reasoning, the proposition herein issued indicates other paths. Those paths emerge from inventions birthed in the limits and in the gaps that were left. Those are reconstructive wisdoms of the beings that were subject to the politics of subordination, 1 Doutor em Educação (UERJ), Mestre em Educação (UERJ), pedagogo (UERJ), professor substituto (UFRRJ-IM).
O artigo trata-se da de uma reflexão teórica que visa defender uma concepção crítica de Pedagogia amparado, principalmente, em Freire (2013) e McLaren (1997). Convida o leitor a uma reflexão acerca da Pedagogia crítica como uma alternativa possível ao campo da formação de professores. Ressalta a politização da educação como necessária, em direção a uma postura de luta constante pela transformação social. Entendendo a formação de professores como um campo em disputa, a Pedagogia crítica torna-se uma saída viável para o educador que se compromete com justiça social em busca da crítica sistemática às desigualdade. Compromete-se, assim, com a lógica dos oprimidos, a favor da utopia e em busca da luta por uma sociedade para além das condições de dominação. PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia. Crítica. Transformação. Educação.
A Pedagogia Histórico-Crítica é um marco na educação brasileira, porém pouco praticada no cotidiano escolar. Este artigo propõe demonstrar aos educadores os pressupostos dessa Pedagogia, a qual tem seus fundamentos epistemológicos no Método Dialético de Elaboração do Conhecimento e na Teoria Histórico-Cultural. Através da Didática evidenciamos o método dessa pedagogia e sua viabilidade na prática docente. Esse trabalho foi desenvolvido com professores do curso de Formação de Docentes. Propusemos um estudo teórico para chegarmos a uma prática consciente dentro da perspectiva histórico-crítica. Apresentamos a síntese dos resultados obtidos pela prática docente desses professores, onde podemos constatar que esta é viável e aplicável, devendo ser utilizada como uma prática recorrente pelos educadores comprometidos com o processo ensino-aprendizagem, galgando um ensino de qualidade para Todos .
O artigo procura fazer uma breve análise das relações estabelecidas entre Educação Física e as Pedagogias Críticas. No inicio, apresenta sucintamente como SAVIANI classificou as teorias pedagógicas em críticas e não-críticas. Posteriormente, realiza um resgate histórico das Pedagogias Críticas no Brasil, pontuando o contexto em que se estruturaram. Após situa Educação Física no contexto das Pedagogias Críticas, e analisa o relacionamento estabelecido entre Abordagem Crítico-Superadora e Pedagogia Histórico-Crítica. Por fim, apresenta considerações provisórias, acenando que a compreensão da unidade dialética existente entre Abordagem Crítico-Superadora e Pedagogia Histórico-Crítica é a que nos permite compreender/enxergar essa relação como uma nova realidade histórica.
Fiz tudo quanto soube e pude pelos jovens, Que são o amor de minha vida. Educação é obra do coração João Bosco A História clássica sempre se voltou para os grandes homens e seus feitos. O cotidiano e o popular não são, ordinariamente, objetos da história. A Nova história 1 , sobretudo com o movimento dos Annales, volta-se para o homem comum e seu cotidiano. É objeto de estudo, não como fator exótico ou de curiosidade, mas entendendo-se que ele faz parte integrante da História e que seu dia a dia, reproduz com nitidez o todo histórico 2 de uma época. A História clássica, escrita pelos poderosos e vencedores, não colocou o popular como objeto central de sua narrativa. A historiografia moderna tenta, senão resgatar um passado perdido, porque basicamente não fundamentado, ao menos hoje reconstituir o que é possível e elaborar uma história onde os homens comuns sejam entendidos como protagonistas do fato histórico. João Bosco nasceu popular 3 , teve uma vida comum de lavrador do Piemonte 4. O seu pensamento e suas atitudes foram aprendidos e cultivados no meio de gente simples 5. Sua concepção de educação nasce da sabedoria popular. Como camponês, ainda adolescente, viu passarem pelos campos, camponeses e tropas rumo às cidades 6 , refletindo ao mesmo tempo as crises sociais 7 geradas pela industrialização, com aumento das cidades, e as convulsões políticas, no processo de unificação da Itália 8 ; esses fatos são o pano de fundo de sua vida. Sua atividade educadora foi no seu início intuitiva e não fruto de projetos e teorias. Narrou nas "Memórias do Oratório de São Francisco de Sales 9 ", sua experiência de vida para seus seguidores, com a recomendação, porém que não fossem publicadas 10 .Compôs ainda alguns pequenos escritos tentando teorizar princípios que tinham iluminado sua ação pedagógica 11. Sua prática educacional nasce da compreensão da alma dos jovens, o que permitiu que fosse amado por eles, e para os quais deixava explicito o seu bem querer. Estórias, casos, episódios do cotidiano e "sonhos" foram ferramentas eficientes na sua prática educativa 12. clássica". É importante, porém capturar a figura de Bosco na sua intuição inicial como homem rude do campo. É neste "primeiro João Bosco" que está a fonte de seu pensamento e de sua proposta educativa. 6 "No início do século, a Itália possuía uma economia pré industrial e essencialmente agrícola e não acompanhava o mesmo ritmo da Europa. Só em 1870, evoluiu para outro tipo claramente industrial, trazendo efeitos sociais. O primeiro reflexo das mudanças mais profundas de caráter estrutural, considerando o Piemonte e Turim, foi um incremento populacional, que se deu principalmente movimento migratório". Maria José Urioste ROSSO. Cultura Organizacional; uma proposta metodológica. Lorena: Editora Stiliano-UNISAL, 2000. p. 63. 7 "As condições em que viviam os trabalhadores tinham como características a miséria, horários excessivos de trabalho, ausência de segurança, salários de fome, falta de relações contratuais garantidas por uma legislação trabalhista e ainda a exploração da mão de obra feminina e infantil." Ibdem. pg. 63 8 "Di enorme portata storica è la rivoluzione industriale, la più drammatica dopo la rivoluzione neolitica con imprevedibili ripercussione a tutti i livelli della vita umana: tecnico-scintifico, economico, sociale, culturale, politico. La rivoluzione industriale a base capitalistica ebbe la sua patria in Inghilterra nella seconda metà del secolo XVIII; alla metà dell'Ottocento si affermerà in diverse misure in Belgio, in Francia, in Germania, in Svizzera, negli Stati Uniti d'America; per l'Italia si dovrà attenderne gli inizi durante l'ultimo ventennio del secolo: in relazione ai decenni precedenti si può parlare al massino di fenomeni di pre-industrializzazione di portata locale, per esempio a Torino. Gradualmente più chiara, estesa e intensa si farà l'aspirazione all'unità politica della nazione, promossa soprattutto dalle forze liberali e democratiche, contrastata dal conservatorismo politico, dai regionalismi, da visioni particolaristiche: tra l'altro, in Italia, dalla speciale condizione dello Stato pontificio." Pietro BRAIDO.
2014
Conferência de abertura do IX Seminário Nacional do HISTEDBR realizada em 31/07/2012 na Universidade Federal da Paraíba, campus de João Pessoa. Texto publicado como capítulo do livro "Histórias da Educação Brasileira: experiências e peculiaridades", organizado por Pinheiro, A. C. et al., publicado pela Editora da UFPB, 2014.
This study is an analysis of the Brazilian Scout movement, more specificaly scout pedagogy. Rooted on the field of non-formal education, this paper aims to comprehend how Scouting is done, and if its practice in Brazil, and specialy within the metropolitan region of the state of São Paulo, may vary among different scout groups in function of social and economical origins of their members. This study has been led through bibliographic data collection on the chosen theme and ethnographic-based field research, along with participant observation and informal interviews. With the collected material, there have been formed two sets of results: the first one referring to similarities and differences observed between two scout groups chosen for analysis, Santo Antonio and Bororó; the second set refers to the concept of “Scout Game”, built upon the native category of “game”, identified along this research as the main pedagogical tool of Scouting. To come to both these sets of results, inicialy is presented a brief history of Scouting and its construction upon the figure of its founder hero, Baden- Powell. In the sequence there are presented the movement’s organizational structure and numbers of Scouting in Brazil, data that allow us to contectualize the dimensions of this institution and discuss particularities of both scout groups analyzed. Among the specificities of scout groups, we may highlight the notable differences of socieconomic profiles of group members, specialy among adult volunteers; and the possible effect of this difference over scouts families’ expectations. From the field research observation, there’s the presentation of scout activities’ scenes, taken through immersion in both groups, based on common elements of both. In these scenes, it’s remarkable how the game plays a central methodological role in scout pedagogy, and how adult volunteering is indispensable for perforrming the activities. Scout pedagogics is accomplished through the “Scout Game”, a moral system that estabilishes itself within each scout group, rooted in the rituals and traditions of the Scout Movement, which are known and valued by its initiates. In the “Scout Game”, every adult volunteer is also a player, having a previously defined set of rules made just for his role in the playing activity. The “Game” is performed in and with different socioeconomic and cultural realities’ sets, happening in very similar ways among them, adaptating itself to local characterictics of each scout group. Paraphrasing Geertz (1978), the “Scout Game” is absorbent. Playing it, kids, youngsters and adults seem to forget their own lives, being the game, for them, a sort of sentimental education, whose moral or ethos, educates girls and boys directly through their experiences brought up during the activities in their respecitve scout groups. These experiences are deeply anchored in tipical scout activities, traditions, or as points out Vallory (2015), the educational means of Scouting, which are also an important part of scouts’ motivations and an impertative element to the constitution of a sense of belonging of the members with their groups, other members and the Scout Movement itself. Without specific means and proper rituals, the Scouting pedagogics can’t handle its purpose;
RESUMO: Este artigo pretende explorar a fundamentação teórica e filosófica da pedagogia crítica no Humanismo Marxista através do conceito de práxis (revolucionária) e através de uma investigação sobre o papel da solidariedade na superação da opressão. Mais precisamente, ele examina a vasta obra teórica sobre o Humanismo Marxista e como suas perspectivas sobre a opressão, alienação, libertação e revolução são essencialmente ligadas ao conceito de práxis, que é central para a pedagogia crítica de Paulo Freire. A solidariedade, que normalmente é apresentada de forma tangencial à discussão, torna-se um dos pontos focais do argumento, enfatizando totalidade e coletividade em uma visão de libertação destinada à abolição e superação (aufheben). Palavras-chave: Humanismo marxista. Pedagogia crítica. Práxis. Solidariedade. Libertação. Critical pedagogy as Humanistic Marxist praxis: perspectives on solidarity, oppression, and revolution ABSTRACT: This article aims to explore the theoretical and philosophical basis of critical pedagogy in Marxist Humanism by analyzing the concept of (revolutionary) praxis and investigating the role of solidarity in overcoming oppression. More to the point, it attempts to examine the extensive theoretical work on Marxist Humanism and to find out how the visions about oppression, alienation, liberation and revolution are essentially linked to the concept of praxis, which is central to the critical pedagogy of Paulo Freire. Solidarity, which is usually presented tangentially to the discussion, becomes one of the key points of the argument, emphasizing totality and community when referring to liberation aimed to abolition and overcoming (aufheben).
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O MÉTODO SÓCRÁTICO NO ENSINO MÉDIO, 2020
Revista Funec Científica - Multidisciplinar, 2019
Revista FAEEBA, 2003
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REFLEXOES DA PRATICA PEDAGOGICA VOLTADA A CRIACAO MUSICAL CRUZ E OLIVEIRA 2019, 2014
CRUZ, D. M.; ARNDT, K. B. F. ; VENTURA, L. . As mídias no cotidiano da educação infantil na perspectiva dos acadêmicos do curso de pedagogia. TEIAS (RIO DE JANEIRO. IMPRESSO), v. 21, p. 177/60-192, 2020., 2020
Anais do CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 6º Seminário de Artes Digitais 2020/2021 REALIDADES MÚLTIPLAS/REALIDADES LÚDICAS, 2020
Simpósio nacional Saberes e Expressões Culturais no Cerrado: Territórios e manifestações populares. , 2016