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2017, MATRIZes
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RESUMO Esse ensaio propõe uma investigação sobre as formas do cinismo contemporâneo, conjugando a interpretação do drama político com reflexões da sociologia da vida cotidiana, com particular referência a Simmel, Goffman e De Certeau. Numa perspectiva histórica ampliada da metropóle do século XXI aos meios de comunicação do século XX, propõe uma reconstrução da ação política e de determinado momento de seu imaginário. Um momento que será estudado a partir de suas relação com o dinheiro, com a aceleração do tempo e com a superestimulação sensorial, que instituem uma nova imagem das relações sociais. O cinismo parece ser, nas condições criadas pela metrópole e pela mídia, a forma cultural mais adequada para a gestão e organização dos eventos diários na esfera política.
RESUMO Procuramos articular neste artigo algumas considerações sobre o que chamamos de uma tomada de posição desengajada, ou de uma subjetivação parodiada, ou, para sermos mais diretos, um engajamento subjetivo de ordem cínica. Interessa-nos aqui pensar os processos de subjetivação contemporâneos: investir na sutileza que distingue o cinismo enquanto prática de resistência ao poder do cinismo enquanto prática provinda do poder para desfazer qualquer arma crítica, uma vez que já incorpora a própria crítica que poderia ser feita.
Resumo Nada, portanto, é mais revelador do fato de a mídia não ser apenas um poder auxiliar, conforme pensa quem a chama de quarto poder. Pelo contrário, a mídia não age apenas como mediadora entre os poderes, mas como um dispositivo de produção do próprio poder de nomeação e, no limite, também de funcionamento da própria esfera política. Palavras-Chave: Mídia e política; Modernização das campanhas; Eleições midiatizadas; midiatização da política; mídia e poder. Pode-se aceitar o argumento de que a pro-paganda/marketing, os mídias e as estatís-ticas (as polêmicas pesquisas de opinião) impõem-se na medida em que se retrai a cena tradicional da política. Na cena brasileira, faltam principalmente os partidos, pelo me-* Professor Universitário, Mestre em Sociolo-gia Política pela Universidade Federal de São Carlos-UFSCar, Pesquisador NEMP-UFSCar -Nú-cleo de Estudos sobre Mídia e Política. nos quando se pensa teoricamente 1 . Estes, desde o final dos anos 50, entraram em crise de represe...
2006
This article has as objective to discuss the interference of the journalistic field in policy, particularly, in the field of representation. It is compound of three parts: crisis of representation and the part of media in the transformation of models; effect of the journalistic field in the policy field and implications of this discussion in the Brazilian scenery.
A partir do estudo de adaptações teatrais e televisivas realizadas nos últimos anos, o artigo procura investigar uma tendência existente no drama contemporâneo brasileiro: a atualização de obras escritas por autores oriundos do Teatro de Arena, voltadas originalmente para a centralidade da crítica ideológica, a partir do esvaziamento da contestação política e da ampliação do humor por meio da comédia de costumes. Com o intuito de defender essa hipótese de leitura, vista como um dos modos possíveis de apropriação das heranças do engajamento artístico no tempo presente, o texto concentra-se na análise de uma remontagem da peça Eles não usam black-tie, dirigida por Dan Rosseto em 2011, e na nova versão do programa A grande família, produzida pela rede Globo entre 2001 e 2014. Trata-se, sobretudo, de verificar uma linha conversadora de recuperação das obras outrora realizadas por Gianfrancesco Guarnieri e Oduvaldo Vianna Filho.
Revista de Sociologia e Política, 2004
Este trabalho pretende demonstrar as falsas confluências do papel da mídia em relação à democracia e às teorias políticas acerca da democracia. Para tanto, procura-se refletir criticamente sobre os argumentos: a) que naturalizam o fato de a notícia ser uma mercadoria, b) voltados aos (supostos) fins públicos da mídia, embora seus órgãos sejam em larga medida privados e c) que vinculam esses órgãos aos valores liberal-democráticos. Assim, o texto procura demonstrar ao mesmo tempo a ausência e a necessidade de anteparos - consubstanciados na teoria dos freios e contrapesos - aos poderes constituídos, sobretudo da mídia; apontar o paradoxo da intermediação entre as esferas pública e privada realizada pela mídia e questionar até que ponto a mídia realiza a idéia de que quem controla deve ser controlado, sobretudo em um mundo em que as comunicações ampliaram sua atuação para dimensões planetárias. Conclui-se que a democracia somente poderá efetivar-se caso haja controles democráticos sob...
2017
Resumo : Partindo da atuacao do coletivo jornalistico Midia Ninja nas jornadas de junho, o presente trabalho busca analisar a crise de representacao politica e imagetica que atravessa o espaco urbano midiatizado. Para tanto propomos uma abordagem das jornadas de junho como transe politico vertiginoso que explodiu em diversas cidades do pais trazendo a tona as divergencias e disputas que deslocam a pratica politica formal, assim como a producao de imagens da midia tradicional, que visa estabelecer um cenario urbano consensual simulado, e confrontada pelas imagens de tensao e conflito veiculadas pela Midia Ninja. Nesta disputa de imagens, emerge tambem outras formas de percepcao do espaco urbano, fora do consenso simulado da cobertura telejornalistica tradicional, com as cores do dissenso e da tensao politica. Palavras-chave : Cidade. Imagem. Politica. Midiativismo.
2013
Com a democracia brasileira já tendo ultrapassado o marco de seus vinte anos -considerando sua nova constituição democrática e as primeiras eleições presidenciais diretas após o regime militar -o apoio ao regime passa por seu melhor momento. Em 1989, apenas 44% dos brasileiros acreditavam ser essa a melhor forma de governo. Em 2006, esse número cresceu para 71% 2 . O apoio político é fundamental para entender a qualidade do regime democrático. Depois de democracia espalhar-se para a maioria dos países do mundo, a atenção dos estudiosos tem se voltado mais para esse aspecto que para a análise das transições propriamente ditas 3 .
Revista Eletronica De Comunicacao, 2012
O trabalho tem como foco a charge política jornalística como discurso humorístico, que se utiliza principalmente de elementos da linguagem não-verbal para realizar críticas e proporcionar seu fácil entendimento. Além de transmitir informações de forma sucinta, com criatividade, e humor, esse recurso gráfico revela uma leitura crítica do mundo atual. O texto discorre sobre o processo da charge política, o principal mass media utilizado em sua propagação e o objetivo principal: seu entendimento pelo receptor universitário.
Neste trabalho será apresentada uma parte de nossa pesquisa de mestrado realizada no âmbito do discurso midiático e a maneira como ele apresenta sua ideologia, segundo a vertente holandesa de TEUN VAN DIJK (2002). O objetivo é demonstrar a conexão entre as estratégias discursivas da mídia com as da política, na formação e na constituição da noção da crise econômica, vista nas revistas brasileiras “Veja” e “Época” no período entre 2007 e 2010. Pretende-se verificar como a mídia utiliza processos de argumentação e legitimação para divulgar suas ideias aos leitores, aproximando o seu discurso ao do político, segundo CARLOS PIOVEZANI FILHO (2003). Depois da abordagem teórica dos conceitos discurso, ideologia, gênero, manipulação, legitimação e da relação entre o discurso político e midiático, serão definidas as práticas discursivas pertencentes a esse híbrido gênero midiático presente nos artigos que tratam da crise, conforme o aparato teórico-metodológico de PERSEU ABRAMO(2003), TEUN VAN DIJK(2002,2007) e THEO LEEUWEN(2006).
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Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática, 2016
Verso e Reverso, 2016
Revista FAMECOS, 2008
Izquierdas, 2021
Televisão e Realidade (Gomes, I. org.) Edufba, 2009
Revista (Con)Textos Linguísticos, 2020
Mídia e Cotidiano (PPMC/UFF), 2020
Novos Estudos Juri Dicos, 2009
Contemporanea-Revista de Comunicação e …, 2010
Revista Communicare, 2016