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RESUMO O artigo propõe uma prática docente a partir uma concepção es-pecífica do que seria a literatura. Os pressupostos são o de que a literatura não é um discurso, que o literário não precisa necessariamente estar envolto em uma lógica de prestígio, que ele não está ligado ao Bem, e que só surge a posteriori. Disso tudo emerge uma noção do espaço da sala de aula como elaboração de ideias, e não transmissão de conteúdos.
É um produto humano, acima de tudo social que tem por finalidade a comunicação, ela organiza de forma -articulada os dados das experiências comuns aos membros de determinada comunidade linguística‖.
2020
A partir da literatura brasileira, o esboço de uma nova posicionalidade dos sujeitos e dos discursos que nos cercam e formam nossa compreensão acerca das histórias.
Fruto da pesquisa De Jerusalém a Gondolin: da queda ao soerguimento, este artigo trata da relação analógica na ação profética em Jerusalém e Gondolin a partir da narrativa bíblica e da obra A Queda de Gondolin de J.R.R. Tolkien, que se encontram na heroicidade dos profetas que aí exercem sua missão. Como a abertura da 'subcriação' tolkieniana-processo criativo literárioserá necessariamente eco da tradição presente na formação do autor, reflexo da formação da tradição europeia, propiciando aplicabilidade na compreensão dos textos e da missão dos heróis neles encontrados. Esta relação se encontra na ação profética em Jerusalém e Gondolin a partir da narrativa bíblica e da
2019
A leitura é prática fundamental para evitar que o indivíduo fique à margem nas sociedades modernas. Diante desse pressuposto, compreendemos que o ensino da literatura é uma influência de grande valor na formação de indivíduos autônomos, capazes de ter um posicionamento crítico, diante das diferentes situações de enfrentamento da vida em sociedade. Seja no aspecto intrapessoal, em sua subjetividade, ou no interpessoal, no convívio social. Dentro do Ensino da Literatura, definindo conceitos e caminhos, apresentamos a importância do Ensino da literatura para o desenvolvimento do indivíduo, tornando-o capaz de ter prazer na leitura, além dos aspectos pragmáticos e mecanicistas muitas vezes apresentados nas salas de aula da educação básica.
Os objetivos principais deste artigo são: entender o incentivo da leitura desde cedo e o papel do professor como mediador de conhecimento e formador de leitores. A leitura é cada vez mais necessária para a vivência social, ela ocorre quando há interação entre leitor e autor. A escola tem a função de trabalhar em suas diversas disciplinas, ter atividades recreativas e lúdicas para que haja a participação dos alunos e eles se sintam motivados para fazerem uma leitura prazerosa.
Artigo publicado no volume 8 n. 3 da Diálogo das Letras, 2019
Analisamos como o conceito de entonação valorativa se manifesta em atividades de leitura no Livro Didático de Português na atualidade. Ao darmos ênfase ao papel da entonação enquanto elemento que contribui na construção de sentido do enunciado, aceitamos que esse conhecimento auxilia no desenvolvimento da autonomia do aluno-leitor, pois é pela leitura que se constitui como um respondedor ativo sobre as coisas e os fatos do mundo em que vive. Daí a opção de utilizarmos como locus deste estudo o livro didático de Português, já que este recurso permite a efetivação do caráter dialógico da linguagem, pois a utilização do texto em atividades de ensino passa a ser o principal requisito para que os discursos sejam constituídos pelo sujeito aprendiz. As coleções escolhidas para análise foram adotadas no Município de Arapiraca (AL), no PNLD-LP/2017. Trata-se de uma pesquisa de caráter documental, fundamentada nos estudos do Círculo de Bakhtin, e, como resultados, apontamos que a entonação, enquanto conceito axiológico, está presente no livro didático de forma explícita e implícita, e a compreensão de sua manifestação é condição fulcral para que o aluno realize as tarefas de construção de sentidos no processo de leitura.
A razão embotada: ensaios de crítica literária, 2016
A obra "A razão embotada: ensaios de crítica literária", de autoria do prof. Andrey Pereira de Oliveira, do Departamento de Letras da UFRN, é composta por 14 ensaios que discorrem acerca de obras das literaturas brasileira e universal.
O grupo 1, responsável pelo texto "A palavra literatura", explicou-nos a origem e significado da palavra "literatura": que derivada do latim litteratura, significa o ensino das primeiras letras.
RESUMO: Este artigo procura discutir algumas questões referentes ao trabalho com textos literários na escola. Com base em ), Colomer (2007), Chartier (2008, Santos (2010), dentre outros autores, tratamos das estratégias sociocognitivas acionadas na leitura e das dificuldades para motivar os alunos a ler. Além disso, sugerimos atividades para o livro A invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick, geralmente indicado para as séries finais do ensino fundamental. Pretendemos mostrar como a associação da leitura do livro à análise de materiais multimodais (como booktraillers, vídeos, filme etc) colabora para a formação do leitor crítico. Palavras-chave: leitura, ensino, literatura infantil e juvenil ABSTRACT: In this article, we aim to discuss how to deal with literary texts at school. According to , Colomer , Chartier , Santos (2010), among others, we discuss the sociocognitive strategies triggered in reading and the difficulties to motivate students to read. We also suggest activities for the book Hugo Cabret (Brian Selznick), usually indicated for the final series of elementary school. We want to show how the association of reading the book to the multimodal analysis of materials such as booktraillers, videos and films may contribute to the critical reader's formation.
Artigo publicado no volume 11 da Diálogo das Letras, 2022
O artigo parte da compreensão de que uma nova forma de ensinar está sendo instituída na escola e que o texto literário pode atuar como promotor dessa mudança. Nesse sentido, destaca a pertinência da perspectiva interdisciplinar, que permite o compartilhamento de saberes, e apresenta uma reflexão sobre o papel da literatura, particularmente da literatura infantil, no Ensino Fundamental, vinculando-a à forma como ela representa a própria escola. Para tanto, vale-se de estudos de autores como Ariès (1981), Zilberman (2003), Iser (2002) Saraiva e Mügge (2006) que tratam, respectivamente, da concepção de infância, da literatura infantil, do texto como um jogo, cujas lacunas o leitor precisa preencher, e da importância da escola na formação de leitores. O artigo conclui que a leitura do texto literário conduz os alunos a um posicionamento crítico frente à realidade, abrindo caminhos que se estendem para além do ambiente escolar.
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NOS ANOS INICIAIS, 2018
A literatura infantil, utilizada como metodologia de ensino, é de grande importância para o desenvolvimento da criança, uma vez que as histórias possibilitam que desenvolvam a imaginação, a criatividade, que conheçam o mundo da fantasia e tirem suas conclusões, que desenvolvam, também, a linguagem oral e, posteriormente a linguagem escrita. É um dos instrumentos básico para viajar através dos horizontes, aumentando o conhecimento, a imaginação e desenvolvendo o senso crítico e criativo, mantendo as pessoas informadas e atualizadas. A Literatura Infantil assume um papel de suma importância no processo de alfabetização das crianças, visto que, através dela, abre-se espaço para a expressão livre, envolvendo as crianças num mundo de fantasias, apresentando a leitura de uma forma estimulante, despertando o interesse das mesmas e tornando os livros tão acessíveis quanto os brinquedos. É recente a valorização da Literatura Infantil, como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades. Até pouco tempo, ela era considerada como um gênero secundário e vista por alguns adultos como algo ingênuo. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470-Km 71-n o 1.040-Bairro Benedito-Caixa Postal 191-89130-000-Indaial/SC
Resumo: Este trabalho traz uma proposta de se estudar a intertextualidade em livros didáticos direcionados ao Ensino Médio. Acreditamos que boa parte dos manuais adotados em escolas de Ensino Médio trata da questão da intertextualidade, porém, não considera um fator de suma importância: a interação entre leitor e texto, deixando de lado os repertórios mentais dos alunos do Ensino Médio. Partimos da ideia de que a intertextualidade não é algo inerente ao texto, ou seja, o texto não é o suficiente para que haja a intertextualidade. Trazemos propostas para se estudar a intertextualidade de um ponto de vista interacionista. Palavras-chave: Intertextualidade. Interação. Ensino. Abstract: This paper presents a way of studying intertextuality in textbooks targeted to high school. We believe that most of the textbooks adopted in high schools address the issue of intertextuality, however, do not consider of paramount importance: the interaction between reader and text leaving aside the mental repertoires of high school students. We start from the idea that intertextuality is not something inherent in the text, ie. the text is not enough that there is intertextuality. We propose to study intertextuality from an interacionist point of view.
Resumo: Trata da questão do quanto é fundamental o exercício da leitura no segmento acadêmico, pois influencia diretamente na formação e qualificação profissional. Objetiva em termos gerais colocar em pauta esse aspecto tradicionalista que envolve a formação de um cidadão com visão de mundo mais crítica. O procedimento metodológico empregado consiste da pesquisa bibliográfica para fundamentar a produção textual do trabalho. A sociedade na qual estamos ambientados requer pessoas que exerçam a cidadania de maneira adequada para proporcionar um melhor desenvolvimento da mesma. Entende-se que os graduandos em Biblioteconomia ou qualquer outra graduação precisam ser mais conscientes quanto ao hábito constante da leitura, seja de obras que estão nos moldes físicos ou eletrônicos.
Resumo: Apresenta-se e discute-se uma experiência na dimensão teórico-prática (Estágio Supervisionado no Ensino Médio) do currículo da licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa de uma universidade pública federal, que pautou, como um dos elementos do trabalho formativo, a leitura e a discussão mediada de textos literários escolhidos pelos licenciandos. O critério único pactuado para a seleção de textos, por parte dos professores em formação, foi que neles figurassem práticas e representações da escolarização e/ou da docência. A partir de leitura coletiva, pontuaram-se práticas e representações dadas a ver nos textos (mesmo que pela ausência), em diálogo com a dimensão teórica da formação docente e com as experiências trazidas da imersão em campo. Como resultado, salta aos olhos, por um lado, a permanência de aparentes anacronismos na escola contemporânea, bem como a reiteração de certos modos de ver e viver no âmbito das instituições de educação formal; por outro lado, a criatividade, a potência e a insubmissão dos sujeitos que fazem do espaço-tempo escolar algo que ainda requeira novos e imprevistos olhares: tudo isso vem recolocar, para os professores em formação, a importância da leitura de literatura como modo de aprender com a escola e na escola sobre a escola e para a escola. A partir de uma perspectiva teórico-metodológica histórico-cultural, conforme entendida por Michel de Certeau e por Roger Chartier, e de contribuições trazidas pelos estudos em Ensino da Literatura, Educação Literária, Leitura Literária e Formação de Professores de Literatura, põe-se a experiência em cena, procurando viabilizar a constituição de apropriações renovadas do saber-literário e do saber-pedagógico, que sejam relevantes para os sujeitos envolvidos e para a contínua reconfiguração dos campos disciplinares e das comunidades culturais. Palavras-chave: Leitura literária, Educação literária, Formação de professores.
Uma história não é mais que um grão de trigo. É ao ouvinte, ao leitor que compete fazê-lo germinar. Se não germina, é questão de falta de ar, de sol, de liberdade, de solidão.
Antes de questionar a maneira de ensinar literatura, gostaria de refletir sobre alguns aspectos que me parecem preliminares incontornáveis.
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Revista da Anpoll nº 43, 2017
Trata-se da tradução da conferência de abertura do XXXI Encontro Nacional da ANPOLL, pronunciada pelo Professor Doutor Suman Gupta (Open University) em 29 de julho de 2016 no Centro de Conferências da Universidade Estadual de Campinas. Gupta discute a herança filológica como horizonte das práticas acadêmicas correntes nos estudos literários, suas transformações e possibilidades de renovação.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .
O presente artigo nasce da observação feita no contexto de sala de aula de ensino de Língua Inglesa, assim como da leitura de teóricos como Collie & Slater (2002), Showalter (2000), Harmer (1994) e outros que pesquisam o uso de Literatura no Ensino de Línguas. A literatura possui uma linguagem pluralizada, metafórica que exigedo aluno um esforço maior, que vai além da mera decodificação dos vocábulos e análise gramatical da frase. Muitas vezes, os textos presentes nos manuais de Ensino de Línguas são bastante artificiais, não conseguindo colocar o aluno perante àverdadeira plurissignificação discursiva da língua da qualestá estudando. Por isso, textos literários como poesias, contos e até mesmo narrativas maiores como romancespodem levar o educando a entender a complexidade da língua e saber, a partir disso, que estudar um segundo idioma vai além do domínio das quatro habilidades de falar, ouvir, ler e escrever priorizadas por muitos professores de línguas. Certos elementos como rima, ritmo, linguagem figurada e outros podem despertar no aluno um desejo maior de aprender o idioma não somente para fins científicos, mas para a comunicação despojada que é amplamente explorada pela literatura, que é a representação do real circundante. A pesquisa é relevante na medida que aguça no educador o desejo de diversificar sua prática educativa, assim como despertar no educando novas possibilidades de estudar a língua Inglesa.
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