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2012
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As discussões sobre patrimônio e museus estão atualmente relacionadas ao fenômeno do turismo. Nas últimas décadas percebeu-se que o turismo pode ser um grande aliado na preservação do patrimônio material e intangível e os museus integram- se como recursos essenciais ao desenvolvimento do turismo cultural. A problemática desse fenômeno é como turistificar esses espaços sem que eles percam suas funções de lugares onde é possível dialogar com a alteridade e com a sua própria identidade sociocultural. Essas discussões nortearam uma pesquisa que está sendo desenvolvida no Departamento de Hotelaria e Turismo da UFPE, com a finalidade de discutir as relações entre patrimônio, museus e turismo. Para isso estamos realizando pesquisas no Museu do Homem do Nordeste e na Casa Museu Magdalena e Gilberto Freyre, ambos localizados em Recife/PE, com o objetivo de refletir sobre os impactos que turismo provoca no processo de patrimonialização e musealização. Inicialmente estamos identificando o perfil dos turistas culturais, suas expectativas e avaliações sobre os espaços museais, a fim de identificar as fronteiras resultantes do processo de turistificação do patrimônio e dos museus. Sendo o turismo um fenômeno inevitável, propomos discutir o conflito resultante do processo de turistificação dos patrimônios e dos museus de forma a minimizar os impactos negativos e contribuir para a inserção desses locais como equipamentos do turismo cultural e como roteiros turísticos de destinos culturais.
PATRIMÓNIO, ANIMAÇÃO E TURISMO, 2010
Procura-se operacionalizar a animação turístico-cultural do património com um conjunto de acções e serviços que permitem e que estimulam uma fruição turístico-cultural de qualidade, preferencialmente disponível em regime de permanência, dos valores patrimoniais em causa, resultando benéfica, não só para o visitante, como para o bem em causa, como para a comunidade onde se insere esse património.
Public memory as the art of quality maintenance for societal development (some notes on mindset and the context) .
SEMINÁRIO BRASILEIRO DE MUSEOLOGIA - SEBRAMUS, 2014
O artigo objetiva refletir as características do público que visitam os mu-seus na cidade do Recife e reconhecer a importância da disciplina de es-tudo de público para os estudantes de graduação em museologia e áre-as afins. O estudo foi conduzido dentro da disciplina eletiva intitulada Patrimônio, Museus e Estudo de Público, contando com alunos dos cur-sos de graduação em Museologia, Ciências Sociais e Turismo da UFPE, sob orientação da autora. Pensar a visitação aos museus esbarra nas questões de desigualdades socioeconômicas e socioculturais que marcam a socie-dade brasileira. Ao longo do artigo este cenário será ampliado. Palavras-Chave: Museus, Estudo de Público, Museologia.
RESUMO: Nesse texto, apresentamos uma análise preliminar dos significados e funções das ações culturais propostas no projeto de revitalização da Zona Portuária do Rio de Janeiro, denominado "Porto Maravilha". Destacamos os usos da categoria "cultura", as políticas propostas para o Museu do Amanhã e o MAR (Museu de Arte do Rio) e a importância atribuida ao patrimônio local. Destacamos algumas das questões abordadas em nossa pesquisa de doutorado, cujo objetivo é compreender o uso do patrimônio cultural e das ações culturais na revitalização da Zona Portuária do Rio de Janeiro.
Anais do 2º Encontro Internacional História & Parcerias, 2019
O presente trabalho debate questões relacionadas à discussão do patrimônio museológico enquanto fonte de pesquisa e produção historiográfica. No caso específico, sustentado na proposta de Pierre Nora (1993), utilizaremos seu conceito de lugares de memória dispondo como objeto de análise o patrimônio petropolitano, especificamente, o Museu Imperial e o Palácio Rio Negro. Ambos, atualmente, unidades museológicas do Instituto Brasileiro de Museus, sendo o segundo, instituição vinculada ao Museu da República. Compreendemos que essas instituições são bons exemplos da possibilidade do patrimônio como fonte de pesquisa, condicionando, dessa forma, outros problemas que o trabalho tem por intuito discutir: como pensar a Petrópolis imperial e republicana? Como conceber a República em uma cidade que insiste ser corte? Nesse sentido, o trabalho versa em duas grandes linhas, são elas: refletir as possibilidades do patrimônio enquanto fonte para a produção historiográfica, apoiado no conceito de lugares de memória; e pensar de que maneira a análise de dois patrimônios específicos, Museu Imperial e Palácio Rio Negro, contribuem às pesquisas sobre a Petrópolis imperial e republicana. Consideramos que o patrimônio museológico tem muito a oferecer à pesquisa e produção de conhecimento historiográfico, sobretudo, às questões presentes no trabalho aqui apresentado.
Está licenciada sob Licença Creative Commons Introdução No começo do século XX, as cidades brasileiras estavam caracterizadas por uma paisagem edificada horizontal, com expressivo número de edificações com valor histórico, arquitetônico e cultural. Depois da década de trinta, as cidades concentram cada vez mais o comércio, serviços, sector financeiro, em detrimento da função residencial. A partir da década de quarenta, muda a paisagem das cidades por uma acentuada verticalização das edificações, alargamento das ruas e expansão urbana. Atualmente, alguns edifícios reconhecidos como patrimônio cultural, localizados principalmente na área central das cidades de porte médio e das metrópoles se encontram abandonados, deteriorados, descaracterizados e mesmo destruídos. Fatores como o deslocamento do setor econômico, devaluação imobiliária, fiscalização insuficiente, escassos incentivos fiscais, falta de financiamento para a sua conservação, restauração e reabilitação, bem como deficientes reparações, regulamentação insuficiente ou até mesmo ausente no Plano Diretor, entre outros problemas, ocasionam o descaso com o patrimônio cultural. O presente trabalho vem abordar a questão da gestão do patrimônio cultural e natural, para o quê, devem ser respondidas algumas questões: O que é o patrimônio? Qual a sua importância? Como é realizada a sua salvaguarda? Quais são as instituições encarregadas da gestão e da salvaguarda do patrimônio no Brasil? O que é patrimônio? A complexidade que envolve esse termo leva-nos a abranger todas as definições sobre o patrimônio cultural e natural. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 1972 apud INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN) 2004, p. 178-179) patrimônio cultural são: OLAM Ciência & Tecnologia -Rio Claro / SP,Brasil Ano VIII Vol. 8 No.2 Pag. 152 Janeiro -Junho / 2008 ISSN 1982-7784 www.olam.com.br -os monumentos: obras arquitetônicas, de escultura, ou de pintura monumentais, elementos ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, cavernas e grupos de elementos que tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; -os conjuntos: grupos de construções isoladas ou reunidas que, em virtude de sua arquitetura, unidade ou integração na paisagem, tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; -os sítios: obras do homem ou obras conjugadas do homem e da natureza, bem como as áreas que incluam sítios arqueológicos, de valor universal excepcional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico.
15 RECIPIENTES 16 AMOSTRAS E FRAGMENTOS Ao ordenar as categorias, buscou-se encontrar uma sequência lógica ou orgânica que as concatenassem. Não conseguimos! No que se refere aos nomes das categorias, optou-se, sempre que possível, por aqueles que, embora no singular, indicam uma pluralidade como equipamento, mobiliário, munição, vestuário. Quando no plural, decidiu-se pelo uso da palavra Objetos sempre que a palavra Equipamento não soou adequada: ex.: Objetos de Uso Pessoal, e não Equipamento de Uso Pessoal, o mesmo ocorrendo com Objetos de Atividades Artísticas e Objetos de Ritos, Cultos e Crenças. Em três categorias deliberou-se de forma diferente, por razões diversas: Insígnias e Objetos Cerimoniais e/ou Comemorativos, embora pudessem estar inseridos na categoria Objetos Simbólicos, considerou-se o termo muito amplo e, portanto, pouco expressivo para representar o seu conteúdo; Instrumentos de punição por ser expressão consagrada pelo uso; e Veículos e acessórios, em função do termo Veículo ser quase um coletivo de objetos/equipamento/meios de transporte.
Anais do ICH-UFJF, 2020
O patrimônio moderno do Plano Piloto de Brasília (1957) foi o primeiro complexo arquitetônico- urbanístico do século XX tombado como patrimônio-histórico da humanidade, em 1987, e é um dos poucos não coloniais do acervo brasileiro (IPHAN, 2018). A reflexão teórica e análise documental deste artigo tem o objetivo de chamar a atenção para o potencial do turismo patrimonial do DF - ainda restrito a informações sobre o sítio tombado - e de contribuir para o mapeamento do desconhecido patrimônio imaterial da cultura nacional nas RAs. O faz a partir da análise de mapeamentos turísticos disponíveis nos CATs e site da Setur-DF e de outras rotas alternativas levantadas nesta pesquisa. Destas, todas estão no Plano Piloto e não são divulgadas nos canais oficiais competentes, assim como aqueles poucos mapeamentos parciais sobre o patrimônio imaterial da cultura brasileira em outras regiões do DF são praticamente desconhecidos pela população.
Revista Geográfica de América Central , 2011
O Barroco compreende amplo fenômeno associado à arte, à vida e à história dosséculosXVII e XVIII. No Brasil, mais especificamente no estado de Minas Gerais, o barroco assumiu características próprias, passando a constituir não somente um estilo artístico e arquitetônico, mas uma forma de enxergar e compreender o mundo, diretamente associado à origem da cultura mineira. Diamantina, cidade colonial mineira reúne significativo acervo histórico e cultural barroco, o que justificou seu reconhecimento, em 1999, comoPatrimônio Mundial pela UNESCO. Inspirado nas reflexões sobre paisagem, patrimônio e identidade, este trabalho visa investigar o sentimento da população local em relação ao patrimônio da cidade de Diamantina. Para cumprir tal objetivo, foi realizada pesquisa teórica sobre barroco, paisagem, mineiridade, topofilia e topofobia e, pesquisa empírica, através de entrevistas semi-estruturadas com 40moradores de diferentes regiões da cidade. De maneira geral, a população manifesta sentimento topofílico em relação à cidade, mas demonstra certo distanciamento em relação ao patrimônio. Apesar de reconhecerem sua importância, os entrevistados expressam ressentimento em relação à valorização do centro histórico para o uso turístico em detrimento a iniciativas que aproximem o patrimônio da população,estimulando sua capacidade em valorizá-lo.
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Anais da III Semana de Museus na UNFAL, 2011
Anais do 5° Simpósio Científico ICOMOS Brasil e 2° Simpósio Cientifico ICOMOS/LAC, 2023
Revista Noctua - Arqueologia e Patrimônio, 2017
Museologia e suas interfaces críticas: museu, sociedade e os patrimônios, 2019
AMBIVALÊNCIAS, v. 7, p. 8-28, 2019