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1988
Raros são hoje em dia os países onde se pode observar um processo significativo de ocupação demográfica e econômica de vastas parcelas do território nacional, como é o caso no Brasil ou na Malásia. Trata-se, porém, em menor grau, de um fenômeno muito freqüente nos dias atuais na zona intertropical. Deve-se a este fenômeno notadamente o rápido desaparecimento da floresta ombrófila, da América do Sul ao sudoeste da Ásia, substituída, no melhor dos casos, por culturas comerciais permanentes e, na maioria das vezes, por uma agricultura de queimadas e por uma pecuária muito extensiva, que encontram no consumo do espaço uma estratégia coerente de otimizaçãoda relação trabalho/produto, susceptível de compensar parcialmente a ausência de capitalização técnica. Deve-se notar que o termo "fronteira", aplicado a este processo, é, em grande parte, próprio do continente americano. Trata-se com certeza do termo inglês frontier, popularizado por Turner no século passado, em sua análise da expansão territorial norte-americana, e estendido para a América Latina. Mas haveria diferenças reais mais além da terminologia? Por que, por exemplo, o termo "fronteira" quase não é utilizado pelos pesquisadores africanos ou africanistas? Por que este projeto de Cahier desciences Humaines de 1'ORSTOM dedicado à "fronteira" teve pouca repercussão junto àqueles pesquisadores? A conquista de novos espaços é, no entanto, um fato permanente da história africana e não faltam exemplos atuais, quer se trate de frentes pioneiras cuja dinâmica é devida à extensão de uma cultura de exportação (cacau em Gana e na Costa do Marfim, amendoimno Senegal), da expansão territorial de um grupo étnico (Mossi no Burluna Faso...), ou ainda de uma frente pluriétnica de pequenos agricultores (Mayombé); isso sem falar das terras altas de
Saberes Plurais: Educação na Saúde
A obra Sobre a estética, de Edgar Morin, está organizada em oito capítulos. O tema abordado ao longo das 125 páginas do livro é a estética ou emoção/sentimento estético. Definida como um componente integrante da sensibilidade humana, a estética pode, segundo o autor, voltar-se tanto para a arte, como para a natureza, ou referir-se a aspectos da vida cotidiana, ou ainda da imaginação, através da combinação de cores, sons, narrativas, e outras formas de arranjos. Morin destaca que temos a capacidade de estetizar obras não destinadas especificamente a fins estéticos. O texto compõe uma escrita consistente e recheada de exemplos que apontam para a importância dada pelo autor à estética na formação humana. A obra é indicada de maneira especial aos educadores interessados na produção de uma metamorfose pedagógica. É também recomendada aos educadores comprometidos com a construção de uma Pedagogia Complexa manifestada nas tramas do Pensamento Complexo de Morin e sensibilizados na perspecti...
Estética Em Tempos Sombrios, 2020
Ao concentrar sua atenção no debate sobre o fascismo e suas variantes, os capítulos que constituem o presente livro adotam uma perspectiva centrada na emancipação humana e na necessidade do desenvolvimento da autoconsciência da humanidade. Como foi dito acima, trata-se de um texto que toma partido e assume posição no interior da sociedade de classes, claramente se contrapondo ao pensamento estético centrado no fetichismo da mercadoria e que tem como vértice a reprodução do existente e a obliteração do movimento efetivo da realidade. Agradecemos a colaboração de cada um dos autores que tornaram possível o primeiro volume da coletânea “Estética em tempos sombrios”, esperamos contar com o apoio dos leitores na propagação das ideias contidas nesta obra e que ela possa colaborar no fortalecimento da necessidade do desenvolvimento de uma consciência crítica e revolucionária. Dedicamos esta obra aos trabalhadores e trabalhadores que lutam cotidianamente contra a exploração de seu trabalho pelo capital e sonham como uma sociedade livre da tirania do mercado.
2011
Este trabalho argumenta sobre a potencialidade da criacao estetica como construtora de um futuro diferenciado. O homem, em suas varias manifestacoes artisticas, serve como exemplo para representar a visao da ciencia moderna que entende, o individuo, suas ferramentas e suas relacoes como uma rede de interacoes, na qual as mudancas nao ocorrem jamais isoladamente. Essa postura complexa tem a finalidade de construir o amanha, a partir das relacoes estabelecidas entre os seus sub-sistemas. O resultado das interacoes e uma rede que nao tem nem inicio e nem fim, se conecta indefinidamente e permite, pelo dialogo entre seus diversos integrantes, a emergencia de novas perspectivas. E um compreender o mundo de forma sistemica em que os sub-sistemas ao trocarem informacoes entre si contribuem para o aumento da diversidade e da complexidade. O fundamento teorico do trabalho esta alicercado em Charles Sanders Peirce, Ilya Prigogine e Edgar Morin. Ilya Prigogine argumenta que e a criatividade qu...
Domingos, Ricardo Ibrhaim Matos; Gomes, Renato Cordeiro (Advisor) The Aesthetics of the Wrong: the Margin as a Border of Modernity.
FRONTEIRAS DO CORPO: FENOMENOLOGIA DO ESPAÇO CORPORAL E DA DANÇA A PARTIR DE MERLEAU-PONTY, 2000
Há uma grande maioria de autores que classificam o espaço corporal e a dança como sendo distintos entre si. Outros consideram que ambos possuem o mesmo sentido ou estão intimamente ligados entre si. Neste trabalho é importante compreender estes fenômenos e sua inserção filosófica extremamente contemporânea e, infelizmente, ainda pouco prestigiada em nossa literatura.
Há cerca de uma década, os Smartphones emergiam com força total. Por trás da tela há um aparelho com características cerebrais humanas como: os “sentidos”, a lógica de raciocínio e a memória. Sem barreiras, o Humano e a máquina interagem em harmonia. Nesse contexto, o presente trabalho busca apresentar, através do método exploratório, de caráter bibliográfico, o que autores têm pesquisado a respeito da estética – vista como sentidos elementares - aplicada aos aparelhos multimidiáticos. Com foco no smartphone, será explorada a ideia de Marshall McLuhan dos meios de comunicação como extensões do homem; o conceito de estética voltada para os sentidos; e o papel da interface nesse processo de hibridização entre o homem e a máquina.
Paulo Lara é sociólogo, mestre em sociologia da cultura pela UNICAMP e cursa PhD no Goldsmiths College da Universidade de Londres. Desde 1998 participa do movimento de radios livres tendo estudado desde 2003 midias taticas, tecnologia, cultura e arte. Atualmente trabalha com estética e expressão cultural na america latina.
Cadernos IRI, nº 2, 2016
The aesthetic problematization that underlies the discussions about art tends to ignore the recurrent ambiguity of the notion of the sensitive (almost always related directly to its etymological root, the Aisthesis). In fact, this concept, which often serves as a non-problematic basis for the study of art and its aesthetic objects, is extremely comprehensive and flexible, being involved in many disciplinary areas, methodologies and conceptual relations that need to be pointed out. In these terms, the question arises: does it make sense to speak of different sensologies? And, if so, is it possible to delineate the terms of a specifically aesthetic sensology? Is the Aisthesis – as aesthetic experience – a specifiable phenomenon within a wider sensological landscape?
Resumo: Este texto visa demonstrar a crítica feita por Adorno à indústria cultural e ao processo de Esclarecimento da racionalidade Ocidental; visa também refletir sobre o papel atribuído à arte pelo filósofo da escola de Frankfurt. Para Adorno, a arte apresenta a possibilidade de uma experiência que tenha sentido em si mesma e, portanto, livre das regras impostas pela indústria cultural. O caráter mimético da arte apresenta ao indivíduo que a contempla uma outra forma de experiência; ela é apenas uma promessa de felicidade. A arte, para Adorno, representa o retorno ao belo natural, ao reino da liberdade e daquilo que não foi submetido ao estado de dominação imposto pela racionalidade capitalista. Palavras-Chave: Adorno; Indústria Cultural; Esclarecimento; Arte Moderna; Mímesis; Belo Natural.
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Revista Crioula, 2011
Anais do Colóquio Internacional Estética e Existência. João Pessoa, 2022
Revista de Letras Norte@mentos
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969