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Antes de dar início à apresentação propriamente dita do tema de hoje, torna-se imprescindível fazer um esclarecimento. Trata-se do seguinte: a relação dialética a ser aqui analisada refere-se à relação dialética entre singular-particular-universal e não como se encontra escrito no programa do presente Evento (universal-particular-indivíduo). Durante o desenrolar da exposição as razões da necessidade dessa correção estarão ficando claras. É importante também esclarecer desde já que, tendo em vista. os objetivos desse Evento, a presente exposição foi elaborada tendo-se como interlocutor principal o psicólogo na sua atuação enquanto terapeuta e/ou pesquisador. O título da presente exposição, portanto, é o seguinte: A dialética do singular-particular-universal: subsídios filosóficos para a atuação do psicólogo como terapeuta e como pesquisador. Essa atuação do psicólogo se concretiza de forma direta (no caso do terapeuta) ou indireta (no caso do pesquisador) na relação que empreende com os indivíduos singulares, sejam estes como um conjunto que forma uma comunidade ou um indivíduo de per se, buscando possibilitar uma determinada mudança e/ou transformação dessa comunidade e/ou de um determinado indivíduo dessa comunidade. Considerando-se a concepção histórico-social de homem 3 , cuja matriz principal é a obra marxiana, a atuação do psicólogo fundamenta-se necessariamente na compreensão de como a singularidade se constrói na universalidade e, ao mesmo tempo e do mesmo modo, como a universalidade se concretiza na singularidade, tendo a particularidade como mediação. E por quê? Para essa concepção de homem, o homem singular (que aqui será chamado de indivíduo) não é um ser que traria já, dentro de si mesmo, ao nascer, essa essência já delimitada e que, por isso, esse homem poderia existir isoladamente, sendo a sociedade so mente o ambiente através do qual essa sua essência se desenvolveria. De modo algum! Segundo a mencionada concepção histórico-social, o homem singular é um ser social, uma "síntese de
Resumo: Na tradição historiográfica ecoaram repetidamente as argüições de Aristóteles na Poética, onde a história, colocada ao lado da poesia, é reduzida ao seu caráter particular, enquanto que a poesia trata do universal, sendo, portanto, mais filosófica e virtuosa (Poética, 1451b). Este trecho polêmico agitou inúmeras discussões sobre o caráter do conhecimento histórico, e frequentemente é associado a uma deliberada expulsão da história do campo das ciências, operada por Aristóteles (LE GOFF, 1988, p. 34, 75; e HARTOG, 2001, p. 138). O presente trabalho realiza uma leitura da passagem e, com apoio de uma bibliografia complementar , J. Redfield, 1975, P. Ricoeur, 1983, F. Hartog, 2001 procura compreender: qual o significado, para Aristóteles, da distinção entre poesia e história? O que define o "particular" e o "universal" nessa distinção? Palavras-chave: História, Aristóteles, Poética. 1. No verbete História da Enciclopédia Einaudi, depois publicado no livro História e Memória (1988, p. 34 e 74), Jacques Le Goff afirma: A contradição mais flagrante da história é sem dúvida o fato do seu objeto ser singular, um acontecimento, uma série de acontecimentos, de personagens que só existem uma vez, enquanto o seu objetivo, como o de todas as ciências, é atingir o universal, o geral, o regular. Já Aristóteles tinha afastado a história do mundo das ciências, precisamente porque ela se ocupa do particular, que não é um objeto da ciência -cada fato histórico só aconteceu e só acontecerá uma vez. As palavras de Le Goff são referência a um famoso trecho do capítulo IX da Poética de Aristóteles: Pois não diferem o historiador e o poeta por fazer uso, ou não, da metrificação (seria o caso de metrificar os relatos de Heródoto; nem por isso deixariam de ser, com ou sem metros, algum tipo de história), mas diferem por isto: por dizer, um, o que aconteceu, outro, o que poderia acontecer. Por
RESUMO O artigo focaliza a dialética do discurso na formulação da Análise Crítica de Discurso, com base na concepção da semiose como elemento inseparável de todos os processos sociais materiais. O autor também destaca discursos como imaginários, incluindo representações de como as coisas são, têm sido, poderiam e/ou deveriam ser, com vistas a dimensionar as relações dialéticas entre as práticas discursivas e as demais práticas sociais.
Às vezes o engenheiro se defronta com situações em que é necessário controlar o movimento de água através do solo e, evidentemente, proporcionar uma proteção contra os efeitos nocivos deste movimento. Do ponto de vista prático, a água pode ser considerada incompressível e sem nenhuma resistência ao cisalhamento, o que lhe permite, sob a ação de altas pressões, penetrar em micro fissuras e poros, e exercer pressões elevadas que levam enormes maciços ao colapso. Um aspecto importante em qualquer projeto em que se tenha a presença de água é a necessidade do reconhecimento do papel que os pequenos detalhes da natureza desempenham. Assim, não basta apenas realizar verificações matemáticas, mas também recorrer a julgamentos criteriosos dessas particularidades, pois que elas nem sempre podem ser suficientemente quantificadas. O objetivo básico deste capítulo é fornecer as informações necessárias para o entendimento físico da presença da água nos solos e para a resolução de problemas que envolvem percolação de água no solo.
RESUMO: Le but de ce travail c'est d'examiner les principaux concepts du domaine discursif, à partir de la théorie de l'École Française de l'Analyse du Discours. Pour observer ces concepts, on analyse les traits spécifiques de chacun et, particulièrement, celui de langue. À partir de ces analyses, on peut soutenir que la notion de langue, telle quelle est formulée dans de quadre théorique de l'analyse du discours, est essentielle pour singulariser notre théorie parmi les autres soi-disantes analyses du discours.
O divórcio unilateral ou impositivo, 2019
Coluna do Migalhas do mês de junho de 2019. Trata do projeto de lei sobre o divórcio unilateral.
OCULUM ENSAIOS. Revista de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Campinas - PUCCAMP, 2020
This essay aims to contribute to the collection of urban images captured on footpaths in different cities, seeking to reflect on the environment architecture, details and temporality as local expressions. In these graphic studies, performed in the form of quick sketches, the proposal is to simply extract the elements considered essential in each observed image. The work follows its development with chronology related to the date of design/construction of the recorded work, except for the image that closes the presentation by its uniqueness. The paper also proposes, following the path opened by architecture professionals, to broaden the discussion about the registration of the built architectural collection through free design. KEYWORDS: Sketches. Drawing. Graphic record. SINGULAR DETAILS: NOTATIONS AND SCRIBBLES HERMANO BRAGA VIRIATO DE FREITAS FILHO God is in the details Ludwig Mies van der Rohe. (DONIN, 1982, p.13) Walking reveals the city; the body and the eyes expose us to details, to affections. First impact! The look builds volumes. These run to shape the ages. At the same time, it is possible to perceive not only the concrete, the palpable, like the pebble that has just been kicked out, but above all its spatial/temporal (terrestrial, galactic, sensitive and essential (re)evolution). A conjunction, where strong organicity is able to shape the parts, thus revealing the underlying part when perceiving with a closer look the experience of the place. The place. The things that surround us in the words of a certain Zumthor, in love with “materiais em perfeita harmonia de seus significados compondo suas atmosferas” (ZUMTHOR, 2006, p.23) . “O sentido, que se deve criar no contexto dos materiais, encontra-se para além de regras de composição” (ZUMTHOR, 2005, p.11) . Second impact! Within the volume discover the particular. The essence will always be in the spirit of the detail: in every detail. Humboldt: “O que fala à alma escapa das nossas medições” (HUMBOLDT, 1800, apud WULF, 2017, p. 117) . Understanding the cities in their history, their icons and in their places, their territory; the neighborhoods in their blocks, streets and alleys; the blocks, in turn, expressing their nature on account of their built complex and of those who live there and give them life and soul; their buildings, their particular aspects make them full of singularities; and perhaps in each dwelling a set of places, colors, objects, sounds, and their small details, that our senses when open to affections allow us to perceive. [...] o modo de ser afetado pelo lugar pode ser problematizado e integrado com a utilização tácita dos conhecidos sentidos de que nosso corpo dispõe, mas entendendo de que maneira esses sentidos interagem entre si e reagem aos estímulos que recebemos não só do ambiente externo, mas também de nosso ambiente interno, nossa temperatura, olfato, audição, visão, nossos órgãos, nossas memórias afetivas (FREITAS FILHO; GUIZZO; MARTINS, 2018, p. 62) . From the windows to the doorways, from the cornices to the portals, from the cracks to the solid surfaces, from the locks, from the latches, from the fascias, wedges and architraves, from the frames and all the singularities, the indissoluble interaction between details, a force that is expressed in each detail and, dialectically, in the whole that unites them. De outra forma ainda ressoam os apelos na escada. Na ordem das lembranças difíceis, bem além das geometrias do desenho, é preciso reencontrar a tonalidade da luz, depois os doces aromas que ficam nos quartos vazios, pondo um selo aéreo em cada um dos quartos da casa da lembrança (BACHELARD, [1973?], p. 58) . Someone, perhaps Goethe could say, in one or another direction, all parts are and stand each in the whole. ... and, for some parts, of some whole, a few quick records while walking. ... a certain passport REFERENCES BACHELARD, G. A poética do espaço. Rio de Janeiro: Livraria Eldorado Tijuca, [1973?]. DONIN, G. (Org.). Renzo Piano: Pezzo per pezzo / Piece by piece. Roma: Casa del libro editrice, 1982. FREITAS FILHO, H. B. V.; GUIZZO, I.; MARTINS, E. F. O conforto no ambiente construído: técnica, ambiência e subjetividade. Pós: Revista Programa Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo FAUUSP, v. 25, n. 47, p. 52-73, 2018. WULF, A. A invenção da natureza: a vida e as descobertas de Alexander Von Humboldt. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2017. ZUMTHOR, P. Pensar a arquitectura. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2005. ZUMTHOR, P. Atmosferas. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2006. HERMANO BRAGA VIRIATO DE FREITAS FILHO | ORCID iD: 0000-0002-2527-8274 | Universidade Santa Úrsula | Curso de Arquitetura e Urbanismo | Departamento de Arquitetura | R. Fernando Ferrari, 75, Botafogo, 22231-040, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: <[email protected]>.
Em 2020 estaremos festejando o centenário do primeiro Censo Agropecuário realizado no País, bem assim os 80 anos do primeiro realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE.
Revista Dissertatio - UFPel, 2022
Resumo: Neste ensaio, refletimos sobre a unidade e a universalidade da lógica, por meio de duas questões fundamentais. Em primeiro lugar, discutimos se, dentre as várias lógicas existentes atualmente, haveria alguma melhor do que as outras. Em segundo, debruçamo-nos sobre o problema de saber se o mundo real é governado por uma determinada lógica. Remetendo as questões aos seus fundamentos, defendemos o pluralismo e mostramos que a avaliação das lógicas não se dá por questões de índole meramente formal, envolvendo princípios históricos, pragmáticos e dialéticos ligados aos diversos contextos racionais aos quais elas são aplicadas. Mostramos ainda que o mundo real não é governado por nenhuma lógica específica, mas por variadas lógicas, e que há sempre uma espécie de ambiguidade e um jogo adaptativo entre os aspectos reais do mundo e os formais da lógica.
Comunicação & Educação, 2012
Participaram da entrevista os professores Adilson Citelli* e Roseli Fígaro**. Resumo: O professor e jornalista argentino Daniel Prieto comenta as relações do campo da comunicação e Educação na América Latina, quais os limites em torno da leitura crítica e o papel das novas tecnologias ante a profissão do educador.
Resumo: O artigo visa discutir a relação entre universal, particular e singular na interface entre psicanálise e política. Para esse fim, parte da lógica clássica aristotélica do axioma formal da universal afirmativa para colocá-lo em questão com a lógica moderna de Sanders Peirce, suspendendo o princípio do não contraditório e do terceiro excluído. Finaliza com o argumento de Jacques Lacan de que o ato declarativofasisintroduz, como ato declarativo, o engajamento do sujeito, produzindo, pela negativa, a existência de uma universal onde antes apenas a atribuição lógico-formal vigia. Dessa forma, propõe o engajamento singular de cada sujeito na composição de universais não predicativos como lógica que pode orientar uma política não segregacionista.
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Revista Magister de Direito do Trabalho, 2021
Revista Itinerários UNESP, 2000
Revista da SPAGESP, 2014
V. 34, Numero especial, 2011
In: AMARAL, M. & CARRIL, L. O hip hop e as diásporas africanas na modernidade – uma discussão contemporânea sobre cultura e educação. São Paulo: Alameda, p. 193-233. ISBN9788579393440, 2015
UNIDADES FRASEOLÓGICAS COM ZOÔNIMOS EM DICIONÁRIOS MONOLÍNGUES E BILÍNGUES (PORTUGUÊS- INGLÊS) E EM LIVROS DIDÁTICOS DO PNLD, 2015
Arquivos do CMD
Simbio-Logias, 2020
Revista de Ética e Filosofia Política, 2024