Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography
Se a obra de Oswald de Andrade parece amplamente celebrada no meio cultural e universitário brasileiro, talvez o mesmo não possa ser dito em relação a uma exploração efetiva no presente das potencialidades que subjazem ao pensamento oswaldiano. É este talvez o principal intento de Beatriz Azevedo no livro Antropofagia -palimpsesto selvagemao colocar em cena uma história mantida obs-cena, um tema tabu que atravessa a história das ideias no Brasil e que pode, ainda hoje, ser pensada enquanto um caminho reflexivo para o nosso tempo. Em transcriação permanente, a antropofagia inspirou um conjunto de artistas e intelectuais, em especial após o tratamento conferido ao tema por Oswald Andrade ao longo da primeira metade do século passado: dos modernistas aos poetas concretos, do Teatro Oficina de Zé Celso às linhas de Oiticica e Lina Bo Bardi, do Cinema Novo à Tropicália. Esta resenha do livro de Beatriz Azevedo traz, porém, algumas provocações com um alvo preciso: em que medida o desdobramento da antropofagia oswaldiana enquanto caminho crítico hoje pode interpelar a historiografia? Ou ainda, será que sua potência reflexiva não traria à cena um conjunto de questões ainda não suficientemente desdobradas por historiadores, tais como a tênue fronteira entre passado, presente e futuro, a existência de outras formas de historicidade possíveis e uma forma particular de tematizar o passado que envolve o anacronismo enquanto condição existencial? O livro de Beatriz Azevedo nasce do mestrado em Literatura Comparada defendido na USP em 2012. Ao longo de sua trajetória, porém, Beatriz Azevedo soube transitar por diversos outros espaços além da academia. Poeta, cantora e compositora, a multiartista atuou, dirigiu e foi premiada por diversas peças teatrais. Publicou ainda dois livros de poesia, Idade da Pedra (Iluminuras) e Peripatético (Iluminuras). Sempre esteve sob os seus olhos, porém, o tema da antropofagia, o qual discutiu em países como os Estados Unidos e a França, além de assinar a curadoria do Encontro Internacional de Antropofagia no Sesc Pompeia. 1 Como um dos últimos livros publicados pela editora Cosac Naify, sua estrutura simula o banquete antropofágico propriamente. A entrada traça algumas linhas fundamentais da obra de Oswald como o início do interesse pela antropofagia nos seus primeiros escritos do início do século, a relação tensionada com o campo intelectual modernista, tanto nacional quanto internacional, em especial com as vanguardas artísticas, além das estreitas vinculações políticas que o próprio autor acaba por tomar na década de 1930. O primeiro prato traz detalhes da construção da Revista de Antropofagia que publica, de maneira inédita, o Manifesto Antropófago em 1928, além de destacar certos aspectos da estrutura formal do manifesto que aparecerão nesta resenha mais adiante. O prato principal traz, dente por dente, uma leitura dos cinquenta e um aforismos que compõem o Manifesto e esmiúçam os múltiplos sentidos e possibilidades do experimento oswaldiano. Reservada para o banquete e a sobremesa, fica uma
Questão de crítica, 2015
A partir de questões históricas sobre o drama, este artigo busca traçar alguns apontamentos que concernem ao sujeito, à voz, à imagem e ao corpo no teatro de Samuel Beckett. Para tanto, estabelece-se diálogo com a psicanálise lacaniana, tendo como conceito operador a temporalidade do a posteriori, para propor uma leitura preliminar de Souffle, um intermédio que, sem palavras e sem atores em cena, põe em jogo questões fundamentais da subjetividade.
Vozes do Passado recontam a história de Erechim
O projeto Vozes do Passado recontam a história de Erechim tem como objetivo organizar uma coletânea de audiovisuais com entrevistas realizadas nos últimos 18 anos pelo organizador em programas de rádio, atualmente disponíveis no Museu Interdisciplinar de Erechim e que recontam a história local a partir das vozes que participaram do processo evolutivo da cidade.
Intelligere, 2020
This article presents the language of the past, in the context of Michael Dummett's anti-realism. In the end, briefly, the role of counterfactual conditionals is emphasized.
Cadernos do CEOM, 2023
Resumo: Este artigo analisa construções simbólicas em torno da italianidade, expressas tanto nas práticas culturais de Santa Teresa/ES quanto na Lei nº 13.617/2018, que a reconhece como pioneira da imigração italiana no Brasil. Aproximando-se do conceito benjaminiano de imagem dialética, cuja formulação aborda relações do presente com o passado e aponta a linguagem como lugar de sua expressão, problematizamos a constituição de uma narrativa histórica que destaca apenas integrantes e valores da comunidade desejada. Compreendendo a cultura como um campo plural e dinâmico, tomamos a lei na acepção de mônada. O percurso metodológico escolhido nos instiga a refletir sobre a italianidade como uma construção social produtora de visões de mundo, sociabilidades e sensibilidades. Outrossim, fornece subsídios para realizarmos uma análise da cultura como espaço constituído por tensões, conflitos e negociações, ora ocorrendo de forma sutil, alegórica, consentida, ora de maneira impositiva e excludente.
Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 2006
Nós somos herdeiros, o que não quer dizer que possuímos ou recebemos isto ou aquilo, ou que possamos enriquecer com a herança. Mas o ser daquilo que somos é já, em seu começo, uma herança. Não importa se nós a desejamos, saibamos dela ou não. Hölderlin considerava a linguagem o mais perigoso dos bens. Mas ela foi entregue ao homem para que ele dê o testemunho de haver herdado o que ele é. A herança jamais é uma doação, mas uma tarefa." (Jacques Derrida-Spectres de Marx)
2013
Considera-se que os dados obtidos vão contribuir e apoiar para um melhoramento de procedimentos institucionais e vão contribuir também para um reconhecimento de todo o esforço e trabalho desenvolvido pelos próprios técnicos da EMAT. Palavras-chave: Crianças em perigo; Perceção; Equipa Multidisciplinar de Assessoria aos Tribunais; Processo de promoção e proteção.
Em Tese, 2021
Toda viagem é uma descida ao reino dos mortos. Deixa-se para trás a vida de todos os dias e desembarca-se entre imagens de outros tempos e espaços. As memórias do passado desvelam-se perante olhares muito abertos a futuros alternativos. Informes ou em formação. A cada passo, estalam ligeiras explosões de crepúsculo nas veias. Sempre adiante: impossível encontrar uma via de retorno.
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2017
Em Tese, 2021
Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-366 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-366 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-366 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-366 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-366 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-424 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-424 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-424 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-424 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-424 Poéticas EM TESE BELO HORIZONTE v. 27 n. 2 maio-ago. 2021 SILVA (Org.). O futuro do passado p. 362-424
Revista Mulemba, 2014
No constante jogo entre oral e escrito, “moderno” e “tradicional”, Mia Couto tece as suas narrativas, que retratam as múltiplas realidades do seu país. Este jogo desenvolve-se tanto no nível da enunciação quanto no nível formal da escrita. O presente artigo visa analisar como, através das transformações da forma e do género literário, Mia Couto, no seu romance A varanda do Frangipani, constrói uma proposta/visão do futuro moçambicano no âmbito sociocultural depois da guerra.PALAVRAS-CHAVE: Moçambique, romance, guerra.
2016
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2016O direito fundamental à liberdade de expressão, o qual abrange a livre manifestação do pensamento e o acesso às informações, tutela, em regra,as narrativas sobre o passado, as quais são imprescindíveis para a promoção do conhecimento, da história e da cultura. É mediante a liberdade de expressão que se atende à necessidade humana decomposição das memórias, ainda que se reconheça a impossibilidade da reprodução exata do já acontecido. Não obstante a importância da conexão com o passado, a ideia de um direito ao esquecimento vem se fortalecendo por meio de farta doutrina e de decisões judiciais, que têm recebido grande repercussão. O direito ao esquecimento é apresentado como o direito de não ter relembrado, em uma comunicação atual ou mesmo em uma informação pretérita (acessível mediante a internet), um fato do passado, ainda que reputado c...
Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura., 2016
Este texto, inspirando-se na teoria da provocação de Geneviève Jacquinot, examina as questões despertadas por uma página de Facebook criada por estudantes de uma universidade a distância no Quebec. Ele trata, sobretudo, da apropriação desta tecnologia, de sua influência sobre a automatização dos estudantes e dos problemas nos quais eles estão inseridos. Aborda, neste caso, a problemática da pesquisa sobre o abandono em formação a distância, além do desafio da inovação numa universidade de educação a distância.
Acenos a um passado forjado: como o revisionismo em favor de torturadores da ditadura erode a democracia, 2020
Post Blog Democratizando - analisa impactos do revisionismo histórico sobre a ditadura civil-militar para a democracia brasileira
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.