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A Câmara Municipal de Cascais têm desenvolvido um vasto programa de gestão e de valorização do Património Cultural Subaquático do litoral. Assente na epistemologia da Paisagem Cultural Marítima, este tem como finalidade permitir uma nova abordagem às questões da gestão integrado do património na região costeira com vista ao conhecimento e a fruição. Dentro das linhas metodológicas deste programa têm crescido as ações relacionadas com a educação patrimonial. Partindo da sociologia do Bruno Latour – a teoria do ator em rede – tem sido introduzido o tema na comunidade local, permitindo a fruição pública in situ mas, também, através do setor educativo do Museu do Mar Rei D. Carlos. Outras experiências conexas ao mar, como a biologia e a engenharia, têm criado elementos sensoriais próprios, desenvolvendo formas de comunicação e sensibilização em regime de “laboratório” de campo. Ainda a relação com a identidade e memória de dois despojos com forte ligação à Armada portuguesa, tem servido como ponto de partida para iniciativas de sensibilização e consciencialização. Além disso, outras políticas se tem seguido nomeadamente diretivas educacionais emanadas da comissão de acompanhamento da Convenção Unesco 2001 para a proteção do Património Cultural Subaquático. Esta é a linha que irá cadenciar o projeto no futuro através da Rede escolas associadas da UNESCO e a Rede das Cidades aprendizagem da UNESCO. Desta forma esperamos atingir como público alvo a comunidade local e nacional e numa fase seguinte as comunidades e os países que comungam e que partilham da mesma cultura.
Anais V Semana de Arqueologia da UFSC, 2013
O presente trabalho abordará o patrimônio cultural subaquático de Florianópolis e sua percepção pela Comunidade dos Ingleses. Para tanto será discutido a importância do patrimônio cultural dentro de uma comunidade, assim como será exposta a atual abrangência do que é patrimônio cultural. Mostrar-se-á como o patrimônio cultural subaquático é tratado diferentemente de sua contrapartida terrestre pelos indivíduos, comunidades e pelo próprio Estado. Para entender a importância do patrimônio cultural dentro de uma comunidade serão apresentados os resultados de entrevistas realizadas na Comunidade da Praia dos Ingleses, onde um projeto de Arqueologia Subaquática está atualmente sendo praticado. Essas demonstraram, dentre outras coisas, o distanciamento que os indivíduos possuem de um bem cultural que poderiam chamar de seu. Por fim, serão apresentadas as políticas públicas que tutelam o patrimônio cultural e o patrimônio cultural subaquático, as quais, por incrível que possa parecer, são diferentes. Essa diferenciação será posta em questão e analisada, juntamente com uma análise das atividades desenvolvidas pela ONG PAS, responsável pelo Projeto de Arqueologia Subaquática, e das concepções de patrimônio da Comunidade da Praia dos Ingleses.
O COMUM E OS COMUNS: TEORIA E PRÁTICA PARA UM BEM VIVER PLANETÁRIO, 2023
Ao Professor Paulo Freire Vieira (in memoriam), pesquisador, intelectual do meio ambiente e um dos precursores da temática sobre os comuns no Brasil, que passava seu conhecimento pelo coração e que plantou no planeta a sementinha da inquietude para que buscássemos um mundo melhor por meio das boas vibrações, do estudo diligente e do amor por todos os seres.
Neste trabalho buscamos debater a importância de um projeto de educação patrimonial voltado para o patrimônio cultural subaquático. Uma educação patrimonial pensada não como forma de imposição cultural, mas estruturada a partir da participação das comunidades envolvidas, onde a população se torna agente de pesquisa e divulgação do patrimônio sem que, com isso, sejam excluídos os órgãos responsáveis pelo patrimônio. A educação patrimonial deve ser pensada como uma forma de interação da sociedade e resgate da memória de um passado coletivo, preservado pela cultura material e imaterial. Neste caso específico, uma memória vinda do fundo do mar/rio e de tudo que envolve essa interação do homem com o meio aquático.
A Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, reunida em Paris de 15 de Outubro a 3 de Novembro de 2001, na sua 31.ª sessão: Reconhecendo a importância do património cultural subaquático enquanto parte integrante do património cultural da humanidade e elemento particularmente importante na história dos povos, das nações e das suas relações mútuas no que concerne ao seu património comum; Ciente da importância de proteger e preservar o património cultural subaquático e que tal responsabilidade recai sobre todos os Estados; Constatando o crescente interesse e apreço do público pelo património cultural subaquático; Convicta da importância de que a pesquisa, a informação e a educação se revestem para a protecção e a preservação do património cultural subaquático; Convicta do direito do público de beneficiar das vantagens educativas e recreativas decorrentes de um acesso responsável e não intrusivo ao património cultural subaquático in situ e da importância da educação do público para uma maior consciencialização, valorização e protecção desse património; Consciente de que as intervenções não autorizadas representam uma ameaça para o património cultural subaquático e que é necessário tomar medidas mais rigorosas para prevenir tais intervenções; Consciente da necessidade de responder adequadamente ao eventual impacte negativo que certas actividades legítimas podem causar, fortuitamente, sobre o património cultural subaquático; Profundamente preocupada com a crescente exploração comercial do património cultural subaquático e, em particular, com certas actividades que visam a venda, aquisição e troca de elementos do património cultural subaquático; Ciente de que os avanços tecnológicos facilitam a descoberta do património cultural subaquático e o respectivo acesso; Convencida de que a cooperação entre Estados, organizações internacionais, instituições científicas, organizações profissionais, arqueólogos, mergulhadores, outras partes interessadas e o público em geral é essencial para a protecção do património cultural subaquático;
Resumo: Este artigo trata, sucintamente, de identificar e caracterizar o documento arquivístico como patrimônio cultural. O senso comum remete à ideia de que patrimônio cultural trata-se, exclusivamente, de bens arquitetônicos, contudo, isto não corresponde à realidade. O conceito de patrimônio cultural engloba tanto os bens arquitetônicos e monumentos, como os arquivos, os museus, as bibliotecas, além de bens imateriais que correspondem aos modos de viver e de se relacionar dos povos. Assim, este artigo traz o conceito de arquivo e de documento arquivístico, suas características e a forma pela qual este bem está relacionado e englobado como patrimônio documental. Palavras-chave: Arquivologia, Patrimônio Cultural, Patrimônio Documental Arquivístico. EL DOCUMENTO DE ARCHIVO: REFLEXIONES SOBRE EL PATRIMONIO CULTURAL Resumen: Este artículo trata, brevemente, de identificar y caracterizar el documento de archivo como patrimonio cultural. El sentido común se refiere a la idea de que el patrimonio cultural es exclusivamente de los bienes arquitectónicos, sin embargo, esto no se corresponde con la realidad. El concepto de patrimonio cultural abarca tanto a bienes como monumentos arquitectónicos, como archivos, museos, bibliotecas, y los activos intangibles que corresponden a las formas de vivir y de relacionarse las personas. Por lo tanto, este trabajo trae el concepto de archivo y de documento archivístico, sus características y la forma en que este está bien conectado y cerrado como el patrimonio documental.
Revista Eletrônica de História do Brasil, 2007
Resumo: Mateus de Castro nasceu de pais da casta brâmane na Índia, na última década do século XVI e suas ações reverberaram o desejo de superar a condição de subalternidade experimentada pelos nascidos na Índia Portuguesa que se converteram ao catolicismo. O filho de brâmanes e aspirante a sacerdote católico tentou suplantar as restrições sofridas pelos asiáticos, freqüentemente afastados dos cargos civis e eclesiásticos mais valorizados no Oriente Português, em favor dos nascidos em Portugal. A trajetória de Mateus de Castro insere-se no contexto das disputas entre os defensores da Coroa portuguesa (e do padroado régio) e os da Congregação da Propaganda Fide (que buscava o protagonismo de Roma nas missões do Oriente, em detrimento da Coroa), entre o clero nativo e o clero proveniente do Velho Mundo, adicionadas às contendas entre membros de castas rivais cristianizados. Acusado de conjurar contra a Coroa, Mateus de Castro inspirou suspeitas de ter explorado o fato da capital do Estado português da Índia (Goa) consistir em um território encravado entre reinos muçulmanos, além de atiçar os holandeses a invadir os domínios portugueses do Oriente. Mateus de Castro partiu do Oriente em direção à Roma em busca de uma inserção social menos subordinada e suas estratégias lhe renderam a ordenação sacerdotal em 1630, a condição de missionário da Propaganda Fide e conquista do título de bispo-in partibus infidelium-de Crisópolis em 1637. Palavras-chave: Mateus de Castro, Domínios Portugueses do Oriente, Estratégias Sociais. Abstract: Mateus de Castro, born in India in the last decade of the XVI century, was the son of Brahmans.
Coletânea de artigos patrimônio cultural de Roraima , 2019
Do diamante ao pó: memória oral sobre a morte no garimpo de diamantes no Tepequém/RR (p. 173-191) IN Coletânea de artigos patrimônio cultural de Roraima / Carolina Viana Albuquerque (ORG). Boa Vista: IPHAN-RR, 2019. 240 p. ISBN: 978-85-7334-352-6 (formato eletrônico)
Anais do 5° Simpósio Científico ICOMOS Brasil e 2° Simpósio Cientifico ICOMOS/LAC, 2023
A antiga cidade romana, parcialmente escondida sob o solo bracarense, deve a sua fundação enquanto núcleo urbano ao imperador Augusto. Plínio, na sua História Natural (4, 122), atribui--lhe o título de Bracarum oppidum Augusta, o que, desde logo, a destaca das restantes sedes conventuais mais próximas, Lucus Augusti e Asturica Augusta. É possível que, à semelhança de muitas outras cidades designadas como augustae (como, por exemplo, Augusta Emerita, Augusta Vindelicum, Augusta Taurinorum, Augusta Raurica), a cidade tenha decalcado o modelo destas. Trata-se, no entanto, de uma atribuição não oficial, tendo Plínio seguido uma qualquer fonte de informação que mencionava assim a cidade (Morais, 2005, 126-127). O que podemos certamente aceitar é que o ato da sua fundação representou um passo em frente na romanização do território, um produto da ação consciente e voluntária daquele que atuou como fundador, Augusto.
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… Estudos em filosofia, raça, gênero e …, 2008
BREVE ENSAIO SOBRE A CULTURA DE MASSAS E O CARNAVAL BAIANO, 2018
Expressa extensão, 2014
ANAIS DO II CNSPC VOL. 3 PAISAGEM, 2019
Revista Geográfica de América Central, 2011
Anais do 5º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação, 2017