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A política carcerária feminina do Estado do Ceará revela não só a precariedade comum ao sistema penitenciário brasileiro, como uma série de deficiências no que tange à garantia dos direitos das mulheres. São violações que agridem a dignidade humana e as especificidades da condição feminina, resultando em abusos característicos da estrutura misógina da sociedade nacional contemporânea. Para discutir esse problema e buscar melhorar a situação das mulheres do Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa, surgiu o projeto “Mulheres Negras: quebrando os laços das novas correntes”, do Instituto Negra do Ceará (INEGRA). Através das visitas à penitenciária e do acompanhamento de processos judiciais, o projeto foi capaz de amenizar algumas das principais necessidades das encarceradas. Pôde-se, ao fim, perceber o quão fragilizado é o sistema penal feminino cearense e como ele precisa ser repensado e melhor planejado para garantir a efetivação dos direitos humanos daquelas que se encontram reclusas.
Revista Cordis PUC-SP, 2020
Refletiremos sobre as políticas públicas oferecidas as mulheres no Sistema Penitenciário Feminino do Distrito Federal. De modo particular, analisaremos a questão da raça, uma vez que a mulher negra é a categoria predominante do Sistema Penitenciário. Ainda, refletimos sobre a proposta da Educação de Jovens e Adultos, considerando-a como uma política pública oferecida pelo Estado Brasileiro durante o período em que as mulheres estão em privação de liberdade, pois identificou-se que essa modalidade de ensino assume uma proeminência no contexto prisional
Revista de Letras Juçara, 2023
O século XXI presencia a confirmação das escritas poéticas de mulheres negras que aliam ativismo em movimentos sociais negros e de mulheres com a literatura, buscando escritas inventivas que libertem as mulheres negras dos estereótipos consagrados pela literatura brasileira canônica. Com essa perspectiva, o presente artigo analisa, em seis seções, poemas de Conceição Evaristo, Cristiane Sobral, Esmeralda Ribeiro, Lívia Natália, Mel Adún, Miriam Alves e Zula Gibi que ressignificam sensibilidades sem perder o engajamento, mas livres para reinventar a linguagem. O suporte teórico para as questões de literatura, corpo e gênero é formado
Nosso objetivo é fazer uma análise do conceito de lugar a partir da perspectiva do sujeito, do indivíduo construído social e historicamente envolto as opressões sociais que o silenciam. Nos colocamos em meio ao debate da pauta racial somatizada à classe e ao gênero, fazendo essa análise interseccional e indissociável dos padrões que compõe a nossa sociedade e consequentemente caracterizam a fictícia democracia racial que se estabelece em nosso país. Para toda essa analise foi utilizada massivamente os escritos de
Revista Jurídica Cesumar, 2021
Os movimentos sociais testemunham a concepção emergente dos direitos humanos em nível mundial, voltada às práticas cotidianas para satisfação não somente das necessidades básicas, bem como das efetivas e expressivas, aquelas que dão um sentido e um lugar no mundo para todo ser humano. A partir dessa observação, tem-se a importância do presente estudo por abordar as contribuições da metateoria do Direito Fraterno na ressignificação do sujeito mulher negra no Brasil. Assim, na perspectiva de gênero, violência e periferia, como problema de pesquisa, questiona-se: quais são as contribuições da metateoria do Direito Fraterno na ressignificação do papel da mulher negra no Brasil? Adota-se, para a pesquisa, o método de abordagem dedutivo, e método de procedimento bibliográfico. O corpo feminino tem carregado consigo o peso de uma cultura patriarcal e de controle que contribui no afastamento da mulher do espaço de igualdade, por isso se vislumbram contribuições da metateoria do Direito Fraterno na ressignificação do sujeito mulher, aqui abordada a mulher negra de periferia, pois possibilita uma ressignificação da humanidade e do pacto entre iguais. Insere-se, desse modo, a mulher da periferia no espaço comum.
RESUMO É perceptível a toda a sociedade a atual crise a qual se encontra o sistema penitenciário brasileiro, no entanto ao analisar está situação constata-se algo pior. Devido ao fato da falta de investimentos e participação social, o que é notório são as atrocidades feitas com o apenado, por conseguinte a sua dignidade. Por ser algo tão notório e essencial ao ser, com a afronta a este princípio torna-se de difícil tarefa a retomada deste indivíduo à sociedade por deixar ser reconhecido como cidadão. Tendo como objetivo principal analisar se a Dignidade da Pessoa Humana está sendo afrontada no atual sistema penitenciário brasileiro e compreender o porquê e como isso ocorre. Para realizar está pesquisa, e alcançar o objetivo, será usado o método de pesquisa dedutivo. Ao fim desta pesquisa, fica claro o esquecimento público social deste sistema, causando danos irreparáveis aos indivíduos submetidos a esta realidade, tendo um quadro reversível somente se tratado a longo prazo.
Ibccrim, 2020
O artigo critica o tratamento dado as mulheres negras, utilizando como exemplo o duplo lugar ocupado pelas mulheres negras no sistema de justiça e nas Ciências Criminais: visíveis como alvos preferenciais do encarceramento feminino e invisíveis como vítimas da violência contra a mulher e feminicida. O objetivo é realizar uma crítica acerca das produções que, embora críticas ao sistema penal e cientes da sua seletividade, apenas utilizam essas mulheres como números para retratar os problemas do sistema de justiça. Tais análises, de maneira geral, são incapazes de observar as mulheres negras enquanto intérpretes desse mesmo sistema e da sua própria realidade, de trazer raça como elemento central das causas dessas violências. Por fim, proponho que interseccionalidade seja utilizada como uma epistemologia do aparecimento das mulheres negras e como uma perspectiva crítica antirracista, que confere às estas a primazia epistêmica de interpretação de suas próprias realidades.
ISSN 2179-510X - Anais Eletrônicos Seminário Internacional Fazendo o Gênero 13, 2024
Atualmente, ser mulher e ser negra no Brasil significa ainda estar inserida num ciclo de marginalização e discriminação social e racial. Isso é resultado do nosso processo histórico de formação da sociedade brasileira, que precisa ser analisado a fim de buscar soluções equacionadoras para “antigos” e atuais estigmas e dogmas. A abolição da escravatura sem planejamento e a estrutura da sociedade de base patriarcal, machista e classista, acabou por resultar na situação atual, em que as mulheres negras são vítimas dessa tripla discriminação, mesmo que, muitas vezes, não tenham consciência dessa condição. Devido à extrema pobreza, marca da sociedade brasileira, as meninas negras ingressam muito cedo no mercado de trabalho, na maioria das vezes, em condições de exploração pela sua condição financeira, produzindo em sua identidade, sentimentos de opressão e de humilhação. Por outro lado, precisamos analisar a questão das relações étnico-raciais das mulheres negras no sistema prisional brasileiro e neste artigo discorreremos e aprofundaremos nessa discussão.
Resumo: Nesse artigo, abordarmos os conhecimentos etnomatemáticos utilizados na preparação dos penteados " afros ". Argumentamos que o cotidiano profissional de mulheres negras trançadeiras está impregnado de saberes e fazeres matemáticos e que estas formas de conhecimento são invisíveis na sociedade brasileira. Preocupamos-nos em demonstrar as práticas culturais afrodiaspóricas, os penteados afros, como potentes ferramentas pedagógicas para a matemática do ensino fundamental, especialmente a geometria escolar. Refletimos sobre as possíveis estratégias de ensino de matemática escolar, a partir dos saberes e fazeres do universo feminino negro, bem como criarmos suportes metodológicos para a implantação da lei de n. 10.639/2003 de História e Cultura Africana e Afro-brasileira e procuramos ressignificar o lugar de produção de conhecimentos africanos no que se refere aos campos tecnológicos e matemáticos. Palavras-chaves: etnomatemáticaꓼ antropologia socialꓼ gêneroꓼ relações étnico-raciais; penteados afro. Abstract: In this article, we discuss the ethnomathematical knowledge used in the preparation of "afros" hairstyles. We argue that the daily routine of black women that does braids is impregnated with mathematical knowledge and actions and that these forms of knowledge are invisible in Brazilian society. We are concerned with demonstrating afro-diasporic cultural practices, the Afro hairstyles, as potent pedagogical tools for elementary school mathematics, especially school geometry. We reflect on the possible strategies of teaching school mathematics, based on the knowledge and practices of the black female universe, as well as creating methodological supports for the implementation of the law 10.639/2003 of African and Afro-Brazilian History and Culture and we seek to re-signify the place of production of African knowledge in the fields of technology and mathematics. CONNAISSANCE ETHNOMATHÉMATIQUES PRODUITS POUR FEMMES NOIRES TRANÇADEIRAS Résumé: Dans cet article, nous abordons la connaissance de ethnomathématiques utilisés dans la préparation de coiffures " afros ". Nous soutenons que le travail quotidien des femmes noires tresseuse est ancrée dans savoirs et faires mathématiques et que ces formes de connaissances sont invisibles dans la société brésilienne. Nous nous préoccupons en démontrer les pratiques culturelles afrodiasporiques, les coiffures afros, comme puissants outils pédagogiques pour les mathématiques de l'école fondamentale, en particulier la géométrie scolaire. Nous réfléchissons sur les possibles stratégies d'enseignement de mathématiques scolaire, à partir de les savoirs e faires de l'univers féminin noir, bien comme créons des supports méthodologiques pour la mise 1 Mestre em Relações Etnicorraciais-CEFET/RJ
Importantes reflexões acerca do feminismo no Brasil e da relação com as mulheres negras e não brancas.
A EDUCAÇÃO JURÍDICO-POPULAR DE MULHERES NEGRAS E O ACESSO ISONÔMICO A CARGOS DECISÓRIOS JUNTO AO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO, 2024
Esta é uma versão preliminar e não editada de um manuscrito que foi aceito para publicação na Revista Direitos Humanos e Democracia. Como um serviço aos nossos leitores, estamos disponibilizando esta versão inicial do manuscrito, conforme aceita. O manuscrito ainda passará por revisão, formatação e aprovação pelos autores antes de ser publicado em sua forma final.
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Canoa do Tempo , 2020
Anais Fazendo Gênero 11, 2017
Revista de Letras Juçara, 2018
Trabalhos em Linguística Aplicada, 2021
Revista de estudos feministas, 2016
13º Mundo de Mulheres e Fazendo Gênero 11, 2017
Dissertação de Mestrado, Antropologia Social., 2023
A FUNÇÃO SOCIAL DO TRABALHO DE MULHERES NEGRAS BENZEDEIRAS E REZADEIRAS MORADORAS DA MICRORREGIÃO DE VIÇOSAMINAS GERAIS, 2021
Revista Philologus, 2021
Prática de Cuidado: Revista de Saúde Coletiva, 2023
Benito Cereno e a hermenêutica do racismo: a ausência negra nas instâncias de enunciação jurídica., 2023
Anais da XI Jornada Internacional de Políticas Públicas (JOINPP), 2023
(SOBRE) VIVÊNCIAS: PERMANÊNCIA DE JOVENS MULHERES NEGRAS NOS CURSOS DE SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA, 2020