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Este artigo objetiva demonstrar como o passado é utilizado para para abraçar novos temas de pesquisa, como os estudos de gênero.
Este estudo trata-se da interpretação, em fontes textuais e artísticas, das representações femininas de Boudica, rainha bretã da tribo dos Iceni, a qual liderou uma rebelião contra o Império Romano durante a invasão deste na antiga Bretanha, durante os anos de 60 a 61 d.C. Seus atos de guerra foram escritos em primeira mão por Tácito e Dião Cássio, que pertenciam a uma sociedade incapaz de aceitar uma mulher como comandante de um exército Entretanto, atualmente é muito difícil encontrar essas fontes primárias de uma forma completa, por exemplo, em relação as obras de Tácitos temos apenas os anos de 68 e 69 de A Vida de Agrícola e de Os Anais do Império Romano, o livro V e todos do livro VII ao X estão desaparecidos. A obra de Dião Cássio também possui problema semelhante (Pinto, 2011, p. 107). Contudo, estes textos foram lidos e relidos durante séculos e a mesma história foi reescrita e contada várias vezes e de diversas formas. A criatividade de certas informações, nessas novas obras, era corriqueira, pois elas não passavam de poemas, peças, esculturas, livros, pinturas, trabalhos políticos e até charges que envolviam a figura feminina da Boudica. Esses trabalhos não tinham por intuito maior contar a verdade, mas chamar a atenção da audiência.
Retratos do Brasil homossexual : fronteiras, subjetividades e desejos / Horácio Costa ... [et al] (org.). --São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo : Imprensa Oficial, 2010. 442 p. ; 23 cm. ISBN 978-85-314-1242-4 (Edusp) ISBN 978-85-7060-961-8 (Imprensa Oficial) 1. Homossexualidade-Sociologia. 2. Identidade sexual. I. Costa, Horácio, 1954-. CDD 306.766
Este artigo está vinculado a uma apresentação feita durante o CPA de 2013, que ocorreu na Unicamp, mostrando como as mulheres foram muitas vezes escondidas pela História e que, quando evidenciadas, suas figuras foram distorcidas e descritas de forma pejorativa. Dessa forma, para expor esses efeitos, o trabalho em questão se baseou na personagem Boudica e em algumas outras mulheres relacionadas a ela ou ao período em que ela viveu, as quais foram descritas pelos antigos escritores Tácito e Dião Cássio, contando com Cartimandua, rainha bretã da tribo dos brigantes, e algumas romanas, como Agripina e Messalina. O artigo também comenta sobre a cultura material que envolve Boudica e o ponto de vista britânico em relação à personagem. This article is linked to a presentation done during the CPA, in 2013, that occurred in Unicamp, which demonstrated how women were many times hidden by History and when they were shown those fi gures were distorted and described in a pejorative way. Thus, to illustrate these effects this work was based on Boudica’s character and other women who were related to her or connected to the period she lived and were described by the ancient writers Tacitus and Cassius Dio, counting with Cartimandua, Briton queen from the tribe of Brigantes and some Romans women, such as Agrippina and Messalina. The article also comments about the material culture that involves Boudica and the point of view of the British regarding her character.
OPSIS, 2010
Resumo: Busca-se perceber as imagens construídas sobre o masculino e o feminino, no romance Diva de José de Alencar, publicado em 1864, a partir de um diálogo intertextual com Rousseau em Emílio e Júlia ou a Nova Heloísa. Palavras-Chave: Masculinidade, Feminilidade, Efeminação, Alencar e Rousseau. Abstract: In this paper we try to notice the images which were built on the male and female at the novel Diva. It was written by José de Alencar and published in 1864. These images came from an intertextual dialogue with Rousseau at Emilio and Júlia or Nova Heloísa. Key-words: Masculinity, Femininity, Efemininity, Alencar and Rousseau.
Phoînix, 2000
RESUMO: This paper is about lhe origins of buddhist iconography. PALAVRAS-CHAVE: Budismo; Iconografia.
Márcia Pinho, 2020
Esse trabalho propõe uma breve reflexão da figura feminina nos livros dos Profetas. A figura da mulher nos tempos bíblicos não difere muito da atual, as personagens femininas têm pensamentos, anseios e comportamentos tal quais as mulheres de hoje, confirmando a natureza intrínseca do ser humano. Além disso, o texto a seguir mostra a relação da figura feminina com todo o enredo do amor de Deus e a relação com seu povo.
Revista Porto das Letras, 2021
Nosso trabalho tem como objetivo principal apresentar e analisar as personagens Kambili, Mama Beatrice, Tia Ifeoma e Amaka, do romance Hibisco Roxo (2003), de autoria da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, bem como a forma como cada uma das personagens subverteu o imposto culturalmente em sua sociedade, além de verificarmos brevemente as relações entre si, de maneira a estabelecer mudanças por meio desse contato e em como as estruturas familiares das personagens foram afetadas pela quebra do que fora imposto socialmente. Dessa forma, buscamos responder questões relacionadas a subversão feminina, silenciamento da mulher negra e transgressão na sociedade patriarcal. Utilizamos como base para o desenvolvimento de nossa pesquisa os estudos de Luciana Paula da Silva de Oliveira (2018) e Rafaella Cristina Laves Teotônio (2012) para analisarmos a trama de Hibisco Roxo (2003), e os textos de Alyxandra Gomes Nunes (2016) para tratarmos da autora Chimamanda Adichie, além de Zuleide Duarte (2012), para refletirmos sobre a escrita feminina africana.
Resumo: O artigo propõe apresentar a construção do imaginário do feminino na cosmologia afrobrasileira e identificar a participação dessas imagens na formação do imaginário do feminino na cultura brasileira. Estudamos os mitos de origem, os Orixás femininos e a figura emblemática da pomba-gira. Nossa metodologia fenomenológica e poética recorre à observação, descrição e interpretação tanto dos mitos narrados como da ritualística praticada e da vivência dos próprios médiuns participantes do processo. O resultado da pesquisa apontou o oculto como a noção central que permite entender a função do feminino no equilíbrio das relações cosmológicas tanto quanto das relações sociais no ambiente do terreiro e no cotidiano fora dele. Palavras-Chave: Comunicação. Feminino. Imaginário. Umbanda. Mito. Abstract: The article proposes to present the construction of the feminine's imaginary in the afro-brazilian cosmology and to identify the participation of these images on the formation of the feminine's imaginary in the brazilian culture. We study the creation myths, the female Orishas and the emblematic figure of the " pomba-gira ". Our phenomenological and poetic methodology resorts to observation, description and interpretation both of the narrated myths, the practiced ritualistic and of the experience of the very mediums participants of the process. The results of the research pointed the occult as the central notion that allows to understand the role of the feminine in the balance of the cosmological relations as much as the social relations in the environment of the " terreiro " and in the everyday outside of it.
Cister TOMO II História, 2019
Resumo: A Ordem de Cister surgiu quando em 8 de Abril de 1153, D. Afonso Henriques doou ao Abade do Mosteiro de Claraval, S. Bernardo, com o privi- légio de couto, o lugar de Alcobaça, estabelecendo assim a fundação da Abadia de Alcobaça que se tornou a Casa-Mãe da Ordem em Portugal. Esta ordem religiosa deixou, desde a sua fundação, marcas relevantes em diversas áreas, desde o povoamento e consolidação do território, através da localização das casas e consequente desenvolvimento urbano gerado por estas, à constru- ção de edifícios de grande qualidade arquitetónica. Também no ensino foram inovadores nomeadamente no que respeita à agricultura com a introdução de práticas mais desenvolvidas e eficazes, e à criação de boticas nos seus mos- teiros para prestar auxílio não apenas às comunidades residentes, mas tam- bém à população em geral que acorria em busca de auxílio. As boticas que se conhecem na Europa ocidental nasceram dentro dos conventos e mosteiros, criando dentro dos espaços claustrais, um lugar para efetuar experiências e preparar mezinhas. De modo geral, estas dispunham de um jardim botânico, ou horto, onde as plantas medicinais necessárias à confeção dos medicamen- tos eram plantadas. Desta Ordem religiosa iremos analisar três mosteiros femi- ninos: S. Bento de Cástris em Évora (1274), S. Bernardo em Portalegre (1518) e Nossa Senhora da Nazareth do Mocambo em Lisboa (1653). Procurar-se-á sinalizar a localização das antigas boticas e espaços a elas adstritos no que respeita à sua integração na articulação funcional destes mosteiros. Para além dos espaços físicos das boticas, como aspeto de muito realce, refiram-se os medicamentos e mezinhas nelas confecionados, que incluíam acervos vege- tais que se vai procurar identificar nos três mosteiros em apreço. Palavras-chave: Mosteiros femininos; Arquitetura; Boticas.
Esta pesquisa tem como objetivo compreender como se dá a relação da mulher madura com a moda, campo no qual esse público é constantemente negligenciado. Para tanto, faz-se um levantamento acerca da velhice sob o ponto de vista dos indivíduos em idade avançada, bem como aos olhos do consumo. Na moda, identifica-se como se dá a relação entre as escolhas de vestuário no Brasil e também em âmbito internacional, observando as diferenças entre o público consumidor e entre as marcas. A metodologia utilizada é a pesquisa exploratória e a bibliográfica, objetivando-se compreender certos grupos de consumidores do sexo feminino em idade avançada.
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Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress, 2017
Mandrágora, 2022
Alex Ramirez, 2021
international seminar Mulheres da vida, mulheres com vida: Universidade do Minho, Braga., 2005
Caderno Espaço Feminino, 2021