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Eu sou o Pedro
Fonte: The Marxists Internet Archive
POÉTICAS DA ECOCRÍTICA, 2024
POÉTICAS DA ECOCRÍTICA é uma coletânea que apresenta investigações científicas de Literatura e Crítica Literária realizadas no PPGLETRAS da PUC Goiás, inseridas na linha de pesquisa Correntes Críticas Modernas e Contemporâneas e no Projeto de Pesquisa, Poéticas Contemporâneas: Ecocrítica, Perfomance, Imaginário e Ciberecopoesia em Movimento, sob coordenação da Profa. Dra. Maria de Fátima Gonçalves Lima, que organiza esse livro ao lado de colegas pesquisadores do referido Projeto, Prof. Antonio Donizeti da Cruz, da UNIOESTE, Campus de Cascavel/Pr e também Professor do PPGLETRAS da PUC Goiás e a Profa. Dra. Isabel Ponce de Leão docente colaboradora do Mestrado e Doutorado em Letras da PUC Goiás. O livro é composto por 10 capítulos. Profa. Dra. Maria de Fátima Gonçalves Lima Prof. Dr. Antonio Donizeti da Cruz Profa. Dra. Isabel Ponce de Leão (Organizadores)
Revista Ideação, 2018
RESUMO: Esse artigo analisa a contribuição de Étienne Balibar à crítica da economia política. Focando em sua obra de 1974, Cinq études du matérialisme historique, colocaremos em evidência como o autor relaciona o processo de produção-valorização do capital e as classes sociais (em luta), sob o marxismo, e seus impactos na teoria social. Trata-se de uma singular apropriação do pensamento de Marx que tem como base as teses da chamada escola althusseriana. ABSTRACT: This article analyzes the contribution of Étienne Balibar to the critique of political economy. Focusing on his work of 1974, Cinq études du matérialisme historique, we show as the author relates the process of production-valorization of capital and the social classes (in struggle) in marxism and their impact in the social theory. It is a singular appropriation of Marx's thought based on the theses of the so-called Althusserian school. Na obra de Étienne Balibar, Cinq études du matérialisme historique, de 1974 2 , deparamo-nos com uma contribuição à crítica da economia política que visa retomar a especificidade da teoria científica marxista, retificar seus desvios no âmbito da teoria social e seus respectivos desdobramentos políticos. Esse era um esforço comum da assim chamada escola althusseriana, da qual o filósofo francês em questão fez parte. No tocante à (crítica da) economia política marxista, essa escola enfatizava a dimensão política do processo produtivo, privilegiava as relações de produção sobre as forças produtivas e buscava, assim, construir um conceito amplo de modo de produção capitalista, incluindo as dimensões da exploração e dominação de classe. Nesse sentido, dizia Althusser (1983, p. 12): A luta de classes é o 'elo decisivo' para compreender O Capital. [...] Expliquemos em poucas palavras o princípio essencial da tese de Marx. Não há produção econômica "pura", não há circulação (intercâmbio) "pura", nem há distribuição "pura". Todos estes fenômenos econômicos são processos que ocorrem sob relações sociais que são, em última instância, isto é, sob suas aparências, relações de classe, e relações de classe antagônicas, isto é, relações de luta de classes.
Introdução Vamos abordar o problema do ensino de economia. Não tem muito sentido relacionar os velhos problemas: falta de verbas, falta de professores, professores que não têm tempo integral, alunos que não têm dedicação exclusiva, etc. Vou tentar discutir com vocês o tema sob um segundo ângulo, o problema substantivo de qual o conteúdo possível, ou qual dos conteúdos podem ser propostos à formação do economista. E parece que nossa profissão está marcada por pelo menos dois séculos de um debate que até hoje não se resolveu: qual é o objeto próprio de reflexão em economia. Na verdade, existem dois objetos de possível proposição e cada um desses objetos de conhecimento apresenta implicações com respeito ao ângulo de abordagem e modo de tratar os temas completamente distintas. À primeira vista, os dois objetos não são tão discrepantes assim. Um primeiro objeto com que todos os alunos do primeiro ano do curso de economia tomam contato é dizer que a meta básica de reflexão do economista é estudar todos os fenômenos relacionados com a escassez material; então, o fato econômico se caracterizaria pela presença de uma escassez relativa. Ar e água não são problemas econômicos porque não são escassos; como tudo mais é escasso, tudo o mais pertence ao terreno da economia. Eles dizem que a escassez está diretamente relacionada com outro conceito, que é o conceito de opção. Então, o estudo do economista é de como realizar opções segundo critérios. Eu chamei isto de objeto número um, ou objeto de análise econômica. Agora, numa outra perspectiva se propõe como objeto próprio da reflexão do economista o estudo das leis sociais que regem os processos de produção e repartição dos bens e serviços. Dito de outra maneira, todas as sociedades organizadas, desde a neolítica inferior até a sociedade do século XX, de alguma maneira se organizaram para realizar os atos necessários para a produção e repartição das coisas que são produzidas e, o modo como estas sociedades se organizaram para resolver o problema da produção e repartição, seria o que nós vamos chamar aqui de objeto número dois de reflexão do economista, ou objeto da economia política. Vou tentar trabalhar com essas duas definições com o propósito básico de mostrar que o matrimônio delas é, até certo ponto, impossível. Assim, na medida em que a formação do economista se orienta, ou o economista opta, pelo caminho da análise econômica, isto implica em uma determinada visão de mundo que não é possível integrar com a da segunda rota, a economia política. A evolução do pensamento econômico coloca a ênfase ora num, ora noutro objeto, e o fato de por ênfase num ou noutro objeto reflete um momento do processo social que os sistema econômicos e sociais estão atravessando.
Resumo: Dando continuidade a reflexões sobre as teses da chamada escola althusseriana, incluindo sua discussão sobre o valor, esse artigo analisa a contribuição à crítica da economia política em Étienne Balibar. Focando em sua obra de 1974, Cinq études du matérialisme historique, colocaremos em evidência como o autor relaciona o processo de produção-valorização do capital e as classes sociais (em luta), sob o marxismo, e seus impactos nas ciências sociais. Balibar traz importantes e pouco explorados elementos teóricos para a análise conjuntural contemporânea e seus dilemas políticos.
RESUMO: O presente artigo objetiva fazer uma análise comparativa entre uma das teorias filiadas ao paradigma etio- lógico ou positivista do Direito Penal, in casu, a teoria economicista dos delitos e das penas, e a Criminologia Crítica, cujos estudos são pautados no materialismo histórico de viés marxista, com o escopo maior de determinar qual das duas vertentes teóricas melhor explica a relação entre o Estado e a sociedade pautada no jus puniendi. PALAVRAS-CHAVE: Criminologia Crítica. Teorias econômicas dos delitos e das penas. Política Criminal Economicista. ABSTRACT: This article aims to make a comparative analy- sis between one of the theories affiliated to the etiological or positivist paradigm of Criminal Law, in casu, the econo- mic theory of crimes and penalties, and Critical Criminology, whose studies are based on the historical materialism of Mar- xist bias, with the larger scope of determining which of the two theoretical strands best explains the relationship between the State and society based on jus puniendi. KEYWORDS: Critical Criminology. Economic Theories of Crimes and Punishments. Criminal-Political Economicist.
EDUEPB, 2022
Espera-se que essa obra seja de utilidade tanto para acadêmicos em busca de novas referências para seu marco teórico, como para o público geral que queira conhecer melhor o funcionamento do sistema político brasileiro e, consequentemente, tornarem-se mais bem informados e independentes.
Médium / Centro de Politica Comparada , 2021
Temos no horizonte uma crise hídrica com impacto considerável na geração de energia. Tão grave como aquela que aconteceu em 2014 e com potencial de produzir uma crise energética como se viu em 2001. Ao que parece, as mudanças climáticas, condição tão ignorada e até mesmo negada pela atual gestão federal parece bater à porta, apontando tanto para um dos problemas históricos do sistema nacional como a dependência da energia gerada por hidrelétricas, quanto, para uma solução energética que envolve uma política energética de aumento da produção por termoelétricas, e consequentemente, maior emissão de CO2. Contudo, para além dos equívocos persistentes da política energética brasileira, o que é ainda mais complexo nesta situação é o cálculo político sobre a questão energética.
2019
Um dos principais sinalizadores da eficácia de políticas públicas é a execução orçamentária, que deve refletir os interesses sociais nos aspectos qualitativo e quantitativo, bem como concretizar-se nas aplicações de recursos de forma transparente e sustentável. No entanto, estudos mostram que o desempenho financeiro público é afetado pelos ciclos políticos, o que indica retrocesso político e democrático. Este estudo descritivo, documental e quantitativo objetiva verificar a influência de características políticas no desempenho financeiro dos municípios paranaenses, sob a lente da teoria dos ciclos políticos. Os dados do período de 2013 a 2016, de 377 municípios, foram coletados junto aos sites do TCE-PR, TSE e IBGE e foram analisados por regressão múltipla com dados em painel. Os resultados revelam que o ano eleitoral influencia positivamente o desempenho financeiro, porém tal relação é negativa em períodos em que ocorre mudança de gestor.
2011
Ante à possibilidades cada vez mais concretas de ruptura do sistema capitalista, latentes a cada crise financeira internacional, tornam-se cada vez mais presentes os elementos apontados na Crítica da Economia Política der Karl Marx. Na tentativa de compreender os elementos centrais deste movimento que, de modo cada vez mais freqüente, aponta-nos a insustentabilidade do modo de organização das forças produtivas e dos fatores de produção, buscamos entender o metabolismo do Capital, e o fazemos neste breve ensaio por meio da análise da categoria de Mais-Valia.
v. . "À criança que regressa das férias, o lar parece novo, fresco, em festa. Mas aí nada mudou desde que ela o deixou. O simples esquecimento do dever, ao qual exorta cada móvel, cada janela, cada lâmpada, restaura a paz sabática, e, por alguns minutos, na tabuada das salas, quartos e corredor, a gente está em casa de um modo tal que, a vida inteira, só o afirma a mentira. Não é de outro modo que, um dia, o mundo há de aparecer, sem mudanças quase, sob a luz incessante de seu dia feriado, quando não estiver mais sob a lei do trabalho e quando a quem toma à casa o dever for tão leve quanto o foi o jogo nas férias." Theodor Adorno vi i CONTRIBUIÇÃO À CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA DO NÃO TRABALHO Resumo: Nosso objetivo nesta tese foi procurar a negatividade e a positividade dos novos lances de negação do trabalho sob o capitalismo. De modo resumido, não vemos apenas negatividade na crescente redundância do trabalho vivo fabril para a valorização produtiva, nem na generalização dos procedimentos científicos (integralmente voltados à busca dessa mesma valorização, seja via inovações tecnológicas, .. seja via inovações organizacionais), nem na crise social e de representação que atinge a classe trabalhadora. Ainda assim, estamos longe de antever nesses movimentos o pós-capitalismo, o fim das classes sociais, o tempo livre tomando o lugar do tempo de trabalho, e outras quimeras mais. O que vemos de mais produtivo, teórica e politicamente, é a emergência de um conjunto de evidências de que o processo de abstração do trabalho continua fazendo seu trabalho. Fazemos da indissociabilidade entre alienação e coisificação, desalienação e apropriação, racionalidade instrumental e substantiva, indivíduo e sociedade, trabalho e interação, a base para fundarmos um ideal de emancipação humana que não seja "ideal" (no sentido inclusive de impossível), nem meramente pragmático. Recusamos o primeiro na forma de nossa oposição à utopia habermasiana de convivência, mais pacífica ou mais conflituosa, entre os sub-sistemas do dinheiro e. do poder e o mundo da vida. O que não significa que partilhemos do pessimismo daqueles (que vão de intelectuais frankfurtianos a militantes sindicais) que acreditam que a manipulação ideológica e tecnológica-via negação do trabalho e dos valores ligados ao mesmo-torna insuficiente a resistência passiva, e impossível a crítica ativa do capital. Por último se o possível, para nós, não é a defesa do "mundo da vida" habermasiano, muito menos seria a defesa do "mundo do trabalho" (e do assalariamento, do mercado e do Estado, por exemplo ...) que tivemos até aqui. Novas formas de organização do trabalho estão surgindo e o seu significado não está dado diante mão. Para que o possamos disputar, contudo, precisamos transcender os termos mesmos desse debate.
2020
O artigo esboça uma crítica da economia política da atual Contrarreforma Psiquiátrica (CP) brasileira. Recorremos a trabalhos sobre a economia política da Reforma Psiquiátrica (RP), dados orçamentários e de implantação das políticas em saúde mental (SM) de 2001 a 2019. A CP é um processo de enxugamento orçamentário, remanicomialização e mercantilização, com: retorno do Hospital Psiquiátrico às políticas, centralidade das Comunidades Terapêuticas na área de álcool e outras drogas, aumento no repasse a tais instituições e reversão da tendência de fechamento de leitos psiquiátricos e investimento em ações extra-hospitalares. Trata-se de uma descontinuidade na continuidade do desenvolvimento da RP; uma expressão na SM da dinâmica neoliberal, que se intensifica em nossa realidade a partir de 2015, recrudescendo a expropriação e espoliação da classe trabalhadora e do Estado pelo capital.
XXIII Congresso Brasileira de Economia , 2019
A economia comportamental vem ganhando espaço na análise de políticas públicas, principalmente por trazer novas alternativas de instrumentos e pela necessidade de considerar o aspecto comportamental. Diante disto, o objetivo desta revisão sistemática é investigar como a economia comportamental está sendo aderida nos estudos sobre os instrumentos de política pública. A busca por artigos foi feita nas bases Scopus, Web of Science, EBSCO Host, ProQuest e Emerald e encontrou 35 trabalhos que se enquadram no escopo e nos critérios de seleção. A análise é feita de forma qualitativa e quantitativa. Conclui-se que grande parte dos trabalhos se atêm à utilização do nudge, são da área ambiental e foram publicados nos últimos 12 anos. Este resultado mostra que a economia comportamental poderia ser mais explorada como base teórica das políticas públicas.
1993
Propriedade. direito a pmpricdadc. igualdade c dcsiguakLadc humanas, sao alguns dos gramics Icm'L' da liIosoliJ politica dos Seculos XVII e XVIII. A economia pnlitiGI, a seu modo, apropriou-se desses temas:, suhslituindo () horizonte ilil discussao filos6fica fonnas de org:miz~lcao do est.ado modcmo. fomul'\ de rcprcscnt;IC<.10da sociedade civil por outro, propriamente estabelecido rela rcllcxao economica: ahulld;illcia, pnlspcridadc. inlcrcfunhio.
2017
O objetivo deste artigo é compreender, por um processo de estudo histórico-político, algumas causas e efeitos do fenômeno moderno da redução da esfera política à questão econômica no Ocidente. Pretende-se examinar, à luz das reflexões de Arendt, a confusão moderna entre as esferas pública e privada, sendo esta uma causa central da redução da política à economia. A partir daí a economia (antes parte da esfera privada) se torna a questão política principal, na qual todos os demais segmentos são imbricados. Opera-se uma generalização das “leis econômicas de mercado” para a sociedade e a política. Tal processo tem como resultado a relativização de tudo que se coloque como impeditivo do suposto progresso econômico e da ordem disciplinarizada, gerando uma série de artifícios legitimadores dessa “ordem social progressista”.
Estudos Avançados
Le dernier point de vue de en date est celui de la poétique. C'est celui d'une reconnaissance de l'inséparabilité entre histoire et fonctionnement, entre langage et littérature. Et par là le travail pour reconnaître l'historicité du traduire, et des traductions. Henri Meschonnic (2008, p.59).
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