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The article presents some of the criticisms made by Auguste Comte to the theories of Political Economy of his time (first half of the XIX Century) - many of them still important today.
2015
Ordem e progresso foram as ultimas palavras registradas no testamento do filosofo frances Augusto Comte (1798-1857) ao amigo Pierre Laffite (1823-1903), essa convocacao esta expressa na bandeira do Brasil, ha mais de um seculo. A frase foi ate mesmo parar em musica do nosso cancioneiro, o samba Positivismo, como bem assinala o historiador Jose Murillo de Carvalho. A letra versa, e claro, sobre dor de cotovelo: “O amor vem por principio/ E a ordem por base/ O progresso e o fim/ Contrariando esta lei de Augusto Comte,/ Tu fostes ser feliz longe de mim!” Primogenito dos tres filhos de Luis Comte (1776-1859), um funcionario publico monarquista e de Felicidade Rosalia Boyer (1764-1837), matriarca de um lar catolico e conservador, Isidore Auguste Marie Francois Xavier, nasceu na cidade de Montpellier, destacando-se pela proposicao de uma nova area de conhecimento para cuja denominacao inventou uma palavra hibrida: sociologia, formada pela mistura do latim (socio) e do grego (logia). Comte...
Este ensaio de Engels foi escrito em Manchester, entre finais de 1843 e janeiro de 1844, e publicado em fevereiro de 1844 na revista Anais Franco-Alemães, animada em Paris por Marx e Ruge. Exerceu uma profunda influência sobre Marx e o orientou para um mais aprofundado estudo da economia política que culminou na composição de O Capital.
Revista de Sociologia e Política, 2009
In this essay we look at some research that has, within the last ten years, revisited the work of Positivism's founder, Augusto Comte. This return to his work has consisted of perceiving his work in its entirety and through its own internal logic, placing particular emphasis on his second great work, Système de politique positive (1851-1854), and its contributions for contemporary political and social thought. In order to make the novelty of this new research clearer, we present one of the standard narratives on Comte and Positivism-in this case, through the work of Anthony Giddens-; we also go on to discuss the meaning of the term "Positivism" and the various theoretical currents that come together under this rubric.
Fonte: The Marxists Internet Archive
Resumo: Dando continuidade a reflexões sobre as teses da chamada escola althusseriana, incluindo sua discussão sobre o valor, esse artigo analisa a contribuição à crítica da economia política em Étienne Balibar. Focando em sua obra de 1974, Cinq études du matérialisme historique, colocaremos em evidência como o autor relaciona o processo de produção-valorização do capital e as classes sociais (em luta), sob o marxismo, e seus impactos nas ciências sociais. Balibar traz importantes e pouco explorados elementos teóricos para a análise conjuntural contemporânea e seus dilemas políticos.
Resumo: Ao se completarem 120 anos da morte de Friedrich Engels, fazem-se indicações para os estudos do marxismo (re) aproximando Karl Marx deste seu amigo, tornando-os indissociáveis. Aponta-se como nas formulações de cada um encontram-se as do outro, e vice-versa, assim como as implicações da individualização dos trabalhos. Demonstra-se a importância e a atualidade da crítica inaugurada por Engels em Esboço de uma crítica da economia política. Palavras-chave: Friedrich Engels; materialismo dialético – esboço. Friedrich Engels and the philosopher's stone of the critique of political economy Abstract: On the 120th anniversary of Friedrich Engels´death, Marxism studies (re)approaching Karl Marx of Friedrich Engels are pointed out, making them inseparable. It is stated how one´s formulations are present in the formulations of the other and vice versa, as well as the implications of work´s individualization. It is demonstrated the importance and the relevance of the criticism inaugurated by Engels in the Outlines of the critique of political economy.
1993
Propriedade. direito a pmpricdadc. igualdade c dcsiguakLadc humanas, sao alguns dos gramics Icm'L' da liIosoliJ politica dos Seculos XVII e XVIII. A economia pnlitiGI, a seu modo, apropriou-se desses temas:, suhslituindo () horizonte ilil discussao filos6fica fonnas de org:miz~lcao do est.ado modcmo. fomul'\ de rcprcscnt;IC<.10da sociedade civil por outro, propriamente estabelecido rela rcllcxao economica: ahulld;illcia, pnlspcridadc. inlcrcfunhio.
Kalagatos, 2017
The present text analyzes the relation of Marx with the Political Economy Classical (EPC). It is a relation that is, first, a critical exposition of the categorical system of the EPC. It is by means of this exposition that Marx criticizes that science and thus proceeds to discover the achievements of his greatest exponents (D. Ricardo and A. Smith) and, at the same time, correct their theoretical weaknesses and inadequacies. Here, in totum, is what Marx's scholars generally do not take into account.
2020
Esta e uma resenha do livro intitulado “A historia do pensamento economico”. Este livro e de autoria de: ROBERT L. Heilbroner. O livro aqui resenhado foi publicado no periodico “Revista Processus Multidisciplinar”, no Ano 2020, Vol. I, n. 2. jul./dez., 2020
2021
The purpose of this article is to present a critical view of the neoliberal economy and the process that made the primacy of economic power possible. Based on the critical view of Agamben, it is understood that it is in the face of the economic that the analyzes must be placed in order to understand contemporary times and to think about ways of overcoming naked life. To situate the problem of the article in a historical and philosophical way, it begins with an analysis of the ideological hegemony of the neoliberal project. In the second step, we sought to relate economics to religion, highlighting Benjamin's thesis that "capitalism is really a religion", as it understands that this process has serious ethical and political consequences. In the third moment, following in the footsteps of Agamben, he returns to the first priests of the church to understand the theological process that keeps this relationship between the economy and religion alive. It is concluded that th...
2011
Ante à possibilidades cada vez mais concretas de ruptura do sistema capitalista, latentes a cada crise financeira internacional, tornam-se cada vez mais presentes os elementos apontados na Crítica da Economia Política der Karl Marx. Na tentativa de compreender os elementos centrais deste movimento que, de modo cada vez mais freqüente, aponta-nos a insustentabilidade do modo de organização das forças produtivas e dos fatores de produção, buscamos entender o metabolismo do Capital, e o fazemos neste breve ensaio por meio da análise da categoria de Mais-Valia.
X EPGHE e 8ª CIHE, 2020
O presente texto enseja apresentar a evolução das críticas de Celso Furtado ao método utilizado nas Ciências Econômicas nas mais variadas vertentes. Mais detidamente, durante o período entre 1961 e 1976. Nesse sentido, o enfoque deste texto não recai tanto sobre as raízes e desenvolvimento do método “histórico-estrutural” furtadiano, mas, sim, sobre a relação e crítica de Furtado com a capacidade científica advinda das diferentes metodologias empregadas nas Ciências Econômicas em compreender os problemas e especificidades, primeiramente, das formações econômicas subdesenvolvidas. Para tanto, se faz necessário apresentar a compreensão do peso e do que é o saber científico para Furtado. Assim como, a relação disso com o porquê de o autor chegar aos estudos de economia – e da importância conferida aos conceitos e teorias econômicas – como meio para auxiliá-lo no objetivo de atuar, primordialmente, sobre a realidade brasileira e latino-americana. Posteriormente, analisar-se-á as críticas de Furtado ao método utilizado na economia. Por fim, discutir-se-á o esforço – através de um deliberado esboço – de reconstrução da disciplina, do seu quadro teórico, conceitual e metodológico, desvelando, assim, os dois níveis da compreensão acerca do que é ciência e o saber científico para o autor. Um primeiro de influência popperiana, ou seja, falsicicaconista e outro da especificidade das Ciências Sociais, a partir de uma influência mannheimiana e sua Sociologia do Conhecimento.
2022
Resumo: O presente artigo visa analisar os Manuscritos econômico-filosóficos de 1844 em vista da dimensão ética presente na crítica da economia política. Em linhas gerais, trata-se de compreender em que medida certa concepção da essência humana baliza a crítica. Para tanto, a investigação é dividida em quatro momentos, nas críticas ao "cinismo da economia política", ao "trabalho alienado", ao dinheiro e à "moral da economia política". Palavra-chave: Jovem Marx-Ética-Filosofia moral-Critica da economia política-Alienação-Humanismo
Durante muito tempo, as sociedades, quando analisadas por teóricos e cientistas, foram tidas como estáticas ou dinâmicas. Estas sociedades atravessariam determinados períodos; alguns em que a ordem social, o Estado, as instituições e as diversas outras esferas que a constituem se mantivessem relativamente estáveis, períodos denominados estáticos; e outros em que haveriam momentos de tensões, revoluções e grandes mudanças… estes conhecidos por dinâmicos. Caso este modelo explicativo fosse aplicado à Europa do final do século XVIII e início do XIX, com certeza, afirmaria-se que as diversas sociedades que a compunham passavam por momentos de mudança, portanto eram sociedades dinâmicas. De qualquer forma, mesmo que não se considere o modelo proposto, é bastante difícil sustentar que a Europa não passava por grandes transformações nesse período. Imediatamente antes do perído indicado, um movimento intelectual de extrema importância se iniciou. Os Iluministas "lançaram novas Luzes" sobre a humanidade, atingindo um público vasto. Nomes como Diderot, D'Alambert, Voltaire, Rousseau, Malthus, Smith, Linneu, entre muitos outros não ficaram circunscritos a suas terras natais e percorreram o globo influenciando uma outra geração de intelectuais que se auto denominou "os modernos". Em Portugal esta denominação significou, desde logo, uma oposição dos adeptos da chamada Filosofia Moderna aos seguidores de Aristóteles (via Tomás de Aquino) que tinham na escolástica uma sistematização do saber amplamente utilizada nas mais diversas áreas da sociedade portuguesa, desde a educação até a administração. 2 O domínio desta visão de mundo só começou a se fortalecer em Portugal em 1 Antes do mais, é necessário agradecer ao meu colega e amigo Rodrigo Rojas Duarte, pois este trabalho não seria possível sem a sua inestimável colaboração. 2 CARVALHO, Rômulo. A Física Experimental em Portugal. Lisboa: Icalp, 1982. ANAIS DA V JORNADA SETECENTISTA CURITIBA, 26 A 28 DE NOVEMBRO DE 2003 156 conseqüência das reformas do período pombalino. 3 O Marquês de Pombal empreendeu mudanças de caráter estrutural naquelas esferas antes orientadas pela escolástica (educação, administração pública, economia, etc.). Pombal estava balizado por um grupo específico do campo intelectual português, os denominados estrangeirados, 4 grupo do qual, inclusive, ele próprio fazia parte. Estes homens entraram em contato com as concepções iluministas correntes na França e Inglaterra quando estiveram fora de Portugal, ao voltar com as novas idéias, acabaram por receber a alcunha de estrangeirados. Aos escolásticos era atribuída a culpa pelo atraso 5 de Portugal frente a outras metrópoles coloniais que deveria ser vencido através de novas formas de organização, legitimando plenamente as reformas pombalinas, ainda que autoritárias. O resultado dessas reformas, no referente a educação, é a formação de quadros de intelectuais especialistas no arcabouço das novas ciências, que comumente se chama de geração de 1790. Não se deve, entretanto, exagerar a abertura às novas idéias, O Contrato Social, de Rousseau continuou proibido, no que Fernando Novais entende como Aufklaerung Católica, isto é, a "assimilação da ciência moderna pelo pensamento tradicional, modernização sem romper com a ortodoxia". 6 Nossa análise do Império português do início da contemporaneidade não pode descuidar dessas questões. Mas antes de nos aprofundarmos nas especificidades a que nos propomos: iniciamos este trabalho inserindo Portugal no seu contexto. Entretanto privilegiamos os aspectos e teorias econômicas produzidas no momento por serem mais pertinentes ao tema aqui tratado. Portugal é um país dependente. A Inglaterra tem forte influência política e 3 As reformas pomblinas, é inegável, estavam inspiradas nas idéias ilustradas. Contudo sua forma de governo, como cada vez mais se percebe através dos estudos produzidos sobre o período, tem sido indentificada como mais próxima do antigo regime do que do Iluminismo. Da mesma forma que o período mariano aparece, por sua vez, como o mais próximo das Luzes que Portugal já teve.
Revista de Economia Política, 2010
Este artigo visa a analisar o período de transição entre o consenso 'milliano' e o consenso 'marshalliano' e a explicitar em que medida os debates ocorridos no decorrer das décadas de 1870 e 1880 ajudaram a moldar as concepções de Marshall. Argumenta-se que nestas décadas três correntes desafiaram e contribuíram para abalar a hegemonia da Economia Clássica: a crítica teórica, a crítica dos defensores do método histórico, e a crítica proveniente dos humanistas. Argumenta-se ainda que Marshall respondeu a estas críticas, ora incorporando-as, ora rechaçando-as e com isso conseguiu forjar um novo consenso-que iria a fornecer as bases para a prática de toda a geração de economistas que seguiu.
Revista de Sociologia e Política, 2004
O presente artigo apresenta alguns dos elementos da teoria política de Augusto Comte, dentro da sua Sociologia Estática, como componentes do que se poderia denominar sua teoria do Estado. Assim, após apresentar alguns dos pressupostos teóricos e metodológicos do fundador do Positivismo, o artigo concentra-se na exposição de suas teorias das pátrias e do Poder Temporal. Enquanto as pátrias constituem a base física da organização política, como resultante da união das famílias, nelas dando-se as relações de classe, o Poder Temporal é a própria função governativa, cujo âmbito de atuação é a ordem material da sociedade. Complementarmente ao Poder Temporal há o Poder Espiritual, responsável pela ordem intelectual e moral da sociedade, o que inclui a fiscalização e a legitimação do outro poder.
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