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As adesões de Mário Pedrosa e Pierre Restany ao boicote de artistas e críticos à X Bienal de São Paulo, em 1969, foram decisivas para o fortalecimento desta manifestação política. Em seus textos, os críticos diagnosticavam uma crise no mundo moderno e na própria arte. Ambos mostravam-se cada vez mais céticos quanto à real possibilidade de qualquer impulso de liberdade artística e intelectual em uma sociedade capitalista, marcada pela oficialidade do Estado autoritário e do mercado. Ao aderirem ao boicote, eles entendiam que não havia lugar para a livre experiência da arte e da crítica dentro do espaço da Bienal.
ARS (São Paulo), 2019
Este artigo discute o texto “Pintura e Portinari”, de Mário Pedrosa, publicado em março de 1935, desconhecido por parte significativa dos historiadores da arte brasileira. Também é seu objetivo situar esse texto no âmbito do debate artístico do país dos anos 1930, apresentando sua contestação por Murilo Mendes, ainda no ano de sua publicação.
Dialogue, friendship, cooperation and affection united critics Guy Brett and Mario Pedrosa from the ending of the 1960s to the death of the latter, in 1981. A significant documental record of that relationship is the correspondence of the third exile of Pedrosa, from 1970 to 1977, partially gathered in the Carlos Eduardo de Senna Figueiredo's book Portraits of the exile (1982).
CBHA, 2010
No exílio, em Paris, Mário Pedrosa reavaliou o significado da arte na sociedade na década de 1970. Reavaliação dos objetos da cultura, Pedrosa dizia, em 1975, que a classificação dos níveis culturais serviria como designação de privilégio e de distinção social na sociedade de classes em que a cultura preserva o status quo. Pedrosa acompanhou de perto as mudanças internacionais e, por isso, ele foi capaz de antecipar o surgimento da crítica de arte gangsterizada, do crítico-marchand.
2008
A correspondencia entre os poetas Cecilia Meireles e Mario de Andrade, entre as decadas de 1930 e 1940, constitui material para pensarmos no valor dos dialogos e afetos e em sua importância na construcao da linguagem poetica. A pratica da correspondencia, a que Mario de Andrade foi tao afeito, pode ser pensada como estimulo a formacao e afirmacao da ideia de uma subjetividade que se deslindou na Modernidade, e que ganha nitidez em momentos como quando Mario sai em defesa das metricas classicas de Cecilia; vendo nelas uma possibilidade libertadora do sensivel e nao um obstaculo como queriam os vanguardistas. O reconhecimento dessa subjetividade “fraturada”, que expoe contradicoes e fragilidades, a valorizacao do tragico, da melancolia e o direito a tristeza parecem estar no cerne de uma lirica cuja potencia se evidencia mais por esses elementos de humanidade, do que pela mera adequacao a formulas estabelecidas por movimentos literarios ou ditadas por criticas enrijecidas. A conscienc...
2019
Autor: Josnei Di Carlo Coleção Clássicos & Contemporâneos - n. 9 Organização: Thiago Mazucato
Aurora.
O artigo aborda a crítica de Mario Pedrosa à modernidade, em três momentos diferentes de sua trajetória intelectual: 1) no início dos anos de 1950, quando o crítico chama a atenção para a formação de uma sensibilidade estética em uma sociedade dominada pela técnica e racionalidade; 2) ao final dessa década, quando Pedrosa expõe seu receio com relação à cultura de massa e à aceleração do tempo; e, 3) nos anos de 1975 e 1978, quando ele se posiciona contra o desenvolvimentismo progressista. Argumenta-se que à crítica à modernidade em Pedrosa, se aproxima do debate sobre cultura versus civilização inscrito na Kuturkritik de tradição alemã.
Revista Arte & Crítica - Revista ABCA, 2017
Exposição no Reina Sofía, em Madri, apresenta o pensamento de Mário Pedrosa com amplo conjunto de obras dos artistas sobre os quais escreveu entre os anos 1930 e 70. Com curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro e Michelle Sommer, projeto inclui livro que reúne textos do crítico traduzidos pela primeira vez ao espanhol. Neste texto em tom de ensaio, sugiro revisitar algumas das ideias do grande crítico — um dos fundadores da ABCA — a partir da exposição. Com sorte, espero levantar uma ou outra questão que a distância de seus textos permite colocar como discussão. Inicialmente, considero importante situar, ainda que de forma breve, o contexto da instituição onde a mostra toma lugar. Texto publicado no jornal da Associação Brasileira dos Críticos de Arte (ABCA), n° 42 – Ano XV – Junho de 2017. (http://abca.art.br/?p=2631\)
Ensaios sobre mario pedrosa, 2021
versão ampliada de SARABANDA PLEBEIA com ensaios sobre os EXILIOS de Mario Pedrosa
MODOS: Revista de História da Arte
Catálogos, artigos e teses avaliam que a criação do Museu de Solidariedade Salvador Allende/MSSA, localizado em Santiago do Chile, ocorreu devido à solidariedade de artistas, críticos, e historiadores que contribuíram para o envio de obras de arte à capital chilena em apoio ao governo socialista de Salvador Allende (1970/1973). A leitura da correspondência de Mário Pedrosa, durante seu exílio no Chile, naquele período, sugere, entretanto, que a obtenção das obras no exterior, não só dependeu da autoridade que o crítico desfrutava nos meios artísticos internacionais como do enfrentamento de dificuldades e obstáculos políticos e institucionais. A documentação guardada no arquivo do MSSA, inclui as missivas de Pedrosa para Miró, Calder, Argan, Penrose, Brett, Szemann, Amaral, Ashton, Hélio Oiticica, Antônio Dias, entre muito outros. Através de intensa correspondência, Pedrosa impulsionou uma rede de sociabilidade, volumosa, diversa e heterogênea, espalhada por diversos países, cuja mov...
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Gazeta de Matemática, 2002
Sociologias Plurais, 2021
Arteriais - Revista do Programa de Pós-Gradução em Artes
Análise Social, 2018
Revista Maracanan, 2019
MovimentAção, 2018
Revista Aurora PUC-SP, 2020
Novos Estudos CEBRAP, nº 58, 2000
Sociologias Plurais, 2021
Revista Habitus, 2011
Revista Arte e Ensaios, 2020
ARS (São Paulo), 2008
Risco: Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), 2016