Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
10 pages
1 file
RESUMO: O trabalho trata da questão do verde na paisagem do Semiárido nordestino voltando-se para a Caatinga no intuito de subsidiar novas discussões e atentar para uma realidade eminente de extinção da Baraúna (Schinopesis brasiliensis) nessa região. O enfoque dado ao estudo dessa árvore no contexto da paisagem, caracteriza-se pela análise do meio ambiente com base no sistemismo e na complexidade. Salienta-se que este artigo resulta da pesquisa iniciada em agosto de 2012 e finalizada em agosto de 2013, cujo titulo "A Relação Natural e Social da Schinopesis brasiliensis (Braúna) com o meio Rural e Urbano numa Perspectiva de Paisagem Verde no Município de Calçado-PE" expressa preocupação com o processo de extinção da Baraúna no agreste de Pernambuco, especificamente no município de Calcado. Essa abordagem envolve, entre outros aspectos, as relações de diálogo do natural com o social trazendo-se uma reflexão sobre a importância desta árvore tanto na dinâmica natural, quanto nas relações de apego e pertencimento que o homem estabelece com elas. Nada nesta abordagem assume uma postura estática. O que move as compreensões ambientais é o dinamismo encontrado nas relações que se estabelecem. Neste sentido, toda a dimensão de afeto e histórias que se apresentam nessa contextualização é um convite ao universo cativante de relações quotidianas, do diálogo que existe entre o meio ambiente e o homem. A Baraúna, nesse contexto, pede que acordemos para pensar nela e nas demais árvores do semiárido. Palavras chave: Baraúna. Sistemismo. Complexidade. Calçado-PE.
RESUMO Considerando a tradição da Geografia em abordar a interface natureza-sociedade, procurou-se nesse texto, dialogar com a perspectiva dialética a respeito dessa relação, para demonstrar que os problemas denominados ambientais são pautados na relação que a sociedade estabelece com a natureza. A partir dessa perspectiva, acredita-se que a questão ambiental é eminentemente social e territorial, ou seja, a percepção, as formas de utilização e a degradação ambiental, estão vinculadas às condições que sujeitos e grupos sociais possuem para se apropriar da natureza. Assim, os conflitos políticos ligados à preservação, conservação e degradação ambiental são consequências de disputas entre grupos distintos por território e recursos. Portanto, busca-se aqui ressaltar a relevância de se apreender a relação natureza-sociedade a partir de uma perspectiva dialética, à luz de conceitos geográficos como território, territorialização, lugar, intencionalidades, entre outros. ABSTRACT Considering Geography´s tradition in construe the interface nature-society, this text aims to dialogue with the dialectical perspective on this relationship to demonstrate that problems called environmental are guided by the relationship that society has with nature. From this perspective, it is believed that the environmental issue is highly territorial, ie, the perception, forms of use and environmental degradation are linked to conditions that individuals and social groups have to appropriate nature. Thus, the political conflicts linked to the preservation, conservation and environmental degradation are consequences of disputes among different groups for territory and resources. Therefore, we seek to emphasize the relevance to grasp the relationship nature-society from a dialectical perspective, in the light of geographical concepts such as territory, territorial, place, intentions, among others.
De hominídeos nômades, caçadores coletores, a agricultores sedentarizados. Nesse percurso, como dissociar cultura e natureza? A Natureza trouxe ao Homem instrumentos para se desenvolver, se expressar e se firmar como espécie. Das cavernas decoradas com arte rupestre, passando pelas coivaras realizadas por indígenas da América Latina, às ilhas artificiais criadas em Dubai, o Homem vem ocupando espaços e deixando seus produtos (culturais ou lixo mesmo), em uma interação indissociável com o espaço físico que ocupa. Indissociáveis que são homem e natureza, há que se pensar no impacto causado pelo ser humano em seu ambiente. Restringimos neste trabalho, contudo, o espectro dessa discussão às relações entre cultura e natureza.
PREFÁCIO A moderna investigação da Natureza é a única que conseguiu um desenvolvimento científico, sistemático e múltiplo, em contraste com as intuições filosófico-naturalistas dos antigos e com as descobertas, muito importantes, mas esporádicas e em sua maior parte carentes de resultados, realizadas pelos árabes. A moderna investigação da Natureza data, como toda a história moderna, dessa época poderosa a que nós, os alemães, denominamos a Reforma, depois da desgraça nacional que, por sua causa, nos aconteceu, a que os franceses chamam de Renascença e os italianos de Cinquecento, época que nenhum desses nomes explica exatamente. Ela se inicia na segunda metade do século XV. A realeza, apoiando-se nos habitantes das cidades ou sejam os burgueses, enfraqueceu o poder da nobreza feudal e fundou as grandes monarquias, baseadas essencialmente no conceito de nacionalidade. Sob esse regime, alcançaram grande desenvolvimento as modernas nações européias e a moderna sociedade burguesa. E, enquanto a burguesia e a nobreza continuavam engalfinhadas, a revolução camponesa alemã assinalou profeticamente as lutas de classe, trazendo à cena não só os camponeses sublevados-o que já não era novidade-, mas também, por trás deles, o esboço do proletariado atual, tendo, nas mãos uma bandeira vermelha e, nos lábios, a exigência da comunidade de bem. Nos manuscritos encontrados depois da queda de Bizâncio e nas estátuas antigas descobertas em escavações feitas nas ruínas de Roma, desvendou-se aos olhos do Ocidente assombrado um verdadeiro mundo novo: a antigüidade grega. Diante de suas luminosas figuras, desapareceram os fantasmas remanescentes da Idade Média. Na Itália surgiu um florescimento artístico inesperado, resultado reflexo da antigüidade clássica e que nunca mais voltou a ser alcançado. Na Itália, na França e na Alemanha surgiu uma nova literatura, a primeira moderna. Inglaterra e Espanha viveram, pouco depois, sua época de literatura clássica. Foram derrubados os muros do antigo orbis terrarum; a Terra foi, então, realmente descoberta, lançando-se as bases do futuro comércio mundial, bem como a transição do artesanato à manufatura, que foi, por sua vez, o ponto de partida da moderna grande indústria. Foi atenuada a ditadura espiritual da Igreja. Os povos germanos repeliram-na, em sua maioria, tendo adotado o Protestantismo, enquanto que, entre os povos latinos, estabeleceu-se uma alegre liberdade de pensamento, imitada dos árabes e alimentada pela filosofia grega, recentemente descoberta, tendo-se assim preparado o terreno para o materialismo do século XVIII. Foi essa a maior revolução progressista que a humanidade havia vivido até então, uma época que precisava de gigantes e, de fato, engendrou-os: gigantes em poder de pensamento, paixão, caráter, multilateralidade e sabedoria. Os homens que estabeleceram o moderno domínio da burguesia eram alguma coisa em quase nada limitados pelo espírito burguês. Muito pelo contrário, o caráter aventureiro dessa época neles se refletiu em certa dose. Não existia, então, quase nenhum homem de certa importância que não tivesse feito extensas viagens; que não falasse quatro ou cinco idiomas; que não se projetasse em várias atividades. Leonardo da Vinci era não só um grande pintor,
Na discussão amazônica contemporânea sobre as concepções da relação natureza/sociedade-cultura, os grupos Tukano orientais ainda desempenham um papel fundamental, seja porque possuem uma das formas mais elaboradas do perspectivismo (VIVEIROS DE CASTRO, 2002) ou porque são o exemplo prototípico das sociedades amazônicas orientadas pelo princípio da reciprocidade (DESCOLA, , 1996. A importância dos Tukano não só se ancora no fato de que são um dos complexos socioculturais melhor documentados etnograficamente na Amazônia, senão porque forneceram, no início dos anos 1970 e graças aos trabalhos de Reichel-Dolmatoff, um modelo de adaptação ecológica concebido como análogo à teoria de sistemas, assim como um dos exemplos clássicos do xamanismo americano e do uso conspícuo de alucinógenos.
O espaço inicialmente organizado, produzido e percebido segundo uma lógica simbólica e sagrada, vai ao longo da história seguindo novas lógicas e sentidos até chegar a um espaço hoje visual e profano, ou seja, destinado aos prazeres dos sentidos e às vontades dos homens.
Revista Brasileira de educação Ambiental, 2018
Resumo: Este ensaio investiga a situação ambiental/territorial que envolve os povos e comunidades tradicionais, apontando fundamentos étnicos e culturais da socioiodiversidade desses grupos. Apresentamos conceitos e representações sobre sociedades e territórios tradicionais, seguido de um debate teórico sobre o uso de recursos naturais pelas comunidades tradicionais. A vasta diversidade sociocultural brasileira é investigada de diferentes formas, buscando apontar elementos de autoidentificação que permitam caracterizá-la como povos tradicionais e territórios sociais. Para tanto, as reflexões aqui trazidas buscam entender os fatores que intermediam as relações com a fauna e consequente manejo sustentável, a partir da compreensão das relações existentes entre essas sociedades e os recursos naturais presentes nos territórios ocupados. Afirma-se assim a importância da promoção dos direitos étnicos e culturais que assistem os povos e comunidades tradicionais.
A pajelança, xamanismo em que se realizam trabalhos de cura pelo pajé quando da incorporação de entidades conhecidas como caruanas, possui um sistema de crenças que mescla elementos das culturas indígena e africana, e aspectos do catolicismo popular. A utilização pelo pajé, durante os rituais de cura, dos mais diversos tipos de espécies vegetais utilizados no cotidiano da população local em diferentes usos, nos faz pensar na estreita relação desta prática com o meio ambiente, seja na utilização dos recursos vegetais necessários ao preparo de medicamentos, seja nos espaços sagrados (encantarias) reservados aos caruanas, o que implica na necessidade de preservação dos recursos naturais e do equilíbrio ambiental para continuar existindo. Este trabalho se propõe fazer uma análise preliminar entre imaginário, o ambiente natural e sua cotidianidade na configuração desse sistema de crenças, entendido enquanto patrimônio cultural, esperando contribuir para a compreensão dessa prática curativa afro-amazônica.
Copyright© 2021 dos autores Direitos de Edição Reservados à Editora Bagai. O conteúdo de cada capítulo é de inteira e exclusiva responsabilidade do(s) seu(s) respectivo(s) autor(es). As normas ortográficas, questões gramaticais, sistema de citações e referencial bibliográfico são prerrogativas de cada autor(es). Editor-Chefe Cleber Bianchessi Revisão Os autores Projeto Gráfico Jhonny Alves dos Reis Imagem da capa Registro da utilização de rocha para amolar ferramentas por povos de sambaquis
RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA NO PENSAMENTO GEOGRÁFICO: REFLEXÕES EPISTEMOLÓGICAS, 2014
Resumo: Este ensaio busca tecer considerações epistemológicas acerca do debate da relação sociedade-natureza no pensamento geográfico. Para tanto, retoma-se às matrizes teóricoepistemológicas clássicas, a saber, as concepções kantiana, hegeliana e marxista, bem como a interlocução com perspectivas do pensamento geográfico contemporâneo de Quaini, Vitte e Moreira, enquanto possibilidade analítica para se pensar o objeto de estudo da geografia e a “natureza” como elemento processual de mediação, cuja potencialidade reflexiva vem sendo redefinida continuamente, como resultado do movimento de transformação da realidade. Dentro dessa perspectiva, no plano geral, a categoria natureza, enquanto totalidade em totalização, realiza-se a partir do engendramento da natureza como concepção e como produto da realização humana ao longo do tempo e do espaço. As particularidades imanentes ao movimento de transformação e ressignificação do termo natureza em Geografia configura-se como resultado do “choque epistêmico” entre antigas e novas perspectivas de pensamento que buscam, de um lado, conceber “artifícios interpretativos” para aplicá-lo ao real, e de outro, analisar a diversidade do real em suas múltiplas determinações, estabelecidas ao longo do espaço-tempo e do movimento relacional entre historicidade e práxis. Palavras-chave: Epistemologia; Geografia; Relação Sociedade-Natureza.
2019
The present thesis aims at showing that the Stoic conception of human nature emerges as a point of divergence with the epicurean conception of human nature, and that from this divergence we have the cause of the distortion of the Epicurean Ethics made above all by the named ‘early Christian philosophers’. That way, we divided the thesis into three parts: a) the first part is devoted to the presentation and analysis of the concept of Nature in Stoicism, on the following points of investigation: (i) on the way the concept of Nature is conceived in the stoic Philosophy; (ii) on the origins and divergences of Stoic thought regard to the equation between ‘living according to Nature’ and virtuous being; (iii) Stoic criticism as to the enjoyment of pleasure in wise life; b) the second part of the thesis deals with: (i) epicurean physiology; (ii) Epicurus’ conception of the traditional Greek and Stoic religion; (iii) with pleasure and desire (epithymía) developed by Epicurean Ethics. In this second part we are also concerned with highlighting the points of divergence between Epicurean Philosophy and Stoic Philosophy, as well as to justify the claim that the criticisms and “distortions” made by Christian ‘philosophers’ to Epicurean Ethics were constructed under the basis of the criticisms and “distortions” made by the Stoics; (c) The third and last part of the thesis lies precisely on the ‘attack’ made by Christian ‘philosophers’ on Epicurean Ethics, based primarily on Cyrenaic Ethics as if it were Epicurean. In this context the main opponents of Epicureanism in the ascension times of Christianity are analyzed: Clement of Alexandria, Lactantius, Justin Martyr, Jerome of Stridon and Aurelius Ambrosius.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
I Seminário Nacional História e Patrimônio Cultural, 2016
Caderno do CEAS, 2006
NATUREZA COMO MERCADORIA - DAS ORIGENS NA RACIONALIDADE MODERNA À (IN)SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, 2022
Revista Americana de Empreendedorismo e Inovação, 2020
VOLUME 4, Nº 2, JUL./DEZ., 2017, 2017
Okara Geografia Em Debate, 2012
A RELEVÂNCIA DA NATALIDADE, DA AUTORIDADE E DA TRADIÇÃO PARA A COMPREENSÃO DO CONCEITO DE EDUCAÇÃO DE HANNAH ARENDT, 2018
Contribuciones a Las Ciencias Sociales (ISSN: 1988-7833), 2017
Revista Geográfica de América Central , 2011