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Projeto de pesquisa a ser desenvolvido no ppgcom UFPE sobre Continuidade Cinematográfica
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, 2017
Na contemporaneidade o diálogo entre arte e ciência cada vez mais vêm obtendo relevância e visibilidade nas pesquisas acadêmicas, na publicação de artigos, livros e tema de exposições, ressaltando a parceria e contribuição ao agregar teorias e produção artística em seus projetos e campos de estudos. Artistas visuais, críticos de arte, curadores, antropólogos e filósofos se aproximam, criam e compartilham suas bases teóricas demonstrando que o diálogo e suas práticas tendem a enriquecer essa relação tanto no cenário político e social, como também, na dimensão estética. No período moderno (1350-1850) a concepção e produção de arte era majoritariamente na pintura para fins acadêmico, de cunho religioso e amparada no modelo historicista. Já na contemporaneidade essa concepção se rompe em prol de um estilo e experiência não mais com base no visível, mas nas sensações, emoções e funcionalidade. Nesse contexto, os movimentos artísticos intensificam-se a partir das primeiras décadas de 1900, e novas linguagens, movimentos e técnicas são criadas como instalações, performances, objetos e outros, somados as questões culturais, políticas e sociais principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Rompe-se com o academicismo, ultrapassando os limites da moldura, dos costumes e hábitos. Nesse contexto, a arte contemporânea adquiri espaço e legitimidade a partir da década de 1950, superando os conceitos de base tradicional e hegemônica, elegendo espaços alternativos e as ruas na apresentação de suas obras e a inclusão e interação do público em seus projetos. Essa ideia de arte no Brasil ocorre com o movimento de artistas e críticos paulistas e cariocas tendo como referencial a fase do concretismo. No
2021
Neste ensaio avançaremos a ideia de que a performance, a partir de seus agregados residuais, tais como a fotografia, os textos críticos, os relatos descritivos e os depoimentos de testemunhas, tem vida continuada nas narrativas que a reconstituem e a recriam no interior de uma comunidade dada. O poder imaginal do sujeito é ferramenta, a mais eficaz, a propiciar essa vida da performance no espaço social.
Desde Aristóteles, buscamos entender e descrever o modo como "contamos história", propondo modelizações (paradigmas) que orientaram, também, a construção das narrativas midiáticas. Com base e teorias da narrativa, estudiosos do roteiro cinematográfico, como Syd Field e Doc Comparato, chegaram a propor estratégias canônicas de roteirização que, agora, começam a ser postas à prova pelas possibilidades técnico-expressivas abertas pela digitalização e convergência das mídias. Neste artigo, apontaremos como as características das mídias digitais estão demandando a elaboração de novas estratégias de roteização capazes de sustentar a criação de filmes interativos.
À Vera Follain de Figueiredo pelas aulas cheias de força criativa, por não aceitar minha primeira proposta, por me apresentar novas formas de ver e pensar. Sem ela, não chegaria até aqui. À Lúcia Nagib pela disponibilidade imediata, pela atenção e pelo acolhimento, na Universidade de Reading, na Inglaterra. Ao Rafa e à minha filha Maya, porque somos casa e estrada um do outro. Aos meus incríveis pais, Isabel e Clécio, por estarem sempre perto, em qualquer lugar. Ao Marcelo Esteves, porque adora fazer planos (e essa tese começou por isso) e porque é assim que ele diz que gosta. Ao meu irmão Abelardo, parceiro desde o início e até o fim. Ao Cláudio Felício, que fez a primeira ponte e insistiu generosamente como poucos fazem. Aos realizadores (roteiristas e diretores) pela inspiração para este trabalho, pelas falas, pela disponibilidade e pela abertura para os roteiros cinematográficos:
albuquerque: revista de história
O presente artigo busca observar como signos e elementos da cultura de Mato Grosso foram incorporados em narrativas audiovisuais construídas por cineastas locais, produzindo discursos sobre o local/ regional dentro de um contexto de globalização e mundialização da cultura. Evidencia-se que a cinematografia mato-grossense se encontra numa zona fronteiriça, uma espécie de zona de contato, cuja produção articulada nessa territorialidade resulta em uma cinematografia globalmente conectada que abre espaço para diferentes cores e sotaques.
2010
The language of new media, trata de uma questão importante quando se fala em novas possibilidades contemporâneas de se contar histórias. Ele busca uma maneira de se ligar o banco de dados à narrativa, mas de uma nova forma e não apenas com a expectativa de se criar um novo efeito. Assim, investiga-se aqui melhor o que está sendo feito tanto na ficção como no ambiente jornalístico para tentar encontrar estas novas formas, que vão além de meros efeitos. Autores como Steven Johnson, Janet Murray e Henry Jenkins apresentam alternativas a esta questão, mas também é possível ver nos meios de comunicação atuais exemplos de tentativas de uma narrativa diferenciada em relação à possibilidade do uso do computador e do banco de dados.
Afro-Ásia
Neste artigo mapeamos as práticas cotidianas realizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) que produzem e articulam um conjunto de conhecimentos, narrativas e arquivos contra-hegemônicos. Nosso argumento principal consiste no entendimento de que o IPN empreende uma reparação e reescrita da memória afrodiaspórica, conforme suas práticas se dão em movimentos transversais da existência negra como uma forma de pluralizar abordagens históricas e de promover a descolonização do conhecimento. Para conduzir a análise, consideramos, como estratégia teórico-metodológica, a teoria como um verbo e a análise de linhas transversais com ênfase nas práticas de politização do internacional. Constatamos três grupos de práticas cotidianas mobilizadas pelo IPN, revisão de arquivos, sensibilização e contrageografias, as quais emergem transversalmente em um processo de constante resgate e narração de memórias afrodiaspóricas que desorganizam, descentralizam e complexificam as conc...
2018
O Maio de 68 foi uma manifestação inconformada e inconformista, isto é, um momento em que quem estava revoltado efectivamente se revoltou na sociedade francesa. Os eventos deixaram marcas, provocaram ondas de choque que mesmo não tendo tradução política num processo revolucionário, levaram a transformações sociais, abrindo a porta à liberdade das ideias e dos costumes. Nesses eventos, os estudantes do ensino superior tiveram um papel fundamental no questionamento das características do sistema de educação e das relações inscritas no seu interior. Seria bom que, passado meio século, não olhássemos para essa atitude como algo que faz parte do passado, em vez de algo que faz parte da nossa história, da universidade pública ainda por construir, com outra participação democrática dos estudantes, outra dignidade dada aos seus investigadores e docentes, outro financiamento para o seu funcionamento e desenvolvimento, outra valorização social. Isto será um preâmbulo, mas aponta à partida um dos aspectos que quero explorar: a importância da polifonia no Maio de 68, que tanto foi o Maio dos estudantes como o Maio da classe proletária, entre outros Maios que ocorrem em 1968, incluindo o Maio dos católicos progressistas. Como explica Margaret Atack, o Maio de 68 construiu um extenso imaginário político, social e cultural em consonância com um dos seus lemas, "a imaginação ao poder": Maio foi um evento sem precedentes na história de França. A violência na batalhas de rua com a polícia, o nível de apoio popular a quem protestava, a dimensão das manifestações, os milhões em greve, a atmosfera de festival, o desafio às instituições e ao conhecimento, e as intermináveis discussões em todo o lado, particularmente nos campi ocupados e locais de trabalho, criaram uma experiência extraordinária, inesquecível. 1 Disso nos dá conta Tudo Vai Bem (Tout va bien, 1972). O filme realizado por Jean-Luc Go-nidade sem raíz. Quando a filha completa ou contrapõe o seu discurso ao dele, a sua voz à dele, a sua narrativa à dele é que ela ganha uma presença activa: não, não são os sonhos que os aproximam, são os pesadelos. Também o Maio de 68 foi feito de aproximações que resultaram dos sonhos e dos pesadelos. O que é relevante quer no caso de Tudo Vai Bem como no caso de Filme Socialismo é como o Maio de 68 aparece em surdina, como um exterior feito presente em muitos momentos, um evento sem o qual muitas das relações internas destes filmes se esvaziam de sentido.
Revista Crioula, 2010
RESUMO: A questão das identidades vem, desde os anos 1980, ocupando lugar cada vez mais privilegiado no debate acadêmico. Além disso, nas últimas duas décadas, alguns escritos brasileiros inseriram essa questão como elemento central de composição de suas narrativas. Nosso intuito aqui é analisar como o problema das identidades desempenha função estrutural na forma dos romances Budapeste (Chico Buarque, 2003) e O sol se põe em São Paulo (Bernardo Carvalho, 2007). Não se trata unicamente, portanto, de ver como o tema identitário aparece nas obras, mas de averiguar -no escopo da investigação estética -a maneira como a estrutura particular dos romances é construída em função dos problemas identitários enfrentados por seus narradores.
Anais do I Congresso Brasileiro On-line de Ensino, Pesquisa e Extensão, 2022
Introdução: O projeto, Por entre águas e ventos: narrativas cinematográficas, corresponde a um trabalho de extensão acadêmica a ser desenvolvido pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Púbica – EBMSP (BAHIANA) sob a gestão do curso de Psicologia. Estabelecerá uma comunidade online, enlaçando através da plataforma de comunicação ZOOM, pessoas com vinculação endogâmica e exogâmica à Bahiana. Parte da fertilidade que as narrativas fílmicas, em perspectiva plural de linguagem - drama, comédia, ficção, documentário - significam o mundo através de representações compreensivas dos sentidos culturais das percepções e das interações das pessoas com as pessoas. Concebe que a experiência cinematográfica desloca para a tela uma leitura de mundo que promove novas leituras, uma onda movimento, que gera (des)continuidades que se fazem pelas águas e ventos, configurados por sentidos e significados em compartilhamentos narrativos. Assim, fomentará o encontro de pessoas e grupos, em contextos diverso...
Revista Aspas, 2014
O presente artigo reflete sobre o crescente uso de material autobiográfico na cena contemporânea e na maneira pela qual esta prática vem fomentando novas possibilidades de composição. Seja em processos chamados ‘colaborativos’, em que os atores contribuem ativamente na criação da dramaturgia, seja em propostas nas quais o uso do material autobiográfico é o próprio cerne do projeto do artista ou do grupo, como vemos em trabalhos de performance e, mais recentemente, numa vertente importante do chamado ‘teatro documentário’.
Revista Cerrados, 2020
We performed the critical examination of the tale “Maria Cabore”, by the Brazilian Ronaldo Correia de Brito, and of the novel O vendedor de passados (2005), by the Angolan Jose Eduardo Agualusa. The intention is to understand the contemporary fictional narrative under the prism of the impasses in the world of mercantilization and fetishist capitalism. Using as support points Aristotle (1992), Adorno (2003), Gyorgy Lukacs (1953; 1966; 2010; 2011), Auerbach (2013) and Antonio Candido (1965), we seek to assess what is the role of the work of art and of its artificer in the trenches of contemporaneity, and how the aesthetic field may be guaranteed in the world of uniformization of human thought.
Capítulo do livro "Luz, câmera, comunicação", tem por objetivo discutir a importância das mídias contemporâneas na formação das narrativas atuais, que convergem suas comunicações, a partir da tecnologia da comunicação.
Esferas, 2023
Apresentação do dossiê sobre autoria no documentário.
2024
Os processos criativos das narrativas audiovisuais contemporâneas retomam procedimentos, práticas e poéticas da tradição dramática e dos primórdios da imagem em movimento, como as teorias do ethos da Grécia clássica e dos afetos. Um olhar diacrônico sobre os equipamentos e artefatos de imagem, anteriores ao cinema propriamente dito e suas poéticas, revelam que certas práticas atuais no audiovisual, retomam elementos desse período em suas articulações de linguagem, como ênfase na materialidade do meio e substantivação da narrativa, tomada em sua corporalidade. A análise de obras seminais na criação audiovisual contemporânea, como a vídeo ópera The Cave de Steve Reich e de projetos audiovisuais de Gary Hill e Bill Viola, apontam para narrativas não teleológicas, privilegiando a horizontalidade no discurso. O estudo comparativo de duas obras audiovisuais de Phill NIblock, criadas com quase 50 anos de diferença, sendo uma filmada em 16mm e outra em vídeo digital HD, mostram que as características da materialidade do suporte são um fator determinante na criação e execução das narrativas audiovisuais contemporâneas.
Aurora Revista De Arte Midia E Politica Issn 1982 6672, 2007
Resumo: O cinema documental sempre esteve presente na trajetória cinematográfica brasileira. No entanto, ainda são poucos os estudos que se dedicam a analisar essa trajetória, principalmente as relações entre essa expressão artística e as ciências sociais.
pela torcida e amparo. Aos professores Gustavo de Castro e Michel Maffesoli, pela sabedoria compartilhada. Aos professores Nancy Berthier e Alberto da Silva do CRIMIC pelo acolhimento e contribuição. Aos diretores, professores e funcionários da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília pelo apoio institucional. A CAPES, pelo apoio financeiro à pesquisa. RESUMO MORAES CAVALCANTE, Denise. Cinema de ficção contemporâneo e modos de habitar transitórios. 2014. Tese (Doutorado em Comunicação)
A continuidade no cinema: Uma perspectiva formal, 2013
A proposta deste trabalho é analisar e refletir sobre o papel da continuidade na indústria cinematográfica, abordando os dois lados dessa questão: a função técnica do continuísta e a sua responsabilidade em manter a coesão narrativa no universo diegético. A partir de uma análise de ordem histórica, procura-se contextualizar o surgimento da noção de continuidade no cinema, assim como a legitimação da função do continuísta. O propósito é analisar o papel da continuidade na criação da narrativa clássica, e como esse profissional torna-se fundamental dentro de um set de filmagem. Finalmente, procura-se investigar como as mudanças em direção a uma narrativa descontínua, e uma série de inovações tecnológicas, afetam a continuidade enquanto conceito e o papel do continuísta enquanto profissional.
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2016
Palavras-chave: realidade virtual, narrativa cinematográfica, filme imersivo, imerfilme Resumo Esse artigo é embasado nas relações entre realidade virtual e cinema. O advento tecnológico influencia nas formas de comunicação e manifestações artísticas, bem como causa transformações nos conceitos da tradicional narrativa cinematográfica.
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