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Neste artigo, discutimos idéias, observações e conceitos derivados de um estudo de caso:
Os temas contemporâneos envolvendo a problemática de moradores em situação de rua ocupam um extenso campo da violência urbana. Para pensar esse problema, este ensaio apresenta as categorias de biografia, trajetória e campo da etnografia, onde a nossa orientação acerca da temática procurou em De Lucca (2007) e outros estudos, um suporte para iniciar a reflexão. O trabalho tem em vista desenvolver a discussão conceitual sobre as categorias trabalhadas na etnografia, além de apresentar e discutir ao mesmo tempo o método e as significações encontradas no campo por meio da representação da interlocutora e seus discursos sobre violência e cooperação social entre os moradores em situação de rua. Em destaque, autores de referência em biografia e história de vida, e Magnani (1996, 2002, 2009) configuram-se em uma fundamentação teórica neste ensaio. A etnografia foi pensada mediante as contribuições de Harrington (2003) e Diversi (2006) sobre o processo de construção do campo e suas ressignificações do espaço urbano. Em síntese, identificamos no campo um sistema violência-união-moradia que está profundamente imbricado na situação das condições de vida dessas pessoas, demonstrando uma moral que está relacionada à proteção dos pares nas ruas e os sentidos de justiça presentes no imaginário dessas populações.
2012
I. INTRODUÇÃO * Uma versão reduzida do presente artigo foi apresentada na conferência «Novos cidadãos, cidade nova?», integrada nas Noites de Sociologia do Porto, Maio 1991.
Blucher Design Proceedings, 2016
Within the scope of JAM research project being developed at Nomads.usp (www.nomads.usp.br), in collaboration with research groups from two other Brazilian public universities, this article focuses on the issue of communication between participants of remote collaborative design processes mediated by digital technologies to design buildings with complex shapes. The aim is to contribute towards reflecting on the theme crowdthinking exploring, on the one hand, issues related to the structuring of research projects in Architecture on the subject, and, on the other hand, aspects of remote collaborative design processes.
ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO
As obras da construção são caracterizadas pela fragmentação e o envolvimento de um grande número de profissionais. A colaboração entre essas partes envolvidas é essencial para o cumprimento de prazos, custos e atendimento aos requisitos dos clientes. Entretanto, diversos estudos abordam a colaboração de formas diferentes, dificultando sua análise e avaliação no contexto da construção. Com isso, essa pesquisa tem como objetivo propor um Mapa Conceitual para compilar e organizar o conceito de colaboração. O método de pesquisa utilizado foi uma revisão bibliográfica, em que foram identificados os constructos com maior repercussão na definição de colaboração destacados na literatura. A colaboração foi considerada uma relação interativa entre diferentes agentes que realizam um trabalho em conjunto com confiança, aumentando o comprometimento dos envolvidos. Esse comprometimento, por sua vez, só é possível pela transparência dos processos e entre os envolvidos, o que ajuda a obter o entend...
Tríade - Revista de Comunicação, Cultura e Mídia, 2019
Uma cidade criativa é regida, entre outras coisas, por conexões e, por isso, a coexistência se torna um fator relevante para seu publicness. O artigo ora apresentado tem como objetivo lançar um olhar para as mudanças sociais e econômicas ocorridas na sociedade contemporânea que fizeram com que se deslocasse o foco das atividades industriais para as atividades intensivas em conhecimento. Dessa forma, procura compreender o contexto de formação de uma nova economia cuja cadeia produtiva se estabelece sobre criatividade e inovação. Essa nova economia, no qual o capital tem base intelectual, fundamenta-se no indivíduo, na formação de redes sociais e na troca de conhecimentos, levando ao surgimento de uma estrutura econômica baseada na concentração geográfica de empresas inter-relacionadas com foco em produtos culturais e criativos, que estabelecem a coexistência no ambiente urbano onde se instalam e a consequente transformação das cidades: os Clusters Criativos.
Não tratar de encontrar muito cedo uma definição da cidade; é um assunto muito vasto e há muitas possibilidades de se equivocar" Georges Perec: Espécies de espaços (1999:71)
Revista Punkto, 2018
EN The last decade proved that co-housing is no longer just something for Scandinavian hippies of the seventies! In many European countries, we witness a reemergence of collaborative housing models (co-housing initiatives, housing cooperatives, participatory housing, among others), as a response to the lack of 'affordable housing', the progressive reduction of public financial support for housing production; and the recent economic and sociodemographic transformations. PT A última década provou que o co-housing (co-habitação) deixou de ser algo só para hippies escandinavos dos anos setenta! Em vários países da Europa, assiste-se ao ressurgimento da chamada habitação colaborativa (iniciativas de co-housing, cooperativas de habitação, habitação participativa, entre outras), como resposta à falta de 'habitação acessível'; à progressiva redução do apoio financeiro público à produção de habitação; e às recentes transformações económicas e sociodemográficas.
CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES
A cidade contemporânea, resultante de um processo de urbanização fragmentado e tendencioso, carrega consigo a problemática da carência qualitativa e quantitativa de espaços livres públicos. Tendo em vista esse cenário, discute-se a importância da reconquista desses espaços através de práticas criativas e colaborativas que buscam ressignificá-los. As transformações urbanas - individualizadas neste artigo como "microintervenções urbanas colaborativas" - surgem da necessidade de superar os desafios da cidade que não conseguem ser resolvidos pelo macroplanejamento urbano. Dessa forma, busca-se com esse trabalho, apresentar um panorama geral das "microintervenções urbanas colaborativas" no contexto dos municípios de Vila Velha e Vitória - ES, através da identificação, caracterização, mapeamento e análise dessas práticas. Ao apresentar as microintervenções espera-se disseminar a importância e a eficiência das práticas colaborativas e criativas para a transformação soci...
2021
Durante a pandemia da COVID19, tivemos de aprender a ensinar e a colaborar remotamente. Isso se mostrou particularmente desafiador no caso das disciplinas de projeto de Arquitetura e Urbanismo, em que tipicamente os alunos interagem em um grande atelier. Mas a colaboracao remota em projetos nao e um assunto novo. Desde o final dos anos 1990, ja havia um interesse em aprofundar este metodo, tendo como motivacao a internacionalizacao do ensino e do trabalho dos arquitetos, ampliando seus horizontes e sua visao de mundo. Neste artigo, sao relatadas primeiramente algumas dessas primeiras experiencias e, em seguida, a experiencia da propria autora no ensino remoto em 2020. Espera-se que este relato contribua com um novo olhar para esta situacao forcada - e muitas vezes incomoda - que estamos vivenciando, mas que pode ter alguns aspectos positivos que poderao ser mantidos no futuro.
2013
Trabalho apresentado no XIV ENANPUR - Encontro Nacional da ANPUR, Maio de 2011, Rio de Janeiro
Marx diz que o ser humano deve provar a verdade, atividade e poder da universalidade dos seus pensamentos na prática. (Leontiev, 1978, p.13) ALGUNS PONTOS DE PARTIDA Revisitar Vigotski à luz das vivências de nosso tempo é sempre um desafio. Se por um lado sua obra ainda se mantém contemporânea, por outro, a profusão de sentidos criados para alguns de seus conceitos-chave, especialmente ao longo das últimas duas décadas, traz em si complexidades para compreensão de seu quadro teórico. Com a popularização dos trabalhos de Vigotski no ocidente, sua tradição de pesquisa do desenvolvimento humano vem sendo recontextualizada num processo de aplicação em contextos variados. Não por acaso, dentre aqueles que explicitamente definem sua orientação a partir dos postulados da psicologia social, há os que incluem seus estudos numa tradição histórico-cultural (Cole). Estas são definições que marcam diferentes contornos e tonalidades para os quadros pintados sobre a natureza humana.
UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acre, 2020
Recentemente, mapeamentos colaborativos se tornaram uma peça fundamental na produção e democratização do acesso a dados geográficos. Mapas com dados abertos, editáveis e acessíveis por qualquer pessoa podem ser uma importante ferramenta para apoiar ações relacionadas ao território. O objetivo deste artigo é apresentar as potencialidades e os desafios dos mapeamentos colaborativos feitos presencialmente e compará-los com mapeamentos colaborativos realizados inteiramente de forma virtual, devido ao isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19. Relatou-se uma experiência de ensino e extensão composta por capacitação e mutirões de mapeamento colaborativo com o OpenStreetMap para mapear o município de Rio Branco – Acre. Como resultado dos mutirões virtuais de mapeamentos colaborativos, os voluntários adicionaram novos objetos geográficos ao mapa digital, oferecendo um mapa base para ações como decisões logísticas ou socorristas antes, durante ou depois a pandemia. Por outro lad...
Revista PIXO, 2022
A Vila Neuma, localizada na área periférica da cidade de Iguatu, Nordeste do Brasil, se apresenta como uma pequena localidade às margens dos investimentos públicos e do interesse do capital, mas que, a partir da sua comunidade, se sobrepõe às suas dificuldades a partir de um existir comum. Nesse contexto, busca-se apresentar uma experiência de reestruturação de um espaço público pelo urbanismo tático, pela participação coletiva e valorização dos saberes locais, realizada por meio de uma metodologia participativa, que produziu diagnósticos e um plano de bairro. Essa intervenção constitui-se como objeto deste artigo que tem por objetivo refletir sobre o urbanismo tático a partir da literatura do menor. Dessa forma, essa discussão é orientada pelos estudos de Aparna Udayasuriyan, Jeffrey Hou, Lydon e Garcia, e Neil Brenner. Discute-se como esse tipo de ação contribui para gerar soluções táticas de transformação dentro de pequenos espaços, como bairros ou mesmo cidades. Palavras-chave: Urbanismo tático, Vila Neuma, Ceará, Literatura do Menor.
V!RUS, 2010
O artigo apresenta uma abordagem alternativa à possibilidade de planejar coexistência na cidade. Propõe-se que, antes de conceber e projetar espaços de coexistência é necessário compreender as condições urbanas para promover o reconhecimento das diferenças, no espaço concreto, entre indivíduos, grupos e classes. Desenvolve-se uma abordagem capaz de identificar padrões distintos de apropriação do espaço profundamente relacionados à formação de redes sociais: a espacialização de práticas e movimentos corporais, as quais constituiriam padrões de encontro e possibilidades controladas de comunicação – fatores que estão no cerne da emergência de redes sociais. Este artigo aborda os processos de segregação dinâmica na cidade, desvelando o papel do espaço na convergência ou divergência das experiências urbanas de indivíduos, grupos ou classes.
Biosofia: movimento em defesa de uma vida com sabedoria, 2022
2019
A gestao publica de um municipio apresenta dificuldades naturais para se ter consciencia de tudo que ocorre dentro do municipio. Os cidadaos podem contribuir com a gestao sendo fontes de informacao dos acontecimentos dentro do municipio, deixando para a prefeitura o processo de selecao, filtro e solucao dos problemas apontados. Neste contexto, este artigo buscou analisar um aplicativo de colaboracao municipal na area de administracao publica como uma inovacao social. Quanto a classificacao da pesquisa, esta se caracteriza como qualitativa e descritiva, desenvolvida atraves do estudo de caso do aplicativo Colab. A analise a partir do framework de O’Byrne, Miller, Douse, Venkatesh & Kapucu (2013) demonstrou que o aplicativo fornece um canal de comunicacao que permite uma melhor cooperacao entre cidadao e a prefeitura na gestao municipal. A parceria com a prefeitura legitima o aplicativo como um meio do cidadao contribuir para a gestao publica, o que e demonstrado pelas respostas da pr...
Anais do Encontro Nacional da Associação de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo: Encruzilhadas – convergências e dispersões, 2024
DESENHO URBANO COLABORATIVO: EQUIDADE E GOVERNANÇA DO BEM COMUM RESUMO O planeta Terra é a casa comum de todos os seus habitantes. Já as cidades concentram a maior parte da humanidade vivendo imersa em ambientes e espaços de convívio comum, desafiando os criadores e administradores desses lugares de convivência, que buscam desenhar espaços que atendam as necessidades locais da população. Objetivou-se com o artigo apontar o cooperativismo como um modelo de organização social capaz de transpor os problemas ambientais e sociais enfrentados no meio urbano e reproduzidos pelo padrão hegemônico de desenvolvimento, através do desenho urbano colaborativo (co-design). Ferramentas de gestão cooperativistas, que buscam o projeto participativo, o co-design dos espaços urbanos tem mostrado ser a forma de promover o cooperativismo entre sociedade civil e poder público na construção de cidades com maior equidade. PALAVRAS-CHAVE: cooperativismo. projeto colaborativo. co-design. natureza. urbanismo. pós-desenvolvimento. ABSTRACT Planet Earth is the common home of all its inhabitants. Cities, on the other hand, concentrate the majority of humanity, living immersed in common environments and spaces, challenging the creators and administrators of these places of coexistence, who seek to design spaces that meet the local needs of the population. The objective of the article was to point out cooperativism as a model of social organization capable of overcoming the environmental and social problems faced in the urban environment and reproduced by the hegemonic pattern of development, through collaborative urban design (co-design). Cooperative management tools, which seek participatory design, the co-design of urban spaces has shown to be the way to promote cooperativism between civil society and public authorities in the construction of cities with greater equity. KEYWORDS: cooperativism. nature. town planning. collaborative project. co-design. post-development. RESUMEN El planeta Tierra es la casa común de todos sus habitantes. Las ciudades, por otro lado, concentran a la mayor parte de la humanidad, viviendo inmersas en ambientes y espacios comunes, desafiando a los creadores y administradores de estos lugares de convivencia, quienes buscan diseñar espacios que satisfagan las necesidades locales de la población. El objetivo del artículo fue señalar el cooperativismo como un modelo de organización social capaz de superar los problemas ambientales y sociales enfrentados en el entorno urbano y reproducidos por el patrón hegemónico de desarrollo, a través del diseño urbano colaborativo (codiseño). Herramientas de gestión cooperativa, que buscan el diseño participativo, el co-design de espacios urbanos se ha mostrado como la forma de promover el cooperativismo entre la sociedad civil y los poderes públicos en la construcción de ciudades con mayor equidad. PALABRAS-CLAVE: cooperativismo. proyecto colaborativo. co-design. naturaleza. urbanismo. posdesarrollo.
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