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2018, DESIGNA 2018 Territory, Proceedings
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O texto, Sobre lugares, paisagens, corpos e objetos, considerou o espaço percebido e sentido para analisar os produtos que são gerados da relação corpóreo-espacial. Através da revisão bibliográfica de quatro temáticas: paisagem, lugares, corpos e objetos, houve a interpretação das características de um objeto artesanal autóctone - as garrafas de areia -, que tradicionalmente são comercializadas como souvenir, mas que na verdade são objetos de narrativa de histórias e memórias. ISBN 978-989-654-495-9
Editora Estronho, 2020
Este livro apresenta uma reflexão a propósito da presença e das diferentes formas de representação de grupos marginalizados, social e culturalmente, no cinema francês contemporâneo, tendo como corpus específico os filmes dos cineastas Claire Denis e Abdellatif Kechiche, e atenta para importantes questões, como a ideia de fronteira na pós-modernidade e aquelas envolvidas no processo de descolamento-ajustamento, intrínseco aos constantes trânsitos dos sujeitos que deixam seu local de origem para habitar um outro. Para tanto, procura entender as transformações sociais, políticas, culturais e estéticas do mundo contemporâneo e sua complexa conjuntura, assim como aprofundar as discussões acerca das construções históricas de suas identidades e memórias, especialmente através da perspectiva da teoria do pós-colonial. Nesse sentido, a obra propõe uma análise comparativa de quatro filmes de cada um dos diretores, observando se, e de que modo, essas imagens e suas narrativas contribuem para a construção e a consolidação da memória e da identidade francesas.
2013
O que pretendo neste artigo e discutir a microterritorialidade a partir do lugar. Entre os conceitos, ou essencias espaciais, que se referem a materia solida que nos da apoio, tres sao importantes na discussao que faco aqui: mundo, lugar e territorio. Eles delimitam modos de ser-no-mundo, do mais introspectivo e solitario, para o mais interativo e compartilhado. Somos seres-em-situacao, o que significa que constituimos e desvelamos o mundo, a partir de nossa individualidade de ser. Lugares, por sua vez, so existem porque os seres humanos compartilham suas experiencias. A geograficidade, que expressa a materialidade do espaco geografico, e compartilhada em nossas vivencias cotidianas com a lugaridade, que expressa exatamente essa relacao dialogica dos seres em movimento com lugares e caminhos. A essencia do territorio e a fronteira, o limite. Minha tese e de que a expressao mais visivel da microterritorialidade e a lugaridade. Para estudarmos os territorios, precisamos estudar os lug...
Ruris, 2024
A proposta deste dossiê surge no ano de 2020, em plena pandemia de Covid-19 e ainda sob os efeitos do governo Bolsonaro. Ela nasce das inquietações das trajetórias de pesquisas individuais e das inspirações das lutas cotidianas dos povos indígenas, das populações camponesas e tradicionais pela defesa de seus territórios e modos de vida. As ocupações e retomadas de terras realizadas pelos indígenas de norte a sul do Brasil remontam há pelo menos quatro décadas. Da mesma forma, populações rurais e quilombolas lutam há muito tempo não só pela reforma agrária e o reconhecimento e titulação de suas terras, respectivamente, mas atuam também na defesa de seus territórios contra a ação de grileiros, madeireiros e garimpeiros, além dos assédios do setor agropastoril e imobiliário. No centro desses conflitos estão a terra e florestas, rios, bosques, lagoas, pastos e outros ecossistemas apontados pelo mundo capitalista como "fonte de recursos". Há uma disputa clara entre, de um lado, a terra vista como essencial para o chamado "desenvolvimento" do país e, do outro, um coro entoado por populações que habitam esses diversos territórios e que defendem outros modos de existir e formas próprias de vida. Nos últimos anos, os ataques a esses modos de existência, em nome do "desenvolvimento", do "progresso" se intensificaram, ainda que, como já demonstrou Levi-Strauss em Raça e História R u R i s , C a m p i n a s , s p ,
PAISAGEM E TERRITÓRIO, 2018
Esta publicação é o resultado preliminar da pesquisa: “Paisagem e Território: novos arranjos”, realizada através de convenio entre a Universidade Estadual de Londrina – BRASIL e a Universidade de Coimbra – PORTUGAL. Tem o patrocínio da CAPES e FCT. A paisagem do Norte do Paraná foi caracterizada pelos empreendimentos de colonização efetivados a partir da década de 1920. Seguiam diretrizes de Leis de Colonização, Concessão de Terras Devolutas e Ferrovias. O objetivo era o parcelamento e ocupação do território através da introdução de imigrantes. Diverso portanto de Coimbra e seu município, que apresentam uma organização da paisagem resultante de uma ocupação multissecular, que remonta a tempos pré romanos. Reconhecer, estudar e classificar paisagens e seus elementos de caracterização deve fazer parte de discussões para desenvolvimento de estratégias de proteção e preservação. Pressupõe a sobreposição de concepções segundo a representação cultural e social, território produzido, complexo sistêmico e espaço de experiências, entre outros. A investigação que agora se inicia, nas duas Universidades, não é completamente nova. Antes, reflete os interesses e as práticas investigativas dos parceiros do projeto. Os artigos apresentados aqui refletem a avaliação preliminar de vários autores, de formações diversas, de países e cidades com realidades contrastantes. Servem de subsidio ao desenvolvimento futuro de pesquisas teóricas e de campo. Estruturam-se em três grandes grupos: 1. Paisagens: teoria, aplicação e métodos de estudo, em que se discutem alguns aspectos ligados aos métodos e processos de análise da paisagem; 2. As paisagens da Natureza ou a Natureza nas paisagens, em que se abordam essencialmente temas que relacionam o meio físico e construção da paisagem; 3. Paisagens e sociedade, onde se reflete sobre o papel da sociedade na construção da paisagem e, sobretudo, nos usos e abusos que dela se fazem. À guiza de introdução para o livro e para a temática que trata, estes textos são antecedidos de um exercício fotográfico que propõe leituras e visões cruzadas sobre paisagens marcantes de Coimbra e de Londrina.
Em Construção
Este artigo discute as relações entre ações coletivas de gênero frente às tecnologias de base biotecnológica, ressaltando algumas questões éticas, epistêmicas e políticas que permeiam a aplicabilidade dessas tecnologias e seus impactos na vida das mulheres. Para isto desenvolvemos um paralelo entre as biotecnologias na área biomédica (“vermelhas”) e agroindustrial (“verdes”), discorrendo sobre dois casos específicos envolvendo ações coletivas de mulheres no Brasil: medicalização/parto natural e agricultura industrial /camponesa. Neste texto, traremos elementos para pensar não apenas nas implicações negativas, mas principalmente para entender novas formas de reação e resistência das mulheres, mobilizando conceitos a partir das epistemologias feministas e dos estudos sociais da ciência e tecnologia, como: conhecimentos situados e corpo-território, corpo-política do conhecimento; e apontando elementos teóricos para discussão de questões referentes à ética, legitimidade, parcialidade e ...
Revista Entre Lugar, 2021
O artigo em questão explora dois campos de congruência semântica da categoria paisagem. O primeiro, relacionado com o campo semântico da região, está associado às perspectivas próximas ao positivismo e a abordagem material da paisagem. O segundo campo, relacionado com a categoria lugar, transcende a materialidade e situa-se no contexto das correntes reativas ao neopositivismo, sobretudo àquelas vinculadas ao movimento intelectual conhecido como virada cultural. A relevância do artigo reside justamente na reflexão sobre as grandes diferenças do sentido da paisagem e a necessidade de contextualizarmos a categoria, sob o risco do seu emprego descuidado conduzir a falhas comunicativas indesejáveis, tanto em construções textuais como em outras formas discursivas.
Resumo O estudo das prisões requer a clarificação de noções como dolo, culpa ou intenção, com que os serviços de estado trabalham; assim como estigma ou repugnância social, que as pessoas sentem. Nenhuma destas noções é de uso exclusivo do sistema penal. A crítica à teoria social de Mouzelis identifica o reducionismo e a reificação como problemas recorrentes, a resolver através da consideração mais rigorosa dos movimentos dos protagonistas no espaço-tempo, analisáveis em diferentes níveis de realidade. Este artigo mobiliza o conceito de estados de espírito como forma de seguir estas sugestões, exemplificando os seus méritos com o caso da análise social das prisões. Fá-lo recorrendo à teoria da relatividade, que previu a plasticidade do espaço-tempo a níveis de energia suficientemente elevados, prognosticando a plasticidade das estruturas, instituições e níveis de realidade sociais em função da intensidade dos agentes e da ação. O estado de espírito é uma referência à estabilidade existencial, vital e institucional, desejada e possível, embora precária e sempre a necessitar de renovação. Palavras-chave: teoria social, prisões, estado de espírito, estigma, ação social. Abstract Studying prisons claim for clarification of notions one work with. Deceit, guilt or intention are used by the criminal system. It works, as well, with stigma and social repugnance. None of these themes are of exclusive use of penal system. Mouzelis' critique of social theory identifies reductionism and reification as continued problems, for decades. He proposes to build on protagonist action in space-time frames bullying with social levels. This paper uses state of mind as a concept in order to follow author's insights. It will use prison as a case study. Its inspiration comes from theory of relativity which previewed the plasticity of space-time facing high energies, as the speed of the light. The paper presumes the plasticity of social structures, institutions and reality levels according to the intensity of agents and actions. State of mind are references to existential, vital and institutional stability. Stability is desired and possible, although precarious and in need of renovation. Résumé L'étude des prisons exige la clarification de notions telles que le dol, la culpabilité ou l'intention, avec lesquelles travaillent les services de l'Etat; ainsi que la stigmatisation ou la répugnance sociale que les gens ressentent. Ces notions ne sont pas d'utilisation exclusive du système pénal. La critique de la théorie sociale de Mouzelis identifie le réductionnisme et la réification comme des problèmes récurrents à résoudre par un examen plus rigoureux des mouvements des protagonistes dans l'espace-temps, analysables à différents niveaux de réalité. Cet article mobilise le concept d'états d'esprit comme un moyen de suivre ces suggestions, en donnant comme exemple de ses mérites le cas de l'analyse sociale des prisons. Ceci est fait en utilisant la théorie de la relativité qui prédit la plasticité de l'espace-temps à des niveaux d'énergie suffisamment élevés. L'article pronostique la plasticité des structures, des institutions et des niveaux de réalité sociale en fonction de l'intensité des agents et de l'action. L'état d'esprit est une référence à la stabilité existentielle, vitale et institutionnelle, désirée et possible, bien que précaire et toujours à renouveler. Mots-clés: théorie sociale, prisons, état d'esprit, stigmatisation, action sociale.
PEGADA - A Revista da Geografia do Trabalho, 2016
Resenha do livro do Professor Marcos Aurélio Saquet
Considering how Pêcheux and Orlandi theorize the notion of ideology, I intend to show that the body, understood as a paradoxical object, is meant by effects of homogeneity and universality while allowing the textualization of resistance practices. For this purpose, I bring up the exposure of three clippings showing bodies caught by dance movements: bodies produced in quantity and in common, constituted by subjectivation / identification processes. I notice the contradictions, the effects of pre-built and I try to show the material relations of senses that constitute the space of a rave party and that produce a divided, not transparent and deeply paradoxical body.
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Revista Geográfica de América Central, 2011
Geografias Pretas: resistências e existências no Brasil contemporâneo, 2023
Conimbriga, 2007
Revista Semina v. 15, 2016
EDUNISC, Brasil, 2021
9º Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, 2020
Revista Geográfica de América Central, 2011
STURZA, J. A. I. . PAISAGENS E LUGARES DO CERRADO: PERCEBENDO E VALORIZANDO PARA A VIDA DO HOMEM E DO AMBIENTE. In: Bodah, Eliane Thaines. (Org.). Conversa entre Educadores: Novos Diálogos.. 1ed.Washinghton: Center for Education and Development Self Published, 2012, v. 1, p. 63-75.
Lazer. Da libertação do tempo à conquista das práticas., 2008
Revista Científica de Artes/FAP | vol.28 no. 1. jan-jun-2023 , 2023