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Resumo: O presente artigo tem por objectivo analisar a intervenção da OTAN no Afeganistão e, através de pesquisas variadas, verificar até que ponto ela tem contribuído para o desenvolvimento sócio-econômico da população afegã. Também se propõe analisar os obstáculos encontrados pelos militares da OTAN em relação a questões internas ligadas à cultura e à sociedade e, sobretudo, em relação aos talibans. A linha de estudo prossegue centrada em investigar a OTAN a partir da sua origem e das transformações pelas quais passou ao longo da sua história, bem como a reformulação dos seus conceitos estratégicos e sua intervenção no Afeganistão no combate ao terrorismo, cujos resultados são discutíveis e pouco satisfatórios.
2009
* É especialista em assuntos do Médio Oriente e em Organizações Internacionais (principalmente em assuntos relacionados com a ONU e o peacekeeping), sendo autora de numerosas publicações, em Portugal e no estrangeiro, em particular, As
2011
O esforço da participação das Forças Armadas Portuguesas na missão da ISAF, reflete o caráter prioritário que este teatro de operações apresenta para Portugal. Sendo a missão mais exigente da História da NATO e a primeira vez que o artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte é evocado, o Afeganistão representa um momento único que deve ser analisado com particular cuidado. Para tal procura -se neste trabalho proceder a um enquadramento da intervenção internacional, nas suas diversas dimensões, considerando os múltiplos atores, a sua interação e a forma como tal afeta a situação operacional. O levantamento das diversas fases da participação nacional permite, para além de uma síntese de efetivos empenhados e dos tipos de unidades projetadas, proceder a uma cuidada identificação das mais significativas lições aprendidas. A importância da participação nacional na consecução dos objetivos definidos para a intervenção, em particular no que concerne à implementação da estratégia de saída, é também pragmaticamente analisada.
Cadernos do IDN, II Serie, n.º 1, 2008
A presença da OTAN no Afeganistão representa o primeiro caso de envolvimento uma organização internacional numa contra-subversão, algo que até agora pertenceu ao domínio exclusivo dos Estados. A participação da OTAN neste tipo de conflitos, assim como a organização da resposta contra-subversiva requerem uma profunda reflexão, dadas as novas questões que levantam e às quais urge encontrar respostas. O envolvimento inicial da OTAN no Afeganistão, em 2003, foi concebido como uma operação de estabilização. Apesar da intervenção internacional no Norte do país, à presente data, ainda se assemelhar a uma operação de estabilização, no Sul verificaram-s e d e s e n v o l v i m e n t o s q u a l i t a t i v os significantes. A partir de 5 de Outubro de 2006, quando a OTAN oficialmente finalizou o alargamento da sua acção a todo o território do Afeganistão, passando a incluir o Sul e o Leste na sua área de responsabilidade, a Aliança viu-se envolvida numa contra-subversão.
O pretexto apresentado para a invasão do Afeganistão foi o de se tratar de uma «guerra de necessidade», para livrar os afegãos do terrorismo e estabilizar o país. (Nada mais longe da verdade) Nunca foi fornecida qualquer prova (não tinham nenhuma) de que o Afeganistão, ou qualquer afegão, tenham desencadeado ou sido cúmplices nos ataques do 11 de Setembro. Ou que tenham estado envolvidos nos seus preparativos. O verdadeiro motivo para a invasão pode ter sido forçar os talibãs a submeter-se aos interesses dos Estados Unidos no Grande Jogo da Ásia Central. Para os cépticos sobre as virtudes da invasão, o que parece ter-se alcançado é apenas um rebuço de ‘solução colonial’, em que resta apenas um estado paralisado, ainda por mais alguns anos. Não se vislumbra qualquer estratégia de saída, e a retirada tem os seus custos. A matança diária continua. O tráfico, também.
2020
The main research question of the article is what attitude present the North Atlantic Treaty Organization, the Shanghai Cooperation Organisation and the Collective Security Treaty Organization towards Afghanistan after 2014? A number of detailed questions were also put to help to answer the main question. The article consists of eight chapters. The first chapter discusses the methodological assumptions of the article. Chapter two covers literature review and theoretical framework of the article. The following chapters include an analysis of the approach to Afghanistan of the three indicated international organizations. The article ends with conclusion that contain the main theses.A principal questão de pesquisa deste artigo é que atitudes apresentam a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) em relação ao Afeganistão após 2014? Também foram colocadas várias perguntas detalh...
Revista Eleva, 2021
Vinte anos depois da invasão americana no Afeganistão, o país da Ásia Central voltou a fazer parte do noticiário. O Talibã retornava ao poder, causando muitas apreensões com o receio da volta da opressão que predominou quando esteve no poder de 1996 a 2001. Porém, para melhor compreender a trajetória desse grupo, é importante traçar um
Nunca de Antes, Instituto da Defesa Nacional, 2009
A pós oito anos de intervenção internacional no Afeganistão, a situação no país encontra-se muito longe dos objectivos traçados pela Comunidade Internacional em Bona, no ido ano de 2001. A segurança deteriorou-se consideravelmente em 2008 e todos os analistas vaticinam um futuro pouco risonho para 2009. Nestes incluem-se as próprias autoridades Norte-americanas. A prometida reconstrução do país não se cumpriu e a situação económica e social tem vindo pro-gressivamente a degradar-se.
Dissertação de Mestrado, 2009
Dissertação de mestrado As Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos e a Intervenção no Afeganistão: Um Novo Modo de Guerra Americano? desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas, formado pela UNESP, UNICAMP e PUC-SP, e defendida em 2009.
2013
A Conferência Internacional de Bonn, em dezembro de 2011, concluiu a primeira década do engajamento civil, diplomático e militar da comunidade internacional no Afeganistão pós-Talibã. Esse processo inacabado pode ser dividido em quatro etapas: um momento de ilusória estabilidade (2001-05); uma fase de intensificação da revolta talibã (2006-08); o ápice do conflito, sob o signo da contra-insurgência (2009-11); e os atuais desafios da transição militar e da reconciliação política (2012-14). O artigo também reflete acerca do impacto que a guerra afegã pode surtir sobre futuros exercícios multilaterais de statebuilding.
Jornal Brasilia in Foco, 2021
From a historical point of view, the end of the Cold War was the trigger for unleashing revolts in Afghanistan (a hotbed of terrorists and rebel groups since the occupation of the former USSR in the 1980s). Twenty years later, in 2021, what one sees are images of humanitarian chaos and the deterioration of the situation of women after the quick takeover of Kabul by the Taliban.
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A relação da OTAN com os Países do Oriente Médio, 2023
Entre filosofia, história e relações internacionais. Escritos em homenagem a Estevão de Rezende Martins. In: André Araújo; Arthur Assis; Sérgio da Mata (Coords.). SP: SBTHH/Liber ars., 2017
Master thesis in Military Science - Infantary, 2013
Relações Internacionais R:I, 2015
Revista Militar, 2019
AS PERSPECTIVAS DA ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO DE XANGAI TRANSFORMANDO-SE EM UM CONTRAPESO À OTAN, 2019
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2021
Revista de Estudos Estratégicos - REST/UFF, 2023