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Quaranta Gonçalves, Márcio Luiz, 2017
Joseph Campbell parte das possíveis origens de uma deusa ligada à terra no Paleolítico e chega aos dias de hoje, em que a principal figura feminina do Cristianismo incorporou características de diversas deusas pagãs.
Revista Cereus, 2013
A prostituição na antiguidade era praticada como ritual sagrado e as prostitutas viviam cercadas de conforto e atenção, associadas a deusas. Com a descaracterização da mulher pelo cristianismo, a sexualidade, antes tida como natural, passa a ser vista um pecado e os rituais sexuais passam a ser entendidos como profanos. Nessa visão, este trabalho faz um resgate bibliográfico desse universo cheio de paradoxos e estigmas para melhor conhecer os cenários da prostituição, a sexualidade feminina e as nuances que envolvem esses conceitos, demonstrando a evolução histórica, social e cultural da prostituição feminina e a perda do significado de sexualidade sagrada para sexualidade profana. Ao final encontrou-se a confirmação das perdas iniciais da sexualidade feminina e se confirmou a atrelagem
Márcia Pinho, 2020
Esse trabalho propõe uma breve reflexão da figura feminina nos livros dos Profetas. A figura da mulher nos tempos bíblicos não difere muito da atual, as personagens femininas têm pensamentos, anseios e comportamentos tal quais as mulheres de hoje, confirmando a natureza intrínseca do ser humano. Além disso, o texto a seguir mostra a relação da figura feminina com todo o enredo do amor de Deus e a relação com seu povo.
Mil platôs é o prolongamento de uma aposta iniciada em O anti-Édipo. Mais do que um acerto de contas com a conturbada década dos 60 e o freudo-marxismo que parecia animá-la, este era, segundo a bela definição de Michel Foucault, uma "introdução à vida não-fascista". Ou seja, um livro de ética. Foucault resumia as linhas de força daquele "guia da vida cotidiana": liberar a ação política de toda forma de paranóia unitária e totalizante; alastrar a ação, o pensamento e o desejo por proliferação e disjunção (e não por hierarquização piramidal); liberar-se das velhas categorias do Negativo (a lei, o limite, a castração, a falta), investindo o positivo, o múltiplo, o nômade; desvincular a militância da tristeza (o desejo pode ser revolucionário); liberar a prática política da noção de Verdade; recusar o indivíduo como fundamento para reivindicações políticas (o próprio indivíduo é um produto do poder) etc.
Quero me deter no episódio, narrado aqui documentário No Land's Song, roteirizado por Sara Najafi e dirigido por Ayat Najafi, 2016. e explorar nele possiblidades de análise que conduzem a observar como a história das mulheres iranianas impedidas de cantar em circunstâncias politicas precisas, aponta o lugar emergente da voz e da subjetividade feminina. Em outros termos, meu interesse é reafirmar o principio de que só há sujeito operado na voz como efeito de uma instância que lhe outorgou a possiblidade de existir como sujeito na voz
Caderno de Letras, 2023
Este trabalho tem como objetivo analisar as características monstruosas de Maria Santa, protagonista de Fronteira (1935), primeira obra de Cornélio Penna e de grande importância para a vertente intimista do romance de 30. Tal monstruosidade situa-se no perfil ambíguo da personagem, que apresenta tanto elementos hieráticos quanto uma face sexual e assustadora. O temor causado por Maria Santa provém da imprevisibilidade de sua natureza e da impossibilidade de total controle sobre ela. Para atingir os objetivos mencionados, dividi o trabalho em duas partes: em um primeiro momento, valho-me dos estudos de teóricos como os de Camille Paglia (1990), David Gilmore (2011) e Rudolf Otto (2007) para explorar o aspecto sagrado, que, longe de conferir qualidades como as de benignidade à personagem, intensificam seu teratismo; em seguida, os trabalhos de Júlio França e Daniel Augusto P. Silva (2015), Jeffrey J. Cohen (1996) e Margrit Shildrick (2002) fornecem o aporte teórico para o exame da monstruosidade de Maria Santa, identificada em uma sexualidade predatória que ameaça simultaneamente a retidão masculina e a santidade da própria personagem. Assim, pretendemos incluí-la na categoria de um feminino terrível-uma mulher capaz de provocar temor e veneração a um só tempo.
A Coleção Educação para Todos, lançada pelo Ministério da Educação e pela UNESCO em 2004, é um espaço para divulgação de textos, documentos, relatórios de pesquisas e eventos, estudos de pesquisadores, acadêmicos e educadores nacionais e internacionais, que tem por finalidade aprofundar o debate em torno da busca da educação para todos.
O objetivo desse trabalho é analisar algumas miniaturas de um manuscrito do Ovídio Moralizado do século XV (o BNF Fr 137), a fim de percebermos como as fábulas pagãs foram cristianizadas por meio de imagens. Tomaremos como exemplo as representações das mulheres: mostraremos como as concepções cristãs do feminino, ao privilegiarem o par antitético Eva-Maria, moralizaram, a partir deste, as várias personagens mitológicas femininas.
Revista Iberoamericana, 2005
Manuscritos de Felipa, novela da escritora brasileira Adélia Prado, publicada em 1999, ostenta a feição de um diário íntimo, cujos registros ocorrem um tanto ao sabor da temperatura emocional em que são capturados os eventos triviais do cotidiano de uma mulher que vive numa pequena cidade do interior de Minas Gerais. 1 Esta Felipa (nome, cuja etimologia indicia duplicidade), mãe de família e avó, criatura temente a Deusenceta seus escritos porque deve encarar, agora, um enfrentamento difícil com a dor que lhe voltou. Mas esse sofrimento, ante-câmera do tenebroso e do oculto contido na suspeita de uma grave enfermidade ou do envelhecimento que, afinal, lhe chegou, introduz antecipadamente Felipa num limiar: o da morte. Daí que o esforço da escrita, maneira de exercer algum domínio sobre sua vida, seja o de um assentamento verbal de especulações que, partindo do nível absolutamente corriqueiro da existência de Felipa, possam endereçá-la à transcendência e ao esboço de algumas respostas que lhe facultem um urgente entendimento acerca do seu estar-no-mundo. É, portanto, da perspectiva específica da condição feminina, que dimensiona sua relação com os outros (marido, filhos, netos, irmãs, amigos, beleza, arte, realidade brasileira e mundial, etc) e com o sagrado, que Felipa traz à cena tais questionamentos desenvolvidos em 40 fragmentos-número bíblico da provação.Ora, esse lugar cultural e psicológico, espaço de gênero de onde Felipa escreve, vai se revelando, diante da ameaça da velhice e da morte, como sendo o espaço primitivo e ancestral da mulher bíblica. 2 É, portanto, da perspectiva do protótipo feminino da culpa e do remorso, da mulher que é tentada e peca, da que se acha em estado de falta, da que deve aprender as qualidades da paciência e da modéstia, da resignação e da privação, enfim, do "fiat Maria", que Felipa precisa "falar, falar até entender, até ser perdoada, até ser transformada" (46). Contribuem, para tal, também o processo onírico por que passa, de maneira que sua escrita revela tanto um corpo magoado, uma fala em gritos, quanto um "orar em línguas", um dialeto desconhecido. Seria possível dizer que seus manuscritos
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Compêndio Histórico de Mulheres da Antiguidade: a presença das mulheres na Literatura e na História, 2021
O que os Filósofos pensam sobre as Mulheres, ed. Maria Luísa Ribeiro Ferreira , 91 - 108. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa., 1998
Sobre mulheres e muros: O protagonismo negro feminino no grafite, 2018
Travessias, 2018
Topoi. Revista de História, 2024
Revista Teopráxis, 2021
Literatura contemporânea em perspectiva comparatista (Org. Helena Bonito C. Pereira, ABRALIC), 2018
Cadernos de Estudos Sociais e Políticos, 2017