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A partir do cotejo de dois modelos analíticos -um pluralista, um discursivo -o artigo analisa o processo, que acompanha a democratização, de constituição de um espaço público no Brasil. A análise considera três "contextos" de construção de tal esfera: os meios de comunicação de massa, a sociedade civil e os espaços comunicativos primários. Palavras-chave: esfera pública; democratização; mídia; sociedade civil.
Revista Novos Estudos CEBRAP, 1997
Confronting two distinct analytical models — one pluralistic, the other discursive —, this article analyzes the constitution of a public sphere in Brazil, accompanying the democratization process. The analysis considers three "contexts" in the construction of such a sphere: mass media, civil society, and primary communication networks. Keywords: public sphere; democratization; media; civil society.
SAMPAYO, Mafalda Gambutas Teixeira de - Construir cidade com espaço público. On the w@terfront - Public Art & Urban Design: Interdisciplinary and Social Perspectives. Barcelona: Centre de Recerca Polis da Universitat de Barcelona. Vol. 4 (2003b). Pp. 44-46. ISBN: 84-475-2767-0 ISSN 1139-7365 "This paper will point out some of the themes involved on the making of cities and solutions for interventions in different situations. We can ask some questions: what is more important in the city? Buildings or public space? How has been made the city according to old and modern models? Today we make the buildings and then we apply public space to the emptiness that exists between the built masses. Unfortunately, in the majority of cases, this interstitial space is not a public space. It’s an empty space and not an alive space where we feel well. Making cities implies to have conscience of a series of factors that are not only the domain of the architect, but of different technicians. This theme has been disarticulated debated by some intervenients in the cities. Although all are conscientious of the necessary relationship with different specialists who work on the cities, planning it and articulating with the territorial scale. It seems to us that the reason for the primary aim not being reached is a bad articulation of the efforts of the several technicians. Studying the structure of the traditional city, we conclude that there’s a law for the permanence of the plan. According to Fernando Chueca Goitia and looking for the urban evolution of some cities, the geometry of the plan remains. This law of the permanence of the plan supports the importance of making city starting with the public space. I understand that the city must born from public space and then develop to the private houses. Not the contrary, as it occurs nowadays. Knowing that public space defines itself as urban emptiness (streets, squares. etc.) and the private space as the built mass, the drawing of the city would have to start with the structure of streets and squares. This is the logic of the traditional city. "
Ao longo das três últimas décadas pelo menos, no campo da pesquisa e das práticas em arquitetura e urbanismo, a questão dos espaços públicos é mais que um tema. Trata-se de uma problemática bastante complexa que vem sendo constituída, interpretada e reinterpretada de inúmeras maneiras, vinculando-se a diferentes posicionalidades e a distintas grades conceituais construídas no interior de disciplinas diversas. O objetivo desta comunicação é examinar alguns aspectos dessa problemática e colocar algumas questões, tomando como referência empírica duas situações de espaços públicos na cidade de São Paulo, procurando identificar condições de projeto em cada uma delas, ou seja, o conjunto dos elementos e processos a agenciar e articular por meio de um projeto arquitetônico e urbanístico. O artigo baseia-se em metodologia de pesquisa em andamento 1 , combinando a revisão crítica da literatura, identificando conceitos e grades conceituais oriundas de disciplinas diversas e cotejando esse conjunto de teorizações e conceitos com levantamento e análise de material empírico relativo a dois espaços públicos na cidade de São Paulo, o Largo de Santa Cecília e um parque em construção na orla da represa Billings, na área do Cantinho do Céu.
Revista Geografica De America Central, 2011
Objetivos: as reflexões apresentadas são os primeiros resultados do projeto temático de pesquisa intitulado "Os sistemas de espaços livres e a constituição da esfera pública contemporânea no Brasil-QUAPÁ-SEL". A investigação, sediada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), conta com a participação de diversos laboratórios e grupos de pesquisadores de instituições públicas e privadas de todo o Brasil, sobretudo arquitetos e geógrafos. O objetivo principal é verificar as transformações dos espaços livres públicos de cidades brasileiras no contexto da dinâmica dos processos socioeconômicos e da realização da esfera pública. Métodos: foram realizadas 22 oficinas de trabalho em cidades de diferentes portes em todas as regiões do país. Nelas realizamos seminário e reconhecimento de campo. Aportes principais: os espaços livres urbanos, de propriedade pública ou privada, com livre acessibilidade, como ruas, calçadas, parques, praças; espaços livres corporativos e institucionais, ou mesmo trechos urbanos reconhecidos pelas intensas atividades de
APRESENtAÇÃO a presença, nas grandes cidades, de áreas de lazer equipadas, bem como de outras formas de espaços públicos de uso coletivo, é um aspecto da qualidade do ambiente urbano que se mostra mais deficitário à medida que nos afastamos das áreas centrais e valorizadas pelo mercado imobiliário. cabe citar como exemplo a relação entre a presença de áreas verdes e habitantes no Município de são Paulo: tomando-se como referência a recomendação da OMS/ ONU de garantir um mínimo de 12m² de áreas verdes por habitante, algumas subprefeituras da zona leste de São Paulo apresentam índices tais como 0,92 m²/habitante (Itaim Paulista) e 1,7 m²/ habitante (são Miguel), enquanto as mais centrais e que concentram população de renda média e alta, como Lapa e Pinheiros, apresentam respectivamente índices de 13,78 m²/habitante e 18,74 m²/habitante, expondo uma diferença abismal entre padrões de urbanização. 1 o primeiro capítulo deste trabalho-A urbanização precária na metrópole: legislação e política urbana-lança um olhar inicial sobre o tema, a partir do processo de urbanização nas metrópoles brasileiras e seus desdobramentos na questão habitacional, que resultou na precariedade das periferias urbanas. Aborda a intensificação da urbanização a partir da década de 1940, a crise da moradia decorrente, a periferização e a segregação No se trata de una cuestión técnica ni de um debate de urbanistas; es un debate de valores culturales: convivencia o insolidaridad, justicia social o desigualdad, igualdad cívica o anomia. Jordi borja 1 Movimento Nossa são Paulo, indicadores básicos da cidade de são Paulo.
No fim do nosso percurso académico, deparamo-nos com uma nova paixão, a do conhecimento; obrigada Universidade Lusíada, por nos ter proporcionado este encontro com os livros e termos reencontrado em nós, a vontade de querer saber mais, onde o universo se mostra curioso nas mais distintas suas áreas, particularmente no âmbito cientifico da disciplina arquitectónica. Temos a agradecer ao meu orientador, Professor Doutor Henrique Jorge Fabião, pelo apoio incondicional, bem como a imensurável paciência que teve em corrigir e ler todos os meus escritos. Ao professor Dr. Mário Cunha, pelas conversas e visões de âmbito puramente histórico, bem como a disponibilidade para a correcção e sugestão de alterações importantes no nosso trabalho. Ao nosso professor de Português Dr. E Mestre Paulo Guedes pela correcção cuidada, pela aula de gramática e, sobretudo, pelo seu interesse demonstrado na investigação construída. Aos funcionários da biblioteca das Universidades Lusíada, que nos proporcionaram o acesso à quase totalidade dos livros referidos nesta dissertação, bem como à sua disponibilidade na articulação de temas transversais à cultura arquitectónica. À jurista e amiga Helena Vasques Tabau, pela solidariedade e correcção cuidada dos nossos escritos. E uma particular palavra aos meus Pais, que apesar da ansiedade pelo término desta etapa, nos amam incondicionalmente, e nos fazem sentir, um enorme orgulho todos os dias, pela educação e o amor que nos foi delegado. Metamorfose do Espaço Público | IV Índice: Resumo VII Abstract VIV
2005
Texto publicado na revista Perspectivas Urbanas / Urban Perspectives', 2005. Available at: http://upcommons.upc.edu/bitstream/handle/2099/802/art06-3.pdf?sequence=2&isAllowed=y
Novos Olhares, 1999
Tecnologia e Ambiente, 2014
Os espaços públicos assumem diferentes formas e tamanhos na cidade contemporânea, os quais são projetados para o uso cotidiano da cidade. Neste estudo são identificados como sendo espaços públicos as ruas, calçadas e praças do bairro Santa Luzia, município de Criciúma, Estado de Santa Catarina.
Paisagem e Ambiente, 1992
O presente trabalho pretende, a partir da análise de duas modalidades de espaços públicos urbanos (a praça e o parque), discutir a evolução dos espaços abertos de uso coletivo nas cidades. O ponto de partida foi a necessidade de compreensão do significado de ambos os conceitos, já que, gradativamente, vem se tornando bastante difícil a caracterização dos espaços públicos urbanos, devido à multiplicidade de expressões formais e espaciais das novas propostas, que permitem uma percepção sensorial bastante variada e muitas vezes original. Não se buscam definições definitivas, mas a análise de situações onde se m es clam referências, que, isoladamente, não permitem o entendimento global destes espaços. Vale lembrar, ainda, que a questão vem sendo tratada de ma neira simplista, que remete a concepções limitadoras e ultrapassadas. Assim sendo, considerarmos que a abordagem da questão só poderá se iniciar frente à leitura simultânea dos seguintes aspectos: o papel urbano do espaço analisado, sua relação com o entorno e com a estrutura espacial da cidade; sua inserção na paisagem que o gerou e sobre a qual atua; histórico e forma ção, com ênfase no aspecto funcional e formal, além de aspectos propria mente físicos tais como: porte, configuração espacial, localização e disposição, relação com o sistema viário, área de abrangência, relação entre escalas verti cais e horizontais, visuais internas e externas.
Revista Risco, 2023
Universal design, despite their relevance, has its principles little considered in the design process of students and professionals. In a traditional way, the act of designing corresponds to the search for an answer to a problem mapped. In order to apply possible design approaches that incorporate universal design, this study carried out an analysis of three public spaces from the perspective of the principles of universal design by Connell et al (1997), reinforced by Juhani Pallasmaa’s (2011) sensory perception and Christopher’s pattern language Alexander (1977). Using a multi-method approach, the spaces were analysed by observation and document analysis. The result is a design approach centered on the relationships and dynamics between users and the designed artifact.
V!10, 2015
Paper resumo do projeto Wikipraça, desenvolvido para a Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo durante os anos 2014-15 http://www.nomads.usp.br/virus/virus10/?sec=5#sect56
Plural de cidade: novos léxicos urbanos, 2009
Na encruzilhada do debate pós-moderno, que implodiu uma teleologia da história tradicionalmente enraizada no pensamento social e que rejeitou sua correspondente filosofia do sujeito, ao contrário do que poderia sugerir numa primeira impressão não inviabilizou a categoria espaço público, mas a lançou em outras bases compreensivas. Mais do que isso: possibilitou sua reconstrução conceitual, em parâmetros me ortodoxos e mais afeitos a interpretações multifacetadas. É nessa direção que proponho aqui senão um novo léxico ao menos uma reformulação terminológica para que se possa fazer uma compreensão descentrada dos espaços públicos contemporâneos.
GOT - Geography and Spatial Planning Journal, 2016
O espaço público na construção da cidade portuguesa recente: três décadas em balanço The public space in the construction of recent portuguese city: three decades in perspective Referência: Coelho, Rodrigo (2016). O espaço público na construção da cidade portuguesa recente: três décadas em balanço. Revista de Geografia e Ordenamento do Território (GOT), n.º 9 (junho). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, p. 91-112, dx.
2019
Ponto turistico que se destaca no cenario da capital do Estado do Para, a Estacao das Docas e tambem um espaco permeado por controversias. Nascida no âmbito de grandes projetos urbanos de revitalizacao no comeco da decada de 2000, se caracteriza como um “oasis” moderno, de arquitetura arrojada e esteticamente bela no centro historico de Belem, contando com restaurantes, bares e lojas, voltados sobretudo para turistas e para a populacao de maior poder aquisitivo. Este artigo tem como intencao discutir, atraves de entrevistas feitas no local e pesquisa bibliografica, como o espaco publico e tratado no âmbito de grandes projetos urbanos de revitalizacao e a possibilidade de a Estacao das Docas ser um espaco que permita a criacao e transformacao da vida social baseada no exercicio da cidadania.
2014
Este trabalho refere-se a algumas questões de comunicação que permeiam a conformação dos espaços urbanos brasileiros, desde sua descoberta anunciada pela Carta de Pero Vaz de Caminha em 1500, passando pelas recomendações dos governantes portugueses até os nossos dias, permeada pelo anafalbetismo de grande parte da população brasileira e mudança do paradigma da moradia rural pela urbana, no início do século XXI, e o surgimento de favelas e ocupações de áreas de risco. A continuidade das invasões em grandes áreas urbanas desocupadas denota a necessidade de maior comunicação entre a população e as políticas públicas urbanas. Mesmo com oportunidades e meios tecnológicos de troca de informações, faz-se necessário o aprimoramento das comunicações e legislação urbanística, para melhor atender os interesses da sociedade mais carente de mudanças estruturais e suas implicações na (re) produção de formas de espacialidades advindas das práticas arcaicas no espaço urbano brasileiro.
Revista Geotemas
O presente artigo centra-se em uma breve discussão teórica sobre a produção do espaço urbano e o espaço público, no contexto da modernidade. Neste cenário, foram trazidas algumas contribuições referentes à teoria da produção do espaço, destacando a importância do espaço urbano. Além disso, devido à relevância e, ao mesmo tempo, complexidade do papel do espaço público na contemporaneidade, julgamos como salutar a construção de uma discussão a respeito, tendo em vista que o espaço público proporciona valiosos questionamentos relacionados à reprodução do espaço, bem como os processos de usos e apropriações das formas e dos conteúdos espaciais pelos grupos sociais, além dos conflitos que se inter-relacionam cotidianamente. Para o desenvolvimento do trabalho que segue, buscou-se o aparato teórico nas importantes análises desenvolvidas por alguns autores, como Carlos (2007, 2016); Castells (2009); Gomes (2014); Lefebvre (2006, 2008, 2010); Gottdiener (1997) e Serpa (2014). Além dos estudo...
Raega - O Espaço Geográfico em Análise
Propomos neste manuscrito uma reflexão imanente ao processo de produção da cidade, com ênfase para o uso dos espaços públicos, percorrendo um caminho inverso ou, ao menos, não convencional. Buscarmos analisar a estruturação da cidade a partir das suas áreas periféricas, sobretudo, dos bairros e conjuntos habitacionais considerados de baixa renda, numa cidade média paranaense. Nossa perspectiva está pautada na análise da relação entre o cidadão e seus espaços públicos, considerando as práticas socioespaciais cotidianas que neles se estabelecem, enquanto representação dos diferentes usos cidade, ou parte dela, além de incorporar no processo de pesquisa a opinião daqueles nela vivem, convivem e sobrevivem, ou seja, dando voz ao cidadão, contribuindo para uma noção da produção do espaço público na cidade contemporânea. Os resultados apontam para um processo que expressa uma redefinição constante, os espaços públicos, ora se apresentam enquanto locais relegados ao esquecimento pela perda...
2014
Agradeço a todos aqueles que participaram dessa caminhada, que se tem um quê de solitária, não teria sido possível sem os outros. Aos professores Carlos Guilherme Mota e Heliana Comin Vargas, pela leitura cuidadosa, pelas orientações preciosas e pela atenção. Aos professores do Mackenzie, pela acolhida.
O Rio de Janeiro tem sido palco de megaeventos que agridem a cidade de diferentes maneiras: por um lado truculentas remoções sobre as populações menos favorecidas intensificam a reprodução sistemática da violência; por outro, uma espetacularização da cidade que, ao privilegiar a paisagem pronta a ser consumida pelo turista em detrimento das necessidades cotidianas, reduz experiências de partilha (Rancière) e de constituição do comum urbano (Negri). Em 2013, manifestações preencheram ruas e praças reivindicando melhores serviços para os cidadãos – transporte, saúde e educação – e, sobretudo, mais participação nas decisões do poder público. Para além das reivindicações em si, as manifestações e ocupações dos espaços públicos transformaram-se em verdadeiros laboratórios de experimentações estéticopolíticas. O ciclo multitudinário apesar de aparentemente encerrado, deixa um legado: inúmeros coletivos seguem em processos de commoning por diferentes meios, desde hortas comunitárias até feiras de trocas, passando pelas mais variadas práticas colaborativas. O commoning urbano – o fazer junto com objetivos comuns – é efetivamente um terreno fértil para experimentos onde afetividade e política se articulam na co-criação. Por meio dessa proposta, pretendemos pensar e explorar metodologias do campo do design para a construção coletiva de imagens e imaginários democráticos a partir de formas alternativas de cidadania no espaço público, assumindo a praça como um lugar de encontro com o risco e com a alteridade.
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