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This article describes briefly the history of foreign language teaching (FLT) in Brazil, as seen from the perspective of different laws and the impact they cause on the curriculum. It is shown that the prestige of FLT has been constantly diminished over the years, reaching the lowest point in the law passed in 1971, when many students finished secondary school without ever getting in touch with a foreign language in the classroom. It is suggested that the new law published in 1996 remedies the situation to a certain point. The new parameters (Parâmetros Curriculares) and the prospects for the future are also discussed. INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é descrever o lugar das línguas estrangeiras no contexto educacional do Brasil. Pretende-se mostrar de onde viemos, resgatando parte da nossa história, e tentar descrever onde estamos, mostrando o contexto metodológico e político da questão. Na medida em que ensinar é tocar o futuro, pretende-se também sugerir alguns possíveis caminhos, usandose para isso não algum exercício de futurologia, mas a trajetória percorrida até aqui.
Este trabalho tem por objetivo discutir a relação entre o ensino de línguas estrangeiras e a sociedade, por meio de três tendências político-filosóficas: a) educação como redenção, que vê a prática educacional como uma forma de redimir a sociedade de suas desigualdades; b) a visão reprodutivista, que vê a educação como forma de reproduzir as condições de produção da sociedade, mantendo suas desigualdades; c) a tendência transformadora, que entende que a educação tem um importante papel político e transformador a partir das necessidades e desejos das classes dominadas, buscando sua emancipação. Documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Orientações Curriculares Nacionais foram analisados para identificação dessas tendências. Os documentos revelaram traços das tendências redentora e transformadora, configurando os embates deflagrados por uma sociedade marcada por exclusão e diferentes interesses.
2011
Os trabalhos agrupados neste volume exploram, através do viés da Linguística de Corpus, aplicações para o ensino de línguas e de tradução, além de oferecerem subsídios teóricos e reflexões sobre essa emergente subárea dos estudos linguísticos. Corpora no ensino de línguas estrangeiras é o primeiro volume de seu gênero no mercado editorial brasileiro e inova pelo tema e por congregar pesquisadores experientes e professores de línguas, que juntos oferecem ao leitor subsídios para aguçar a sua curiosidade e colocar em prática, na sua sala de aula, algumas das sugestões oferecidas pelos autores. O livro, além de estabelecer mais firmemente o perfil da pesquisa e das aplicações da Linguística de Corpus no Brasil, é de interesse para professores de línguas, tradutores, linguistas e outros profissionais da área de Letras, que certamente nele encontrarão o alicerce para o desenvolvimento de suas competências nas metodologias e aplicações deste estimulante campo do saber. [Heliana Mello / Universidade Federal de Minas Gerais] A linguística de corpus já está conosco há algumas décadas, mas ainda é relativamente escassa a sua utilização como ferramenta para aperfeiçoar conteúdos e práticas de ensino-aprendizagem de línguas no Brasil. Este contexto confere particular importância a este livro. Os seus autores estão entre os pioneiros no lançamento da linguística de corpus no país. E os nove capítulos desta obra refletem aplicações práticas em diversos domínios, como o do ensino de línguas em geral, da tradução e das linguagens médica, acadêmica e comercial, abrangendo, além do português, diferentes idiomas, como o inglês, o espanhol, o alemão e o francês. Ao centrar-se na prática, este volume abre portas ao universo de oportunidades que a linguística de corpus oferece, estimulando a busca de conteúdos didáticos inovadores, baseados na observação empírica, superando muitas vezes a nossa intuição. Corpora no ensino de línguas estrangeiras é, por isso, leitura obrigatória para pesquisadores e professores de línguas e de tradução que queiram obter um panorama do que se pode fazer e do que vem sendo feito com as novas ferramentas oferecidas pela linguística de corpus. [Ana Frankenberg-Garcia / Universidade Nova de Lisboa]
Este livro resulta do IV EMEP - IV Encontro Mundial sobre o Ensino de Português, organizado pela AOTP - American Organization of Teachers of Portuguese. Este encontro decorreu a 7 e 8 de Agosto de 2015, na Georgetown University em Washington DC. O IV EMEP reuniu professores de Português como Língua Estrangeira, de Herança, Materna, bem como tradutores, num diálogo interdisciplinar entre todas as especialidades de ensino da língua portuguesa.
Fundamentos do ensino de português como língua estrangeira oferece um diálogo com o trabalho de vários autores com experiências diversas, em países diferentes, e que ensinam português com acesso a mais ou menos recursos, conforme o seu contexto de trabalho. O livro apresenta aspetos essenciais em termos de metodologias e abordagens teóricas do ensino comunicativo, enfatizando os aspetos mais importantes. Oferece muitos exemplos de como colocar essas teorias em prática na sala de aula, para que os leitores/instrutores possam escolher como integrar essas ideias nas suas atividades, de acordo com as suas crenças sobre o ensino de português como língua estrangeira.
2020
RESUMO: A formação inicial de professores de Língua Inglesa tem sido desafiadora. Nesse contexto, investiguei como se configuram a mobilização das Capacidades de Linguagem (CL) e dos Saberes e das Capacidades Docentes (CD) quando mediadas por elementos que constituem o Sistema de Atividade Docente. Para isso, pautei-me no Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) e na Teoria Histórico-Cultural. Utilizei o Experimento Didático-Formativo enquanto metodologia de pesquisa, tendo as CL, as CD e os tipos de correção como critérios para análise dos Planos de Ensino, das Sequências de Formação e Didáticas – produzidas e implementadas, das produções escritas, das transcrições e dos diários de aulas. Os resultados permitem dizer que o ensino sistematicamente organizado constitui-se como grande mediador para o desenvolvimento das CL e potencializam a mobilização das CD.
A Prática do Ensino do Português como Língua Estrangeira, 2017
Escrito com base no princípio de que ensinar um outro ser humano a se exprimir e a compreender o que é dito numa língua que não é a sua pode ser uma atividade extremamente recompensadora e nobre, este livro se endereça a todos os professores de Português como Língua Estrangeira (PLE) que queiram refletir sobre a área em que atuam. O autor usa de sua experiência de duas décadas no ensino de línguas estrangeiras em três continentes para, num tom de conversa, abordar temas essenciais ao debate entre professores de língua, tais como: • Diferenças entre PLE, PL2 e PLH; • Que variedade do Português ensinar; • Formas de avaliar; • Como promover a participação; • As certificações internacionais; • Professor nativo v. não nativo. O livro funciona como um ponto de partida para professores iniciantes ou como uma pausa para reflexão e debate para professores mais experientes.
Revista Eletra Nica Do Instituto De Humanidades, 2008
Resumo: Este texto tem como objetivo levantar uma série de questões que levem à reflexão acerca das diversas variáveis envolvidas no processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira. Uma aula de língua estrangeira reflete, necessariamente, uma teoria de discurso e teorias de identidade. Além disso, é preciso considerar a importância do acesso à língua estrangeira no mundo contemporâneo e suas implicações identitárias, especialmente no que diz respeito à identidade cultural, já que língua e cultura são, de certa forma, indissociáveis. Palavras-chave: ensino de língua estrangeira, contemporaneidade, identidade cultural Abstact: This text aims at raising a set of questions which lead to reflecting upon several issues concerning the process of teaching and learning a foreign language. A foreign language lesson necessarily reflects a discourse theory and identity theories. It is also necessary to consider the importance of having access to a foreign language in the contemporary world and its consequences to the shaping of social identities, especially cultural identity, since language and culture are, to a certain extent, inseparable.
Paraná: UFPR, 2004
V Encontro de Integração da UENP, 2019
A relevância em ofertar cursos de Português como Língua Estrangeira (PLE) no contexto da UENP se pauta no reflexo da ampliação de programas de mobilidade acadêmica, consequência do trabalho desenvolvido pela Coordenadoria de Relações Internacionais no processo de internacionalização da instituição. Tendo isso em vista, desde o mês de março de 2019, a Coordenadoria de Relações Internacionais da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) conta com professores voluntários para atuar no ensino de Língua Portuguesa para Estrangeiros. O projeto foi uma iniciativa da Prof. Gabriela Mafra e da Prof. Ma. Isabelle Maria Soares juntamente com a Prof. Dra. Eliane Segati Rios Registro. Em junho de 2019, o Prof. Renan William Silva de Deus foi credenciado ao projeto. As atividades dos voluntários são cumpridas em uma média de 2h (duas horas) semanais, englobando preparação de aulas, reuniões, estudo de material, aulas ministradas, correção de atividades, dentre outras atividades....
VIDYA, 2015
The contributions gathered in this ar ticle convey sociolinguistic perspectives for the teaching of Por tuguese to foreigners. The experiences summoned throughout 2007 consist of activities in dif ferent contex ts and approaches and which constituted the daily basis of the project named The Teaching of Por tuguese as a foreign language. The methodological perspectives and the theoretical subsidies developed allowed the interpersonal communication and the reinforcement of the intercultural experience among the students provenient from countries of dif ferent continents.
Todas as letras, 2018
Resumo: Temos nos deparado com contextos que envolvem a necessidade de habilidades que incluem motivação, respeito e atitudes eficazes para se comunicar em contextos com culturas diferentes. Desse modo, consideramos a Competência Comunicativa Intercultural (CCI) uma palavra-chave para essas interações, por isso buscamos compreender, no contexto do Ensino de Línguas Estrangeiras, como desenvolver essa competência. Nesse âmbito, apoiamo-nos no cinema contemporâneo sob um viés intercultural. Baseamo-nos em autores das áreas aqui mencionadas, como
Revista Do Sell, 2014
RESUMO: No contexto da globalização, as fronteiras das nações mostram-se cada vez mais tênues, especialmente no que se refere à língua. A interação promovida especialmente pelas tecnologias digitais faz com que haja intercâmbio sociocultural entre os povos e assim como línguas estrangeiras se difundem no cotidiano dos brasileiros, como o inglês e o espanhol, o português do Brasil vem ganhando espaço no cenário internacional. Devido a demandas atuais de eventos esportivos e mobilidade estudantil e profissional, é preciso que a Academia reflita sobre o ensino de português como língua estrangeira, no sentido de preparar seus professores para essa realidade, fomentando ações que considerem os alunos estrangeiros como centro do processo de aprendizagem, propondo práticas educativas nas quais eles possam expressar suas culturas e suas identidades através da língua portuguesa do Brasil e conheçam a cultura brasileira sob o olhar de quem convive com o povo brasileiro. Neste trabalho, investigamos a visão de alunos estrangeiros e de professores em formação que trabalham com português como língua estrangeira, suas percepções sobre o que é ensinar e aprender português à luz da abordagem pós-método, da aprendizagem situada e do hibridismo cultural. PALAVRAS-CHAVE: processo de ensino e aprendizagem; português como língua estrangeira; aspectos culturais.
2017
Para Pêcheux e Fuchs (1990, p. 172), "Estando os processos discursivos na fonte de produção dos efeitos de sentido, a língua constitui o lugar material onde se realizam estes efeitos de sentidos". O discurso, segundo Pêcheux (1969/1990), "implica que não se trata necessariamente de uma transmissão de informação entre A e B, mas de modo mais geral, de um 'efeito de sentidos' entre os pontos A e B" (p. 82) (Grifos do autor). Para ele, o discurso deve, assim, "ser remetido às relações de sentido nas quais é produzido: assim, tal discurso remete a tal outro, frente ao qual é uma resposta direta ou indireta /.../. Em outros termos, o processo discursivo não tem, de direito, início: o discurso se conjuga sempre sobre um discurso prévio, ao qual ele atribui o papel de matéria-prima (p. 77). (Grifos do autor) (p. 77).
2018
Atualmente, oportunidades de comunicacao despertam interesse em areas como ensino e aprendizagem de linguas estrangeiras. Trabalhos como os de Luna (1995), Sehnem (2006) e Luna e Sehnem (2013) mostram que o exito do ensino e aprendizagem se deve as caracteristicas e aos recursos da pratica de ensino como atividade e apontam para a necessidade de um remodelamento ou reordenamento dos componentes dos cursos de linguas no Ensino Regular Basico. Consideramos que o uso da telecolaboracao, definida por O’Dowd (2013) como o uso de ferramentas online para o desenvolvimento de habilidades linguisticas dos alunos, converge para o ensino de linguas como atividade. Portanto, o objetivo desse estudo e apresentar uma lista de elementos que devem compor nossa proposta teorico-metodologica para o Ensino Regular Basico no proximo semestre, a saber: oportunidade de praticar oralmente a lingua estrangeira; aprendizagem em conformidade com os interesses e necessidades dos alunos; e possibilidade de in...
Revista Investigações, 2019
A construção do conhecimento linguístico na educação brasileira tem sido uma temática necessária para a reflexão sobre políticas de formação cidadã. Tendo em vista o cenário atual, que traz desafios às Línguas Estrangeiras (LE), principalmente para a Educação Básica, objetiva-se discorrer neste artigo sobre possibilidades de relação entre línguas e escola pública. A partir da leitura da BNCC (2017), propomos a discussão de questões relativas à formação docente e ao trabalho com LE na perspectiva do letramento, apoiando-nos em Street (2014) e Soares (2017) e, no que tange a políticas linguísticas, nos valemos de Calvet, (2007) e Rajagopalan (2011).
Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação, 2019
Considerando o "boom" que o ensino e a aprendizagem de Português Língua Estrangeira (dovarante PLE) tem passado nos últimos trinta anos, em especial, o português falado no Brasil, este texto recupera uma história complexa e contraditória, o ensino de uma língua estrangeira moderna. Árdua tarefa e que por vezes pode ser considerada incompleta por ser um trabalho de folego e prolongado estudo. Não obstante, o percurso apresentado propõe-se a traçar a história do ensino das línguas estrangeiras modernas no Brasil, a partir de um enfoque aparentemente linear; em seguida resgatar a história do ensino de PLE no Brasil e relacionando-a ao campo do ensino de línguas estrangeiras modernas; e, por fim, refletir sobre o presente momento no qual a emergência da área de PLE encontra-se analisada na perspectiva discursiva, percebendo a língua portuguesa do Brasil como uma língua transnacional (ZOPPI FONTANA, 2009). Desse modo, percebe-se a complexidade desta área e a necessária medida de reflexões que levam a ações transformadoras no campo educativo.
2018
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESEsta pesquisa tem como objetivo investigar práticas pedagógicas com o intuito de observar duas formas de trabalhar a argumentação em sala de aula: como processo ou como meio para a aprendizagem de conteúdos de outras disciplinas. Para isso, optamos por trabalhar com uma metodologia documental com base em uma dissertação, realizada em Sergipe, e com um artigo decorrente de uma experiência paulista. O primeiro documento discute os impactos de práticas pedagógicas voltadas ao desenvolvimento das capacidades argumentativas dos estudantes; o segundo investiga de que forma, e em que medida a argumentação pode favorecer o ensino de uma língua estrangeira. As análises reunidas neste estudo apontam que os professores possuem variadas concepções de linguagem e argumentação que guiam as ações em classe e também que são diversas as correntes identificadas por meio do exame das propostas didáticas. Além disso, os estudos em curso...
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