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A INDUMENTÁRIA DA POPULAÇÃO DE RUA -REPENSANDO PARADIGMAS Projeto de pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de Especialista em Moda e Estudos da Indumentária. Orientador: Prof. Marcelo Campos Mestre em História da Arte -EBA / UFRJ UNVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 2003 Monografia submetida ao corpo docente da Universidade Estácio de Sá, como parte dos requisitos necessários à obtenção da Especialização em Moda e Estudos da Indumentária, aprovada por: Prof. Prof. Prof. Prof. Prof. FICHA CATALOGRÁFICA PEREIRA, Aline V. V. Gualda. A indumentária da população de rua -repensando paradigmas. Rio de Janeiro: UNESA, 2003. 1. Moda -Aspectos sociológicos 2. Moda -Aspectos antropológicos 3. Moda -Brasil -séc. XXI 4. Moda e cultura 5. Moda, aparência e identidade 6. Indumentária da população de rua 7. Corpo e expressividade 8. Semiologia Dedicatória... Ao meu marido, meus pais e irmã, por todo o incentivo e ajuda nos momentos de dificuldade e, principalmente, pela confiança que depositam em mim -o que me faz buscar ser sempre objeto do seu orgulho. Agradecimentos... Ao meu marido, Luiz Francisco, por todo o seu senso de amizade e cumplicidade, pelo incentivo e colaboração em todas as etapas desta minha trajetória. Aos meus pais, Luci e Aristeu, e minha irmã, Elen, pela ajuda emocional e material, nos momentos mais difíceis. À Aninha, que com sua doçura e seu carinho de menina faz com que, a cada dia, eu me torne uma pessoa mais sensível e mais dedicada. Ao corpo docente da pós-graduação em moda da UNESA, com destaque para o professor Marcelo Campos, responsável pela lapidação de tantas das minhas idéias em estado bruto e para a professora Regina Moura, que me fez atentar para a população de rua e seu código visual como objeto de estudo da moda. Finalmente, agradeço aos moradores de rua do Centro do Rio que, identificados ou anônimos ,contribuíram com seus depoimentos, entrevistas e imagens para que este trabalho pudesse ser realizado. "A identidade é uma entidade abstrata sem existência real, muito embora seja indispensável como fonte de referência" (Lévi -Strauss) LISTA DE FIGURAS Fig.
Resumo Quais as implicações da pandemia para a população em situação de rua? Quais foram as respostas do Estado? Há um novo perfil de pessoas em situação de rua? Esses são alguns dos elementos discutidos neste artigo, cujo objetivo é debater sobre as implicações das medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus para a vida desse grupo populacional. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, feita em dois sítios digitais no período entre março a julho de 2020, pautada pela teoria crítica. Os resultados indicam que houve crescimento dos que vivem nas ruas, e sua sobrevivência foi obstaculizada, visto a impossibilidade ou redução da realização dos trabalhos informais, sua principal fonte de sobrevivência. O Estado brasileiro ampliou o número de vagas em abrigos, criou abrigos emergenciais, instalou pias em locais públicos, todavia, tais medidas foram insuficientes para lidar com a questão. Palavras-chave: População em situação de rua. Pandemia. Papel do Estado.
The Homeless Population (HP) is characterized by social vulnerability that in their experience live with discrimination, prejudices and stigmas, violation of Human Rights (HR) and difficulty in accessing the public health service. Thus, this study aimed to identify the intersectoriality and insertion of HR in the management of health care in HP. This is an integrative literature review carried out in the Lilacs, PubMed, Scopus, Web of Science and PsycArticles databases based on the guiding question: How are intersectoral actions and HR inserted within health care management for the homeless population? The PICo strategy was used to survey the indexed descriptors and their respective synonyms in the Health Sciences and Medical Subject Headings Descriptors, in the languages in Portuguese, English and Spanish, in which each acronym was combined using the Boolean operator AND / OR (P AND I AND / OR Co), namely: "Health Management", "Intersectoral Collaboration", "Human Rights" and "People on the Street". As inclusion criteria, we opted for full articles, published in the three languages mentioned above, in the period between 2015 and 2020. As an exclusion, duplicate articles, and finally as eligibility, articles that addressed the intersectoriality and inclusion of HR in management the health care of the HP. The search expression was inserted in the databases, in November 2020, via CAFe access in the CAPES Journals Portal, obtaining 588 articles, of which 509 were excluded for not meeting the previously established criteria, resulting in 78 articles that were exported to the Rayyan QCRI systematic review application, for blind peer review based on titles and abstracts. And in the face of conflicts, evaluated by a third evaluator. Of these, 55 articles were excluded, as they did not meet the eligibility criterion, totaling 23 articles for full reading and, subsequently, analyzed by the MAXQDA software to categorize the core of meaning, namely: Care management to HP permeated by HR and intersectoriality, Intersectoriality as a support to the care of the HP and Violation of the HR of the HP. The intersectoral actions in the services for the care of the HP are still disjointed, which directly implies the distancing of care management in relation to the needs of the HP and exposes gaps, such as bureaucratic, inflexible services that hinder access to health, collaborating for violating their HR and dissatisfaction with their basic needs.
O Brasil não conta com dados oficiais sobre a população em situação de rua. Esta ausência prejudica a implementação de políticas públicas voltadas para este contingente e reproduz a invisibilidade social da população de rua no âmbito das políticas sociais. Para contornar esta dificuldade, este texto apresenta estimativa da população em situação de rua no Brasil utilizando-se de dados disponibilizados por 1.924 municípios via Censo do Sistema Único de Assistência Social (Censo Suas). Com base nessas informações, realizou-se um modelo linear generalizado, com a variável de resposta assumindo uma distribuição de Poisson, considerando o tamanho da população municipal como variável de exposição ao fenômeno, ou offset, para estimar a população em situação de rua para as demais municipalidades brasileiras. O modelo teórico considera variáveis de crescimento demográfico, centralidade e dinamismo urbano, vulnerabilidade social e serviços voltados à população de rua, bem como o número de pessoas em situação de rua cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (Cadastro Único). Estima-se que existiam, em 2015, 101.854 pessoas em situação de rua no Brasil. O texto se encerra recomendando que seja incentivada a realização de pesquisas municipais com a população em situação de rua nos maiores municípios e que, nos municípios menores, o desenvolvimento e a disponibilização de metodologia de diagnóstico da população de rua pode fomentar a incorporação deste segmento nas atividades locais de vigilância socioassistencial, incluindo um maior esforço de incorporação deste grupo no Cadastro Único. Palavras-chave: população em situação de rua; estimativa populacional; assistência social; vigilância socioassistencial.
Resumo: O uso das rádios é essencial para a compreensão da genealogia da Educomunicação. O desenvolvimento do pensamento crítico, a comunicação horizontalizada, o protagonismo infantojuvenil na construção da cidadania e a própria Educomunicação estão associados às rádios escolares. Este estudo partiu da questão: quais são os temas presentes nos estudos envolvendo as rádios escolares? Realizou-se uma revisão de literatura, observando-se os conteúdos on-line de 115 trabalhos acadêmicos selecionados por meio do Google Scholar, tendo "rádio escola" como descritor de busca. Identificou-se forte presença de discussões sobre as rádios escolares como instrumento de desenvolvimento da cidadania e de construção da convivência democrática.
I ENCONTRO VIRTUAL DO CONPEDI DIREITOS HUMANOS E FUNDAMENTAIS II HORÁCIO MONTESCHIO, 2020
Sob o prisma do princípio da fraternidade no Direito brasileiro, o qual fundamenta-se, especialmente, na dignidade da pessoa humana, segundo o qual reconhece o outro como ser humano, independente das diferenças que mereça respeito sobre sua própria existência, sem deixar de responder pelos direitos e deveres, regrados pelas normas, inclusive abarcando compromissos e responsabilidades por ser sujeito de direito e viver em sociedade (OLIVEIRA; CASTAGNA, 2016, p. 40). O estudo fundamenta-se na análise das políticas governamentais e nas ações fraternas adotadas pela sociedade para auxiliar as pessoas em situação de rua no Brasil em tempos de pandemia do COVID-19. Não há no Estado brasileiro dados oficiais a respeito do número de população em situação de rua, porém, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que o Brasil tenha mais de 100 mil pessoas nessa condição (IPEA, 2017).
INTRODUÇÃO: As pessoas em situação de rua são uma parcela da população muitas vezes desconsiderada ou mal vista pelos olhares preconceituosos de muitos. Segundo Varanda e Adorno (2004) “ O sujeito em situação de rua ocupa uma posição de sem lar, sem laços e sem dignidade, sendo que o único lugar que lhe resta para tentar existir de algum modo é a rua. ”. Há uma negligência histórica para com a assistência a pessoas em situação de rua, todavia, apesar das dificuldades, também assistimos a crescente criação de dispositivos que tentam mediar o processo de vinculação e cuidado voltado a esta população. Em todos esses serviços há a presença do profissional de psicologia, que sem dúvidas apresenta grande potencialidade técnica e teórica para desenvolver intervenções produtivas. Porém a assistência a pessoas em situação de rua ainda se configura como uma área de atuação para os profissionais da psicologia bastante desafiadora devido à diversos fatores, entre eles podemos destacar as inúmeras vulnerabilidades sobrepostas que este público está exposto e a complexidade da situação de atendimento que na maior parte das vezes precisa, ao menos em um primeiro momento, acontecer na rua. Porém dentre todas as dificuldades ressaltamos que os estudantes e profissionais de psicologia também sofrem influências de uma lógica social segregacionista, preconceituosa, culturalmente construída em torno da população em situação de rua. Apoiados no conceito de imaginário coletivo e na influência que o mesmo pode desempenhar no posicionamento dos estudantes de psicologia, acreditamos que mudanças em práticas de cuidados e assistência a população em situação de rua não dependem apenas de capacitações em nível de informações, mas sim, de espaços de escuta que propicie encontros com estes imaginários e possibilite rupturas, transformações- sensibilizações e produções de novas formas de saber-fazer para a psicologia.
Foto tirada 26/09/2013 durante a intervenção na Praça Ruy Barbosa em Jequié/BA -Aluna /Performer: Naftaly Essa é a primeira intervenção vinculada ao "Projeto de Jogos Performativos Mais Educação". Esse projeto tem por finalidade desenvolver um trabalho pedagógico com jogos performativos. A ideia do Sistema de Jogos Performativos tem sido desenvolvida no grupo ao qual sou integrante desde 2012, Grupo de Pesquisa Olaria (GPO) vinculada a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, suas pesquisas são orientadas pelo professor Doutor Roberto de Abreu. Nesse intuito, o projeto objetiva fazer com que os discentes reflitam sobre as praticas artísticas desenvolvidas na contemporaneidade e possam perceber novas formas de criação cênica a partir de jogos do seu cotidiano. Esse projeto é desenvolvido em duas escolas: Centro Educacional Professor Brito e Escola Municipal Celi de Freitas, participam desse projeto alunos do programa Mais Educação.
Territorialidades e pessoas errantes (RURIS), 2020
de esbulho do território Kaiowá e Guarani no Mato Grosso do Sul data do período colonial e foi intensificado durante o Estado brasileiro. Desde os anos 1980, as retomadas de terra, uma das estratégias desses povos para recuperar os seus territórios tradicionais, tentam reverter esse processo. Durante anos, o retorno dos indígenas aos seus territórios esbarrou com as fronteiras do agronegócio. Atualmente, observa-se o crescimento urbano e do setor imobiliário como uma nova fronteira que se coloca sobre as áreas de reivindicação indígenas. Esse trabalho reflete sobre o avanço da cidade de Dourados e da especulação imobiliária em áreas de retomadas, buscando pensar como a categoria fronteira pode contribuir para esse tipo de análise, levando em consideração, que a cidade para os Kaiowá e Guarani também é um espaço de mobilidade, local de estratégias políticas e de acesso a recursos.
Resumo: Este trabalho visa expor, analisar e desmistificar os mitos que cercam e prendem os moradores de rua a um entendimento brutal sobre sua existência, no que concernem as diferentes maneiras como são vistos e tratados, seja pela sociedade ou pelo poder público e suas políticas. A partir de uma discussão sobre as práticas-discursivas elaboradas e lançadas sobre o morador de rua, procuraremos por em evidência o modus operandi que mobiliza a dominação da imagem e a expropriação do espaço público, o que o submete a um governamento que o priva do reconhecimento, do direito a um lugar etc. Neste sentido, debater subjetividades e ocupação urbana colabora para a investigação e contestação desses mitos. Para isso, autores como Milton Santos (homem lento), Agamben (homo sacer) entre outros são fundamentais para compreender que tais discursos precisam ser desconstruídos para afirmar uma lógica diferente desta da dominação e da invisibilização, e que proponha respeito à diversidade e garanta o direito à cidade e à cidadania.
Com base no conceito de 'narraturgia' de José Sanchis Sinisterra e escritos de Michel Issacharof, uma abordagem da peça de Newton Moreno a partir das relações entre os gêneros narrativo e dramático. Longe de pertencer ao teatro-narrativo ou de ser simples narração do drama, Agreste conjuga uma mistura de gêneros, coloca a narração no cerne do diálogo e consegue renovar o estatuto do personagem, o do ator e o lugar do espectador.
A CONVIVÊNCIA ENQUANTO MÉTODO DE PESQUISA: PISTAS SOBRE A REALIDADE DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA ATRAVÉS DA ESQUIZOANÁLISE, 2018
O presente ensaio tem como objetivo central a contextualização de algumas das especificidades no modo de ser e estar de pessoas que vivem em situação de rua na cidade de Santa Cruz do Sul (RS). Para tanto, foi utilizada a perspectiva da esquizoanálise enquanto potencialidade de pesquisa, e a partir das intervenções realizadas nas ruas do município e em um serviço público específico-que, atualmente, é referência que dispõe de cama, alimentação e banho para pessoas desabrigadas-foi identificado que o fenômeno "convivência" se configura como um elemento fundamental e integrador no que se refere aos dados encontrados que compõem algumas pistas sobre os modos de ser/estar/viver na realidade de rua.
Conversas & Controvérsias, 2021
Este trabalho analisou a crise do atual estado brasileiro referente às políticas sociais de saúde e de assistência social que atendem à população em situação de rua na atual conjuntura do Brasil. Através da abordagem metodológica descritiva, foram investigados os principais conceitos do tema mediante revisãobibliográfica para compreender que a pandemia da COVID-19 no Brasil expôs uma situação bastante complexa e ineficiente das políticas sociais de atenção e proteção a esse segmento social.
Resumo: O projeto tem como objetivo realizar junto aos moradores de rua um trabalho de promoção e cuidado à saúde, resinificando seus corpos, identidades e autoestima por meio de técnicas interdisciplinares, como: o teatro do oprimido, ação estética e educação popular, pois entendemos que essas populações necessitam de novas metodologias e estratégias de interação, de promoção, de educação e de atenção integral a saúde. O projeto possui três eixos de trabalho que são complementares entre si e multidisciplinares, são eles: eixo de pré-ação, eixo de ação na rua e o eixo de pós-ação.
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