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Revista Soletras, 2006
PASSADO, PRESENTE E FUTURO Só o passado verdadeiramente nos pertence. O presente ... O presente não existe: Le moment où je parle est deja loin de moi. O futuro diz o povo que a Deus pertence A Deus ... Ora, Deus! (MANUEL BANDEIRA)
2015
Este artigo objetiva tratar da fortuna crítica de Mário de Andrade, relacionando-a a duas produções que foram construídas de forma inovadora e que por isso despertaram curiosidade para serem pesquisadas: o idílio Amar, verbo intransitivo e a rapsódia Macunaíma. A intenção é lançar um olhar sobre essas obras sob uma perspectiva perene, a fim de irradiar a vida que nasce delas. Para realizar essa reflexão, tem-se o contexto no qual foram escritas as obras, a teoria psicanalítica de Freud, para embasar a primeira das obras, e a teoria sobre mitos, para fundamentar a segunda. PALAVRAS-CHAVE: Mário de Andrade. Fortuna Crítica. Psicanálise. Mitos. INTRODUÇÃO O romance psicológico brasileiro representa um marco dentro da história da literatura, uma vez que reflete e insere em seu contexto o resultado de descobertas científicas, ao mesmo tempo em que desconstrói tudo o que até então havia de referência. O Modernismo é esse marco, e um nome de peso entre os pensadores desse período é Mário de Andrade, autor de dois romances que retratam esse contexto de mudança, sendo por isso, pouco compreendidos, mas que ora são objetos de reflexão. O primeiro deles, Amar, verbo intransitivo (1927), foi considerado pela crítica "como uma ficção que meramente se destinava a difundir as escandalosas descobertas de Freud a respeito da sexualidade" (GONÇALVES, 2006, p.117), porém não foi apenas essa temática que ele desenvolveu, demonstrou também interesse pelas descobertas sobre o inconsciente e pela cultura brasileira. Já o segundo, Macunaíma, segundo Lafetá, deixou a crítica literária "um pouco perplexa e dividida diante do livro" (LAFETÁ, 1990, p.82): alguns "mostraram-se entusiasmados",
Literatura em Debate, 2015
Este artigo objetiva tratar da fortuna critica de Mario de Andrade, relacionando-a a duas producoes que foram construidas de forma inovadora e que por isso despertaram curiosidade para serem pesquisadas: o idilio: Amar, verbo intransitivo e a rapsodia Macunaima. A intencao e lancar um olhar sobre essas obras sob uma perspectiva perene, a fim de irradiar a vida que nasce delas. Para realizar essa reflexao, tem-se o contexto no qual foram escritas as obras, a teoria psicanalitica de Freud, para embasar a primeira das obras, e a teoria sobre mitos, para fundamentar a segunda.
2000
Ao generoso depoimento do Prof. Antonio Candido, incentivador incondicional da pesquisa, esclareceu pontos fundamentais para a compreensão do uso da casa de Mário de Andrade; além de, carinhosamente, convidar-me para acompanhá-lo no almoço. Essa entrevista só foi possível graças à oferta da Prof.ª Marina Mello e Souza, a quem agradeço. À Banca de Qualificação, que para além do papel de examinadores são parceiros de trabalho, Prof. Marcos Antonio de Moraes, cuja profundidade com que trata o tema é digna de entusiasmo, e Prof.ª Ana Lúcia Duarte Lanna, que admiro pela acuidade na análise sistêmica do trabalho acadêmico e, também, pelos anos de convívio, incentivo e debate no IEB. Aos professores Pós-Graduação da FAU USP, representados pelos professores Julio Roberto Katinsky e Luiz Américo de Souza Munari, que contribuíram em várias etapas desta pesquisa. À Secretaria da Pós-Graduação e do Departamento de História da FAU, nas figuras de Silvia Freitas dos Santos e Rosemary Conceição Cruz, personagens fundamentais ao bom andamento do trabalho. Às colegas da arquitetura, ainda na graduação, Júlia Rozo Perez Ferrari e Camila Ismerim Lacerda, que participaram da reconstrução da casa, a de Mário. Ao Instituto de Estudos Brasileiros, que poderia estar no elenco de instituições examinadas, mas que coloco destacado, por ultrapassar os limites da consulta, uma vez que é, também, objeto de estudo e local em que exerço minhas atividades profissionais. Neste sentido, agradeço à atual diretora, Prof.ª Maria Angela Faggin Pereira Leite. Cito também o diretor, entre 1998 e 2002, Prof. Murillo Marx (em memória) que sugeria rasgar os diplomas, apenas depois de alcançá-los. À Biblioteca e ao Arquivo do IEB, que compreendiam as solicitações mais detalhistas, atendendo a todas com curiosidade e entusiasmo, nas figuras companheiras de Marita Causin e Márcia Pilnik; e, Elisabete Marins Ribas e Mônica Aparecida Guilherme da Silva Bento, respectivamente. À Coleção de Artes Visuais, por estar "ali do lado", nas figuras de Dorivaldo Santana de Almeida e Leonildo Oliva de Araújo; e, também, dos estagiários, fiéis escudeiros, Marília Senlle, Wanderson Rezende, Roberta Lopo Bezerra e Thiago Folador. Aos colegas e amigos de trabalho, Marlene Lúcia de Aguiar-que zela pela preservação do Arquivo Permanente
http://www.uc.pt/fluc/uidief/Pub/Personalia/Imperatore_Francesca_-_Arnaldo_de_Miranda_Barbosa, 2019
Il lavoro svolto fa parte di una più vasta ricerca e indagine su personaggi di una certa rilevanza, di cui molti sono stati docenti, all'interno del quadro culturale,sociale e politico portoghese (in particolare dell'età moderna e contemporanea). La mia ricerca si è occupata di indagare la docenza di Arnaldo de Miranda Barbosa (1916-1973), il suo pensiero critico come filosofo e il suo ruolo nell'università in cui insegnò per tutta la vita: l'Università di Coimbra. O meu trabalho faz parte de uma pesquisa mais aprufundida sobre personagens que deixaram um importante contributo na historia politica,cultural e social do portugal da epoca moderna e contemporanea. A minha pesquisa se focaliza sobre a docençia do professor Arnaldo de Miranda Barbosa (1916-1973), em particular sobre o seu pensamento critico em quanto professor de filosofia e sobre o seu papel na Universidade de Coimbra (especificamente na FLUC) na qual sempre ensinou
Oh! Bendito o que semeia Livros... livros à mão cheia... E manda o povo pensar! O livro caindo n'alma É germe -que faz a palma, É chuva -que faz o mar. Castro Alves O "Projeto Livro Livre" é uma iniciativa que propõe o compartilhamento, de forma livre e gratuita, de obras literárias já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, especialmente o livro em seu formato Digital. No Brasil, segundo a Lei nº 9.610, no seu artigo 41, os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento. O mesmo se observa em Portugal. Segundo o Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos, em seu capítulo IV e artigo 31º, o direito de autor caduca, na falta de disposição especial, 70 anos após a morte do criador intelectual, mesmo que a obra só tenha sido publicada ou divulgada postumamente.
Sala Preta
Este artigo trata da presença do autor Jorge Andrade no texto dramático A moratória. São elencados para a discussão conceitos da teoria bakhtiniana que entende o autor enquanto uma figura textualmente marcada. Para tanto, são aventadas a biografia do autor, entrevistas e o romance autobiográfico Labirinto como marcos de comparação da escrita do dramaturgo e construção de seu espaço biográfico, no qual todos estes discursos são colocados em diálogo.
Esta obra foi postada pela equipe Le Livros para proporcionar, de maneira totalmente gratuita, o benefício de sua leitura a àqueles que não podem comprála. Dessa forma, a venda desse eBook ou até mesmo a sua troca por qualquer contraprestação é totalmente condenável em qualquer circunstância. A generosidade e a humildade são marcas da distribuição, portanto distribua este livro livremente. Após sua leitura considere seriamente a possibilidade de adquirir o original, pois assim você estará incentivando o autor e à publicação de novas obras. Se gostou do nosso trabalho e quer encontrar outros títulos visite nosso site: 1 Macunaíma 1 MACUNAÍMA No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói da nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma. Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Si o incitavam a falar exclamava:-Ai! que preguiça!... e não dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros e principalmente os dois manos que tinha, Maanape já velhinho e Jiguê na força do homem. O divertimento dele era decepar cabeça de saúva. Vivia deitado mas si punha os olhos em dinheiro, Macunaíma dandava pra ganhar vintém. E também espertava quando a família ia tomar banho no rio, todos juntos e nus. Passava o tempo do banho dando mergulho, e as mulheres soltavam gritos gozados por causa dos guaiamuns dizque habitando a água-doce por lá. No mocambo si alguma cunhatã se aproximava dele pra fazer festinha, Macunaíma punha a mão nas graças dela, cunhatã se afastava. Nos machos guspia na cara. Porém respeitava os velhos e freqüentava com aplicação a murua a poracê o torê o bacororô a cucuicogue, todas essas danças religiosas da tribo. Quando era pra dormir trepava no macuru pequeninho sempre se esquecendo de mijar. Como a rede da mãe estava por debaixo do berço, o herói mijava quente na velha, espantando os mosquitos bem. Então adormecia sonhando palavras-feias, imoralidades estrambólicas e dava patadas no ar. Nas conversas das mulheres no pino do dia o assunto era sempre as peraltagens do herói. As mulheres se riam, muito simpatizadas, falando que "espinho que pinica, de pequeno já traz ponta", e numa pajelança Rei Nagô fez um discurso e avisou que o herói era inteligente. Nem bem teve seis anos deram água num chocalho pra ele e Macunaíma principiou falando como todos. E pediu pra mãe que largasse da mandioca ralando na cevadeira e levasse ele passear no mato. A mãe não quis porque não podia largar da mandioca não. Macunaíma choramingou dia inteiro. De-noite continuou chorando. No outro dia esperou com o olho esquerdo dormindo que a mãe principiasse o trabalho. Então pediu pra ela que largasse de tecer o paneiro de guarumá-membeca e levasse ele no mato passear. A mãe não quis porque não podia largar o paneiro não. E pediu pra nora, companheira de Jiguê, que levasse o menino. A companheira de Jiguê era bem moça e chamava Sofará. Foi se aproximando ressabiada porém desta vez Macunaíma ficou muito quieto sem
2015
pretende mostrar o cenário físico, cultural e social da cidade de São Paulo entre 1930-1940 e a realização desta inovadora instituição de atendimento à infância e a juventude das classes operárias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, histórica com revisão de literatura em Língua Portuguesa. Dentre muitos serviços à população, Mário de Andrade, Secretário da Cultura do Município de São Paulo, e escritor de
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Revista Brasileira de Música, 2011
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, 2009
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 2013