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Estudos Econômicos (São Paulo), 2010
O presente texto busca refletir sobre a natureza do dinheiro no capitalismo contemporâneo, debruçandose particularmente sobre o fato de que, atualmente, não só no plano nacional, mas também no mundial, o objeto que corporifica o dinheiro é inconversível, ou seja, não tem lastro, nem nenhuma relação, por remota que seja, com uma mercadoria de verdade. O enfoque teórico é aquele oferecido pela teoria de Marx, paradigma esse que é tratado a partir de uma leitura hegeliana. Partimos da diferença entre símbolo e signo, para mostrar de que maneira Marx, movendo-se no arcabouço hegeliano, pôde construir uma linguagem das mercadorias, onde o dinheiro - e a autonomia que ele detém ante as coisas que representa - tem papel de destaque, associando, finalmente, essa construção teórica com a natureza do dinheiro no capitalismo contemporâneo.
Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas, 1991
O objetivo dessa nota vem a ser apresentar a questão do espaço histórico das categorias valor e trabalho abstrato. Isto é feito reinterpretando certos trechos da obra econômica de Marx, em especial O Capital e os Grundrisse. Até o aparecimento do modo de produção capitalista, o valor não existia enquanto tal, pois ele não estava posto historicamente e sim pressuposto. Para a dialética -é preciso enfatizar -, posição é determinação. Quando surgiu o capitalismo na época moderna, o valor foi posto objetivamente na realidade social. Pois, só na época moderna se pode pensar com base na categoria de quantidade de trabalho socialmente necessária. Na forma capital, ele se tornou então sujeito do processo mercantil. Entretanto com o desenvolvimento desse modo de produção, ou seja, com o extraordinário aumento da produtividade do trabalho na grande indústria, o valor entra em crise, tornando-se desmedido. A desmedida do valor explica a possibilidade do dinheiro mundial inconversível, o qual está na base da grande crise do capitalismo, ainda em andamento. Argumenta-se que a desmedida do valor produz intrinsecamente a desmedida do capital, especialmente na forma financeira. Ao contrário da opinião corrente, o socialismo é hoje uma possibilidade efetiva que está pressuposta no capitalismo contemporâneo, pois este perdeu a sua regulação sistêmica interna e se tornou descontrolado.
Caderno CRH, 2014
O capitalismo contemporâneo é marcado pela crescente conjunção da produção tradicional de mercadorias "físicas" com a criação de bens e serviços intangíveis que são permutados pela informação, conhecimento ou apelo artístico ou cultural que possuem. Esse cenário foi possibilitado por novas tecnologias que modificam os processos de trabalho e promovem questionamentos sobre a teoria do valor desenvolvida por Marx. O objetivo deste artigo é problematizar essas questões a partir de intervenções de autores brasileiros que confluem para as seguintes conclusões: ciência e tecnologias são mobilizadas para a produção de mercadorias "sem valor", consequentemente, a apropriação capitalista assume um caráter cada vez mais rentista, e é possível analisar tal processo a partir de determinações da teoria do valor de Marx que levam à autonomização da forma capital em relação a seus conteúdos. Assim, argumenta-se que, em vez de sua obsolescência, o valor passa por uma transformaç...
Brazilian Journal of Development Vol 9. No 5., 2023
Neste trabalho busca-se investigar de forma sintética a moeda sob o ponto de vista da Escola Austríaca de Economia. À luz do subjetivismo e do individualismo metodológico, busca-se evidenciar os motivos pelos quais o tratamento que a escola de pensamento dominante dá ao tema pode ser inadequado e, talvez, muito mais danoso do que muitos poderiam prever, visto que as teorias respaldadas por tais preceitos teóricos fundam as bases das politicas econômicas modernas.
Germinal: marxismo e educação em debate
O artigo busca recuperar a categoria transferência de valor, central na teoria marxista da dependência. Esta recuperação se realiza por meio de uma revisão crítica das contribuições sobre o tema e através da medição dos fluxos de transferência do Brasil para o exterior durante os anos de 2003-2015. Os dados mostram que até 2011 houve uma queda nas transferências, devido ao aumento da quantidade e do preço das exportações, lançando as bases para uma relativa contenção da superexploração. Com a inversão do ciclo econômico, observa-se um aumento nas transferências, sendo esse um dos elementos que explicam a crise política que se abre a partir de 2013.
Ensaios Fee, 1989
Much Ado About Nothing Há mais de quatro anos o Brasil vem sendo testemunha de uma viva controvérsia sobre a questão da inflação. Depois dos debates sobre distribuição de renda, demanda efetiva e crise, o problema da acelerada taxa de variação dos preços impôs--se como desafio ao pensamento econômico nacional. Não que a questão da inflação não tivesse marcado presença na obra de grandes economistas brasileiros. Certamente, o recrudescimento do ritmo de elevação dos preços fez crescer o interesse em torno do tema, e a urgência social por soluções em termos de políticas econômicas eficazes fez-se marcante.
Estudos Econômicos, 2010
Resumo O presente texto busca refletir sobre a natureza do dinheiro no capitalismo contemporâneo, debruçando-se particularmente sobre o fato de que, atualmente, não só no plano nacional, mas também no mundial, o objeto que corporifica o dinheiro é inconversível, ou seja, não tem lastro, nem nenhuma relação, por remota que seja, com uma mercadoria de verdade. O enfoque teórico é aquele oferecido pela teoria de Marx, paradigma esse que é tratado a partir de uma leitura hegeliana. Partimos da diferença entre sím-bolo e signo, para mostrar de que maneira Marx, movendo-se no arcabouço hegeliano, pôde construir uma linguagem das mercadorias, onde o dinheiro-e a autonomia que ele detém ante as coisas que representa-tem papel de destaque, associando, finalmente, essa construção teórica com a natureza do dinheiro no capitalismo contemporâneo. Abstract This paper aims to reflect about money in contemporary capitalism, particularly about the question related to the fact that, nowadays, even in the world level, the thing that embodies money (the American dollar) is inconvertible, i.e., doesn't have ballast, doesn't have any relationship, even remote, with a true commodity. The theoretical approach is that offered by Marxian monetary theory, paradigm that is read in a Hegelian way. We depart from the difference between symbol and sign to show how Marx, moving within the Hegelian framework, could construct a commodities language, in which money-and the autonomy it has in face of the things it represents-has a detached role. Finally we indicate the relation we see between this theoretical construct and the nature of money in contemporary capitalism.
2006
This article analyses the “new solution” for the transformation problem, which redefines the concepts of money and variable capital and assumes that the value added remains invariable through the transformation process. It argues that the “new solution” can not be accepted because: (i) although its algebraic system has a solution only when money is a commodity, it rejects the concept of commodity-money; (ii) it confuses the substance of value with the value-form; (iii) it suppresses the bases of the capital theory; (iv) it rejects the universality of the labor-value theory; (v) it breaks with the Marxian method; (vi) it implies that prices are determined previously and independent from values; and (vii) it does not give a sound foundation for the invariance of the value added.
Arqueología y Numismática (Estudios en homenaje a la profesora Francisca Chaves Tristán) , 2021
Procura mostrar-se como a ‘eloquência’ duma moeda, ou seja, o seu valor como documento histórico tanto pode revelar-se num ocasional achado nos nossos dias como no contexto duma villa romana ou, ainda, no acervo de um museu. ‘Eloquências’ diversas, sim, mas sempre… assaz significativas. In this essay we note how a coin can be ‘eloquent’ in our daily life, found in a Roman villa or in the complex museum catalogue. Different ‘eloquences’, no doubt, but... always significant!
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Análise Econômica
Ensaios FEE, 2001
Valor e fetichismo, as sutilezas da mercadoria, 2020
Trans/Form/Ação, 2016
Revista Mouro, 2022
Revista Videre, 2018
Passa Palavra, 2022
Verinotio - Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas. ISSN 1981-061X. Ano XIII. nov./2018. v. 24 n. 2, 2018
Sinal de Menos, 2019
XI Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira, 2001