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2012, Ambiente & sociedade
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Intelectuais das Áfricas’ é um livro sobre pensadores africanos organizado pelos professores Sílvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ) e Washington Santos Nascimento (UERJ). Nos diferentes capítulos do livro pesquisadores de diferentes partes do Brasil escrevem sobre as histórias e ideias de Achile Mbembe, Valentim Mudimbe , Paulin Hountondji, Malek Chebel, Fatema Mernissi, Osmane Sembene, Fela Kuti, Wole Soyinka, Uanhenga Xitu, Mia Couto, Chimamanda Adichie, Pepetela, Amílcar Cabral e Franz Fanon.
Tempos históricos, 2011
Resumo: O presente artigo trata da relação cultura e natureza durante o colonialismo alemão na África, atentando para a emergência de ideias de preservação da vida selvagem. Em termos metodológicos, fez-se um recorte espacial e temporal que tem por foco a África Oriental Alemã (atual Tanzânia) entre 1906 e 1912, ou seja, durante o governo de Albrecht von Rechenberg (1861-1935). Nestes anos, as mudanças nas leis de caça e outras medidas suscitaram uma mobilização de alguns amadores da caça esportiva e de naturalistas em prol de um incipiente "preservacionismo". O artigo destaca ainda um episódio ocorrido em 1910, quando o governador da África Oriental Alemã ordenou uma matança nas proximidades do Kilimanjaro. Em torno da polêmica suscitada pela matança, fez-se uma síntese do embate de ideias sobre o lugar da natureza selvagem na África sob domínio colonial alemão.
Maloca - Revista de Estudos Indígenas, 2020
As transformações vividas pelos Banawá (Arawá, Purus) nas últimas décadas remetem a um movimento em que as figuras de alteridade, sejam elas vegetais ou humanas, produzem uma oscilação constante entre a itinerância e a estabilidade. Incapazes de serem confinados na condição de "nômades" ou de "sedentários", os Banawá desenvolvem práticas que também não se circunscrevem ao que convencionalmente se conhece como "caça e coleta", por um lado, ou "agricultura", por outro. Um olhar atento sobre a mitologia e sobre as relações com a floresta revelam que os processos de "perda da agricultura", ou de retomada, alternância ou incorporação, se constituem como escolhas políticas. Nesse sentido, aldeia, roça e floresta não expressam tanto geografias da permanência ou da mudança, mas topologias inspiradas na inconstância da vida coletiva. The transformations experienced by the Banawá (Arawá, Purus) in the last decades refer to a movement in which the figures of otherness, whether vegetable or human, produce a constant oscillation between itinerancy and stability. Unable to reduce themselves to the condition of "nomad" or "sedentary", the Banawá develop practices that are also not limited to what is conventionally known as "hunting and gathering", on the one hand, or "agriculture", on the other. A close look at mythology and relations with the forest reveals that the processes of "loss of agriculture", or of resumption, alternation or incorporation, constitute political choices. In this sense, village, gardens and forest do not express so much a geography of permanence or change, but topologies inspired by the inconstancy of collective life.
2019
Feitiçaria na África atual: Desconstrução de Drácula, o Comedor de Almas, Omulu e a perseguição aos caçadores de albinos.
Nova Revista Amazônica
Existe uma estreita e intensa conexão entre as plantas e as comunidades de Terreiros de religiões de matriz africana, permeada por um complexo estrutural e simbólico de crenças. O emprego das plantas nas práticas de cura nas religiões de matriz africana abrange um universo de mistérios e segredos, que inclui amplo conhecimento e cuidados específicos na coleta, preparo e uso dos vegetais. Fundamentados no sistema nativo de classificação e saberes tradicionais, realizamos um estudo exploratório sobre a simbologia e ritualística que envolve os Bàbálósányìn e as Iyálósányìn (responsáveis por colher as plantas e prepará-las para os rituais), e a prática de prescrição e aplicação de plantas nos processos terapêuticos de duas comunidades de religiões de matriz africana de Santarém (PA), na Amazônia.
Ultimo Andar, 2007
Propõem-se aqui, discutir alguns dos valores atribuídos ao conceito de natureza e Orixá, assim como, sua materialidade e representação nos terreiros de candomblé. Parte-se do pressuposto de que o conceito de natureza para os membros que compõem as comunidades de santo está diretamente ligado à prática de culto aos Orixás e suas referências mitológicas. Neste sentido, o texto apresentará uma breve contextualização do conceito de natureza nas sociedades tradicionais africanas particularmente dos Iorubás e nos terreiros de candomblé, a fim de compreender seus referenciais míticos e simbólicos.
“O rizoma é uma estrutura de pensamento inteiramente alternativa e bizarra. O rizoma tende a crescer na horizontal, imediatamente abaixo ou acima do solo, criando estolhos. É impossível classificar, orientar ou intervir no seu crescimento. O rizoma não tem um princípio ou um fim, carece de qualquer eixo de indexação ou de simetria. É caracterizado por um intervalo sem significado. O rizoma pode quebrar-se num ponto e reconectar-se por completo sem perder o seu sentido, porque em vez de ter um sentido ele produ-lo. O rizoma tem memória curta. Ele convive com a própria amnésia porque não há ninguém a quem se possa queixar. É caracterizado pela anti-genealogia: gera múltiplas versões dos acontecimentos, muitas vezes contraditórias, e favorece a liberdade e o acaso.”
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2021
No contexto dos rituais afro-brasileiros e indígenas é imprescindível a utilização de vegetais e animais no que se refere ao valor simbólico e espiritual, através de atividades místicas em forma de oferendas, individual ou coletivamente. A questão motivadora desta pesquisa foi: quais os sentidos do uso das plantas nos rituais sagrados do Candomblé e da Umbanda no Sertão? Para essas culturas humanas milenares, que trazem consigo um vasto conhecimento sobre as mais diversas formas de proficuidade desses elementos, é também pelas irradiações e vibrações energéticas que se dá o processo terapêutico, para além da cura do corpo físico. Este estudo foi desenvolvido através da análise dos discursos presentes nas Cartografias Sociais dos Terreiros de Paulo Afonso, Jaguarari, Petrolina e Juazeiro e Senhor do Bonfim (2009; 2010; 2015; 2018), buscando compreender a forma de organização dos terreiros de Candomblé e Umbanda e suas relações com os ecossistemas no sertão brasileiro. O caminho que p...
Visão História, 2021
África foi o último continente a ser explorado pelos europeus-exceção feita à gélida e desabitada Antártida. Em meados do século XIX os mapas representavam o seu interior de uma forma largamente imaginária, quando não o deixavam simplesmente em branco. No entanto África era, com a Ásia e a Europa, parte do "velho mundo" e desde há três séculos havia tomado lugar na teia que fechara o mundo numa rede de trocas comerciais. E o comércio africano não começava nem terminava nas zonas costeiras, porque o que os europeus demandavam de África-mais do que tudo escravos, mas também marfim, cera e, mais
III Encontro: Arte, Cidade e Urbanidades, 2021
Nossas paisagens são um testemunho vibrante da interação que foi construída entre os povos que aqui habitavam e os povos da diáspora. O cuidado com a terra pode expressar cosmovisões materializadas nessas paisagens possíveis de serem acessadas através da leitura e reconhecimento do valor expresso nos processos de cultivo, nos modos de domesticação, na escolha e disposição das plantas nativas ou diásporicas e nos lugares onde foram inseridas. Neste trabalho buscamos contar história de paisagens que nos contam narrativas silenciadas, mas as plantas nos conduzem a caminhos de sobrevivência e resistência em uma contínua ação de alimentar e curar muitas formas de vidas. palavras-chave: mato; diáspora; quilombismo; florestas culturais ABSTRACT Our landscapes are a vibrant testimony of the constructed interaction between the people who lived here and the people of the diaspora. Worldviews can be expressed in the landcare of these landscapes and can be accessed through reading and recognizing the value expressed in cultural acts, in the modes of domestication, in the choice and disposition of native and/or diasporic plants and in the places where they were inserted. In this work we seek to tell the story of landscapes that have silenced narratives where plants lead us to paths of survival and resistance in a continuous action to feed and heal many life forms.
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Ensaios Filosóficos, 2016
EDITORA KOTEV, SÉRIE AFRICANIDADES 23/ CULTURA - JORNAL ANGOLANO DE ARTES E LETRAS & EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA ÁFRICA, DO CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA USP (CEA-USP), ISBN: 1230000909471, 2018
Revista TransVersos, 2021
Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, 2007
Ethnoscientia
ETNOBIOLOGÍA, 2020
(Des)troços: revista de pensamento radical, 2021
Cadernos Conhecer Conservar Valorizar, 2014
Mana, 2019
Revista CREatividade, 2020
Via Atlântica, 2006
Tempo, Espaço e Linguagem (TEL), 2024
Argumentos - Revista de Filosofia, 2021