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O campo de concentração nazista de Bergen-Belsen, situado no atual estado alemão da Baixa Saxônia (Niedersachsen), entrou em funcionamento em 1940 como campo para prisioneiros de guerra, logo após a invasão da Bélgica, Holanda e Polônia. No ano seguinte, com a chegada de prisioneiros soviéticos, após a invasão da União Soviética, a sua população cresceu enormemente, assim como a morte por tortura. A partir de 1943 a área do campo foi ampliada, e os prisioneiros de guerra foram enviados para localidades próximas, dando lugar a um campo de internamento de judeus, que a princípio serviram de moeda de troca por alemães capturados pelo adversário.
Revista USP, 1997
dossiêaids á muitas maneiras de pensar a arte e suas possíveis conexões com outros campos do saber. Mas, enquanto os saberes dialogam e inventam novas formas de convívio entre idéias, sua relação com os acontecimentos que assolam nosso cotidiano é, de maneira geral, mais problemática. As teorias, estas lentes pelas quais deciframos o mundo depois de experimentá-lo, parecem muitas vezes insuficientes para responder àquilo que palpita no âmago de nossas indagações. E, ainda assim, não prescindimos delas, pois ficaríamos irremediavelmente à deriva.
2019
Este trabalho teve como objetivo analisar o livro mas recente de Luciane Munhoz de Omena e Pedro Paulo Funari.
Serrote #19, 2015
Este ensaio desenvolve temas do romance Mil rosas roubadas (Companhia das Letras, 2014), mistura indefinível de ensaio, biografia e ficção.
The worldview in relation to death and reproduces society reflects social roles and ideologies of a particular social group of the time. The purpose of the article is verify how the representation of death from lexias and semantic fields of gender epitaph, as the theoretical concepts using lexical semantics and notions of Critical Discourse Analysis. The corpus consists of 10 epitaphs, half of the nineteenth century representative and the other part of the twentieth century analyzed to contrast the prospect of death in each century.
Este trabalho é um ensaio teórico e de caráter qualitativo, cujo propósito é formar uma opinião sobre determinado assunto. Na filosofia e na psicanálise, o suicídio e a morte são tópicos frequentes. Portanto, optei por um percurso único: comecei o texto com uma questão relacionada à proibição do suicídio, e finalizo com uma questão acerca da proibição deste. Faço algumas considerações com base em leituras filosóficas, elaboro algumas reflexões fundamentadas na psicanálise freudiana-lacaniana e, finalmente, analiso o filósofo do absurdo para finalizar o texto, argumentando que a revolta contra o absurdo da vida pode ser um meio de evitar o suicídio.
2016
The anticipation of death is one of the most terrifying human sensations. Thinking about one’s own death involves a movement of great complexity to the psyche, as there is no unconscious or experiential correlative to sustain its representation. Therefore, death itself is unrepresentable to the psyche. However, subjects who face the fear of death in a daily basis need to find symbolic ways of representing their feelings and thoughts. Psychosomatic suffering meets this topic as a way of possible discharge, even though it is characterized by depletion of the subject’s symbolic capacity. The psychosomatic patient, through the real lesion of organs, externalizes in the body the psychic conflict that is pulsating and searching for expression. Given this, the present study aims to investigate possible relations between the fear of one’s own death and the psychosomatic suffering. To illustrate the theme, clinical vignettes of a psychoanalytic psychotherapy patient will be used.
Estudos Cemiteriais no Brasil: itinerários, abordagens e perspectivas, 2022
A discussão sobre o uso da metáfora em diversos campos do saber, como a Filosofia, a Ciência e a Religião, parece não ter fim. Alguns pensadores defendem a abordagem formal da metáfora, outros a abordagem tão somente retórica. E. Cassirer discorda dessas únicas formas contrárias. Para ele, assim como para G. Durand, a metáfora é dinâmica o suficiente para ir de um lado para o outro, sem se deixar domesticar. O melhor exemplo dessa dinâmica é a literatura de Jorge Luis Borges. De modo mais específico, as metáforas-mitos que Borges utiliza em seus contos.
Resumo: Este artigo visa refletir sobre a abordagem e integração de vivências de morte simbólica na prática Naturológica, propondo a utilização de mitos como ferramenta terapêutica a partir dos pressupostos da psicologia analítica de Carl Gustav Jung. A Naturologia emerge na atualidade dispondo de enorme gama de possibilidades de se trabalhar em saúde, mesclando práticas naturais à escuta acolhedora e troca dialógica. Agregar a este diálogo a mitologia tradicional é enriquecedor, pois esta, em uma de suas potencialidades, atua de modo estruturante ao guiar o ser humano nas fases da vida e integrar o sentido dos ritos de passagem. Com esse olhar foram selecionados seis mitos de diferentes partes do mundo que apresentassem a temática da morte renovatória com o objetivo de realização de uma análise simbólica, sendo estes: Mauí e Hinenuitepo, da Nova Zelândia; o surgimento do mundo e da morte, da tribo Ajuru do Brasil; Hades e Perséfone, da Grécia; Inanna, da antiga Suméria; Hainuwele, da Nova Guiné e Quetzalcóatl, da cultura Maia da Mesoamérica. Neles foi possível identificar a presença de dois mitologemas: a catábase, que na expressão mítica se refere ao ato de descer ao submundo em virtude de uma busca; e a recompensa da morte como alimento ou planta essencial para um povo.
2012
«Há sempre um grande Arco ao fundo dos meus olhos…». Eu tinha diante de mim esse Arco, um longo caminho a percorrer, Mas tantas vezes senti dificuldade em contorná-lo, em ultrapassar os obstáculos, em descobrir as pistas… E «a cada passo a minha alma é outra cruz» que eu carrego, impotente diante do portátil que exigia de mim, que pedia linhas que não vinham, interpretações que não saíam… E o Arco cada vez mais longe… Mas «o meu coração gira: é uma roda de cores», iluminado por tantos olhares que seguiam esta busca constante. E cada vez que eu desanimava, dizendo a mim mesma «Não sei aonde vou, nem vejo o que persigo…», um novo olhar me aconchegava no frio inverno, como a chávena de chá que o Jorge me levou naquela noite de um dos mais rigorosos invernos de Portugal. E eu só ouvia a voz do Carlos, num eco que se repetia (e ainda repete em minha cabeça): Acredita, vais conseguir, acredita!… Então, agradeço ao Jorge Prazeres e ao Carlos Ruas, bem como a toda a família da Pensão Antunes, onde redescobri um outro Sá-Carneiro, no olhar da bela Marilena, ao apontar-me o poema -Quasi‖ e a quem eu agradeço profundamente, bem como a disponibilidade e a acolhida carinhosa. No rastro desse olhar, o do António, escritor e pai amoroso da Mariana e do Pedro. Às minhas amigas Diolinda e Vera. E, segurando ainda a ponta inicial do arco, Dona Augusta Ruas, com muito afeto. E o grande Arco lá continuava a me espreitar em cada esquina, e eu o espreitava também, perplexa, buscando o alento em todos os olhares que me acolheram no seio dos seus corações. Por isso, deixo também um especial agradecimento a todos os meus colegas: a Isabelinha do Entroncamento; a Lídia, minha tradutora; a Isabel Delgado, uma inspiração; o João Pinto, o doce rebelde; o Joaquim, poeta dos olhos de mar; a doce e muito amada Gracinha; as minhas meninas de Leiria, a São e a Ana Cristina; a Sónia: simplicidade dos sábios; a Amélia e a Margarida, vozes sempre presentes e acolhedoras. Nesta busca incessante, um destaque muito especial para um filho que me caiu do céu, o meu Ricardo Namora, homem solar, incansável em suas explicações, percorrendo ao meu lado as bibliotecas e os cafés de Coimbra, pacientemente a dar-me explicações sobre a Teoria Literária. Através dele, uma nova família, que chamo de a minha família portuguesaos Namora. Foi esta família que me adotou (na coincidente Rua do Brasil) e embalou o meu sonho, parte de mim que não envelheceu e que hoje é realidade. Agradeço pois, à amada VI Mena, à Paulinha, ao Alvito, ao André e a Leonor, ao Miguel, a dona Dalila, a tia Pali, ao Tó, à Graça, à Ana e ao Luis e para sempre, o nossso saudoso Carlos. E ao caminhar, na secretaria da Faculdade, um olhar pousou em mim. Era uma deusa grega? Estaria sonhando? Encontrei outra filha, a minha doce Vandinha e o seu Pedro, fundamentais também para a ultrapassagem do Arco, que dia-a-dia passava a estar mais acessível com as horas densas de estudo, pontuadas de risadas gostosas, numa comunhão de conquistas e alegrias. Agradeço ainda a paciência, que para mim é a ciência da paz, de todos os meus professores: ao Professor Doutor José Augusto Cardoso Bernardes, meu Coordenador e, sobretudo, um amigo para a vida; à Professora Doutora Ana Paula Arnaut, com quem eu (re)aprendi a interpretar um texto, mas também que a docência pode ser a construção de um conhecimento com humor, descontração e muita sabedoria; ao Professor Doutor Albano
2016
Esse artigo discute as bases intelectuais da glorificação do autossacrifício tal como aparece nas técnicas kamikaze e, mais recentemente, nas ondas de atentados suicidas ocorridos no Líbano na década de 1980. Em ambos os casos, o anseio pela destruição está baseado em uma rejeição radical da ideia caracteristicamente moderna de que todas as vidas humanas se equivalem em matéria de dignidade, independentemente das aspirações e realizações individuais. Essa rejeição, cuja origem remonta ao pensamento filosófico alemão do séc. XIX, ganhou porta-vozes respeitáveis no período entre guerras, os quais buscavam restaurar o elevado padrão de moralidade que, segundo acreditavam, o projeto civilizatório moderno havia aviltado ao valorizar a mediocridade da vida burguesa, isto é, ao conferir dignidade a um modo de vida que se resume à preocupação com os comezinhos afazeres cotidianos, relegando a um plano secundário o compromisso com "ideais mais nobres" e com as "raízes" nacionais e culturais de um "povo".
Revista Ágora Filosófica
A busca pelas palavras mais adequadas para descrever a pós-modernidade é um desafio tão difícil quanto tentar compreendê-la. Por isso, por meio de metáforas, o filósofo e sociólogo Michel Maffesoli encontra maneiras de dizê-la menos judicativas, dirimindo ao máximo, possíveis projeções ou distorções sobre esse novo cenário. Nesse sentido, o presente artigo explora dois pontos do pensamento de Karl Popper que visam contribuir com a caracterização de traços gerais do cenário pós-moderno. O primeiro deles consiste no uso da metáfora ‘Das nuvens e relógios’. Ela será um recurso que examinaremos comparativamente para demonstrar alguns elementos que nos possibilitem levantar uma circunscrição possível sobre a pós-modernidade. Dessa perspectiva mais compreensiva do que projetiva, emerge nosso segundo ponto, a noção de demarcação científica que deve ser explorada a partir do pensamento popperiano. Ela deve nos auxiliar a construir uma crítica tanto ao determinismo que paira sobre as Ciência...
“Source” is a term fairly frequent in journalistic processes and academic studies, and usually little problematized. Most of the time, it is a matter of a classification effort or it appears in approaches we could label as "under suspicion regarding its real purposes." Nevertheless, news sources seem to have life only in its immediate and mechanical relation to the universe of news production. Few academic works, however, note that the term is a very crystallized metaphor and might have lost their heuristic potential apprehension of journalistic phenomenon. In this sense, this article, starting from a large corpus of narratives about homophobia and HIV / AIDS in printed and electronic media, discusses the limits of usual notion of journalistic sources, observing them as journalistic agents.
Este artigo articula-se como uma análise ensaística que tem por finalidade inserir a leitura de As intermitências da morte (2005), de José Saramago, na perspectiva do realismo mágico, procedimento literário que teve sua maior expressão com o boom da literatura hispano-americana na década de 1960, mas que ressurge na literatura contemporânea sob um novo olhar. Tendo como foco principal da análise a protagonista do romance, ou seja, a morte, analisaremos aqui como se dá sua transfiguração no processo ficcional. Como fundamento teórico, no que diz respeito ao realismo mágico, atemo-nos, sobretudo, aos estudos de William Spindler (1993). Em relação à interpretação mitológica, utilizamos estudos de Junito de Souza Brandão (1998), entre outros.
Remate de Males, 2012
São sempre as mesmas cartas, as mesmas obras e as mesmas informações, mas, por milagre da paixão e da linguagem, quando cruzadas com seu contexto, as pesquisas sugerem e condimentam apaixonadas polêmicas..." Marisa Lajolo. Monteiro Lobato, um brasileiro sob medida À Marisa, por seu contagiante entusiasmo e capacidade de reinvenção O Vale do Paraíba, região Leste do Estado de São Paulo e que faz divisa com o Estado do Rio de Janeiro, constituiu-se em área pioneira do plantio do café. Ao crescimento e riqueza conhecidos a partir da segunda metade do século XIX, seguiu-se uma lenta e continua decadência, fruto da expansão dos cafezais para o oeste. As novas áreas não só dispunham de clima e solo mais adequados à rubiácea como foram ocupadas num momento em que o fim do regime de trabalho escravo era iminente, o que obrigou os fazendeiros a organizar a entrada de grandes levas de imigrantes. As crescentes distâncias das plantações em relação ao porto de Santos inviabilizavam, por sua vez, o transporte por tropas e exigiram a construção de uma intrincada malha ferroviária. No início do século XX, às cidades da porção paulista do Vale -Bananal, Silveiras, Areias, São José do Barreiro -só restavam lembranças de antigas glórias. Trabalhos historiográficos específicos, levados a efeito partir de inventários e testamentos, álbuns de famílias, informações genealógicas, correspondências, diários e livros de anotações, têm contribuído para uma compreensão mais ampla acerca das práticas sociais e das estratégias políticas e econômicas imperantes numa sociedade organizada em torno do trabalho escravo e do capital mercantil, como era a do Vale do Paraíba. Exemplo marcante nesse sentido é a obra coletiva Resgate, uma janela para o oitocentos, 2 escrita a partir da ampla e variada documentação do Comendador Manoel de Aguiar Vallim, conservada na fazenda Resgate, uma de suas propriedades em Bananal. O caso do Comendador, grande fazendeiro de café, dono de muitos escravos e um dos homens mais ricos do país quando de sua morte em 1878, permite aquilatar o enorme impacto representado pelo fim do tráfico de escravos em 1850, medida que condenou à extinção não apenas o regime de trabalho, mas a ordem que se erguera sob o solo da escravidão. Em algumas décadas, a região do Vale do Paraíba transitou do fausto à decadência, processo que deve ter impressionado vivamente os contemporâneos. A própria morada da família Vallim e seu estilo de vida evidenciam a prosperidade do apogeu cafeeiro: as amplas sedes das fazendas com sua arquitetura neoclássica; o interior ricamente decorado, que incluía pinturas e ornamentos nas paredes e portas; a mobília sólida de mogno e os delicados lustres; os aparelhos de chá e demais louças, faqueiros, pratarias e castiçais, marcas de fidalguia essenciais para o bem receber e que distinguiam o ilustre pro-
Kairos Revista Da Faculdade De Ciencias Humanas E Saude Issn 2176 901x, 2013
The aim of this study was to investigate representations of death and mourning in different age groups. We interviewed 22 individuals, including children, young adults, middle-aged adults and seniors. The group of children, requested the preparation of drawings and other participants were interviewed, and the statements recorded and analyzed qualitatively under the thematic analysis of Minayo (1994). The representation of death and mourning was heterogeneous. For children death process was characterized as a nonnormative event, represented by urban violence and transgression of social norms. The young adults conceive death as something transcendent and mourning as an expression of loss. The middle-aged adults, however, signaled respect for the grieving process and referred to death as finitude, loss of hope. Since the older adults have highlighted the extent of its own finitude.
O objetivo que orienta nossa pesquisa é investigar a razão lógica por trás das ocorrências representacionais do poema dramático Morte e Vida Severina, colocando em relevo as representações macabras.Concernente à metodologia utilizada, optamos por um estudo documental da obra cabralina, utilizando como método de investigação a Semiótica desenvolvida por Charles S. Peirce (2010). Empregando esta metodologia, visamos perfilar os signos de morte no poema dramático cabralino, desse modo fundamentando nossa pesquisa como uma espécie de taxonomia dos signos de morte em nosso corpus de análise.
Solução Metafísica, 2024
O presente artigo vai além do que é prometido no título. Há muitos anos, como por uma espécie de instinto, persigo um objetivo na vida: compreender, compreender e compreender! Como um corolário deste objetivo maior existe um segundo: contribuir para libertar o ser humano da prisão − mental − em que ele se encontra imerso. Refiro-me apenas aos que já estão prontos para serem livres, pois até este ‘está pronto’ é uma louvável conquista.
Galáxia (São Paulo)
Resumo Há um pequeno relato de morte escrito por Fiódor Dostoievski em 1876, inspirado em notícias de jornal, em que o esforço narrativo se volta para cobrir de sentido a falta de sentido original do morrer. Intitulado A dócil, esse texto é aqui retomado para pensar sobre alguns dos caminhos que tomam o jornalismo e seus relatos ao ingressarem na teia de referências associadas à morte em nossa cultura.
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