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PSI UNISC
Este trabalho se trata de um relato de experiência de estágio integrador em Psicologia e teve como objetivo ampliar estratégias de intervenção com foco na área da educação complementar como forma de colaborar na qualidade de vida intra-muros e preparar para o desafio da mudança na convivência em meio social. O Projeto de Intervenção em Educação Complementar foi aplicado em um estabelecimento prisional de regimes aberto e semiabeto masculino, da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS/Brasil. Fez-se necessário como referencial a Psicologia Social e Institucional para um olhar diante dos processos que se dão neste contexto e a Abordagem Ecológica do Desenvolvimento Humano para nos atentarmos aos presos, ao aprisionamento como episódio de vida e aos fatores de proteção/risco da sua rede de apoio sócio-afetiva. Obtivemos como resultados a ampliação da atuação da Psicologia, reiterando sua importância nesse contexto, dando ênfase a educação como meio de trabalhar a percepção, a cognição ...
Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1, 2020
Este texto tem como objetivo a apresentação de dados sobre a atuação das/os psicólogas/os nas APACs -Associações de Proteção e Assistência aos Condenados. APACs são entidades civis de direito privado, que custodiam pessoas condenadas pelo Judiciário; cumprem uma função de controle social e fazem parte, conforme a legislação vigente, das políticas públicas de segurança e administração prisional no estado de Minas Gerais e em outros estados do Brasil. Em setembro de 2018, por ocasião deste estudo, eram 39 APACs em Minas e 10 em outros estados brasileiros. A inserção das/os psicólogas/os nesses espaços de participação e controle social, ainda é pouco conhecida e estudada, quando se considera a prática profissional no sistema prisional brasileiro, conforme será apresentado neste estudo. O levantamento de dados foi realizado nas 39 APACs em funcionamento no Estado e mostra algumas semelhanças com os dados levantados nos estudos realizados pelo CREPOP em 2009, 2010 e 2012, à exceção das condições do ambiente de trabalho que são oferecidas pelas APACs. Essas/es psicólogas/os atuam como colaboradores na construção de políticas públicas humanizadas e práticas específicas de direitos humanos, considerando sua inserção em um contexto social que reflete as práticas da discriminação da pobreza na sociedade brasileira.
EPITAYA eBooks, 2022
(2005). Docente-pesquisador no ensino de graduação (licenciaturas, Pedagogia e Psicologia) e na pós-graduação (PPGEdu/FAED-desde1996) e PPGPsi/FACH-2011). Coordenador do Fórum de Pós-graduação em Educação da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação-ANPED (2004-2006). Título de Professor do Magistério Superior Emérito da UFMS. Coordenador do Grupo de Estudos nos Referenciais Acadêmicos Foucaultianos (GEIARF/CNPq) desde 2001. Pesquisa e orienta nas problematizações: Educação e Psicologia por intermédio das práticas sociais, culturais, pedagógicas e do Sujeito. Relações políticas (poderes e saberes) na constituição do sujeito, da sociedade, do Estado e das instituições. Sujeições, concessões e o adoecimento.
Revista Polis e Psique, 2018
Resumo: A saúde e o uso do psicotrópico no sistema prisional habitam um paradoxo. As práticas de saúde podem fortalecer estratégias de controle e produzir mortificação, como podem escapar dos investimentos biopolíticos e produzir resistência. Afirma-se que as condições de confinamento são paupérrimas e contribuem para a prevalência de doenças infectocontagiosas. Diante desta realidade, foi aprovada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), em 2014, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, visando garantir a integralidade e a universalidade de acesso aos serviços de saúde para a população penitenciária. Neste contexto, esse artigo buscou apresentar as práticas de saúde e o uso do psicotrópico no sistema prisional da
Psicologia: Ciência e Profissão, 2018
Este trabalho visa discutir o papel do psicólogo na garantia do direito à saúde no âmbito do sistema prisional. O trabalho do psicólogo em prisões ainda se encontra atrelado à realização dos exames criminológicos, que afasta grande parte dos profissionais de atuações mais inventivas e voltadas à garantia de direitos. Por meio de pesquisa bibliográfica, indicaremos alguns dos principais desafios no campo da saúde penitenciária, que, nas recentes pesquisas qualitativas, apontam também para a percepção dos problemas e as estratégias no enfrentamento às graves condições de insalubridade. Consideramos que a Psicologia pode contribuir para a intersetorialidade entre os campos da execução penal e do direito à saúde. Ainda que a questão da saúde penitenciária seja enormemente prejudicada pelo superencarceramento e pelas péssimas condições do sistema prisional brasileiro, os profissionais da Psicologia – aliados aos demais técnicos e funcionários do sistema penal – podem ter um importante papel para a redução dos danos dos efeitos do encarceramento, desde que sua prática seja contextualizada e comprometida com a garantia dos direitos humanos.
2017
Agentes Penitenciarios estao constantemente expostos as situacoes de violencia e ameacas, as quais estao associados ao surgimento de enfermidades ocupacionais como Transtornos Mentais Comuns/TMC e consumo de abusivo/dependente de substâncias psicoativas. Em funcao disso, objetivou-se investigar a relacao entre trabalho e saude mental entre agentes penitenciarios do Rio Grande do Norte, categoria pouco investigada no âmbito academico. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas. A etapa 1 constou do mapeamento da incidencia de TMC e padrao de consumo de drogas junto a 403 agentes penitenciarios de um total de 902 trabalhadores. Como ferramentas metodologicas, utilizamos o Self-Reporting Questionnaire/SRQ-20, o ASSIST e questionario socio demografico. Constatou-se uma incidencia de 23,57% de casos suspeitos de TMC e consumo abusivo/dependente em tabaco, alcool, maconha, cocaina, anfetamina, inalante, hipnotico, dado que inspira preocupacao e cuidado. A etapa 2 consistiu em visitas as u...
Tendências Atuais no Sistema Prisional Brasileiro, 2024
"Tendências Atuais no Sistema Prisional Brasileiro" reúne uma série de estudos que abordam questões do sistema penitenciário no Brasil. A obra está dividida em capítulos, cada um focado em um aspecto específico do sistema, oferecendo uma visão dos desafios e das oportunidades para a reforma e a melhoria das condições prisionais. No primeiro capítulo, "A (In)Eficácia da Progressão de Regime na Ressocialização do Preso no Sistema Prisional do Brasil", André Boaz Mott e colaboradores investigam a eficácia das diferentes modalidades de cumprimento de penas na ressocialização dos apenados, oferecendo uma análise do atual modelo de progressão de regimes. O segundo capítulo, "Educação em Presídios Brasileiros: Garantia de Direitos e Transformação de Vidas", escrito por Bárbara Aline Ferreira Assunção e Rita de Cássia Soares Duque, explora como a educação pode servir como uma ferramenta poderosa para a ressocialização e reinserção social dos presos, analisando iniciativas educacionais em diversas regiões do país. Em "A Evolução dos Direitos Humanos no Brasil", Bárbara Aline Ferreira Assunção traça um panorama da trajetória dos direitos humanos no país, destacando momentos históricos e movimentos que contribuíram para a consolidação desses direitos em nosso ordenamento jurídico. O capítulo "Educação e Institucionalização de Crianças e Adolescentes no Brasil: Uma História de Exclusão e Transformação Social", de Bárbara Aline Ferreira Assunção e Rita de Cássia Soares Duque, aborda a história da institucionalização de menores no Brasil, discutindo suas origens, transformações e os desafios atuais enfrentados por essa população vulnerável.Por fim, em "Mulheres no Cárcere: Superlotação e Condições Precárias no Sistema Penitenciário Brasileiro", Bárbara Aline Ferreira Assunção examina a realidade das mulheres encarceradas, destacando a superlotação e as condições adversas enfrentadas por elas, e propondo caminhos para a humanização e a dignidade no tratamento dessas mulheres. Este livro é uma contribuição para o campo dos estudos penais e para todos os interessados na melhoria do sistema prisional brasileiro. Esperamos que as análises apresentadas aqui possam servir como base para políticas públicas mais justas, promovendo uma sociedade mais igualitária. Bárbara Aline Ferreira Assunção Organizadora
Resumo: Este estudo refere-se à ação clínica do psicólogo junto à família do parente recluso inserido no sistema penitenciário. Aborda a família contemporânea, a reintegração social e tece algumas reflexões sobre a ação clínica do psicólogo no acolhimento a estas famílias. Os recursos utilizados para a elaboração desta pesquisa tomam como base o elenco bibliográfico, relacionada a situações advindas do cotidiano junto aos reeducandos e seus familiares. A referência teórica desta produção diz respeito à atuação do psicólogo jurídico, especificamente no sistema penitenciário.
Considerando pessoas em privação de liberdade como uma população mais vulnerável por suas condições jurídicas e pela superlotação do sistema penitenciário brasileiro, o que dificulta o acesso à atenção integral à saúde, esse trabalho realizado em uma unidade prisional masculina do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu -RJ, se propõe a viabilizar o acesso desse grupo à atenção psicossocial. O projeto idealizado pela equipe de psicologia da unidade, contou com o apoio de outros setores da área técnica e também com a equipe responsável pela segurança. Além disso, foram convidados a participar como colaboradores, 37 internos que ficaram sendo responsáveis por identificar e acompanhar os presos que possuem grave sofrimento psíquico dentro de suas celas. Inicialmente foi tecida a rede de suporte para esses apenados, portanto, foram feitas reuniões de apresentação do projeto para todas as equipes que estariam envolvidas. Após o levantamento do grupo que seria atendido, o setor de psicologia passou a realizar semanalmente a avaliação psicossocial dessas pessoas, identificando suas necessidades, buscando facilitar o acesso ao atendimento psiquiátrico e a medicação.
PESQUISAS EM TEMAS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - VOLUME 14, 2021
Prezad@s, Satisfação! Esse é o sentimento que vem ao meu ser ao escrever a apresentação deste atraente livro. Não apenas porque se trata do volume 14 da Coleção Pesquisas em Temas de Ciências da Saúde, publicado pela RFB Editora, mas pela importância que essa área possui para a promoção da qualidade de vida das pessoas. Segundo a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fazem parte dessa área: MEDICINA, NUTRIÇÃO, ODONTOLOGIA, FARMÁCIA, ENFERMAGEM, SAÚDE COLETIVA, EDUCAÇÃO FÍSICA, FO-NOAUDIOLOGIA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Tal área suscita, portanto, uma gama de possibilidades de pesquisas e de relações dialógicas que certamente podem ser relevantes para o desenvolvimento social brasileiro. Desse modo, os artigos apresentados neste livro-em sua maioria frutos de árduos trabalhos acadêmicos (TCC, monografia, dissertação, tese)-decerto contribuem, cada um a seu modo, para o aprofundamento de discussões na área da Saúde Brasileira, pois são pesquisas germinadas, frutificadas e colhidas de temas atuais que vêm sendo debatidos nas principais universidades nacionais e que refletem o interesse de pesquisadores no desenvolvimento social e científico que possa melhorar a qualidade de vida de homens e de mulheres. Acredito, verdadeiramente, que a ampla divulgação do conhecimento científico pode mudar para melhor o mundo em que vivemos! Esse livro é parte da materialização dessa utopia.
ESTUDOS EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, 2021
Psicologia: Ciência e Profissão, 2018
2012
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2018
Neste artigo apresentaremos os resultados da pesquisa realizada pelo NESC (Nucleo Especializado de Situacao Carceraria) da Defensoria Publica do Estado de Sao Paulo acerca das violacoes de direitos no sistema prisional brasileiro, mais especificamente no estado de Sao Paulo. Tendo como foco buscar formas de efetivacao dos direitos sociais, tanto das pessoas presas, como de seus familiares, garantidos pela Constituicao Federal de 1988 e na Lei de Execucao Penal. Com o intuito de nos debrucarmos sobre essa problematica, realizamos levantamento junto a Secretaria de Administracao Penitenciaria, com uma serie de indagacoes sobre a atuacao do Servico Social no sistema prisional.
A prática profissional dos(as) psicólogos(as) no campo das medidas socioeducativas em meio aberto / Conselho Federal de Psicologia. -Brasília: CFP, 2009. 72 p. ISBN: 1. Medidas socioeducativas 2. Liberdade assistida 3. Prestação de serviços à comunidade 4. Políticas públicas 5. Psicologia I. Título. BF76 Os textos podem ser reproduzidos livremente desde que seu conteúdo não seja alterado. Para publicações, a fonte deve ser citada. É permitida a reprodução desta publicação, desde que sem alterações e citada a fonte. Disponível também em: www.pol.org.br 1ª edição -2009
O objetivo do artigo é problematizar sobre as estratégias de ressocialização dos sócios educandos no sistema prisional, com um enfoque na atuação do profissional de psicologia sob a perspectiva do psicodrama. Com base nisto, mostrar a realidade dos sujeitos enclausurados que vivem em um ambiente angustiante e opressor, onde depois de cometerem o delito, vivem em uma realidade distinta daquele vivida anteriormente. A pesquisa foi realizada entrevista com três sócios educandos. A partir dos seus relatos percebemos que as estratégias de ressocialização são provenientes do trabalho em grupo, da interação entre os entrevistados e a espiritualidade. A psicologia promove a ressocialização do sócio educando e promover saúde mental. Ressaltando a ênfase no psicodrama, o profissional de psicologia trabalha a espontaneidade e sua forma natural criativa de procurar alternativas para facilitar o processo de ressocialização. Bem como promove a escuta autêntica e acolhimento ao seu sofrimento psíquico. Concluímos ressaltando a relevância da atuação comprometida com a realidade social e a importância do profissional de psicologia no sistema prisional, com um enfoque no processo grupal, possibilitando assim a saúde mental dos sócio educandos. Palavras-chave: Sistema prisional; psicodrama; ressocialização.
Revista Pró-UniverSUS, 2023
Introdução: O estudo trata de uma revisão integrativa que teve como intuito buscar nas principais bases de dados os artigos e trabalhos referentes a temática prazer e sofrimento dos trabalhadores de saúde no ambiente prisional. Objetivo: Apresentar estudos na literatura que discorram sobre a temática prazer e sofrimento no cenário prisional. Metodologia: Foi utilizada a identificação do tema, definição da pergunta de pesquisa a ser respondida e a sistematização da pergunta no acrônimo PICo. Resultados: Foram encontrados 1315 artigos desde 2012, destes foram selecionados 47 artigos para leitura na íntegra e apenas 11 foram selecionados para este artigo. Conclusão: Poucos estudam abordam a temática, de forma a desvelar a dimensão subjetiva do prazer e do sofrimento destes trabalhadores, por quais motivam eles se mobilizam para desempenhar as suas atividades, o que fica evidente, são os estudos referentes as consequências na saúde do trabalhador devido a atividade laboral nos presídios, com o desenvolvimento de transtornos como a ansiedade, o estresse, o trauma vicário, a fadiga por compaixão e o burnout.
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