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2014, Anuário de Literatura
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Este artigo propõe realizar uma leitura de dois artistas considerados modernos: o uruguaio Joaquín Torres-García e o português Amadeo de Souza-Cardoso. O ponto de partida desta reflexão é o verbete "Informe" de Georges Bataille, publicado no ano de 1929 no Dicionário crítico da revista Documents (1929)(1930)(1931). Trazemos para a discussão a leitura realizada por Rosalind Krauss e Yve-Alain Bois, por ocasião da exposição L'informe. Mode d'emploi, em que o verbete batailleano é transformado em operação de caráter performativo. Partindo desses teóricos, pretende-se investigar os possíveis desdobramentos de alguns conceitos caros à modernidade, que circulam em torno do esgotamento das vanguardas e se elaboram em processo simultâneo aos próprios movimentos. Além dos trabalhos de Krauss e Bois, alguns textos críticos a respeito de outras obras de Bataille e também sobre a teoria da modernidade servem de referência, ao longo desse ensaio, para contrapor e apresentar as singularidades de duas produções artísticas. Palavras-chave: Modernismo. Esgotamento. Joaquín Torres-García. Amadeo de Souza-Cardoso. Vanguardas.
O objetivo deste artigo é analisar como as obras de Florbela Espanca e Augusto dos Anjos contribuem para a divulgação dos valores simbolistas que, por primeiro, foram apresentados por Charles Baudelaire, no final do século XIX. Para isso, analisaremos os poemas “Angústia”, publicado no Livro de Mágoas, em 1919, e “A Vida”, de 1923, publicado no livro Sóror Saudade, ambos de Florbela Espanca, e os poemas “Gemidos de Arte” e “Decadência”, de Augusto dos Anjos, publicados em seu único livro Eu, de 1912.
Nos últimos tempos, tenho observado com alguma perplexidade a forma como os direitos humanos se transformaram na linguagem da política progressista. De facto, durante muitos anos, após a Segunda Guerra Mundial, os direitos humanos foram parte integrante da política da Guerra Fria, e como tal foram considerados pela esquerda. Duplos critérios na avaliação das violações dos direitos humanos, complacência para com ditadores amigos, defesa do sacrifício dos direitos humanos em nome dos objectivos do desenvolvimentotudo isto tornou os direitos humanos suspeitos enquanto guião emancipatório. Quer nos países centrais, quer em todo o mundo em desenvolvimento, as forças progressistas preferiram a linguagem da revolução e do socialismo para formular uma política emancipatória. E, no entanto, perante a crise aparentemente irreversível destes projectos de emancipação, essas mesmas forças progressistas recorrem hoje aos direitos humanos para reinventar a linguagem da emancipação. É como se os direitos humanos fossem invocados para preencher o vazio deixado pelo socialismo. Poderão realmente os direitos humanos preencher tal vazio? A minha resposta é um sim muito condicional. O meu objectivo neste trabalho é identificar as condições em que os direitos humanos podem ser colocados ao serviço de uma política progressista e emancipatória. Tal tarefa exige que sejam claramente entendidas as tensões dialécticas que informam a modernidade ocidental 1 . A crise que hoje afecta estas tensões assinala, melhor que qualquer outra coisa, os problemas que a modernidade ocidental actualmente defronta. Em minha opinião, a política de direitos humanos deste final de século é um factor-chave para compreender tal crise.
Este artigo tem como objetivo chamar atenção para as doenças que a ansiedade e o estresse causam ao ser humano em nossos dias. Apresentar mecanismos para que, mesmo vivendo em meio à instabilidade, cada pessoa possa num processo de conhecimento de si mesmo encontrar os recursos necessários para enfrentar as dificuldades diárias.
Anais Do Simpom, 2010
Levantam-se questões acerca da vanguarda atual e a tecnologia, observando-se historicamente o fenômeno da vanguarda na música e sua importância enquanto reação à cultura de massas.
Revista Eletrônica da ANPHLAC
Este artigo analisa a passagem do entusiasmo ao desencanto face à modernização urbana de Buenos Aires a partir de 1880 no pensamento de Miguel Cané. Por meio da análise de obras ficcionais e não ficcionais do intelectual portenho da Generación de Ochenta, o objetivo é compreender o papel da cidade na idealização da modernidade latino-americana por elites letradas que criticaram os rumos do progresso e desenvolveram um discurso nostálgico, de cunho conservador e aristocrático, como resposta às transformações sociais e urbanas as quais se viram incapazes de domesticar.
Psicologia & Sociedade, 2018
Resumo O presente artigo aposta em um diagnóstico acerca da atualidade: atravessamos, no campo político, uma experiência de colapso, um movimento físico o qual se dá quando um certo corpo esgota suas possibilidades repertoriais - exigindo, assim, seu abandono. Após a narrativa de uma trajetória da esquerda - da Revolução Francesa, passando pelas disputas proletárias pelo centro do poder e pelas atualizações operadas pelos jovens hippies e partícipes do Maio de 68 - chegamos à atualidade. Tratamos de operar um pensamento no qual, além e aquém da polêmica e das trincheiras filosófico-militantes, opera a relação paradoxal entre o ressentimento e a singularização - a tentativa de articular as lutas identitárias e a não sujeição do sujeito a uma verdade de si. Explicitamos tal relação paradoxal com o objetivo de fornecer mais ferramentas para uma clínico-política do comum, que possibilite articulações entre diferentes perspectivas onto-epistêmico-políticas.
Pensamento alemão no século XX, v. III, 2013
RECAMAN, Luiz. Bauhaus: vanguarda e mal-estar da metrópole In Jorge de Almeida e Wolfgang Bader (orgs.). Pensamento alemão no século XX, v. III – Grandes protagonistas e recepção das obras no Brasil. São Paulo: CosacNaify, 2013, pp. 55-79.
Revista Estética e Semiótica, 1969
O presente artigo busca explorar a arte como ferramenta para mudanças sociais na modernidade relacionando-a com os conceitos apresentados por Nicolas Bourriaud em seu livro Estética Relacional. A Street Art é apresentada como recorte dentre os movimentos artísticos, ressaltando-se sua importância e suas características do ponto de vista espacial e temporal e na criação de “lugares de pausa” no meio urbano, que levam o observador a refletir sobre a obra e o desviam do seu percurso. A transgressão é apresentada como ponto de ligação entre a Street Art e a arte relacional conceituada por Bourriaud.
Revista Iberoamericana, 2004
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Ponta De Lanca Revista Eletronica De Historia Memoria Cultura, 2012
Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea
ARJ – Art Research Journal / Revista de Pesquisa em Artes
FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, 2022
Revista USP, 2007
Anais eletrônicos do XIII Seminário do Museu D. João VI: modernidades e tradições em finais do século XIX, 2024
Novas Achegas Ao Estudo Da Cultura Galega Enfoques Literarios E Socio Historicos 2009 Isbn 978 84 9749 347 5 Pags 179 188, 2009
Cadernos De Arquitetura E Urbanismo, 2009
Universidade do Porto. Faculdade de Letras eBooks, 2020
EDITORA KOTEV, SÉRIE MEIO AMBIENTE 19/ TEXTO DE SUBSÍDIO PARA CONFERÊNCIA NA ÁREA DO MEIO AMBIENTE NA UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA (PRESIDENTE PRUDENTE, SP), 2019