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Mas a maioria sem nenhum Esta história de falar em só fazer o bem Não convence quando o efeito não vem Porque somente as palavras não dão solução Aos problemas de quem vive em tamanha aflição (...) Eis um conselho pra quem vive por aí a esbanjar: Dividir para todo mundo melhorar" Elton Medeiros e Mauro Duarte, A maioria sem nenhum "Bela filantropia a dessa classe que, para ajudar ao proletariado, começa por explorá-lo até a última gota de sangue para, em seguida, lançar sobre ele sua complacente e farisaica beneficência e, dando aos infelizes menos que a centésima parte do que lhes retirou, apresenta-se ao mundo com a aparência de campeã da caridade!" Friedrich Engels, 1845. "Precisamos traçar com rigor a linha que divide os interesses dos trabalhadores e os interesses dos capitalistas, e esta é uma tarefa tanto mais difícil quando não se trata de uma demarcação regular e estável, mas, pelo contrário, de uma linha sinuosa e oscilante, reconstruída em cada momento. Os apelos ao coração e à ética só confundem onde seria necessário esclarecer. A administração de uma empresa pode, evidentemente, patrocinar a arte e as boas causas, aplicar os princípios da nutrição racional no refeitório dos trabalhadores, por exemplo, e dirigir recursos humanistas aos seus assalariados, assim como pode não praticar a corrupção e não recorrer a fraudes. Mas este uso dos sentimentos e este procedimento ético em nada alteram os mecanismos fundamentais da exploração". João Bernardo (intelectualmilitante português), 2000. 8 RESUMO A pesquisa em questão tem como objetivo apreciar criticamente a intervenção social do empresariado no Brasil a partir do fenômeno denominado por Responsabilidade Social das organizações empresariais, enquanto dinâmica de dominação de classes no atual mundo do trabalho e suas transformações recentes. Mais especificamente, considerando as manifestações de classes como fundamentais, compreende-se que, por meio de suas fundações sociais e investimentos em ações "solidárias", as empresas buscam uma nova modalidade estratégica de construção de hegemonia, embasando-se em um novo ethos que as incentiva. O foco recai sobre as organizações corporativas da burguesia, as quais, organizadas por gestores do capital, congregam as grandes empresas que se associam no campo do investimento social corporativo. As corporações empresariais constituem tanto agentes econômicos como atores políticos vitais no âmbito da sociedade civil. Trata-se de investir em uma nova modalidade de intervenção na "questão social" diante do contexto de crise do capital, reforma do Estado, reestruturação das forças produtivas e de novas formas de gestão e reengenharia empresarial.
Revista da Faculdade de Direito da UFG
Este ensaio trata dos usos históricos e conceituais da cidadania, examinando em específico seu vínculo com a nacionalidade a partir do Estado liberal e o processo de positivação dos direitos humanos a partirdas contribuições do filósofo Jürgen Habermas ao tema. Pretende-se analisar as possibilidades depermanência deste conceito como “marco de referência” para a participação democrática nos processos jurídico-políticos que envolvem os Estados de direito das sociedades complexas atuais. Somente uma cidadania, garantida pelos direitos fundamentais das atuais Constituições democráticas, que se manifesta através de processos de formação de opinião informais e de uma “vontade mais ou menos discursiva” é compatível com uma pluralidade cultural e individual coletiva.
A Cabanagem foi uma revolução social que dizimou a população amazônica e abarcou um território muito amplo. Contrastando com este cenário amplo e internacional, foi, e ainda é, analisada como mais um movimento regional, típico do período regencial do Império do Brasil. No entanto, os "patriotas" cabanos, ao longo do movimento, criaram um sentimento comum de identidade entre povos de etnias e culturas diferentes, que extrapolava estes ditames. Todo o processo é o objeto central deste artigo.
Revista de Estudos Jurídicos UNESP, 2012
INTERRITÓRIOS, 2016
O conceito de cidadania se aplica à criança do mesmo modo que se aplicaao mundo adulto? O que é cidadania para uma criança? Quais são seus direitos de cidadão? Ler textos de seu universo imediato de letramento é avançar na cidadania? Desde os gregos que o conceito de cidadania faz-se valer em sua justeza, mas sempre deixando as marcas de seus complexos contornos. Cidadão!? Quem? Eu? Você? O banqueiro? O político corrupto? O escravo? O explorado? Um cidadão pode fazer ecoar seu “ão” ou contentar-se com seu “inho”. Como educadores, nossas perguntas precisam retomar essas marcas em uma das faixas etárias mais desprotegidas: E a criança?! Como uma criança pode ser cidadã? O que para ela seria cidadania? Teria algo a ver com esse “dada” que faz essa palavra lembrar infância?Citizenship and children
Resumo: O presente artigo tem como objetivo discutir cidadania e direitos sociais e, para isso, inicilamente iremos tecer considerações acerca da categoria cidadania, observando que esta confunde-se com o conceito de direitos sociais, bem como abordar a construção da cidadania e dos direitos sociais no Brasil. Num segundo momento, iremos realizar uma reflexão sobre a construção da cidadania no Brasil na atualidade, por meio do enfrentamento da pobreza. O núcleo metodológico deste trabalho foi desenvolvido a partir da perspectiva histórico-crítica, pois entende-se que a construção da concepção da categoria cidadania é produto histórico a trajetória de implantação dos direitos sociais. A premissa essencial desta pesquisa consiste em compreender o conceito de cidadania no momento atual, em que permeia uma nova lógica de desenvolvimento do capital, bem como nos direitos sociais tendo como referência no enfrentamento à pobreza.
Revista de Administração Pública, 2012
O processo de democratização brasileira ocorreu de uma forma bem diferente da vivenciada por outros países, como Estados Unidos da América e França. Nesse sentido, o objetivo deste artigo teórico é apresentar os elementos centrais sobre democracia e cidadania e demonstrar como a formação histórica do Estado brasileiro impulsionou o fortalecimento de uma "estadania" nacional em detrimento da cidadania. Demonstrou-se que a formação do Estado brasileiro é um entrave para a consolidação da cultura cívica, pois não consegue desenvolver os direitos sociais, políticos e civis como apresentados por Marshall. Assim, o que se percebe é que o exercício da democracia não é uma tarefa fácil, porém, para uma nação evoluir em termos de participação efetiva dos cidadãos, os mesmos precisam participar do processo. No Brasil, nota-se prevalência de ações que conferem maior poder ao Estado, como responsável pela estruturação e desenvolvimento da vida social. Portanto, prevalece em nossa naçã...
Cidade e Juventude, 2014
Trabalho apresentado na 29ª Reunião Brasileira de Antropologia. Natal/RN, 2014.
Afro-Ásia
Resenha de: GATO, Matheus. O massacre dos libertos: sobre república e raça no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2020. 163 p.
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Revista Antropolítica, n. 44, Niterói, p.34-63, 1. sem. , 2018
Revista Brasileira de Educação Médica, 2013
Desenvolvimento Em Questao, 2007
Comunicação e Cidadania. Actas do 5º …, 2008
Família, Saúde e Desenvolvimento, 2006
IN: Violência nas sociedades pacificadas [manuscrito] : elementos para uma abordagem eliasiana / 2007 - Dissertação de Mestrado - UFMG
Perspectivas Revista De Ciencias Sociais, 2009