Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2017, Boletim ICOM Portugal
A crise tem sido a desculpa para que se aceitem pacificamente muitas irregularidades e a perda de direitos, e nesse sentido há um retrocesso tácito com consequências também para o crescimento e desenvolvimento das equipas de museus em Portugal. No entanto, por si só a crise não explica a apatia e a paralisia em que vive o sector. Porque se, por um lado, somos capazes de identificar várias anomalias, até que ponto temos sabido debater e reivindicar estas problemáticas não só entre a comunidade profissional, como junto das instituições competentes e dos actores políticos?
Cadernos de Sociomuseologia, 2015
In the present article, written as part of the doctoral researchthat I am conducting is intended to analyze the impact of newtechnologies of communication and information in the change ofthe communication paradigm of museum institutions, toprioritize one ubiquitous, participatory, and relevant museology. Keywords:Museology, social media participation, digital collections,communication
Ao pensar nas temporalidades expostas nos museus, geralmente estas nos remetem ao passado, um espaço dormido no tempo. Entenderemos museus como aquelas instituições centrais da cultura, como fontes de conhecimento de excelência, onde ocorrem conexões entre o saber e a sociedade e como espaços depositários de valores culturais, de ideias e de modelos de representação. Especificamente nos Museus de Ciências e Tecnologias, podem-se encontrar exposições nas quais as temporalidades são representadas de inúmeras formas. Nesta pesquisa, foram observados diversos museus, usando categorias analíticas para definir a representação do tempo em cada um deles. Observar, como método, requer perceber um conjunto de possibilidades atreladas ao conhecimento do objeto observado (MACHADO, online ).
Novos Debates, 2021
Anais do 1º Seminário em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo, 2021
O conceito de interatividade tem sido amplamente utilizado como premissa para a estruturação institucional de museus, sendo comumente introduzido no espaço museológico nas décadas recentes. A museografia interativa frequentemente aparece como alternativa para a apresentação de acervos formados a partir de bancos de dados digitais, participando ativamente da constituição de museus encarados como centros de referências e da criação das narrativas museais. Embora a interatividade em museus seja um tema recorrente em estudos acadêmicos recentes, a relação entre o conceito e o projeto de arquitetura de museus ainda constitui um tema passível de investigação. Por esse motivo,delineia-se como o objetivo principal deste artigo investigar a relação entre o conceito de interatividade e o projeto de arquitetura, tendo como foco principal a análise do contexto brasileiro a partir dos casos de referência selecionados: Museu do Futebol (São Paulo, 2008) e Museu do Amanhã (Rio de Janeiro, 2015). A partir da análise proposta, pretende-se aprofundar o entendimento sobre a consolidação do campo da museografia interativa no Brasil, verificando suas implicações para o projeto de arquitetura de museus ao avaliar como se configura a relação entre acervos digitais, museografia interativa e arquitetura de museus.
Revista Museu, 2021
Breves considerações sobre os museus em uma situação pós-covid e caminhos que podem ser seguidos.
2019
Texto publicado em Galerias Abertas das Belas-Artes: Um Projecto (pp. 34-42). FBA-UL CIEBA, 2019 Resumo Apresenta-se uma análise ao que tem sido a participação dos alunos da Licenciatura de Design de Equipamento nas GAB-A / Galerias Abertas das Belas Artes. Pelas suas características, este evento tem proporcionado um conjunto de experiências que, de outro modo, não seria possível, para além de se revelar também uma oportunidade para o desenvolvimento de algumas das competências que se consideram mais importantes num designer.
2012
Este articulo presenta un panorama de las transformaciones que han venido aconteciendo en las concepciones comunicacionales de los museos conduciendo, en las ultimas decadas, a una mayor preocupacion por el estudio de la experiencia de sus visitantes. Los museos de historia natural, que han sido espacios iconicos en la institucionalizacion de las ciencias, no escapan a essas transformaciones. Se presentan aqui algunas reflexiones en torno a las practicas museologicas en el Museo de La Plata (Provincia de Buenos Aires, Argentina) que son fruto de mi investigacion de doctorado desarrollada durante los anos 2001-2005.
2020
Este estudo tem como objetivo divulgar uma experiência exitosa de uma visita guiada ao Museu da Casa da Descoberta da Universidade Federal Fluminense (UFF/Niterói). Este espaço de aprendizagem não formal por meio de visitações guiadas e abertas ao público, cumpre com um papel social, educativo e de disseminação cultural na vida das crianças e jovens que por lá passa. Quanto ao procedimento, trata-se de uma pesquisa de campo, como também uma pesquisa bibliográfica. Nos resultados apresentamos as URLs dos vídeos aulas produzidas, a partir desta visita, postados no Youtube, possibilitam a todos o acesso e equidade na aprendizagem dos conceitos de Física. Com isso uma visita guiada à Casa da Descoberta pode trazer frutos na vida de muitos, sendo uma prática exitosa; melhorando assim a qualidade de vida de todos e com todos.
Educação Por Escrito, 2014
A matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma Licença Creative Commons -Atribuição 4.0 Internacional.
ARS (São Paulo), 2021
Em 21 de setembro de 2020, a exposição itinerante “Philip Guston Now” foi adiada nos Estados Unidos e na Inglaterra. O artigo tenta entender as razões da reação e a dificuldade das instituições de enfrentar as contradições apontadas pelos novos movimentos sociais.
Dialogos Revista Do Departamento De Historia E Do Programa De Pos Graduacao Em Historia, 2014
Escrita da História e (re)construção das memórias: arte e arquivos em debate, 2017
Nas últimas décadas, o ambiente dos museus, conhecido como austero e introver- tido de riquezas culturais, encontra-se em uma posição de transição para a espetaculari- zação. Estabelece-se aí uma relação entre cultura e entretenimento, que associa os novos museus a shopping centers culturais. Esses novos museus dispõem de espaços amplos, belíssimos, compostos por múltiplos ambientes, locais de desejo do público que passa a ser visto como “consumidor”. A grande procura para visita a esses “espaços culturais”, nem sempre acontecem pelo amor à arte, mas pelas muitas opções de entretenimento ofereci- das. Na atualidade, o maior destaque desses museus é a própria arquitetura, e as “estrelas” do momento são os arquitetos responsáveis e não só os artistas. Frank O. Gehry, autor do projeto do museu Guggenheim Bilbao, em Bilbao, Espanha, e Santiago Calatrava, autor do projeto do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, são exemplos abordados neste trabalho.
Estudos da graduacao em museologia, 2021
Neste trabalho, discutimos o processo de formação dos acervos museológicos do Museu do Futebol, com breves observações sobre o contexto político, institucional e curatorial do ano de 2014. Identificamos as especificidades desses acervos enquanto objetos de Museu e os seus recursos e/ou aparatos expográficos, bem como a diversidade de configurações do Patrimônio Digital musealizado, a partir das representações digitais (códigos binários), dos suportes físicos, das aplicações (softwares) e dos equipamentos (hardwares).
Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, 2021
As coleções arqueológicas metálicas conformam um grupo de objetos, muitas vezes, altamente susceptíveis à deterioração, que demandam a implementação de rigorosas medidas de conservação preventiva e ou procedimentos específicos de conservação curativa, para assegurar a sua permanência no tempo. Essas coleções podem incluir uma grande diversidade de materiais, de variados formatos, tamanhos e funções, que podem ser de ouro, prata, cobre, chumbo, ferro, ou de ligas, como o bronze, latão, alpaca ou peltre. Os artefatos de ferro, devido à sua tendência a voltar ao estado mineral original, são extremamente instáveis, o que explica a sua rápida deterioração e a sua escassa representação nos museus.
A história da museologia em Portugal, seguindo uma periodização geralmente aceite 1 , conheceu três etapas nucleares: a primeira, paramuseológica, em que se regista, desde a Idade Média, a actividade dos tesouros catedralícios e abaciais e, a partir da Renascença, a prática coleccionista dos gabinetes de curiosidades e em que intervieram eclesiásticos como Frei José Mayne e D. Frei Manuel do Cenáculo; a segunda, entre 1834 e 1910, que assiste ao aparecimento dos museus e à constituição de colecções patrimoniais de âmbito nacional; a terceira, após 1910, marcada pelo aparecimento dos museus regionais, permitindo a permanência dos objectos próximo do local de origem. Os pontos de clivagem que marcam o início de cada uma destas duas fases museológicas -a extinção das ordens religiosas e a amortização dos respectivos bens, em 1834, e a expropriação dos bens móveis e imóveis desafectos ao culto, estipulada pela Lei da Separação entre a Igreja e o Estado, em 1911 -coincidem com rupturas sociais e políticas no âmbito da religião e determinaram a recolha de um extenso espólio de arte sacra. Nestas circunstâncias, o espólio dos museus nacionais e regionais é sobretudo de matriz religiosa. Porém, devido à abordagem academicista na avaliação do património móvel artístico e por razões pragmáticas relacionadas com a conservação dos objectos, as colecções dos museus nacionais ou regionais eram apartadas em tipologias que promoviam a pintura, escultura e ourivesaria em detrimento das manufacturas ditas decorativas. O objecto religioso é classificado no museu como obra de arte, perdendo as referências que o justificavam no espaço sagrado. Assim sendo, apenas é lícito falar de museologia religiosa em finais do século passado, quando, na sequência do Concílio Vaticano II, nomeadamente através das determinações da Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja, se erradicou definitivamente o conceito de intocabilidade das alfaias litúrgicas e a musealização foi definida como um destino possível do património litúrgico e um instrumento ao serviço da evangelização. "O desenvolvimento e a constituição dos museus eclesiásticos contribuem para dar a conhecer o património histórico-artístico cristão, estimular e sustentar o empenho das entidades eclesiásticas, tendo em vista a sua conservação, protecção e valorização. [...] Esta estrutura dinâmica oferece uma constante chave de leitura que, a partir do objecto, permite remontar à função, ao significado e à comunidade viva dos crentes de que é proveniente, colocando o fruidor na correcta atitude de escuta e de percepção da atmosfera sacral que envolveu aqueles objectos na igreja de origem." 2 A partir daqui, a musealização do objecto religioso adquire novas perspectivas, contornos e objectivos, que passam pela sua
Advances in Scientific and Applied Accounting, 2022
Resumo Objetivos: O estudo objetiva investigar a forma como os heritage assets são reconhecidos, mensurados e evidenciados pelos museus. Método: Uma pesquisa documental foi realizada com abordagem quali-quantitativa. Analisaram-se as demonstrações contábeis de 42 museus australianos, 25 neozelandeses e 171 ingleses, totalizando uma amostra de 238 entidades. Os dados foram analisados considerando-se as dimensões definidas conforme os itens apresentados das normas AASB 116, PBE IPSAS 17 e FRS 102. Resultados: Os resultados da análise documental revelaram a adoção de diferentes práticas, seja quando observados os museus de um mesmo país, ou quando da comparação entre os países. Na Austrália predominaram museus que capitalizam seus heritage assets de forma plena, enquanto no Reino Unido a maioria dos museus adotou a abordagem mista ou não reconheceram esses ativos. A Nova Zelândia, por sua vez, apresenta um cenário intermediário, com entidades divididas entre essas duas possibilidades. Contribuições: O estudo contribui para a compreensão dos limites de aplicação dos padrões vigentes, levando a reflexões sobre os tratamentos mais adequados no contexto das organizações investigadas. Palavras-chave: Heritage assets. Reconhecimento. Mensuração. Evidenciação.
A presente dissertação aborda e define os processos de incorporação e de desincorporação de objectos nos museus, entendendo o museu enquanto conceito universal, isto é, atravessando tipologias museais e fronteiras geográficas. As questões que envolvem a incorporação, a permanência e a desincorporação de objectos no museu são aqui examinadas, bem como analisados os seus conceitos. Com base numa análise teórica, pretendem encontrar-se respostas para questões como “o que guardam os museus?”, “por que razões o guardam?” e “para que servem e a quem interessam os objectos de museu?”. São analisados dois sistemas museológicos aparentemente opostos, em que o maior ou menor grau de “desprendimento” relativamente aos objectos, revela dois modos diferentes de ver e interpretar a instituição museal: o sistema anglo-saxónico, centralizado nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, caracterizado pela visão do museu enquanto museu-escola, e o sistema latino, centralizado na França, caracterizado pela visão do museu enquanto museu-templo. Sensivelmente entre os dois situa-se o modelo português. Claramente derivado da tradição francesa, por óbvias razões culturais, seria, contudo, marcado pela tradição britânica. Assim, percebe-se, pela análise do estatuto das colecções públicas portuguesas que, não obstante a enunciação inequívoca – mas não enfática – da sua inalienabilidade, se tenham previsto tantas portas de saída para os objectos.
patrimonio.pt , 2012
A crescente valorização do património cultural, ao longo do século XX, favoreceu o paralelo desenvolvimento das instituições museológicas, a nível mundial. Se, em determinados contextos, a decisão de criar ou renovar um museu motivou a construção de novos edifícios, concebidos de raiz para este tipo de programa, na Europa, a reabilitação de imóveis preexistentes afirmou-se como via preferencial.
Cadernos de Sociomuseologia
This article results from a preliminary thoughts about museums of archeology that part of the observation of the museum sector in Brazil, but it might eventually extend to contexts in which the preservation of archaeological heritage and musealization references are affected by the dynamics of Contract Archaeology. The aim of this paper is to initiate a reflection on some conceptual and methodological issues relating to archaeological museums, notably the specifics of this kind of museum, the theme can be approached, the profile of museums that adopt the grammar of Sociomuseologia and Public Archaeology applying museographic strategies to decrease the gap between the discourse of the permanent exhibitions in the development of archaeological research and the challenges of managing archeological collections from the development of Contract Archaeology. The methodology focuses on the literature review on the subject and empirical observation about the Brazilian context. Considerations...
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.