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2017
Bruna Franchetto entrevistou, no dia 10 de dezembro 2017, Ana Vilacy Galucio, mestre e doutora em linguistica pela Universidade de Chicago, pesquisadora titular do Museu Paraense Emilio Goeldi, onde atualmente coordena o setor de Pesquisa e Pos-Graduacao, e docente do Programa de Pos-Graduacao em Letras-Linguistica, da Universidade Federal do Para.
SUMÁRIO À GUISA DE PREFÁCIO 9 INTRODUÇÃO 13 O DESPERTAR PARA A TEMÁTICA DE INVESTIGAÇÃO 15 O INGRESSO NO MNU 16 A HISTÓRIA DA ÁFRICA NOS CURRÍCULOS BAIANOS 18 O RETORNO À UNIVERSIDADE 19 A PESQUISA NA UNIVERSIDADE 23 SOBRE REPRESENTAÇÃO SOCIAL 25 O CONCEITO DE REPRESENTAÇÃO SOCIAL 26 APROXIMANDO O PENSAMENTO DOS CIENTISTAS DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO 28 COMO O LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA REPRESENTOU O NEGRO NA DÉCADA DE 1990 33 OS LIVROS ANALISADOS NO QUE TANGE À REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO NEGRO NOS TEXTOS E ILUSTRAÇÕES 34 OS LIVROS DIDÁTICOS, SELECIONADOS ENTRE OS ANALISADOS, QUE APRESENTARAM AS TRANSFORMAÇÕES DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO NEGRO NOS SEUS TEXTOS E ILUSTRAÇÕES 49 OS DETERMINANTES DAS TRANSFORMAÇÕES IDENTIFICADAS NOS TEXTOS E ILUSTRAÇÕES DOS LIVROS ANALISADOS 69 A CONVIVÊNCIA 70 A DISCRIMINAÇÃO RACIAL 74 OS VALORES PESSOAIS, SOCIOECONÔMICOS E CULTURAIS DOS AFRO-BRASILEIROS 78 O COTIDIANO E A REALIDADE VIVIDA 91 A IDENTIDADE ÉTNICO-RACIAL DOS ENTREVISTADOS/AS 92 AS LEIS E AS NORMAS 100 A MÍDIA 104 A FAMÍLIA 108 OS PAPÉIS E FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELO ILUSTRADOR/A 114 O MOVIMENTO NEGRO 115 CONSIDERAÇÕES FINAIS 137 REFERÊNCIAS 141 APÊNDICES 155 9
Active learning is a process by which students engage in higher-order thinking tasks such as analysis, synthesis, and evaluation. Flipped learning, cooperative learning, and problem-based learning are some approaches that promote active learning. In active learning, students have a more interactive relationship with the subject matter of a course and are encouraged to generate knowledge. In an active learning environment, teachers usually assist and guide students' activities. The University of Minho (UMinho) inaugurated a year ago an active learning room at the Gualtar campus, in Braga: the André Cruz de Carvalho Classroom (SACC). This study, developed in the context of the master's degree in Education Sciences, specialization area in Educational Technology, arises from the desire to analyze the impact that the SACC active learning classroom has on both students and teachers, from the point of view of physical space taking into account the characteristics of an Active Learning Classroom (ALC). The study seeks to answer the following research question: How does the design of the physical space of the SACC enhance the use of more student-centered-learning teaching? To answer this question, we defined the following specific objectives: (i) To identify what in the SACC is configured as a ALC; (ii) To analyze how students and teachers appropriate the physical space of the SACC; (iii) To gauge the impact of the physical space of SACC on the use of more student-learning-centered teaching. As a methodological option we chose a qualitative and interpretative approach with a case study design, having as participants the teachers from Gualtar and Azurém campus who used the classroom the most in the 2021/22 school year, as well as the data provided by the satisfaction survey on the experience of using the room answered by the students. Data were collected with teachers through direct observation structured by observation grid and focus groups, and student questionnaires, to obtain answers to our research question. Data analysis allowed us to conclude that the SACC is configured as an ACTIVE LEARNING SPACE, as typified in the literature. Due to its configuration and crowdedness, attending the SACC allows the teacher to have a close relationship with students, leading to its appropriation as a physical learning space. All the teachers consulted value the configuration of the SACC, with round tables, vertical boards for writing and chairs with wheels, and the existing technology, enhancing the use of more focused teaching in students' active learning. To implement pedagogical models that apply the innovative technology existing in the SACC, it is fundamental that the in-service training implemented at UMinho is assumed by teachers as essential in their professional development and that it is gradually built throughout their careers.
Wamon - Revista dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas
O povo Waimiri Atroari é historicamente marcado pelo genocídio promovido pelo Estado Brasileiro, quando da construção da BR-174 (durante a Ditadura Militar no Brasil), tendo ainda sofrido impacto direto pela construção da Usina Hidrelétrica de Balbina no rio Uatumã, localizada no município de Presidente Figueiredo (Amazonas). Neste contexto, em meados da década de 1990, Ana Carla Bruno integrou parte da equipe de trabalho no âmbito do Programa Waimiri Atroari, decorrente do Termo de Compromisso TC-002/87 firmado entre Eletronorte e FUNAI, pensado como medida compensatória por todos os danos decorrentes da construção da UHE Balbina. Por este projeto, Ana Carla Bruno lecionou e realizou levantamento de dados sobre a língua Waimiri Atroari. Assim, seus trabalhos refletem os cotidianos e as lutas de populações indígenas no estado do Amazonas, com enfoque nos processos de deslocamentos e territorializações, e ainda nos aspectos sociais, culturais, morfológicos e sintáticos das línguas indígenas junto às comunidades linguísticas, promovendo o entendimento político da diversidade linguística enquanto pauta tanto nos territórios tradicionais, quanto nos centros urbanos. Nesta entrevista, Ana Carla Bruno comenta ainda sobre a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e os movimentos realizados por indígenas no Brasil, frente ao histórico processo de silenciamento de suas línguas.
Nem a Resolução CONAMA 237/97 pôde suprir esta lacuna legislativa, permanecendo muitas questões vagas relativas ao art. 23 da Constituição Federal. A falta de lei complementar possibilitou interpretações completamente inconstitucionais de tal artigo por parte, inclusive, de órgãos públicos e do Judiciário, 7 as quais emperravam o desenvolvimento do direito ambiental pátrio e a proteção do meio ambiente. Ocorre que agora, após 23 anos, foi sancionada a lei complementar tão aguardada, sob o nº 140, de 8 de dezembro de 2011, fixando normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, visando à cooperação entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora, além de alterar a lei 6.938/81. 8 Diante do exposto contexto socioeconômico, em que a questão ambiental toma grandes proporções, que tal lei, tão recente e de extrema importância no tema, necessita de uma análise pouco mais detalhada, que verifique se realmente trouxe inovações ao processo administrativo ambiental, e como as mesmas ocorreram. O presente trabalho presta-se a esse fim, procurando contribuir para a evolução do direito ambiental brasileiro. Para tanto, no primeiro capítulo será feita uma comparação entre as antigas Confederações e as posteriores Federações, formadas no intuito de corrigir falhas na estrutura organizacional anterior, além de ser tecido breve histórico das Constituições brasileiras, tudo objetivando a compreensão do atual estágio do federalismo cooperativo brasileiro. Por conseguinte, no segundo capítulo, será apresentada a repartição de competências presente na Constituição Federal de 1988, com enfoque nas competências ambientais, inclusive no artigo 23 (competência material comum) e seu parágrafo único. A seguir, as mudanças trazidas pela lei complementar nº 140/11 serão analisadas, mais especificamente no que diz respeito ao processo administrativo de licenciamento ambiental (terceiro capítulo) e ao processo administrativo ambiental sancionador (quarto capítulo), sempre se levando em conta as problemáticas surgidas pela demora da elaboração 7 MUKAI, Toshio. A lei complementar nº 140, 08 de dezembro de 2011, que fixa diretrizes para a cooperação entre os entes federativos em matéria ambiental. Disponível em: <http://www.fiesp.com.br/sindicaljuridica/pdf/artigo%20-%20prof.%20toshio%20mukai.doc.pdf>. Acesso em: 20 de jul. 2012. 8 BRASIL. Lei complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei n o 6.938, de 31 de agosto de 1981. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 dez. 2011 da referida lei e as soluções encontradas no âmbito do ordenamento jurídico pátrio na tentativa de minimizar as consequências dessa omissão. 19 CAP. I: DAS CONFEDERAÇÕES ÀS FEDERAÇÕES. O FEDERALISMO BRASILEIRO FRENTE ÀS CONSTITUIÇÕES DO PAÍS 1.1 Confederações. Origens do federalismo Para que se compreenda o atual estágio do federalismo brasileiro, mister se faz realizar uma comparação clássica entre as antigas Confederações, formuladas numa tentativa de reunião de Estados até então recém formados, e as posteriores Federações, com uma organização política inovadora que, por vezes, tentou corrigir falhas na estrutura organizacional confederativa. Nesta evolução, deve-se destacar os vários tipos de organização dos Estados federais ao longo da história, desde o Estado caracterizado como dual até se alcançar o cooperativo, característica da República Federativa brasileira atual. Senão vejamos: Segundo a doutrinadora Fernanda Dias Menezes de Almeida, o modelo federal de Estado, tal qual o conhecemos hoje, nasceu com a Convenção de Filadéfia em 1787, ocasião pela qual treze das colônias britânicas da América do Norte haviam recém conquistado a independência e objetivavam aprimorar sua união. 9
Revisada por Marcileide Muniz Cavalcante (setembro/2012)
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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E AGRICULTURA DE PRECISÃO: IMPACTOS FINANCEIROS E PRODUTIVOS NA CULTURA DA SOJA, 2024