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2016, Em instantes: espaço, cultura, ação!
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Apresenta resultados de projeto desenvolvido em duas escolas estaduais do município de São Carlos, com foco na formação de um espaço cultural multidisciplinar na escola, envolvendo atividades e estratégias de promoção da consciência cidadã por meio de ações de inclusão digital, cultural e social que abrangem procedimentos, metodologias e práticas inerentes à área de Comunicação, Ciência da Informação e Ação Cultural, para o que conta com a participação de alunos, professores, coordenadores, pedagogos, agentes de leitura e comunidade do entorno da escola bem como bibliotecário, professores e alunos de graduação em biblioteconomia. Em ações voltadas à promoção de atividades culturais comunitárias e à organização de núcleos culturais foi proposto o desenvolvimento de projetos educativos na biblioteca, na sala de leitura e na gibiteca. A escola, dado o papel de formação educacional dos alunos, contribui, por meio de seus recursos educativos, para a formação de cidadãos críticos com engajamento cultural e social. Para tanto, foi promovida a triangulação entre ações incentivadoras, pessoal capacitado e recursos informacionais. Nesse sentido, como ações incentivadoras destacam-se apresentações artísticas, oficinas de grafite, de produção de textos, entre outras formas de expressão cultural; para a capacitação de pessoal, aponta-se a realização de atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão, com participação de bibliotecário,graduandos, pedagogos e agentes de leitura como multiplicadores de cultura e de formação continuada; como recursos educativos entende-se a promoção, incentivo e uso de ambientes culturais diversificados, dentre eles biblioteca, gibiteca e sala de leitura.
No Brasil, como noutros lugares, várias ocorrências históricas empreendidas a partir de particularidades urbanas ou refletidas em tais áreas explicitam vínculos existentes entre um sítio espacial e o caráter cultural ali conformado. Minas Gerais configura-se como uma importante expressão dessa associação. A sua história pode, inclusive, associar-se com facilidade a uma ‘história dos caminhos’. Afinal, seu desbravamento foi vital para a transição entre diversas regiões, isto antes que riquezas, do ouro ao café, a consolidassem como rota de exploração e escoamento de materiais. Com a abertura do Caminho Novo da Estrada Real, patrocinado pela Coroa Portuguesa, a inóspita ‘região das matas mineiras’ foi ocupada por diversos povoados, como aqueles formados próximos ao Rio Paraibuna e que posteriormente conformaram a cidade de Juiz de Fora, também marcada como entreposto comercial entre centros coloniais mineiros e do litoral sudeste. Da primeira edificação da região ali erguida, uma Alcaydemoria, quando a localidade caracterizava-se como ponto de passagem de tropeiros, ao adensamento ocorrido após a abertura da variante do Caminho Novo, da construção da primeira Rodovia pavimentada do país e da Estrada de Ferro, todas patrocinadas pelo Império, outros desdobramentos de intervenções urbanas consolidaram a variada materialidade cultural local.
Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, 2019
Este artigo apresenta os resultados parciais da pesquisa que relaciona aspectos socioculturais do Povo Kaingang e suas representações do espaço arquitetônico da aldeia contemporânea. Para tanto discute de forma interdisciplinar conceitos de cultura, identidade, espaço arquitetônico, apropriação, apego ao lugar, percepção ambiental e comportamento socioespacial, com o objetivo de compreender quais são as relações construídas entre as bases da cultura Kaingang e o espaço arquitetônico da Aldeia Kondá, localizada no município de Chapecó, oeste do estado de Santa Catarina. Inicialmente é feita a contextualização da questão indígena no Brasil, chegando até a atual conjuntura catarinense e a Aldeia, objeto do estudo, posteriormente são apresentadas as características fundamentais da cultura Kaingang. A pesquisa é construída a partir de três etapas: A aproximação teórica, que utiliza como técnica principal a pesquisa bibliográfica para contextualizar o tema e discutir os conceitos que nort...
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2001
Revista Brasileira de Estudos da Presença
Resumo: Propõe-se uma retomada da noção de ação cultural à luz dos deslocamentos e mutações pelos quais ela tem passado desde seu surgimento na França no século passado, lançando pistas para o exame dessas concepções no Brasil de hoje. Nessa ótica, será analisada a emergência da noção de ação artística, tendo em vista uma caracterização - necessariamente preliminar - desse campo. Serão abordadas as distinções entre as duas perspectivas, assim como as relações entre elas. Em comum, ambas envolvem uma construção simbólica e a instauração de espaços de encontro, desenvolvimento da autonomia e reflexão.
2020
Ao contrario de entendimento ainda bem estabelecido, as condicoes geograficas das acoes humanas devem ser vistas do ponto de vista sociogeografico, ou seja, principalmente como um produto social e apenas secundariamente como uma condicao biofisica. Esse status ontologico da era do antropoceno significa que as transformacoes sociais geograficas sao altamente importantes para todas as formas de fazer geografia, que, por sua vez, sao fundamentais para a mudanca e as transformacoes sociais.
2000
O ESPAÇO COMO OBRA: Ações, Coletivos Artísticos e Cidade é uma reflexão a respeito dos processos de criação e impacto social das ações dos coletivos artísticos Contrafilé, Frente 3 de Fevereiro e Política do Impossível de São Paulo e GAC de Buenos Aires , que começaram a atuar em meados dos anos 1990. O intuito é compreender como as intervenções urbanas, ao mesmo tempo, resultam e geram uma rede de afetos e significados e evidenciam a emergência de uma subjetividade política contemporânea que passa, necessariamente, por discutir e concretizar políticas de representação, relação, subjetivação e modos de vida alternativos aos impostos pelo neoliberalismo. Interessa, portanto, pensar como acontece e toma corpo a potência crítica situada deste tipo de resistência, configurando formas atuais do fazer político no contexto específico e complexo da cidade como escala e espaço referencial. o espaço como obra
Percevejo, 2016
O espaço é fator instituinte e instituído. Na primeira condição ele é uma instituição, uma instância imaginária conformada pelas necessidades coletivas e estáveis das culturas humanas. Na segunda, ele é performado pelo sujeito, resultado de uma subjetivação nucleada em torno da presença. Atuamos o espaço, ele nos habita e com ele negociamos relações indispensáveis para conformar a situação. Num caso e noutro a performatividade se evidencia enquanto devir e vir-a-ser, radicando nos corpos suas mais profundas reverberações. O espaço subjetivo, nas performances artísticas, será enfocado a partir de suas mais evidentes manifestações: a intensidade, a voz e a presença. Palavras chave: espaço, performatividade, devir, corpo
Proceedings of the XVII Conference of the Iberoamerican Society of Digital Graphics - SIGraDi: Knowledge-based Design, 2013
This paper presents the development and results of interventions in urban spaces using two graphic interactive interfaces, Backstage and Comments. They were implemented during cultural actions carried out as part of the 'Hybrid Territories project: digital media, communities, and cultural actions' developed by Nomads.usp, University of São Paulo, Brazil. It consists of events aiming to explore the creation of hybrid situations in urban fragments so as to enrich them in multiple ways, but mainly from a sociocultural perspective.
Antes de mais será necessário definir o que entendemos por artes do palco, terá inicio quando o Homem toma consciência de que se encontra no centro das atenções, nas sua formas primitivas as artes do palco desenvolveram-se a partir do momento em que um dos elementos do grupo toma o protagonismo e arrisca sair da dança " ritual " em círculo e vai para o centro, este centro será destinado inicialmente ao ancião e posteriormente a um elemento que o representa. Este espaço terá evoluído em altura num estrado ou pequena elevação para que todos pudessem ver. Mais tarde, na Grécia ficaram vestígios de aproveitamento de declives nas montanhas mas, o centro e o local de representação mantém-se globalmente o mesmo, tanto que a orchestra continua a ser o local privilegiado de representação das divindades. Então as artes do palco são condicionadas simultaneamente por um espaço físico e por uma relação com uma plateia. Assim podemos hoje identificar como artes do palco todas aquelas que estão relacionadas com a apresentação ao vivo de uma variedade de formas de arte, perante um público. E encontramos neste conjunto o teatro, a ópera, a música, a dança, de cruzamento interdisciplinar ou outro que não se enquadre em nenhuma destas catalogações. É neste contexto que encontramos condições para explorar o tema movimento e espaço nesta vasta área de interesse que são as artes do palco. Mas temos, primeiro que analisar cada um destes elementos para podermos compreender melhor a complexidade da relação entre a noção de espaço, corpo e movimento. Espaço O desenvolvimento do conceito de espaço no seio da cultura ocidental descende, em primeira linha, dos filósofos gregos. 1 A Platão e Aristóteles se deve a grande dicotomia do pensamento filosófico sobre esta questão espacial, os seus escritos sobre o tema influenciaram as formas de ver e pensar o espaço, desde a sua época até à actualidade. Platão é uma fonte influente do pensamento ocidental como o conhecemos hoje enquadrado e finito, e dele depende o conceito de espaço geométrico. 1 YOHN, A., p.53, distingue duas correntes do pensamento grego, uma das quais defendida por Empédocles e Parménides que consideram o espaço como somatório das matérias que o constituem, não sendo possível a sua existência longe destas, opondo-se a Demócrito que considerava o espaço como algo vazio, o espaço era vazio em oposição à existência das coisas à própria matéria.
Artivismos urbanos: sobrevivendo em tempos de urgências, 2022
Este artigo é uma reflexão sobre essa materialidade urbana, da qual monumentos, estátuas e nomes de ruas são componentes. Juntando-se aos outros fluxos da cidade, demonstramos que eles podem ser lidos pela teoria da performatividade.
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#MEMÓRIASCOVID19 olhares e relatos, 2023
Mneme-Revista de …, 2010
Urdimento, 2022
Anais do(a) Anais do 5° Simpósio Científico ICOMOS Brasil e 2° Simpósio Cientifico ICOMOS/LAC
IPPUR - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2009
Documentos de Arquitectura #2, 1999
Anais do Simpósio Latino-Americano – Cidade e Cultura: Dimensões Contemporâneas, 2007
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 2018
athena.biblioteca.unesp.br
Tempo Social, 31(1), 2019
Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, 2017
Publicação do Departamento de História e …, 2001
Revista FAMECOS, 2013
GOT - Journal of Geography and Spatial Planning, 2017