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Catálogo da exposição (org. PANACEIA) de Albuquerque Mendes, 2013.
Johan Moritz Rugendas nasceu em Augsburg, no dia 29 de março de 1802. Pertencia a uma família cuja tradição na pintura o levou à America Latina, onde pôde desenvolver seus dotes artísticos. O escritor argentino César Aira, invoca-o, numa tentativa de resgatar sua singularidade através da narrativa, Um acontecimento na vida do pintor-viajante. Do título se sobressai a palavra acontecimento. Quais são as conseqüências desse acontecimento? Rodrigo S.M. narrador no livro de Clarice Lispector, A hora da estrela, destaca sua concepção de acontecimento: "O acontecimento fica tatuado em marca de fogo na carne viva e todos os que percebem o estigma fogem com horror". 1 O evento é o marco divisor da existência de Rugendas, pois é possível falar de sua vida antes e depois de um acontecimento: as duas rajadas de relâmpagos de que fora vítima durante uma tempestade. O pintor viajante Rugendas vai à America do Sul em busca de sua singularidade, de seus fantasmas, ao mesmo tempo, em que foge temendo ser apenas uma sombra do grande nome da história da arte pictórica, Alexander von Humboldt. Michel Foucault nos descreve algo semelhante em relação aos poetas Hölderlin e Schiller:
Semanário SOL do INDICO (Maputo), 2015
Como modelar uma nuvem? Qual o comprimento da linha de costa? Existe uma dimensão fraccionária? A resposta a tudo isto foi dada por Benoit Mandelbrot. Ele era um matemático prodigioso que deu uma nova vida à Geometria tendo criado a Geometria Fractal e aplicando-a a muitas outras áreas do saber. Morreu em 2010 em Massachusetts com 85 anos. É uma das figuras mais importantes da Matemática dos últimos anos.
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2014
A representação da monstruosidade teve um caminho longo e tortuoso desde a aurora da Humanidade. O universo dos bestiários ampliados após as ficções filosóficas, fantásticas e policiais (de Franz Kafka a Partricia Highsmith) trabalharam variações (complexas e aparentemente infinitas) de fórmulas e interpolações, múltiplas possibilidades narrativas dentro de quadro híbrido (entre a descrição e o conceito, mimeticamente evocado pela narração). Villém Flusser e Louis Bec, em pleno século XX, recuperam algo da estrutura de composição do bestiário medieval e ficção fantástica/especulativa no <em>Vampyroteuthis infernalis</em>.
Miguel Bombarda e as singularidades de uma época: 1851-1910, 2006
Entre monstros e naufrágios: o imaginário grego sobre a morte no mar, 2020
Livro
Revista Odisseia
O fracasso de Stephen Herói assombra todo o trabalho 1 posterior de Joyce. Frequentemente considerado pelos estudiosos como um simples primeiro rascunho de Um Retrato do Artista Quando Jovem (SLOCUM; CAHOOM, 1963, p.3), Stephen Herói foi, de fato, um tipo de empreendimento completamente diferente-tanto em termos de escala (seu manuscrito atingindo quase 1.000 páginas) quanto de estrutura (SLOCUM; CAHOOM, 1963, p.8-9). Stephen Herói, argumento, é uma manifestação antecipada daquilo a que irei me referir aqui como o maximalismo de Joyce, um modo artístico que ele empregaria de maneira mais plena em Ulysses e Finnegans Wake. Embora Ulysses e Stephen Herói sejam romances absolutamente distintos, ainda há uma clara continuidade entre o detalhe preciso no qual, por um lado, Joyce tentou registrar seu primeiro desenvolvimento artístico, e mais tarde, por * A permissão para traduzir o artigo do Dr. Jeremy Colangelo para o português foi dada, pelo autor, por e-mail em 28 de dezembro de 2019. A permissão do editor da revista Fordhan University Press, o Prof. Dr. Philip Sicker, foi dada por e-mail no dia 14 de janeiro de 2020. O artigo The Grotesque Gigantic: Stephen Hero, Maximalism, and Bakhtin foi originalmente publicado em inglês na revista Joyce Studies Annual da Fordhan University Press, p.63-92, 2014, e está disponível na página: https://muse.jhu.edu/article/566406. ** Doutor em Inglês pela University of Western Ontario e faz estágio pós-doutoral SSHRC (Social Sciences and Humanities Research Council) na SUNY Buffalo. *** Mestre e doutorando em Estudos da Linguagem, na área de Estudos em Literatura Comparada, pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL). Bolsista pela CAPES. 1 Gostaria de agradecer ao Professor Michael Groden e ao Professor Stephen Adams pela inestimável ajuda neste artigo. Partes do ensaio foram apresentadas na UCD Colóquio de Pesquisa
Revista Abusões, 2016
By visualising Edgar Allan Poe’s “William Wilson” (1839), the theme of the double (Doppelgänger) orients the whole narrative. On the assumption that this short story is a landmark on this thematics, as claimed by Otto Rank, a scholar on such motif, it is possible to say the denomination “William Wilson Complex” is adequate for representing three elements that emerge in Poe’s mentioned narrative: the existence of a second character who shares physical and psychic features of the “original” personality; the existence of the Unheimliche (as defined by Sigmund Freud in his essay “The ‘Uncanny’” (“Das Unheimliche”, 1919)), the familiar and uncanny converging into the same character (the other; the double); and the mirror, auxiliary of the manifestation of the Doppelgänger. Considering the referred Complex (which is identified by Poe’s short story in question), this paper intends to demonstrate how the William Wilson Complex is revised in the novel Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1886), by Robert Louis Stevenson. By broadening the approach of the second entity, innovating the unheimlich element, and modifying the spectrum of performance and signification of the mirror, the novel in question ressignifies the treatment of the William Wilson Complex. With the revision of these three factors, Henry Jekyll, Edward Hyde, and the host to such personalities, as well as the fragmentary, metafictional and catoptric games, promote the insurgence of what here is denominated the Jekyll-Hyde Paradox.
EDITORA KOTEV, SÉRIE MEIO AMBIENTE 6/ ENSAIO DIGITAL PUBLICADO PELA REVISTA ELETRÔNICA CONTEMPORARTES (CURITIBA), 2018
A Incrível Árvore dos Gansos é um paper eletrônico primeiramente disponibilizado pela revista digital Contemporartes em 27 de Fevereiro de 2018. A presente edição deste texto foi masterizada em Março de 2018 pela Editora Kotev (Kotev ©) para fins de acesso livre na Internet. A Incrível Árvore dos Gansos incorpora revisão ortográfica com base nas regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo, repaginação normativa e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF, também permitindo consulta em aparelhos celulares. Anote-se que editorialmente, o texto de A Incrível Árvore dos Gansos é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e igualmente, de divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev (Kotev©). A citação de A Incrível Árvore dos Gansos deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. A Incrível Árvore dos Gansos. Série Meio Ambiente Nº. 6. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
Gostaria de agradecer a Felipe Charbel e a Andrea Daher por terem lido e comentado versões prévias desta resenha. Greenblatt, Stephen. A virada: o nascimento do mundo moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2012 [2011].
Isadora Dutra
Este texto resulta de parte da pesquisa de pós-doutorado (2008) na PUCRS e aborda as transformações de significado dos monstros e, entre eles, da figura do gigante na literatura medieval e renascentista.
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Taynnara Ferreira, 2024
Blucher Chemical Engineering Proceedings, 2017
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2007