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Resumo O texto busca compreender os modos como se relacionam praxis e poiesis; o fazer e o livre-pensar na escola, partindo de uma postura crítica e analítica da instituição, mas procurando uma via para uma aproximação de maior convergência entre o sensível e o inteligível, através do que aqui chamamos pedagogia do olhar-menino. Espera-se da formulação uma contribuição na ordem do que Giorgio Agamben (2009) identifica como um contradispositivo, isto é, uma profanação das disposições que distanciam a criança da possibilidade de um ponto de vista ou perspectiva própria. Espera-se também que a percepção mais acurada desse olhar aprofunde o entendimento do que vem a ser uma experiência de infância, no sentido de apropriação da vivência pela memória, de abertura para aprendizagens inesperadas, mas também de acesso ao entendimento da aprendizagem sem instrução, tal como indica Walter Benjamin (1995), ou de um modo de aprender criativo, instaurador de novas lógicas, de acordo com Beatriz Olarieta (2015).
Pretende-se no espaço desse texto, de modo sintético, aproximar dois temas complexos: arte e loucura. Faz-se isso numa tessitura que caminha por entre a vida como obra de arte e uma pedagogia dos pormenores. Por escoamentos de vida, de sentidos, de percepções. Por imagens que se criam, por desejos que se grudam numa desrazão. Escoamentos que vão além de uma vida medicalizada, diagnosticada, vidas que buscam narrar-se a si mesmas numa linha fronteiriça que se rompe.
Fiz tudo quanto soube e pude pelos jovens, Que são o amor de minha vida. Educação é obra do coração João Bosco A História clássica sempre se voltou para os grandes homens e seus feitos. O cotidiano e o popular não são, ordinariamente, objetos da história. A Nova história 1 , sobretudo com o movimento dos Annales, volta-se para o homem comum e seu cotidiano. É objeto de estudo, não como fator exótico ou de curiosidade, mas entendendo-se que ele faz parte integrante da História e que seu dia a dia, reproduz com nitidez o todo histórico 2 de uma época. A História clássica, escrita pelos poderosos e vencedores, não colocou o popular como objeto central de sua narrativa. A historiografia moderna tenta, senão resgatar um passado perdido, porque basicamente não fundamentado, ao menos hoje reconstituir o que é possível e elaborar uma história onde os homens comuns sejam entendidos como protagonistas do fato histórico. João Bosco nasceu popular 3 , teve uma vida comum de lavrador do Piemonte 4. O seu pensamento e suas atitudes foram aprendidos e cultivados no meio de gente simples 5. Sua concepção de educação nasce da sabedoria popular. Como camponês, ainda adolescente, viu passarem pelos campos, camponeses e tropas rumo às cidades 6 , refletindo ao mesmo tempo as crises sociais 7 geradas pela industrialização, com aumento das cidades, e as convulsões políticas, no processo de unificação da Itália 8 ; esses fatos são o pano de fundo de sua vida. Sua atividade educadora foi no seu início intuitiva e não fruto de projetos e teorias. Narrou nas "Memórias do Oratório de São Francisco de Sales 9 ", sua experiência de vida para seus seguidores, com a recomendação, porém que não fossem publicadas 10 .Compôs ainda alguns pequenos escritos tentando teorizar princípios que tinham iluminado sua ação pedagógica 11. Sua prática educacional nasce da compreensão da alma dos jovens, o que permitiu que fosse amado por eles, e para os quais deixava explicito o seu bem querer. Estórias, casos, episódios do cotidiano e "sonhos" foram ferramentas eficientes na sua prática educativa 12. clássica". É importante, porém capturar a figura de Bosco na sua intuição inicial como homem rude do campo. É neste "primeiro João Bosco" que está a fonte de seu pensamento e de sua proposta educativa. 6 "No início do século, a Itália possuía uma economia pré industrial e essencialmente agrícola e não acompanhava o mesmo ritmo da Europa. Só em 1870, evoluiu para outro tipo claramente industrial, trazendo efeitos sociais. O primeiro reflexo das mudanças mais profundas de caráter estrutural, considerando o Piemonte e Turim, foi um incremento populacional, que se deu principalmente movimento migratório". Maria José Urioste ROSSO. Cultura Organizacional; uma proposta metodológica. Lorena: Editora Stiliano-UNISAL, 2000. p. 63. 7 "As condições em que viviam os trabalhadores tinham como características a miséria, horários excessivos de trabalho, ausência de segurança, salários de fome, falta de relações contratuais garantidas por uma legislação trabalhista e ainda a exploração da mão de obra feminina e infantil." Ibdem. pg. 63 8 "Di enorme portata storica è la rivoluzione industriale, la più drammatica dopo la rivoluzione neolitica con imprevedibili ripercussione a tutti i livelli della vita umana: tecnico-scintifico, economico, sociale, culturale, politico. La rivoluzione industriale a base capitalistica ebbe la sua patria in Inghilterra nella seconda metà del secolo XVIII; alla metà dell'Ottocento si affermerà in diverse misure in Belgio, in Francia, in Germania, in Svizzera, negli Stati Uniti d'America; per l'Italia si dovrà attenderne gli inizi durante l'ultimo ventennio del secolo: in relazione ai decenni precedenti si può parlare al massino di fenomeni di pre-industrializzazione di portata locale, per esempio a Torino. Gradualmente più chiara, estesa e intensa si farà l'aspirazione all'unità politica della nazione, promossa soprattutto dalle forze liberali e democratiche, contrastata dal conservatorismo politico, dai regionalismi, da visioni particolaristiche: tra l'altro, in Italia, dalla speciale condizione dello Stato pontificio." Pietro BRAIDO.
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Rogéria de Ipanema, 2023
The presented paper intends to explore the historic-cultural dimension of Rosana Paulino’s printed images. The artist re-operates visualizations legitimized by colonialism in Brazil. She resignifies them through the subversion of social order which allowed them to circulate in the 19th century and by how much they still gained circularity without depth given the slavering ofAfrican bodies and souls. In her epistemographical production, Paulino achieves a reassembling of history through images of a past-present that wasn’t abolished. In the most urgent presentfuture, in “É Para Ontem”, the author’s book ¿História natural? promotes a new pedagogy of black views, necessary and vital to the visual culture in/from the world. Keywords: Epistemography by Rosana Paulino. ¿História natural? Artist’s book. Pedagogy of views. Images and reassembling of History. Visual studies.
IPANEMA, Rogéria de. Presente do futuro: epistemográficas na nova pedaAnais do 42º Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte: Futuros da História da Arte: 50 anos do CBHA, São Paulo: CBHA, n. 42, p. 1197-1210, 2022 (2023). ISSN: 2236-0719., 2023
The presented paper intends to explore the historic-cultural dimension of Rosana Paulino’s printed images. The artist re-operates visualizations legitimized by colonialism in Brazil. She resignifies them through the subversion of social order which allowed them to circulate in the 19th century and by how much they still gained circularity without depth given the slavering ofAfrican bodies and souls. In her epistemographical production, Paulino achieves a reassembling of history through images of a past-present that wasn’t abolished. In the most urgent presentfuture, in “É Para Ontem”, the author’s book ¿História natural? promotes a new pedagogy of black views, necessary and vital to the visual culture in/from the world.
RESUMO Este estudo bibliográfico suscita uma reflexão sobre a importância do ensino da Inteligência Emocional na escola na primeira infância, ao considerar de que é no aprender e na arte dos relacionamentos que se constituem forças propulsoras e motivadoras gerando múltiplas possibilidades para a sobrevivência e a construção da relação interpessoal e as habilidades emocionais consideradas essenciais para que as pessoas se realizem na vida. O tema deste trabalho aponta para a Pedagogia do olhar como elemento primordial e estratégico a ser desenvolvido no decorrer do caminhar escolar. Ela oferece uma dimensão subjetiva impulsionando o indivíduo a interferir e conduzir a própria trajetória, sendo desde cedo, ensinado a observação, a percepção, a experimentação, sensibilização e enxergar além do visível e do concreto, também por meio do brincar. Entretanto, cabe ao professor, explorar os vários caminhos do tema em questão agregado a uma metodologia diferenciada que contribua para o sucesso. no processo ensino-aprendizagem, e o fomento de estímulos da inteligência emocional aguçando a beleza, o equilíbrio, a leveza e a vontade de aprender a conviver com os outros e consigo mesma. Palavras-chave: Inteligência emocional. Ensino aprendizagem. Contexto escolar. ABSTRACT This bibliographic study raises a reflection on the importance of Emotional Intelligence teaching in early childhood school, considering that it is in the learning and in the art of relationships that they constitute propelling and motivating forces generating multiple possibilities for the survival and the construction of the relation Interpersonal and emotional skills considered essential for people to achieve in their lives. The theme of this work points to the Pedagogy of the gaze as a primordial and strategic element to be developed in the course of the school walk. It offers a subjective dimension, impelling the individual to interfere and to lead his or her own trajectory. From an early age, he is taught from observation, perception, experimentation, sensitization and seeing beyond the visible and concrete, also through play. However, it is up to the teacher to explore the various paths of the theme in question together with a differentiated methodology that contributes to success. In the teaching-learning process, and the stimulation of emotional intelligence stimulating the beauty, the balance, the lightness and the will to learn to live with others and with oneself.
PAULO FREIRE É UM PENSADOR comprometido com a vida: não pensa ideias, pensa a existência. É também educador: existencia seu pensamento numa pedagogia em que o esforço totalizador da práxis humana busca, na interioridade desta, retotalizar-se como "prática da liberdade". Em sociedades cuja dinâmica estrutural conduz à dominação de consciências, "a pedagogia dominante é a pedagogia das classes dominantes". Os métodos da opressão não podem, contraditoriamente, servir à libertação do oprimido. Nessas sociedades, governadas pelos interesses de grupos, classes e nações dominantes, a "educação como prática da liberdade" postula, necessariamente, uma "pedagogia do oprimido". Não pedagogia para ele, mas dele. Os caminhos da liberação são os do oprimido que se libera: ele não é coisa que se resgata, é sujeito que se deve autoconfigurar responsavelmente. A educação liberadora é incompatível com uma pedagogia que, de maneira consciente ou mistificada, tem sido prática de dominação. A prática da liberdade só encontrará adequada expressão numa pedagogia em que o oprimido tenha condições de, reflexivamente, descobrir-se e conquistar-se como sujeito de sua própria destinação histórica. Uma cultura tecida com a trama da dominação, por mais generosos que sejam os propósitos de seus educadores, é barreira cerrada às possibilidades educacionais dos que se situam nas subculturas dos proletários e marginais. Ao contrário, uma nova pedagogia enraizada na vida dessas subculturas, a partir delas e com elas, será um contínuo retomar reflexivo de seus próprios caminhos de liberação; não será simples reflexo, senão reflexiva criação e recriação, um ir adiante nesses caminhos: "método", "prática de liberdade" que, por ser tal, está intrinsecamente incapacitada para o exercício da dominação. A pedagogia do oprimido é, pois, liberadora de ambos, do oprimido e do opressor. Hegelianamente, diríamos: a verdade do opressor reside na consciência do oprimido. Assim apreendemos a ideia-fonte de dois livros 1 em que Paulo Freire traduz, em forma de lúcido saber sociopedagógico, sua grande e apaixonante experiência de educador. Experiência e saber que se dialetam, densificando-se, alongando-se e dando, com nitidez cada vez maior, o contorno e o relevo de sua profunda intuição central: a do educador de vocação humanista que, ao inventar suas técnicas pedagógicas, redescobre através delas o processo histórico em que e por que se constitui a consciência humana. Ou, aproveitando uma sugestão de Ortega, o processo em que a vida como biologia passa a ser vida como biografia. Talvez seja este o sentido mais exato da alfabetização: aprender a escrever a sua vida como autor e como testemunha de sua história, isto é, biografar-se, existenciar-se, historicizar-se. Por isto, a pedagogia de Paulo Freire, sendo método de alfabetização, tem como ideia animadora toda a amplitude humana da "educação como prática da liberdade", o que, em regime de dominação, só se pode produzir e desenvolver na dinâmica de uma "pedagogia do oprimido". As técnicas do referido método acabam por ser a estilização pedagógica do processo em que o homem constitui e conquista, historicamente, sua própria forma: a pedagogia faz-se antropologia. Esta conquista não se pode comparar com o crescimento espontâneo dos vegetais: participa da ambiguidade da condição humana e dialetiza-se nas contradições da aventura histórica, projetase na contínua recriação de um mundo que, ao mesmo tempo, obstaculiza e provoca o esforço de superação liberadora da consciência humana. A antropologia acaba por exigir e comandar uma política. É o que pretendemos insinuar em três relances. Primeiro: o movimento interno que unifica os elementos do método e os excede em amplitude de humanismo pedagógico. Segundo: esse movimento reproduz e manifesta o processo histórico em que o homem se reconhece. Terceiro: os rumos possíveis desse processo são possíveis projetos e, por conseguinte, a conscientização não é apenas conhecimento ou reconhecimento, mas opção, decisão, compromisso. As técnicas do método de alfabetização de Paulo Freire, embora em si valiosas, tomadas isoladamente não dizem nada do método. Também não se ajuntaram ecleticamente segundo um critério de simples eficiência técnicopedagógica. Inventadas ou reinventadas numa só direção de pensamento, resultam da unidade que transparece na linha axial do método e assinala o sentido e o alcance de seu humanismo: alfabetizar é conscientizar. Um mínimo de palavras, com a máxima polivalência fonêmica, é o ponto de partida para a conquista do universo vocabular. Essas palavras, oriundas do próprio universo vocabular do alfabetizando, uma vez transfiguradas pela crítica, a ele retornam em ação transformadora do mundo. Como saem de seu universo e como a ele voltam? Uma pesquisa prévia investiga o universo das palavras faladas, no meio cultural do alfabetizando. Daí são extraídos os vocábulos de mais ricas possibilidades fonêmicas e de maior carga semântica -os que não só permitem rápido domínio do universo da palavra escrita como, também, o mais eficaz engajamento de quem a pronuncia, com a força pragmática que instaura e transforma o mundo humano. Estas palavras são chamadas geradoras porque, através da combinação de seus elementos básicos, propiciam a formação de outras. Como palavras do universo vocabular do alfabetizando, são significações constituídas ou reconstituídas em comportamentos seus, que configuram situações existenciais ou, dentro delas, se configuram. Tais significações são plasticamente codificadas em quadros, slides, filminas etc., representativos das respectivas situações, que, da experiência vivida do alfabetizando, passam para o mundo dos objetos. O alfabetizando ganha distância para ver sua experiência: "admirar". Nesse instante, começa a descodificar. A descodificação é análise e consequente reconstituição da situação vivida: reflexo, reflexão e abertura de possibilidades concretas de ultrapassagem. Mediada pela objetivação, a imediatez da experiência lucidifica-se, interiormente, em reflexão de si mesma e crítica animadora de novos projetos existenciais. O que antes era fechamento, pouco a pouco se vai abrindo; a consciência passa a escutar os apelos que a convocam sempre mais além de seus limites: faz-se crítica. Ao objetivar seu mundo, o alfabetizando nele reencontra-se com os outros e nos outros, companheiros de seu pequeno "círculo de cultura". Encontram-se e reencontram-se todos no mesmo mundo comum e, da coincidência das intenções que o objetivam, ex-surge a comunicação, o diálogo que criticiza e promove os participantes do círculo. Assim, juntos, re-criam criticamente o seu mundo: o que antes os absorvia, agora podem ver ao revés. No círculo de cultura, a rigor, não se ensina, aprende-se em "reciprocidade de consciências"; não há professor, há um coordenador, que tem por função dar as informações solicitadas pelos respectivos participantes e propiciar condições favoráveis à dinâmica do grupo, reduzindo ao mínimo sua intervenção direta no curso do diálogo. A "codificação" e a "descodificação" permitem ao alfabetizando integrar a significação das respectivas palavras geradoras em seu contexto existencial -ele a redescobre num mundo expressado em seu comportamento. Conscientiza a palavra como significação que se constitui em sua intenção significante, coincidente com intenções de outros que significam o mesmo mundo. Este -o fundo -é o lugar do encontro de cada um consigo mesmo e os demais. A essa altura do processo, a respectiva palavra geradora pode ser, ela mesma, objetivada como combinação de fonemas suscetíveis de representação gráfica. O alfabetizando já sabe que a língua também é cultura, que o homem é sujeito: sente-se desafiado a desvelar os segredos de sua constituição, a partir da construção de suas palavras -também construção de seu mundo. Para esse efeito, como também para a descodificação das situações significadas pelas palavras geradoras, a que nos referimos, é de particular interesse a etapa preliminar do método, que não havíamos ainda mencionado. Nessa etapa, são descodificadas pelo grupo várias unidades básicas, codificações simples e sugestivas, que, dialogicamente descodificadas, vão redescobrindo o homem como sujeito de todo o processo histórico da cultura e, obviamente, também da cultura letrada. O que o homem fala e escreve e como fala e escreve, tudo é expressão objetiva de seu espírito. Por isto, pode o espírito refazer o feito, neste redescobrindo o processo que o faz e refaz. Assim, ao objetivar uma palavra geradora -íntegra, primeiro, e depois decomposta em seus elementos silábicos -, o alfabetizando já está motivado para não só buscar o mecanismo de sua recomposição e da composição de novas palavras, mas também para escrever seu pensamento. A palavra geradora, ainda que objetivada em sua condição de simples vocábulo escrito, não pode mais libertar-se de seu dinamismo semântico e de sua força pragmática, de que o alfabetizando já se fizera consciente na repetida descodificação crítica. Não se deixara, pois, aprisionar nos mecanismos de composição vocabular. E buscará novas palavras, não para colecioná-las na memória, mas para dizer e escrever o seu mundo, o seu pensamento, para contar sua história. Pensar o mundo é julgá-lo; e a experiência dos círculos de cultura mostra que o alfabetizando, ao começar a escrever livremente, não copia palavras, mas expressa juízos. Estes, de certa maneira, tentam reproduzir o movimento de sua própria experiência; o alfabetizando, ao dar-lhes forma escrita, vai assumindo, gradualmente, a consciência de testemunha de uma história de que se sabe autor. Na medida em que se apercebe como testemunha de sua história, sua consciência se faz reflexivamente mais responsável dessa história. O método Paulo Freire não ensina a repetir palavras, não se restringe a desenvolver a capacidade de pensá-las segundo as exigências lógicas do discurso abstrato; simplesmente coloca o alfabetizando em...
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RESUMO: Este trabalho busca investigar as relações suscitadas pelos campos de atuação da Arte da Performance na contemporaneidade diretamente voltados às interferências possibilitadas na prática pedagógica, buscando ressaltá-la como ato performativo de construção do conhecimento. Para tanto, apontamos a possibilidade de criação de novas perspectivas de registro do material, como instrumento metodológico sugerimos o conceito de mixed-media trabalhado por Renato Cohen (2005), uma noção de trabalho sobre determinado objeto a partir de diferentes focos midiáticos, e seus códigos diversos.
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