Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2010, Letras De Hoje Estudos E Debates De Assuntos De Linguistica Literatura E Lingua Portuguesa
…
4 pages
1 file
Resumo -Ao refletir sobre as Américas e a americanidade, buscamos destacar o conceito de mobilidade como uma característica dominante das culturas americanas e que se manifesta através de passagens, deslocamentos e transferências. Essa transitoriedade está presente em diferentes níveis, tais como: cultural, discursivo, temporal, espacial e contribui para consolidar e favorecer a percepção dos imaginários e das relações transversais entre as Américas.
Politéia História e Sociedade, 2009
RESUMO O presente artigo propõe um estudo comparativo entre dois arquitetos imigrantes de origem russa, Gregori Warchavchik e Wladimiro Acosta, estabelecidos respectivamente em São Paulo e Buenos Aires a partir da década de 1920. Nossa análise é feita a partir de três abordagens principais: a primeira delas busca identificar as fontes de seus principais manifestos a partir de sua trajetória no exílio; a segunda reconstitui as cadeias de relações estabelecidas entre os dois arquitetos e as organizações e personalidades do modernismo local e internacional; e a terceira propõe uma análise de sua fortuna crítica face aos comprometimentos da historiografia da arquitetura moderna brasileira com a construção de uma narrativa nacional entre a década de 1940 até os meados da década de 1960. PALAVRAS-CHAVE: Arquitetos imigrantes. Arquitetura latino-americana. CIAM. A inSERçãO dO tEMA dOS ARqUitEtOS iMigRAntES Os estudos sobre o impacto das migrações, imigrações ou exílios surgiram na esteira da crise da "grande narrativa", conforme expressão de Jean François Lyotard, e da decadência dos projetos nacionais de modernização. Particularmente, a contribuição dos exilados europeus na América no período do entre-Guerras, assim como o seu papel de agentes no processo de construção da modernidade dos países americanos, vem sendo discutida a partir de novas chaves-não mais interdisciplinares, mas trans-disciplinares-nos mais diversos campos da expressão artística, das artes até a literatura, compreendendo ainda a sua participação no empresariado industrial e a sua inserção na esfera pública através da política.
A partir da análise do discurso americanista do pensador cubano José Julián Martí y Pérez (1853-1895), extrai-se que sua proposta de uma sociedade alternativa, condensada em seu conceito Nossa América, assume a forma e a essência de um projeto que se aproxima de um gênero utópico influente nas obras de inúmeros pensadores hispano-americanos do século XIX. Tal gênero apresentava três momentos claramente definidos: o diagnóstico e a crítica sobre a realidade social vivida, a apresentação da proposta da sociedade alternativa indicando os caminhos para sua concretização e, por fim, a definição do sujeito social eleito para levar a cabo tal tarefa. A originalidade do projeto martiano se assentaria na inversão das categorias de análise empregadas pela retórica modernizadora, praticada por parte da intelligentzia hispano-americana de sua época. Visando a colocar em relevo e a superar as perspectivas eurocêntricas de representação do ser americano, pautadas na polarização entre civilização e barbárie, Martí confrontou os diferentes diagnósticos, propostas e sujeitos das várias representações possíveis. Abraçando uma modernidade própria, de bases autóctones, define a especificidade do ser da Nossa América, a quem buscará mediar e representar através de sua ação discursiva utópica.
Resumo: Este trabalho é o princípio de uma investigação sobre os escritos e projetos que Vasco de Quiroga desenvolveu no México na primeira metade do século XVI.
Revista Trama Interdisciplinar, 2014
Resumo -O texto apresenta como o encontro com a terra e os primeiros moradores do que veio a ser o Brasil colocou para os europeus, entre outros, um desafio na dimensão hermenêutica: como interpretar a existência daquele vasto território povoado, por eles desconhecido, cujo significado não podia ser encontrado nas tradições da razão europeia? Veremos que o recurso primeiro foi a fantasia. A emergência de um mundo novo, tão distinto e distante da Europa tanto geográfica quanto culturalmente, apareceu como um espaço em branco no qual os europeus projetaram suas mais diversas fantasias. Entre elas, destacamos a da existência de um paraíso terrestre, salientando a de que este já fora figurado sob algumas denominações que remetem ao nome Brasil. Assim, como reação aos "descobrimentos", na chamada idade das luzes, desenvolveu-se um tipo de literatura bastante fantasiosa cujos temas encontram-se ligados aos da utopia.
2016
instauraram ditaduras e exilios como destinos compulsorios. O objetivo principal e refletir sobre as consequencias disso para a democracia e os direitos humanos ao abordar acontecimentos cuja potencialidade permanece ainda hoje. Sua caracterizacao e marcada por transicoes politicas, atos de extrema violencia, crises economicas, imperialismo norte americano e ascensao neoliberal sob a tutela militar com forte presenca de movimentos sociais. Justifica-se tanto pelo carater historico, ao discutir o passado, quanto pela utopia que estabelece com o presente/futuro na construcao de sociedades mais igualitarias e menos autoritarias. Aponta-se que, ao analisar cenarios comuns a America Latina, constitui a complexidade de experiencias geradas por seculos de dominacao hegemonica e colonizadora, mas com processos diferentes, numa tentativa universal de superacao. Assim, recobrar memorias e investigar conjunturas e uma forma de tentar se impedir governos ditatoriais, recusar situacoes sociais d...
2018
Este ensaio pretende analisar as relacoes e intersecoes entre espaco e utopia no devir americano. Atraves de diversos exemplos que compreendem tanto experiencias quanto fantasias utopicas desenvolvidas e sonhadas ao longo da era colonial, aspiramos a indagar as maneiras em que, nos diversos contextos historicos e politicos americanos, a utopia se projeta, se legitima e se torna verossimil atraves do espaco, e tambem as formas em que o espaco se transforma e e reinventado mediante as postulacoes uto picas. Entre as fantasias utopicas, desenhadas em busca das cidades miticas e espectrais tantas vezes anunciadas e sempre elusivas, como Eldorado, Quivira o Atlantis entre muitas outras, e as experiencias concretas que, sob os auspicios da Providencia, pretendiam recriar as condicoes primeiras de perdidos paraisos, como os aldeamentos jesuiticos na America do Sul ou os projetos milenaristas dos franciscanos no Mexico, os complexos entrecruzamentos do espaco e da utopia oferecem a possibi...
Revista Eletrônica da ANPHLAC, 2014
Este artigo trata das ideias utópicas de Bartolomé de Las Casas de Vasco Quiroga. O primeiro é bastante conhecido no Brasil por sua denúncia das violências da conquista e da colonização, bem como por sua luta contra a escravidão indígena. Já o segundo é quase desconhecido, mesmo que tenha desenvolvido projetos utópicos que duraram três séculos e ainda ecoam hoje. Assim, partindo de Las Casas, apresentamos Vasco de Quiroga e analisamos um dos seus primeiros textos escritos na América, a Carta ao Conselho, de 1531. Procuramos mostrar as várias faces dos dois pensadores, trazendo à luz os aspectos plurais da colonização e suas ambiguidades, o que é muito mais rico do que uma visão monolítica que por vezes se impõe.
Caligrama: Revista de Estudos Românicos, 2000
Numa época em que tanto se discute a vinda dos europeus para a América, surge uma obra abordando "conquistadores" de um outro tipo, aqueles que se aventuraram pelo "Novo Mundo" procurando os poderes poéticos perdidos pela civilização ocidental. Trata-se dos surrealistas americanos que se lançaram na aventura de explorar os diversos domínios do "reino sem limites da imaginação" (MOLINA, 1999:25). Trata-se também dos surrealistas europeus, que percorreram vários países do continente movidos pelo entusiasmo que neles despertavam as sociedades "primitivas", pré-colombianas e populares da América. A obra em questão é Surrealismo e Novo Mundo, belíssimo e denso volume coletivo organizado pelo professor Robert Ponge (UFRGS), com a colaboração da professora Nara H. N. Machado (PUCRS), publicado pela Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (Porto Alegre, 1999. 336 p.).
História Revista
Ao analisar a experiência de agrupamentos humanos engajados em causas transformadoras, observa-se que, recorrentemente, as premências do presente não apenas direcionam o olhar ao passado no sentido de diagnosticar obstáculos para modificar a situação corrente, como também na busca por experiências pretéritas que sirvam de inspiração para pensar o futuro. Assumindo este ponto de partida e por intermédio de análises bibliográficas, o manuscrito reflete acerca do itinerário histórico das concepções de utopia e de sua variante, a ucronia, de forma a identificar como estes futuros e passados idealizados dialogam com realidades concretas e com interesses de agrupamentos humanos específicos. Por fim, pondera a respeito da relação entre ucronia e os conceitos de “desacordo-diagnóstico” e de “autoafirmação-inspiração”, de forma a categorizar as estratégias de instrumentalização do passado pelos interesses transformadores e pela práxis política dos movimentos sociais contemporâneos.
Sequencia Estudos Juridicos E Politicos, 1993
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Lucanus - Revista de Sociedade e Ambiente, 2018
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP
Lua Nova: Revista de Cultura e Política
Revista Heterotópica
Outra Travessia 37, 2024
Oculum Ensaios, 2013
In TRIGUEIROS, Conceição et al (org.) Uma Utopia Sustentável (I Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua portuguesa, 19 a 23 de Abril de 2010. Lisboa: Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, 2010, pp. 70-84, 2010
Revista de Ciências do Estado, 2021
Noctua, nº 1, ISSN: 2237-1443 (HIS-UnB), 2009