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Resumo A linguagem é o banco de operações pela qual nosso pensamento está estruturado. Através da linguagem realizamos as mais variadas intervenções no ambiente, especialmente quando nos referimos a alfabetização e aos processos de cognição. Entender o funcionamento da linguagem e a sua estrutura são requisitos indispensáveis para desenvolver habilidades no processo ensino-aprendizagem. Nossas categorias lingüísticas são formadas por regras culturais alteradas de acordo com a evolução das necessidades. Neste caso, a mente e o pensamento relacionam-se com o mundo de acordo com as variações comunicativas. A Educação é um processo resultante desta elaboração. Contanto, a aprendizagem muitas vezes torna-se um processo arbitrário onde são desconhecidos os mecanismos estruturais internos que permitem o avanço do conhecimento. Pensar a Educação assimilada a genética e a cultura é tarefa dos educadores da sociedade moderna. A Educação, por essa razão, associa-se a metáfora da caixa de ferramentas, onde as necessidades específicas de cada indivíduo requerem uma ferramenta própria. É o uso e a utilidade da língua que delimitam as relações humanas. A capacidade de aprender torna-se, por sua vez, uma das características mais fundamentais da vida. Portanto, o educar nesta sociedade lingüística plural requer o conhecimento da estrutura pela qual pensamos e progredimos culturalmente.
Este texto busca destacar o papel da linguagem na aprendizagem significativa, particularmente na educação em ciências. Para isso, recorre-se às posturas teóricas de David Ausubel, Lev Vygotsky, Gérard Vergnaud, D. B. Gowin, Philip Johnson-Laird, Neil Postman e Humberto Maturana. Faz-se uma breve descrição das idéias desses autores no que se refere à linguagem e procura-se inferir implicações para uma aprendizagem significativa em ciências. Palavras-chave: linguagem, aprendizagem significativa, educação em ciências.
The aim of this research is to demonstrate that language affects the quality of the making decision process, considering the timing circumstances, environmental analysis, interpersonal relationship and political aspects inherent to the context where they are taken. Decision making process involves cognition, and the language is specialized for each field of knowledge, like business and law sciences here presented. Correlations about different aspects of the language were collected in the theoretical development of the research, as well as information was taken in a neighborhood of Curitiba, named Cabral. Ten enterprises were selected where employees and employers were consulted about different aspects of language use problems. RESUMO O presente trabalho de pesquisa tem por objetivo principal demonstrar que a linguagem afeta sobre maneira a qualidade do processo decisório, considerando as circunstâncias temporais, análise ambiental, relacionamento inter-pessoal e aspectos políticos inerentes ao contexto em que são tomadas. O processo decisório envolve cognição, e a linguagem é especializada para cada campo de conhecimento, como na Administração e Direito aqui apresentada. Correlações sob diferentes aspectos foram coletadas no desenvolvimento teórico da pesquisa, assim como buscou-se informações num bairro curitibano, conhecido como Cabral. Dez empresas em que se consultou empregadores e empregados sobre problemas relacionados com o uso da linguagem.
In child development, the first «triangular» experience of mutual pointing (E. Bates, 1979) and of «referencing» (K. Kaye, 1979), gives birth to acts of «naming», words thus formed being understood as construction and creation of consensual vehicles of meaning. This occurs in the course of child development as a " third step " in the construction of the «self», of which language development is understood to be a part (see: theory of «genetic affectology "-Leal,1988; Vygotsky,1934). More than emitted sound sequences (phonemes), language is from the beginning an act of communication, i.e. an exchange between two living beings (persons) pointing out to one another objects and/or inner images of needs/feelings, resulting as an act of mutual recognition between subjects. A suggestion is put forward, that the treatment of a disturbance of naming (aphasia) may be facilitated if therapy is inserted in imaginative narrative structures permitting such mutual exchange of resonance experiences. Introdução Muito se tem escrito sobre os aspectos distintivos e hominídeas da fala, quer como instrumento de comunicação, quer como estruturador do pensamento. Os estudos das origens da linguagem, incluindo as condições do seu progressivo aprimoramento no indivíduo e na espécie-e reconhecendo a sua organização sujeita a regras comunicacionais e gramaticais-têm interessado aos sociólogos, aos antropólogos, aos neurolinguistas e linguistas, aos estudiosos da comunicação e aos psicólogos da infância, que procuram definir os parâmetros neste campo crítico no qual não se encontra qualquer consenso entre investigadores rigorosos. Para começar, um pouco de história, no sentido de deslindar o que estudiosos de diversas filiações nos indicam sobre a organização inicial da linguagem e do pensamento (ou da cognição), Trata-se de tornar compreensível como, nos primórdios, se progride da associação de sons, à associação de sons
1. Em que a abordagem comportamentalista da aquisição linguageira difere abordagem lingüística, esta, vista na nossa última aula?2. Em que consiste a teoria comportamental da aquisição da linguagem?3. Quanto à imitação, como a abordagem lingüística e a abordagem comportamentalista avaliam esta habilidade nas crianças, durante a aquisição da linguagem?4. Nas frases em inglês citadas pela autora, como sendo as de uma filha (entre 4-6 anos), como devemos avaliar estas estruturas lingüísticas? Caracterizam uma imitação ou uma criatividade por parte das crianças? Por quê?5. Que técnicas comportamentalistas tem sido trabalhadas por terapeutas da linguagem para crianças especiais? São técnicas válidas também para o desenvolvimento da linguagem em crianças ditas normais? Por quê? QUESTÕES PARA DIA 22/1/2009 -SOBRE A TEORIA COGNITIVISTA DA AQUISIÇÃO (p.59-60) 1.Como Piaget explica o desenvolvimento da linguagem nas crianças?2. Como se caracteriza o estágio dito pré-simbólico ou pré-lingüístico?3. O que ocorre de diferencial quando as crianças chegam aos 18 meses de existência, segundo Piaget?4. Que postula Sinclair-deZwart sobre o desenvolvimento da linguagem nas crianças?5. Que postula Slobin sobre o desenvolvimento da linguagem nas crianças?6. Que postula P. Brown sobre o desenvolvimento da linguagem nas crianças?Atividades a serem produzidas e entregues ao professor:A. ARTIGO CIENTÍFICO -O aluno, de forma individual, deverá escrever um artigo, seguindo os padrões da normatização da ABNT, sobre o seguinte assunto: "Como lidar com os alunos de baixo rendimento leitor no ensino fundamental". O número de páginas fica a critério do grupo. Data limite de entrega: dia 28/01/2009B. AUTO-AVALIAÇÃO: Cada membro da equipe deverá fazer a auto-avaliação, apontando os pontos fracos e fortes da disciplina cursada, destacando, particularmente, a natureza da disciplina e a metodologia e conduta ético-profissional do professor Vicente Martins durante a ministração da disciplina. Data da entrega: 29/01/09C. ENCERRAMENTO DA DISCIPLINA: dia 5/2/2009 é a data prevista de
Este artigo apresenta-se o resultado de uma pesquisa de trabalho de dissertação de mestrado, onde se trata sobre "O Lúdico no processo ensino-aprendizagem" com o objetivo de descrever a incorporação do lúdico na prática docente e os benefícios para o processo ensinoaprendizagem do primeiro ano do ensino fundamental. Para a realização deste trabalho fez-se necessário uma pesquisa e análise sobre a questão levantada, tanto no campo prático quanto bibliográfico. Fez-se a investigação com enfoque qualitativo, no nível descritivo com um esboço não experimental visando-se detalhar os procedimentos de execução do trabalho. As técnicas e instrumentos foram aplicados aos docentes das turmas do primeiro ano do ensino fundamental sendo aplicado um questionário contendo dez questões semi-estruturadas e utilizou-se de uma ficha guia para observação contendo seis itens a serem observados. A primeira parte apresenta-se os pormenores do estudo com o planejamento do problema, os objetivos da investigação, seguido do desenvolvimento do marco teórico. A segunda parte apresenta os resultados das informações com suas respectivas análises e interpretação dos dados coletados. Neste considera-se que os docentes apresentam-se interesses e habilidades na aplicação do lúdico e reconhecem-se os benefícios do lúdico para o processo ensinoaprendizagem e que por falta de capacitação profissional encontram-se dificuldades para correlacionar o lúdico com os conteúdos curriculares e conclui-se com a descrição de vários benefícios. Ao finalizar, a pesquisadora procura-se considerar, sugerir aos educadores da importância de que estejam atentos a algumas atitudes para que alcance seus objetivos pretendidos e para que saibam como avaliar os educandos aplicando adequadamente o lúdico (jogos, brinquedos e brincadeiras), como ferramenta/instrumento didático ao processo ensinoaprendizagem.
Quando o NOAP foi criado há 25 anos atrás, o que movia suas atividades era o incômodo de se constatar que um grupo significativo de alunos não aprendia, fossem eles jovens estudantes de nível superior ou alunos do curso fundamental. Já era nossa preocupação o fato de tantos universitários sofrerem reprovações sucessivas em algumas disciplinas de sua graduação que os levavam ao perigo da jubilação, bem como as crianças das escolas públicas, situadas no entorno da PUC-Rio, terem igualmente a experiência frustrante de ficarem anos retidos na mesma série, sem obterem nenhuma aprovação e acabarem, como aqueles universitários jubilados, sendo banidos da escola. Situações diferentes nos dois grupos: idade, estágio de escolaridade, nível sócio-econômico; um denominador comum: o fracasso escolar. Seria possível encontrar algum caminho que esclarecesse ou desvelasse o porquê desse fator comum aos dois grupos? Esse foi o desafio que me impus, não somente nos 11 anos que dirigi o NOAP, mas também de 1993 até os dias atuais, se tornando meu lócus de pesquisa: a construção do conhecimento e os processos de pensamento. Desejando ir além das explicações e constatações sociológicas predominantes nos anos 80/90 para o fracasso escolar, respeitando a importância inequívoca do binômio ensinoaprendizagem, porém não acreditando que as possíveis causas estivessem apenas na falta de preparo do professor ou na falta de capital cultural dos alunos, em minhas investigações acabei por me colocar por detrás desses estudos, buscando encontrar relações qualitativas entre pensamento e construção do conhecimento, a construção das estruturas de operação mental. De que trato, portanto, neste ensaio é um pouco do que recolhi de todas as pesquisas empreendidas entre 1985 e 1998 e, principalmente, quando constitui, a partir de 1998, um grupo de estudos JER-Jovens e educadores em rede. Este diretório vem investigando o
RESUMO Perceber as dificuldades de aprendizagem no contexto e trabalhar de maneira apropriada sobre as mesmas, é um meio para que aconteça a aprendizagem significativa. Oportunizar para que o aluno consiga superar essa questão, na maioria das vezes causados por déficits físicos, afetivos ou cognitivos, representa o objetivo, a finalidade de vários profissionais que acreditam na construção, na superação que pode ser proporcionada pelo sistema educacional. O artigo tem como objetivo geral buscar informações sobre as principais dificuldades de aprendizagem. Para atender o objetivo proposto procedeu-se com pesquisa bibliográfica ancorado em materiais que já se tornaram públicos. Foi realizado uma busca na base de dados Scielo, Educ@, Portal CAPES, Google Acadêmico e livros publicados. Os resultados mostraram que é fundamental desenvolver a consciência de que o trabalho pedagógico deve ser de prevenção e não somente remediativo quando se trata das dificuldades de aprendizagem. Essa mudança de paradigma é processo lento, porém necessário e, para tanto, se faz necessário estudos aprofundados sobre o papel do psicólogo diante das dificuldades de aprendizagem. Palavras-chaves: Dificuldade de aprendizagem. Leitura. Escrita. ABSTRACT Understanding learning difficulties in context and working appropriately on them is a means for meaningful learning to take place. Opportunism for the student to overcome this issue, most often caused by physical, affective or cognitive deficits, represents the objective, the purpose of several professionals who believe in the construction, in the overcoming that can be provided by the educational system. The article aims to find general information on the main learning difficulties. In order to meet the proposed objective, we proceeded with bibliographic research anchored in materials that have already become public. A search was made in the database Scielo, Educ @, CAPES Portal, Google Academic and published books. The results showed that it is fundamental to develop the awareness that the pedagogical work must be preventive and not only remediative when it comes to learning difficulties. This paradigm shift is a slow but necessary process, and in order to do so, it is necessary to study in depth the role of the psychologist in the face of learning difficulties.
Revista Evidência, 2021
O presente trabalho aborda a temática dos processos de alfabetização e letramento, tendo como objetivo entender os conceitos e processos de alfabetização e letramento na perspectiva da prática docente, pois, são processos distintos, complexos e interdependentes, que devem estar presentes na sala de aula, portanto, é um processo de contínua reflexão sobre o ato de leitura e escrita, considerando que esta possui várias funções e deve expressar idéias, pensamentos e intenções dos alunos, através de experiências sociais significativas. Todavia, a necessidade de um embasamento teórico foi que estimulou a pesquisa cientifica, para construção deste artigo. De acordo com o que foi pesquisado, pretende ainda promover a compreensão do letramento como perspectiva de sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita frente às novas exigências sócio-educacionais. Contudo, a alfabetização é um pressuposto indispensável para o letramento, pois o aprendizado da leitura e da escrita permite ao sujeito a compreensão de diferentes informações veiculadas.
O objetivo deste artigo é dar uma visão dos principais métodos de ensino de línguas, tanto do ponto de vista diacrônico (a sucessão histórica dos diferentes métodos) como sincrônico (a convivência de diferentes métodos numa época). A intenção não é doutrinar o professor no uso de um determinado método, mas informá-lo das opções existentes. Cabe a ele, partindo de sua experiência, das características de seus alunos, e das condições existentes, tomar a decisão final.
Entretextos, 2006
Na área de ensino-aprendizagem de língua estrangeira, um dos assuntos mais discutidos refere-se à relação entre a idade e o processo de aprendizagem de língua estrangeira. Muitos acreditam que quanto mais cedo uma pessoa iniciar seu aprendizado, mais sucesso obterá. Por outro lado, há estudos que não corroboram esta idéia, indicando que na questão referente à aquisição e à aprendizagem de LE, há outros fatores e aspectos a serem apreciados. Assim, neste texto exporemos o referencial teórico relacionado a este assunto, apresentaremos o resultado de alguns estudos realizados nesta área, e discutiremos RESUMO: Muitos acreditam que as crianças são melhores aprendizes de uma língua estrangeira e superam os adultos em vários aspectos relacionados a este processo. Tais aspectos variam desde a pronúncia até a total competência lingüística na língua-alvo. O objetivo deste texto é apresentar o que vários teóricos afirmam em relação ao fator idade, tecendo algumas considerações sobre a diferença na aprendizagem entre crianças e adultos. Serão apresentados também alguns estudos empíricos relacionados ao tema. Por fim, discutiremos algumas das crenças que alunos do curso de Letras em uma Universidade Estadual do norte do Paraná e profissionais da área têm sobre o assunto, com base em respostas obtidas através de questionários.
Este livro Linguagem e Educação: interações, sentidos e identidades compreende resultados de pesquisas desenvolvidas na área de Estudos Linguísticos, em diversas instituições do Estado de Mato Grosso do Sul. Esta diversidade de lócus enunciativo possibilita ao leitor acesso ao escopo teórico-metodológico discursivo ou sociointeracional, mas a transdisciplinaridade, traço de ambas as perspectivas, permite diálogos e duelos entre as disciplinas, de modo a tornar inter-relacionadas as temáticas de suas três partes. Na primeira delas, são discutidas numa concepção discursiva-desconstrutiva, o que pesquisadores da linguagem tem observado quando tomam como objeto de estudo o dizer do professor de surdo, o dizer de livro didático sobre o indígena, bem como as tecnologias na escola, via plataformas digitais para o ensino-aprendizagem de surdos. Os artigos da Parte II visam a articular diferentes olhares sobre as mídias na sociedade contemporânea, e partem de diferentes perspectivas, perpassando o ensino de Língua Inglesa, a Filosofia Crítica e a Análise do Discurso. Na Parte III, as autoras, na perspectiva de estudos que relacionam a Análise da Conversação, Pragmática e Comunicação Estratégica para Cultura de Paz, propõem reflexões acerca da língua falada, especialmente, dos efeitos de sentidos causados por estratégias conversacionais. Voltado à comunidade acadêmica e externa, a obra pode oportunizar debates e intervenções pedagógicas e sociais, por meio das reflexões propostas e dos temas de extrema relevância à sociedade, no âmbito da Linguagem e Educação.
Resumo: Com base na Análise da Conversação, este artigo tem como objetivo propor uma reflexão sobre a contribuição dos gêneros discursivos nos ensino de língua materna e uma breve exposição sobre a teoria de gêneros discursivos. Essa pesquisa estudo foi realizada dentro de uma perspectiva sócio-interacionista. Nesse sentido, a análise esteve embasado nas teorias propostas por que compartilham do princípio, segundo o qual o homem transforma o mundo através da utilização de instrumentos e atribuem à linguagem o papel de instrumento essencial para essa atuação transformadora. O interacionismo sóciodiscursivo constitui a base teórica sobre a qual está calcada a presente indagação, e atribui à linguagem e à interação o papel de instrumentos essenciais na construção do conhecimento e na formação dos indivíduos. As idéias dos autores citados estão intimamente relacionadas e têm como vértice a linguagem enquanto agente construtor de conhecimento e, portanto, transformador da atividade humana no mundo.
Resumo: Dado que para Van Lier (2004) uma perspectiva ecológica ocupa-se do relacionamento entre as pessoas e o ambiente, este estudo em andamento tem o objetivo de discutir quais aspectos do ambiente exercem influência na comunicação online dos aprendizes. O corpus faz parte da pesquisa de doutorado em andamento de um dos autores e a apresentação e a descrição dos dados são baseadas em análise qualitativa. Os seguintes instrumentos integraram a coleta de dados: sessões de Teletandem, entrevistas semiestruturadas e relatórios de experiência. Os resultados têm sido discutidos em termos dos seguintes temas encontrados até o momento: (a) problemas técnicos e; (b) um ambiente de aprendizagem " diferente ". Além desses, outros temas têm emergido. Considerando como um problema de pesquisa as demandas contemporâneas, tais como ensinar e aprender em contextos multiculturais virtuais, sugerimos que na intenção de lidar com elas é preciso um quadro teórico de interseções e múltiplas perspectivas, como a ecológica. Palavras-chave: Teletandem; telecolaboração; perspectiva ecológica; aprendizagem de língua online; ensino de línguas. Abstract: Whereas for Van Lier (2004) an ecological perspective is concerned with the relationship between people and the environment, this ongoing study aims at discussing which aspects of the environment exert influence on the interactants. The corpus is part of the ongoing doctoral research of one of the authors and the presentation and description of the data are based on qualitative analysis. The following instruments were part of the data collection: Teletandem sessions, semi-structured interviews and experience reports. The results have been discussed in terms of the following themes found so far: (a) technical problems and; (b) a " different " learning environment. In addition to these themes, others have also emerged. Taking into account as a research problem the contemporary demands, such as teaching and learning in virtual multicultural contexts, we suggest that in order to deal with them we need a theoretical framework of intersections and cross-perspectives, such as an ecological.
Vygotsky: a interação no ensino/aprendizagem de línguas é um livro resultado do estágio pós-doutoral de Francisco José Quarentena de Figueiredo, que tem como objetivo explanar as principais contribuições da Teoria Sociocultural (TS) de Vygotsky e seus colaboradores. O autor possui doutorado e pós-doutorado em Linguística Aplicada e é docente da Faculdade de Letras da Universidade de Goiás (UFG). Pesquisa, principalmente, os seguintes temas: erro e correção, processo de escrita, aprendizagem colaborativa, telecolaboração e questões interculturais na aprendizagem de línguas. A obra está dividida em seis capítulos, com 125 páginas, onde é apresentada uma discussão teórica acerca da TS e suas aplicações nos processos de ensino e aprendizagem de línguas. Figueiredo afirma que "esta obra decorre da minha paixão por Vygotsky e por sua generalidade em enfatizar que a interação favorece a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo dos seres humanos" (p. 10).
RESUMO O perfil do engenheiro que está sendo requerido na transição do milênio exige mudanças no paradigma educacional vigente, no sentido de focalizar o indivíduo como um sujeito contextualizado, dotado de inteligências múltiplas e que constrói o conhecimento em função de sua bagagem genética, cultural e social (PEREIRA, 2005). Assim, a partir de um novo paradigma educacional que estimule a inteligência, o desenvolvimento do pensamento e da consciência dos alunos, estar-se-á colaborando para que as novas gerações venham a ser constituídas de sujeitos capazes de lidar com a incerteza, com a complexidade na tomada de decisão e de serem mais responsáveis pelas decisões assumidas. Através de um aprofundamento bibliográfico sobre o tema e uma pesquisa de campo, este artigo pretende identificar como os alunos do curso de Engenharia da Universidade Feevale 3 vêm construindo suas aprendizagens em sala de aula, deixando disponível como consulta para professores que queiram reavaliar e ressignificar sua prática docente numa visão mais cognitiva. Trata-se de uma análise quantitativa e qualitativa sobre as percepções apresentadas nas respostas dos questionários com perguntas abertas e fechadas alinhadas e analisadas a partir dos aspectos teóricos abordados, constituindo-se no objetivo geral do artigo. Palavras-chave: Engenharia. Aprendizagem. Paradigma. Complexidade. Percepções.
SETE PECADOS DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PARTE 1, 2024
A coleção 7 Pecados do processo de aprendizagem descreve os principais obstáculos ao processo de aprendizagem verificados em sala de aula.
ESTE ENSAIO, que só foi publicado depois da morte de Rousseau, inclui-se, presumivelmente, entre as obras de seu período inicial de produção. Indicam-no o estilo, a própria organização da matéria e, sobretudo, os assuntos de que trata. Não obstante, os especialistas ainda não conseguiram indicar uma data provável de redação que seja unanimemente aceita. Vaughan afirma que, ao menos em parte, o Ensaio já estava escrito antes, com certeza, do Discurso sobre a Desigualdade e, talvez, até do primeiro Discurso. Toma, como base para essa inferência, o fato de surgirem no texto elementos que pertencem aos estudos de música originalmente destinados à Encidopédia. P. M. Masson acredita que o Ensaio não passa de uma das muitas e extensas notas adicionadas, como apêndices, ao segundo Discurso, que, contudo, acabou por assumir proporções e caráter de texto autônomo. Petitain, que iniciou as pesquisas mais aprofundadas sobre a cronologia da produção de Rousseau, data o Ensaio de 1759, porém não justifica tal indicação. Podemos tomar a data indicada por Petitain como a máxima provável, pois já no ano seguinte estava escrito o Emílio, que se editaria simultaneamente em Amsterdam e Paris, no ano de 1762. Aliás, uma nota, que figura nas primeiras edições do Emílio, faz referências a esse texto, chamando-o de Ensaio sobre o Princípio da Melodia, surgindo o título com que hoje o conhecemos na mesma nota, porém, em edições posteriores. Dificilmente, entretanto, podemos fixar com igual segurança uma data provável mínima. As preocupações musicais de Rousseau duraram longo período de sua vida, vindo a predominar em sua vida intelectual por três vezes: deixando de lado as singularidades da juventude, podemos contar, primeiro, o episódio da nova notação musical, que se resume na Dissertação sobre a Música Moderna e que termina com a viagem a Veneza; depois há o capítulo em que Rousseau -247 -OS PENSADORES parece destinado a representar, entre os enciclopedistas, o papel de especialista em assuntos musicais (1743-1748) e durante o qual se dá o primeiro e fugaz desentendimento com Voltaire; afinal, vêm os dois anos (1753-1754) que antecedem a concepção do segundo Discurso (e são marcados pela famosa querela entre os adeptos da música francesa e os da italiana) para alcançarem o auge com a publicação rumorosa da Carta sobre a Música Francesa, que teve duas edições no ano de 1753. Caberá escolher um desses períodos para aí localizar a redação do Ensaio. A versão de Vaughan parece bastante verossímil, mas para adotá-la precisaríamos da certeza, que nos falta, de ter o Ensaio saído dos escritos destinados à Encidopédia, porquanto a hipótese contrária seria igualmente possível. Ademais, a oposição à teoria de Rameau, o alvo preferido dos enciclopedistas, já começara, para Rousseau, no primeiro momento das disputas musicais, com o parecer da Academia sobre seu sistema de notação, e o acompanharia pelo resto de sua vida. Não obstante, pela análise do texto somos levados a propender por uma data tardia que, se não for a de Petitain, colocar-se-á muito próxima a ela. Há, no Ensaio, indícios, se não concludentes, ao menos capazes de justificar tal inferência. Em primeiro lugar, a própria refutação de Rameau, que, a princípio sem indicação clara de nome, malgrado a transparência das alusões, toma endereço explícito e direto no capítulo XIV e na nota do capítulo XIX, funda-se basicamente na maior ou menor musicalidade natural das línguas, ou seja, em termos muito semelhantes aos da polêmica de 1752-1753 entre "italianos" e "franceses". Mesmo admitindo-se que haja no Ensaio elementos comuns à colaboração musical destinada à Enciclopédia, sente-se que a
O problema sobre o qual pretendemos re etir são os modos variáveis como os sujeitos, o ensino de línguas e as relações humanas de nem sua identidade na relação com os contextos de suas ocorrências.
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