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a delinquência envolve o conjunto de respostas e de intervenções institucionais e legais em relação a menores que cometem infracções criminais ou que se encontram em situações ou exibem comportamentos potencialmente delinquentes, nomeadamente nos casos em que existe grave negligência familiar ou em que as crianças ou adolescentes revelam comportamentos desviantes e desajustados da realidade psicossocial do grupo etário a que pertencem. O crime debruçaram-se sobre a pessoa do delinquente, recorrendo-se dos métodos próprios da biologia e da psiquiatria. Numa outra fase mais avançada, os estudos sobre o crime deslocaram-se para o meio social onde tinha origem, facto que veio a dar lugar à sociologia criminal, que assim surge como um novo ramo da sociologia. A partir do momento em que se concebe que não existe sociedade sem crime, já não é possível estudar o crime sem o enquadrar no meio social em que se desenvolve.
Aristóteles dixit que a gente só pensa lugar. O lugar de nascimento da teoreia é o teatro, uma vez que o termo designa a comissão de representantes de algum lugar que ia participar dos festivais na Grécia. O grupo Cacos de Teatro poderia, por exemplo, ter sido a teoreia de Manaus, nesse Seminário Iam andando por entre os olivais, conversando, conversando, daí a metáfora dessa andança (meta-odos) para a nossa teoria de hoje. Quando escolhemos um caminho para entrar num lugar e entramos no caminho, tornamo-nos metódicos. Teoreia ficou sendo, escolhido o caminho, o percurso onde se fala, o percurso da fala no lugar do percurso da comitiva. Convoco-vos pois, a irmos junto conversando, parolando, papeando sobre nossos lugares, um dos quais se chamou Mãe-in loco. Os ladinos latinos copiaram a imagem e a deslocaram de seu caminhar e sacanearam com tudo, criando pela primeira vez a imagem de lugar fora de lugar. O que é bem mais amplo que margem e marginalidade-a imagem alimentada dessa vez pelo sistema capitalista que bota para fora, exclui, o operariado, mas precisando dele para tirar-lhe a força de trabalho, prende-o numa faixa tênue, ás margens, à borda do sistema: o capitalismo inventou os marginais. Quando Hamlet, pré-capitalista fala O mundo perdeu seu equilíbrio, maldição eu ter nascido para consertá-lo, não fala apenas dos trabalhadores da Dinamarca, coveiros, pajens, palafrerneiros e tais, fala de algo bem mais marginal que toda marginália que conhecemos e definimos hoje. 1 Já disse o bastante sobre isso citando grego à torto e à direita, topos, tópica freudiana, tópicos analíticos, espaço textual barthesiano, topologia coreográfica, lugar teórico, punctum barthesiano inserido dentro do conceito matemático de Locus, como conjunto de pontos que satisfaz uma determinada condição, o entrelugar como espaço do corpo, busca abandonada de meus estudos doutorais dos anos 80, depois retomado por Silviano Santiago após conversas em meu apê de Candeias. E por fim, o lugar dos infindáveis quase tapas & discussões entre César Leal(*) e Ariano e outros menos conhecidos sobre o espaço kantiano, o Auditório do CAC. Discutia-se filosofia no auditório do CAC, sim senhor, honra a eles. Hoje é que não se discute mais nada. O único problema deles é que aquele locus era auditório, isso é: eles discutiam
Aristóteles dixit que a gente só pensa lugar. O lugar de nascimento da teoreia é o teatro, uma vez que o termo designa a comissão de representantes de algum lugar que ia participar dos festivais na Grécia. Nós poderíamos, por exemplo, ser a teoreia de Recife Iam andando por entre os olivais, conversando, conversando, daí a metáfora dessa andança para a nossa teoria de hoje. Quando escolhemos um caminho para entrar num lugar e entramos no caminho, tornamo-nos metódicos. Teoreia ficou sendo, escolhido o caminho, o percurso onde se fala, o percurso da fala no lugar do percurso da comitiva. Convoco-vos a irmos junto conversando, parolando, papeando sobre nossos lugares, um dos quais se chamou Mãe-in loco. Os ladinos latinos copiaram a imagem e a deslocaram de seu caminhar e sacanearam com tudo, criando pela primeira vez a imagem de lugar fora de lugar. O que é bem mais amplo que margem e marginalidade-a imagem alimentada dessa vez pelo sistema capitalista que bota para fora, exclui, o operariado, mas precisando dele para tirar-lhe a força de trabalho, prendeu-o numa faixa tênue, as margens, a borda do sistema: inventaram os marginais. Quando Hamlet, pré capitalista fala O mundo perdeu seu equilíbrio, maldição eu ter nascido para consertá-lo é algo bem mais marginal que toda marginália que conhecemos e definimos hoje. 1 Já disse o bastante sobre isso citando grego à torto e à direita, topos, tópica freudiana, tópicos analíticos, espaço textual barthesiano, topologia coreográfica, lugar teórico, punctum barthesiano inserido dentro do conceito matemático de Locus, como conjunto de pontos que satisfaz uma determinada condição, o entrelugar como espaço do corpo, busca abandonada de meus estudos doutorais dos anos 80, depois retomado por Silviano Santiago após conversas em meu apê de Candeias. E por fim, o lugar dos infindáveis quase tapas & discussões entre César Leal e Ariano e outros menos conhecidos sobre o espaço kantiano, o Auditório do CAC. Discutia-se filosofia no auditório do Cac, sim senhor, honra a eles. Hoje é que não se discute mais nada. O único problema deles é que aquele locus era auditório, isso é: eles discutiam entre eles, o resto que ouvisse, e esse locus faz parte de um mundo que já dei como extinto. Um mundo terrivelmente chato para mim, porque a seu nome sempre acrescentamos apenas alguma perda e por isso, juro, a estou abandonando. Tou mêrmo! O que une a proposta das duas performances não é a força da imagem e sim o que a imagem sugere como elemento codificador; é a nossa visão de sangue, de corpo, de infância, de mãe e de criança que é desconstruída, repensada e tensionada. Podemos dizer que em "Mãe in loco" e " Trans-" estamos diante de um teatro das sensações onde aquilo que é visto imediatamnte é transposto para o plano das sensações.
Abstrato Relatamos um sistema isotérmico ternário consistindo de um copolímero em bloco anfifílico poli (óxido de etileno) / poli (óxido de propileno) (PEO / PPO), "água" e "óleo" (onde "água" e "óleo" são solventes seletivos para os diferentes blocos), que exibe o polimorfismo estrutural mais rico já observado (em equilíbrio) em misturas contendo anfifílicos (como copolímeros em bloco, surfactantes ou lipídios). A microestrutura resultante da automontagem do copolímero em bloco PEO / PPO pode variar de micelas normais (óleo-em-água) em solução, através de todos os tipos de cristais líquidos liotrópicos normais e reversos (água em óleo) (micelar normal). cúbico, normal hexagonal, normal bicontinuous cúbico, lamelar, invertido bicontinuous cúbico, reverso sextavado, reverso micelar cúbico), para inverter micelas, como a fração de volume relativo dos componentes apolares (do tipo "óleo") aumenta em relação aos componentes polares ("semelhantes à água"). A estrutura nas fases líquidas cristalinas foi estabelecida com dispersão de raios X de pequeno ângulo; tanto as estruturas cúbicas bicontinuais normais como as reversas são consistentes com asIa 3 d grupo espaço cristalográfico (e a superfície mínima do giroide), enquanto as estruturas cúbicas micelar normais e reversas são consistentes com os grupos espaciais Im 3 m e Fd 3 m , respectivamente. A automontagem do copolímero em bloco anfifílico em solventes seletivos aqui descritos proporciona uma ligação entre a automontagem de surfactantes em água (e óleo / co-agente tensoativo) e a automontagem de copolímeros em bloco na ausência de qualquer solvente. Além disso, a capacidade dos copolímeros de blocos anfifílicos de PEO / PPO para atingir diversas microestruturas é de grande importância para inúmeras aplicações práticas, especialmente desde que tais copolímeros estão comercialmente disponíveis (como poloxâmeros, Pluronics ou Synperonics). Introdução Moléculas anfifílicas (αμφιφιλος) tais como surfactantes e lipídios, tendo uma afinidade (φιλος) para ambos (αμφι) "água" e "óleo", desempenham um papel fundamental na biologia e encontram aplicações tecnológicas difundidas devido à sua capacidade única de se auto-organizar em interfaces e em solução e, assim, modificar propriedades interfaciais e melhorar a compatibilidade ou partição. 1 Os surfactantes e lipídios em solução podem formar conjuntos supramoleculares termodinamicamente estáveis (automontados espontaneamente), como micelas 2 (em soluções aquosas), microemulsões 3 (em sistemas multicomponentes com água, óleo e, muitas vezes, co-surfactante) e cristais líquidos liotrópicos (lamelar, hexagonal e cúbica), 4 bem como vesículas cineticamente estabilizadas. 5 Os copolímeros em bloco também podem expressar o caráter anfifílico: eles são conhecidos por se associarem a micelas quando dissolvidos em um solvente seletivo 6,7 e para alcançar um número de microestruturas,como lamelas, cilindros e esferas 8,9 na ausência de qualquer solvente ("seco") ou em misturas com homopolímeros.
Seguindo a definição dada por alguns dicionários jurídicos brasileiros, conceitua-se pena como "uma imposição da perda ou diminuição de um bem jurídico, prevista em lei e aplicada, pelo órgão judiciário, a quem praticou ilícito penal. No Brasil, elas podem ser: privativas de liberdade; restritivas de direito; de multa". ¹ Segundo essa definição, pena é uma imposição, independente de aceitação, caracterizada pela perda ou diminuição de um bem jurídico, este entendido como, segundo Paulo Dourado de Gusmão, "tudo aquilo que pode ser objeto de tutela jurídica, suscetível ou não de valorização econômica", como por exemplo, a perda ou diminuição da liberdade, da propriedade, da vida. Tal imposição deve estar prevista em Lei e de ser aplicada pelo órgão do Judiciário, para aquele que cometeu ofensa às disposições do Código Penal, caracterizando assim ilícito penal.
Le peintre est légérement en retrait du tableau. Il jette un coupe d'oeil sur le modèle; peut-être s'agit d'ajouter une dernière touché, mais il se peut aussi que le premier trait encore n'ait pas été pose. Le bras qui tient le pinceau est replié sur la gauche, dans la direction de la palette; il est, pour un instant, immobile entre la toile et les coulers. Cette mains habile est suspendue au regard; et le regard, en retour, repose sur le geste arête. Entre la fine pointe du pinceau et l'acier du regard, le spectacle va libérer son volume. (Michel Foucault) A moldura: espaço limite negligenciado pela teoria da arte como puro ornamento. A moldura impõe assim o risco, o traçado, o limite, o lugar em que não há confluência das partes. Impede a fusão, não impele à direção de uma confusão. Não possibilita a existência do monstro, abre o dentro e o fora (condição modular da dobra). A moldura é o lugar em que situo o gesto do soberano, espaço que abre sua própria lógica que é um condicionante das partes. Não sendo a obra ainda, também não é independente desta. A moldura, no entanto, devolve o espaço em que os fantasmas podem acontecer, um vazio, uma barra. Figuração-limite entre o que se compõe enquanto imagem e enquanto real, enquanto sujeito e objeto. É a moldura, não obstante, que diz do limite da obra, limite este que pode ser capturar uma imagem (percepção de um fora) ou ainda da barra de floreios que limita mundos, impede-os de se confundirem, mas não de se equivalerem (impõe a condições de concomitância e latência de olhar). [1] Discurso proferido quando do recebimento do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos, no dia 19 de março de 2010. (Nota dos editores) [Voltar ao texto]
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LIKUMBI & NGOMMA: Um estudo Sobre a Reprodução Cultural dos Macondes, 2012