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2016
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Este artigo pretende mostrar a relevância do Sul no universo arquitetónico de Raúl Hestnes Ferreira. O texto é dividido em três partes, na primeira aborda-se ambiente familiar e a vertente neorrealista seguida por seu pai, José Gomes Ferreira; na segunda parte é tratado o seu percurso académico e profissional em Portugal, na Finlândia e nos Estados Unidos da América; a terceira parte corresponde ao aprofundamento do léxico arquitetónico de Raul Hestnes, e o seu confronto com a arquitetura do Sul. De modo a fundamentar os argumentos lançados no texto, são apresentadas três obras correspondentes a tempos diferentes, a Casa da Juventude de Beja (1975-1985), a Agência da Caixa Geral de Depósitos, em Avis (1985-1991) e a Biblioteca Municipal Jesus Bento Caraça, na Moita (1989-1997).
2020
It is intended to discuss the artwork “Parthenon of Books” by Argentine artist Marta Minujín by analyzing the contexts that dialogue with the artwork: the burning of books during German Nazism and the military dictatorship in Argentina. The analysis is based in the curatorial proposal of documenta 14 to displace from its hegemonic center (the city of Kassel) to the South (in Athens).
RESUMO Argentina, Uruguai e Brasil, no Estado do Rio Grande do Sul, compartilham o ecossistema Pampa e, cada um ao seu modo, tem na figura do gaucho / gaúcho, um referencial. Na elaboração dessa identidade, o Pampa – o El Sur, de Borges-apresenta alto valor simbólico no imaginário social construído na literatura, mas também na música e no folclore de ambos os países. O presente artigo aproxima o El Sur borgeano, presente na viagem do personagem Dahlmann, ao Sul presente em roteiro turístico rural em Bagé, um dos municípios melhor associados ao imaginário 'gaúcho', no Brasil. Bagé apresenta patrimônio material relevante e diversificado. Tanto o texto de Borges como o roteiro turístico rural configuram o Pampa como um lugar de memória a expressar origem e pertencimento. Uma pesquisa bibliográfica sobre pontos turísticos mencionados no roteiro revela uma história rica e complexa que vai além da visão mítico-fundadora, em geral presente nas narrativas sobre o regional. Conclui-se pela importância da preservação do patrimônio histórico existente no roteiro mencionado e o turismo rural como uma alternativa para viabilizá-la.
Travessias, 2024
RESUMO: Este artigo é fruto de uma pesquisa de Iniciação Científica -IC, desenvolvida durante o curso de graduação em Letras Inglês, nos anos de 2021 e 2022, na Universidade do Estado da Bahia -UNEB. Objetivouse com esta pesquisa analisar discursivamente uma campanha publicitária do Mc Lanche Feliz, da Rede McDonald's, divulgada através do canal McDonald's Brasil, via plataforma Youtube, no primeiro semestre de dois mil e vinte e um. Para isso, observou-se a construção do discurso publicitário voltado para o público infantil utilizado na campanha Mergulhando no McLanche Feliz (2021). A metodologia adotada para a análise dos enunciados verbo-visuais presentes na campanha seguiu os postulados teóricos do Círculo de Bakhtin (2018), bem como o esquema analítico-metodológico elaborado por Ferreguett ( ). Além disso, discutiu-se também os conceitos de cyber-infância e consumismo . A partir das análises, concluiu-se que a equipe de marketing do McLanche Feliz está atenta não apenas ao universo das crianças, como também a elementos discursivos como a interação, a enunciação e a semiótica na composição de sua propaganda. Descobriuse também que há uma tendência da empresa na redução do tempo de duração do vídeo comercial sem que ocorra perda de aceitabilidade do conteúdo exibido.
Working Papers em Lingüística, 2022
o 'picadinho' do norte e o 'guisado' do sul: uma análise diatópica com os dados do alib nos extremos do brasil the 'picadinho' of the north and the 'guisado' of the south: a diatopic analysis with alib's data at the extremes of brazil
2017
Gaúcho nascido na cidade de Quaraí, fronteira com Uruguai, Dyonélio Machado não deixou de refletir sobre as particularidades do contexto sulista em que cresceu. Do ponto inicial de sua produção, com Política Contemporânea: Três Aspectos (1922), O Estadista (1926) e Um Pobre Homem (1927), passando por suas obras intermediárias, como Desolação (1946) e Passos Perdidos (1947), até as amostragens finais, com Fada (1982), sua obra refletiu as condições e subjetividades do pampa e das cidades do Sul. Em suas páginas encontraremos não só descrições poéticas dos contrastes entre o Sul e os trópicos, como também uma sutil análise da psiquê especificamente sulista, a qual buscaremos reconstituir a partir de suas entrevistas, de sua obra autobiográfica, e do caráter de algumas de suas personagens. De certa maneira, podemos pensar a obra de Dyonélio em um diálogo comparatista com outros autores sul riograndenses, como nas representações regionalistas de Apolinário Porto-Alegre, Alcides Maya, Cyro Martins, Aureliano de Figueiredo Pinto e Pedro Wayne. A interpretação hermenêutica de sua obra se enriquece quando a pensamos em correlação com essa vertente de autores, todos críticos às mitologias regionalistas, estabelecendo um contraste com as narrativas hegemônicas " mainstream ". A relação com a obra de Cyro Martins é especialmente importante, dado que esse autor, assim como Dyonélio, tinha formação freudiana e utilizaria o recurso psicanalítico como chave interpretativa para a compreensão das identidades regionais. Ainda, toda a força e o valor da figura sulista dyoneliana, o desgarrado de seus horizontes, se encontraria num diálogo com outra figura, desta vez autor de antropologia e historiografia regionais, Manoelito de Ornellas. Personagem profunda, e também algo aviltada por seus contemporâneos como Dyonélio, Manoelito oferecerá subsídios para ampliar a compreensão da cultura e das identidades da região Sul. As ancestralidades e os deslimites das proposições de Dyonélio ganharão, assim, uma visibilidade para além do mero idealismo teórico.
A Náutica do Atlântico Sul em Dissonância com a Narrativa de Caminha., 2019
Temos como objeto a continuidade do trabalho crítico à narrativa de Pero Vaz de Caminha, referente ao Descobrimento do Brasil. No trabalho anterior, apresentado no XVIII Encontro de História da Anpuh-Rio / 1° Encontro Internacional História e Parcerias, analisamos pelo enfoque etnográfico as informações presentes na Carta de Pero Vaz de Caminha referentes ao comportamento participativo, e mesmo amistoso, dos primeiros nativos contatados. Nesse presente, alternamos nosso foco crítico para o âmbito da náutica quinhentista, procurando demonstrar as incoerências expressas nessa narrativa, tendo por referência os condicionantes ambientais que determinavam o percurso náutico da Rota do Cabo. Partindo da constatação feita pelo Almirante Max Justo Guedes de que o Monte Pascoal só poderia ser observado a partir do quadrante sueste, e não pelo quadrante nordeste, como é suposto, procuramos demonstra que essa inversão do quadrante de observação não esta relacionada a uma igual inversão, mesmo temporária, da rota náutica percorrida pela frota de Cabral ao longo da costa brasileira, conforme sustenta Guedes, mas sim à construção de uma narrativa de cunho ficcional por parte do autor da Carta. Tendo por conta em especial a questão das correntes marinha, nossa hipótese tem como suporte as particularidades da complexa manobra náutica que veio a ser denominada “Volta do Brasil”. Ao discutir as razões para a construção de uma narrativa de cunho ficcional em documento que, a princípio, se revelava como direcionado, de forma privativa, ao rei D. Manuel, remetemos a questão para o âmbito das relações internacionais, focando em especial no fluxo de informações e contra-informações entre Portugal e a Península Itálica, sobretudo Veneza. Por fim, estendemos nossas considerações às influências dos condicionantes ambientais atlânticos no processo de construção da primeira rede mercantil globalizante.
ILINKS - Revista do Lume, 2017
Abstract This paper is intended to produce a friction between the findings I made on my trip to Puglia - south of Italy, the birthplace of Carmelo Bene - undertaken in 2014,and “my own sertão ” [backlands] using elements that I had highlighted from a reading of Guimarães Rosa’s Grande Sertão: Veredas [The Devil to Pay in the Backlands]. Starting in May 2014 on my trips to Paris and various Italian towns, where I met with people strongly connected with Carmelo Bene, I was exposed to waves that maintained some of the intensity of the experiences that those people had had with the artist, as spectators, close friends, or as survivors of the shocks provoked by his public persona in a variety of occasions. As I prepared for the trip to the region that Carmelo Bene called “the south of the south of the saints”, also known as Salento, professor Piergiorgio Giacchè, a friend of Bene’s and an expert on his work, suggested that I took note of what was mine in that encounter with Puglia, my sensations and perceptions, and also that I should letCarmelo Bene come to me as a specter, so that he would haunt me, becauseghosts do not fix themselves. It was in this region that Bene spent his childhood and adolescence, as well as many summers as an adult. Here he intended to setup a foundation to house his personal archives, he wrote, worked on ideas for performances and made films. Contrary to my expectations of finding in this region traces and vestiges of my Italian forbears, I had, instead, a sensation that I had found a sertão there. It was a strong sensation, and it is that sensation that will be evoked and confronted when I write and present this paper. In order to do that, I will revisit a free–albeit influenced by Deleuze – reading that I made of Guimarães Rosa’s masterpiece, particularly the passages that I highlighted referring to the sertão. We shall see what these hauntings have to say. KEYWORDS: Carmelo Bene: Puglia: Salento: south of the South: sertão RESUMEN Este trabajo apunta a plasmar una fricción entre lo que encontré durante un viaje a Apulia, en el sur de Italia, la tierra de Carmelo Bene, como una primera incursión exploratoria que realicé entre octubre y noviembre de 2014, y-tal como los denominé a los hallazgos de entonces-"mi sertón", a través de elementos de una lectura del libro Gran Sertón: Veredas. Desde mayo de 2014, en viajes a París y a más de una ciudad de Italia, en encuentros con gente fuertemente ligada a Carmelo Bene, me expuse a olas que guardaban alguna intensidad de experiencias vividas con el artista por esas personas, en carácter de espectadores de sus obras, como amigos muy cercanos o sobrevivientes a los choques provocados en las más variadas ocasiones por su figura pública. Al momento de la preparación del viaje a la región a la que Carmelo Bene llamaba "el sur del sur de los santos", también conocida como comarca de Salento, Piergiorgio Giacchè, amigo y estudioso de Bene, me aconsejó que anotara lo que había de mío en aquel encuentro: mis sensaciones y mis percepciones. Y que dejase que Carmelo Bene se acercara a mí como un fantasma, para que me espantase, pues los fantasmas no están fijos. En esa comarca, Bene pasó su infancia y su adolescencia, veraneó cuando adulto y pretendía instalar una
Sociologia & Antropologia
Resumo O texto retoma diálogo latino-americano acerca do "Pensar desde o Sul" e insere a comunidade científica brasileira nessa perspectiva crítica ao eurocentrismo. Ao refletir sobre o tema da diversidade, defende a etnografia como via crucial para a compreensão dos conflitos e transformações que permeiam os processos sociais contemporâneos.
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Conjuntura Latitude Sul, 2020
ASEI - Archivio Storico dell'Emigrazione Italiana, 2017
Retratos intempestivos em diálogos do sul baiano, 2021
"Varnhagen (1816-1878) Diplomacia e pensamento estratégico". Brasília: FUNAG, 2016., 2016
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2021
Scripta, 2013
MATRIZes, V.18 - Nº 2 maio/ago. 2024 São Paulo - Brasil
Nau Literária, 2016