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A utopia dialoga com o mito. A utopia, apesar de ser uma entidade intrinsecamente dialéctica, partilha muitas das características dos mitos, sobretudo no que respeita a situações ideais, fictícias, superiores e qualitativamente diferentes do mundo real. Ambos possuem um carácter autónomo e externo que lhes permite construir um mundo alienado, ideal, apoiado numa universalidade abstracta, distanciada do mundo real.
Artigas e a metrópole, 2015
O ano de 2015 marca a celebração do nascimento do arquiteto João Vilanova Artigas. Nascido em Curitiba, Paraná, teve sua vida profissional ligada à cidade de São Paulo, onde formou-se engenheiro-arquiteto na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Em 1948, foi um dos responsáveis pela criação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, locada no antigo casarão da família Penteado, no bairro de Higienópolis. Desde então, esse arquiteto tem papel fundamental em diferentes áreas de atuação: a academia (FAUUSP), os órgãos de classe (IAB SP) e a atividade profissional. Seu nome está essencialmente vinculado à FAUUSP como centro difusor de uma nova fase da arquitetura brasileira a partir dos anos 1950. A FAU se tornou a primeira escola de arquitetura do país que surge desde seu início apoiada em princípios modernos. E os projetos desse arquiteto centralizam as principais questões estéticas que envolveriam a atualização da arquitetura moderna brasileira no enfrentamento do processo de metropolização do maior polo da indústria nacional. Seu legado transpassa várias gerações: está presente na releitura realizada por jovens arquitetos e na obra de seu mais destacado discípulo, o prêmio Pritzker Paulo Mendes da Rocha. Afinal, é o novo edifício da FAUUSP e sua “pedagogia radical” que estavam presentes na Bienal de Veneza de 2014 e na exposição do MoMA de 2015. Esse protagonismo não está, no entanto, adequadamente registrado na reflexão crítica sobre esse arquiteto, tanto no Brasil como no mundo. A grande tarefa que se apresenta nessa efeméride é a compreensão acadêmica desse legado tanto na dimensão historiográfica quanto no seu entendimento crítico-estético. Além disso, compreender questões envolvidas na sua produção arquitetônica é compreender as tensões de “formação” do Brasil moderno. Esse é o material artístico de sua obra. Com esse espírito, foi organizado o Seminário “As virtualidades do morar: Artigas e a metrópole”, que é a origem desta publicação. Acreditou-se que a verdadeira homenagem a esse arquiteto-intelectual e crítico socialseria por meio de um debate livre de ideias e análises de sua produção e legado que contemplassem as diferentes - e por vezes antagônicas - interpretações de sua obra. E assim ocorreu. Foram convidados pesquisadores de sua obra e autores de publicações sobre a produção desse arquiteto ou sobre a “escola paulista”. Os convidados foram orientados a produzir material original que fizesse avançar as análises conhecidas. Os textos deste livro, portanto, constituem material inédito e atualizado, que colocam a obra desse importante arquiteto na perspectiva do debate contemporâneo relacionado à arquitetura e urbanismo. Mesmo porque sua obra é a que mais produziu referências espaciais e construtivas na modernidade brasileira, facilmente detectada nos dias que correm. Se Oscar Niemeyer é o grande arquiteto brasileiro reconhecido internacionalmente, sua vasta obra não produziu descendência. Vilanova Artigas é o arquiteto mais influente de sua geração, ao ter logrado construir um esquema espacial e construtivo que pode, ao contrário do mestre carioca, ser utilizado nas metrópoles emergentes do país, compreensivo dos impasses socioculturais da modernização brasileira. Tal importância não foi ainda reconhecida em termos editoriais e críticos; é essa a tarefa que esta publicação se dispõe a promover.
Literatura em Movimento, 2024
Este artigo busca discutir os limites entre os elementos da realidade que, por vezes, são chamados de utópicos e os ideários que os configuram. No texto de Morus (1516–1997), fomos apresentados à ilha de Utopia com sua rígida estrutura social e meticulosa organização populacional. A comunidade de Utopia forma-se a partir da busca por um local em que todas as necessidades sejam satisfeitas e a apreciação de uma vida harmônica torna-se, então, possível. É importante destacar que o texto de Morus não se ocupa de solucionar as mazelas da organização estatal, embora tenha sido considerado, por muitos, um modelo alternativo em relação ao caos das sociedades. Nesse sentido, este artigo busca encontrar e debater os locais em que grupos sociais se estabeleceram e procuraram se organizar com base numa discussão sobre o que é uma utopia, ou o conjunto de significados que o termo pode ter para distintas comunidades, como parece acontecer nos condomínios de luxo na Barra da Tijuca. Além das lentes críticas fornecidas pelo texto de Morus, será necessário também acessar às ideias apresentadas por Behenck (2022) na sua distopia Entre o céu e o sal, pois elas dialogam com o processo de segregação espacial e alienação social, por vezes, encontrado nos ideais utópicos. Para finalizar, deve-se também pontuar como se configura o ideário utópico e suas possíveis conexões com as situações distópicas.
"Io tomaso doria fiu de m[esser] bernabe genoeze"-"Eu Tomás Dória filho do senhor Bernabé, genovês". É esta a forma comum de rubricar o nome de um cidadão genovês na segunda metade do século XVI, explicitando, além do nome de batismo, a filiação paterna, a naturalidade e até, subtilmente através da diferença da expressão fui ou fu', a referência a alguém que é órfão de pai.
Convocarte. Revista de ciências da arte. N.º 2 , 2017
Visualidades
O presente trabalho tem por base o estudo da relação entre deslocamento, território e identidade no processo de criação da artista visual portuguesa Graça Morais. Pretende-se compreender aspectos relevantes do processo artístico, a partir do deslocamento da artista para a realização de três residências artísticas durante sua trajetória. A análise parte do conceito de formação (bildung) em Gadamer (1999) e da abordagem antropológica da imagem de Belting (2014). Propõe-se também uma contextualização sobre o que é uma residência artística, sua relação com a formação e com o processo criativo in situ.
Letras Clássicas, 1999
Sêneca, em algumas epístolas, preceitua o que e como deve discursar e escrever o filósofo. 1 Propomo-nos, pois, reunir aqui tais preceitos, que lá estão dispersos, e confrontar, se não identificar esses, que não são particulares do Autor, com outros, genéricos, da retórica e poética antiga; pois se para o orador e poeta já se haviam redigido, muito antes de Sêneca, artes retóricas e poéticas, para o filósofo, porém, só se redigiu muito depois o que se poderia chamar arte dialógica (cf. infra). Ora, o estudo dos preceitos que orientam a matéria e elocução filosófica na antigüidade é importante, se não imprescindível para o juízo dos textos filosóficos que os antigos nos legaram, entre os quais as Epístolas morais a Lucílio, e já que antes de Sêneca não se compusera uma arte dialógica, só há, por assim dizer, recompor-se os preceitos subjacentes àquele texto. Enfim, tal estudo pretende-se, aqui, fiel à lição SANTOS, Marcos Martinho dos. Arte dialógica e epistolar segundo as Epístolas morais a Lucílio.-46-das Epístolas de Sêneca, de modo que as referências a estas sirvam, mais que a ilustrálo, a orientá-lo; ou seja, o estudo não precede a lição, antes a lição o precede a ele. História das artes dialógicas Assim como é dialógica a epístola (cf. infra), assim também a arte epistolar. Ora, a primeira arte epistolar ou, como lhe chamaram seus autores, arte do ditado (ars dictaminis) que se confeccionou em latim parece ter sido o Breviarium dictaminis, de Albérico de Monte Cassino, do séc. XI d.C.; depois desta, muitas outras saíram à luz, entre as quais a Summa dictaminis, de Bernardo Meung, do séc. XII d.C., e a Ars dictaminis, de Conrado de Mure, do séc. XIII d.C.. A que distância, pois, está a origem das artes poéticas e retóricas, uma vez que, já no séc. IV a.C., deparamos a Poética e Retórica de Aristóteles e, antes mesmo, as artes poética e retórica esparsas de Platão, aquela, no Ion e passos dos "Livros 2, 3 e 10" da República, e esta, no Fedro e Górgias. Mas é possível dizer que a arte do ditado, se não floresce com os escritores de artes mais antigos, jaz de algum modo embrionária nestes; é o que se pode concluir com Cícero (séc. I a.C.). Este, de modo geral, afirma que os mestres de retórica não tratam todos os preceitos da invenção e elocução (CIC. De or. 1 12 52). De modo particular, porém, afirma que não tratam os preceitos da conversa filosófica (sermo), mas tão-somente os da contenda oratória (contentio; id. Off. 1 37 132-38 137). Demais, diz ainda que é possível adaptar-se os preceitos desta àquela (id. Off. 1 37 132). Assim, pois, passamos à reunião dos preceitos epistolares que se lêem nas
2018
This work aims to consider the logos of Plato in the dialogues of the Politeia, 506d6-VII 515d7, in comparison to the prelude of Timaeus, among the passages 27d5-29d6, as well as in other passages, with the purpose of developing the concepts of myth, κῦζνο, image, εἰθώλ, and analogy, ἀλαινγία, in the thought and in the language of the author in the selected corpora. The works will be treated, first, taking into consideration the sense and the uses that the philosopher does of those resources in search of the understanding of what are the mythos, the images and the analogical structures. Afterwards, aims to verify the existence of the relation between the analogy of the Sun with the Good, the Image of the Line Segmented and the Cave with the speech of Timaeus, exploring in the both the semantical similitude and approach of the subjects related. The aim of this study is to deepen the perception of the vocabulary of the corpora observing the main passages in which occurs the usage of mythos, eikones and analogiai that in turn are signs of the speech of Plato, with the purpose of extracting from them a better understanding of the sense of the terms that Plato applies to call your philosophical concepts, e. g., the lexicons εἶδνο, ἰδέα, νὐζία, ηὸ ὄλ, ηὸ γηγλόκελνλ, λνῦο, ἀξρή, δόμα, among others.
revistafenix.pro.br
O presente texto pretende tecer uma pequena série de apontamentos sobre a figuração de músicos em vasos cerâmicos gregos antigos. Nestes comentários, o enfoque será dado às vestimentas, que praticamente identificam tais músicos, e às relações entre aspectos visuais e musicais dos recitais públicos e concursos -sobretudo no caso dos agônes musicais em grandes festivais. Para além de ter sido um "sinal distintivo da profissão" e um "complemento obrigatório da apresentação" 3 , veremos que a vestimenta do músico antigo carregava aspectos simbólicos e que sua representação na cerâmica pode lançar luz ao estudo das circunstancialidades de recitais e concursos, seja na identificação destas circunstancialidades, seja ao revelar as características das vestimentas que compõem com os gestos um "espetáculo visual".
Resumo: A crítica de arte brasileira ganhou grande importância a nível mundial entre os anos de 1950 e 1970 devido a fatores como a instituição da Bienal de São Paulo, o advento dos movimentos concreto e neoconcreto e a construção de Brasília. O presente trabalho busca entender os caminhos que a crítica tomou a partir desse momento a partir da comparação entre dois críticos com concepções diferentes sobre arte contemporânea: Frederico Morais, que elabora estratégias que vão além do texto para exercer a crítica, como o uso do mesmo código das obras; e Ferreira Gullar, que desconfia da capacidade de comunicação da arte contemporânea e encontra dificuldades para escrever sobre obras feitas em mídias diferentes das tradicionais como pintura e escultura. Palavras chave: Crítica. Frederico Morais. Ferreira Gullar. Arte contemporânea brasileira. Abstract: The Brazilian art criticism has gained great importance in the world between the years 1950 and 1970 due to factors such as the institution of the Bienal de São Paulo, the advent of concrete and neoconcrete movements and the Brasilia construction. This paper seeks to understand the ways that criticism took from that moment from the comparison between two different conceptions of critics with contemporary art: Frederico Morais, working out strategies that go beyond the text to exercise criticism, as the use of the same work's code; and Ferreira Gullar, which distrusts the contemporary art communication skills and finds it difficult to write about works done in no traditional media.
Agradeço à minha orientadora Prof a Dra. Mirtes Marins de Oliveira, pelo direcionamento, disponibilidade e confiança. A Frederico Morais, por sua paciência, disponibilidade e acolhimento. À Prof a Dra. Lisette Lagnado, por ter contribuído para que o encontro com Frederico Morais se tornasse possível. Aos professores do curso de Arte: Crítica e Curadoria, por se empenharem no desafio do conhecimento e do compartilhamento do tema. Aos meus irmãos e amigos pelo constante carinho e interesse. Aos meus pais pelo eterno apoio. RESUMO A presente monografia tem como objetivo principal analisar a atuação profissional de Frederico Morais, entre os anos de 1964 e 1973. Reconhecido crítico, curador e artista, Morais também desenvolveu um trabalho marcante dento de importantes instituições de arte, com ações que se destacaram no cenário nacional e na história da arte brasileira. O recorte temporal utilizado na pesquisa coincide com a instauração da
Entre a popularização e banalização, qual o papel da filosofia? , 2020
Os livros do selo dialética e realidade apresentam resultados de pesquisas desenvolvidas por professores com apresentação de seu conteúdo em formato eletrônico, com licenciamento Creative Commons (BY+NC). O tratamento dialético, busca estabelecer a verdade por meio de argumentos que esclareçam aspectos de interesse para a comunidade acadêmica e para a sociedade de forma geral.
E-Letras com Vida, 2024
Este estudo propõe-se analisar alguns aspectos centrais da obra de Graça Morais, tomando como base as noções do telúrico, por um lado, e da simpoiese (Haraway, 2016), por outro. Defende-se que a intersecção entre o poético, o pictórico e o político na sua obra não se limita a ser um espaço de reflexão estética, mas constitui também um campo de resistência simbólica contra a alienação e a devastação ambiental e civilizacional. O ensaio descreve e interpreta dois desenhos e a instalação numa das salas da exposição Os Rituais do Silêncio (2023-2024), abordando também, de forma interdisciplinar, a obra em geral e a sua relação com uma estética da experiência eco-poética e eco-artística na contemporaneidade.
Revista Conexão Letras
Este ensaio propõe uma aproximação entre as estéticas do cantautor e escritor brasileiro Vitor Ramil e do escritor argentino Jorge Luis Borges. O objetivo é examinar a presença de temas e traços da escritura de Borges na produção artística e ensaística de Ramil, no que se refere à representação de espaços, considerando especialmente a noção de heterotopia de Michel Foucault. Desse modo, pretende-se mostrar o quanto a estética do artista propõe uma continuidade à proposta de Jorge Luis Borges, escritor considerado precursor na representação de questões da pós-modernidade.
Conversas sobre Retrato, coord. Bruno Marques e Eunice Ribeiro, 2022
Resumo: Elemento persistente nas pesquisas e reflexões plásticas de Graça Morais, o retrato surgiu na sua produção logo em fase inicial do seu percurso, sofrendo consideráveis evoluções ao longo dos quase 50 anos da sua carreira. Neste artigo sinalizam-se algumas etapas da produção retratística da pintora, considerando dois eixos de abordagem: 1) relacionando-as com algumas das problemáticas inerentes a este género pictórico (a qualidade de similitude entre o modelo e a sua representação; a capacidade de representação de aspetos para lá do indivíduo retratado; a relação entre o rosto e a máscara); 2) verificando como a abordagem ao retrato foi fundamental para a definição das bases de um vocabulário plástico pessoal e, simultaneamente, para a definição de um processo de trabalho marcado pela observação direta e pela apropriação de imagens pré-existentes, próprias ou externas, a partir das quais Graça Morais constrói narrativas e questiona a humanidade e a sua própria identidade. Abstract: The portrait appeared in Graça Morais' artistic research at an early stage of her career, undergoing considerable evolution over the nearly 50 years of her production. This article highlights some stages of Graça Morais' portrait production, considering two axes: 1) the issues inherent to this pictorial genre (the quality of similarity between the model and its representation; the capacity to represent aspects beyond the portrayed individual; the relationship between the face and the mask); 2) verifying how the approach to the portrait (and self-portrait) was fundamental for determining the bases of a personal plastic grammar and, simultaneously, for defining a work methodology marked by direct observation and by the appropriation of pre-existing images (internal or external) that Graça Morais manipulates and transforms to build narratives and questions about humanity and about her own identity.
Resumo: O presente relato discorre sobre o projeto Historiografia da Arte 1, levado a cabo durante o primeiro semestre de 2011 no curso de História da Arte da UFRGS. Para essa disciplina foram selecionados pela ministrante e pela tutora responsáveis, de acordo com as necessidades inerentes ao conteúdo abordado, os recursos necessários ao andamento das atividades no ambiente ROODA, tais como Aulas; Biblioteca; Webfólio; Enquetes; Diário de Bordo e Fórum. A participação dos alunos ao longo do semestre foi incentivada, monitorada e avaliada, e resultados parciais foram apresentados na International Conference The Future of Education, em Florença. O objetivo de introduzir os alunos ao uso da referida plataforma e de indicar possíveis modos de utilizá-la no contexto da educação superior em História da Arte foram, a nosso ver, atingidos. Palavras-chave: Ensino de História da Arte em nível superior; novas tecnologias no ensino da história da arte; interatividade.
Topoi. Revista de História, 2022
Resenha do livro: PEREIRA, Ronaldo Guilherme Gurgel. Texto, imagem e retórica visual na arte funerária egípcia. Rio de Janeiro: Autografia, 2019. 230 p.
ARQUEOLOGIADARELIGIÃO: método e interpretação do produto artístico da religião, 2018
A religião em destaque, na qual a arte funerária das catacumbas romanas foi cientificamente estudada a partir de século XIX, é o cristianismo. Religião com origens judaicas cuja fé está centrada em Jesus Cristo, o Verbo Encarnado. Quando o movimento cristão chegou a Roma, capital do império Romano, trouxe consigo sua cultura e suas tradições. Catacumba é uma palavra de origem grega que significa próximo às cavidades, caracterizando a natureza particular de terrenos adaptados para vastos cemitérios subterrâneos 36 . Os cemitérios propriamente cristãos apareceram somente ao final do século II e foram, em um primeiro momento, pequenas criptas subterrâneas que comportavam algumas dezenas de sepulturas. Essa nova forma de enterrar os mortos tocou também os pagãos, por várias razões práticas. O movimento cristão entrou, há dois milênios, em um mundo 35 Professora do Curso de Ciências da Religião pela PUC/SP 36 Durante os dois primeiros séculos da nossa era, os cristãos eram enterrados de maneira anônima no interior das necrópoles pagãs fora dos muros de Roma, como foi o caso, por exemplo, dos apóstolos Pedro e de Paulo.
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A perspective on the painter Rui Macedo (b. Évora, Portugal, 1975) is presented and specifically on the exhibition "A new perspective on Alexander M. collection" presented at the Galeria Municipal Vieira da Silva, Loures, Lisbon, in 2018. Here we relate pictorial fiction, with created heteronyms, to which all the exhibition space is added as a larger painting that contains all the 90 paintings of five imaginary authors. We reflect on the fundamental self-referentiality that repositions painting in the center of its essential illusion: within painting, as of the Jonas whale, where the birth of truth is being prepared.
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