Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2016, Civitas - Revista de Ciências Sociais
Este artigo reúne a análise das percepções, valores e opiniões a respeito de temas sobre justiça social, igualdade de classes e das possibilidades de ascensão e mobilidade social de jovens, no Rio de Janeiro, pertencentes a grupos sociais que aqui chamamos "classe média" e "classe popular", obtidas a partir de pesquisa com grupos focais. Além disso, foram abordados, também, assuntos relacionados a temas tais como as políticas de discriminação positiva e o papel do Estado e da sociedade civil no combate às desigualdades. O estudo realizado em 2008 está baseado nas falas transcritas das dinâmicas de grupos focais e não pretende responder questões específicas, mas, sim, oferecer elementos para reflexão sobre percepção de desigualdades e justiça. Em linhas gerais, os jovens atribuem a definição da classe à renda e, principalmente, ao local de moradia, mostrando que a espacialidade é significativa para a atribuição de um lugar social. Os jovens de classe média mostraram-se mais críticos, atribuíram a fatores mais diversos e complexos, tanto as causas e consequências das desigualdades, como a responsabilidade pela superação delas. Os jovens de classe popular mostraram um repertório mais vinculado a prescrições genéricas e apresentaram muita confiança na educação e no esforço pessoal para superação das desigualdades e obter ascensão social, atribuindo sucesso ou fracasso à esfera da conquista individual.
Perspectivas Revista De Ciencias Sociais, 2009
RESUMO: Discussão sobre a noção de cidadania utilizada como "idéia reguladora". A viabilidade da utilização da noção de cidadania nas sociedades capitalistas subdesenvolvid contradição entre o "direito civil básico" (o direito ao trabalho) e as exigências de acumulaç capitalistas expressas na existência do exército industrial de reserva. UNITERMOS: Direitos de cidadania; classe social; paradigma de igualdade. "Todos os cidadãos, sejam quais forem, têm o direito de pretender aspirar a todo graus de representação (...), cada indivíduo tem, portanto, direito de recorrer à pela qual é obrigado, e à administração da coisa pública que lhe pertence; caso contrário, não é verdadeiro o princípio de que todos os homens sejam iguais e direitos, que qualquer homem seja um cidadão." (Robespierre, 22/10/1789)
Revista Brasileira de Sociologia - RBS
O presente artigo apresenta uma avaliação da linha de pesquisa Estratifi- cação ou Desigualdade Social, o seu impacto na produção acadêmica Bra- sileira e quais as contribuições que o Grupo de Trabalho da SBS, de nome homônimo, trouxe para o debate sociológico recente. É feito um balanço da produção acadêmica apresentada no Grupo de Trabalho Estratificação e Mobilidade Social, levando em consideração os artigos apresentados nos úl- timos Congressos da Sociedade Brasileira de Sociologia - SBS. Os principais avanços teóricos e metodológicos promovidos por essas análises são avalia- dos a partir da interação com a publicação nacional e internacional. Além de observar as principais debilidades teóricas e metodológicas apresentadas pela área até o momento, pontua-se a contribuição para a sociologia brasi- leira enquanto disciplina científica e seus desdobramentos para as novas gerações de Cientistas Sociais. Por fim, a inserção da contribuição do GT no cont...
Os serviços públicos de educação e saúde e as desigualdades são uma parte fundamental do mundo em que vivemos. No atual contexto de crise, temos assistido a um aumento das desigualdades e, particularmente no contexto europeu, a uma redução na oferta de serviços públicos. Neste artigo exploraremos a relação entre a oferta de serviços públicos de educação e saúde e as desigualdades globais. A partir dos dados do PNUD (2013), discutiremos em primeiro lugar, para treze países, as desigualdades na oferta de serviços de educação e saúde. Em segundo lugar, exploraremos a relação entre estas desigualdades e os indicadores de saúde, educação e desenvolvimento. Finalmente, analisaremos a relação entre estas desigualdades e a perspetiva subjetiva dos cidadãos sobre a satisfação com a oferta de serviços de saúde e educação nesses países.
Revista de Finanças Públicas, Tributação e Desenvolvimento, 2019
As políticas de austeridade são adotadas com a finalidade de restaurar a competitividade da economia, através de corte de gastos e dívida pública. Apesar da sustentação racional da ideia, não se pode concordar com o corte injusto e insustentável que só atinge aos mais pobres. Nesse sentido se manifesta o caráter seletivo da austeridade. O presente artigo pretende desvendar o mito de que a austeridade recupera a economia, demonstrando como, na verdade, ela contribui para o aprofundamento das desigualdades sociais.
2005
Pensar hoje a governabilidade implica, necessariamente, pensar as formas de combate a desigualdade social crescente e humilhante que afeta a grandes parcelas das sociedades, ao mesmo tempo em que se busca ampliar os instrumentos de participacao da sociedade civil nos processos decisorios relacionados com o futuro das diferentes sociedades contemporâneas.
2021
O Brasil e a América Latina têm sua formação social marcada por processos de exploração, dominação e desigualdade social. Este artigo constitui uma possibilidade de revisão da noção hegemônica de desigualdade social e apresentamos uma visão crítica que a considera como expressão da questão social em suas relações consubstanciais, a partir de um “nó” entre as relações de dominação-exploração-opressão de raça-classegênero. É a partir desse referencial que se almejou debater a desigualdade social, compreendendo sua dimensão subjetiva na Política de Assistência Social à luz da psicologia sócio-histórica. Para tanto, realizou-se uma pesquisa documental, analisando a concepção de desigualdade social, presente na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e na Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Na totalidade dos documentos, observa-se um escamoteamento das relações de dominação-exploração de raça-classe-...
Discute questões relativas ao controle social e à resistência, tendo por base um processo do Tribunal da Relação de Pernambuco, de 1846, que tem como réu o escravo Antônio. Relata que ele estava em uma taverna, com outros companheiros de cativeiro, quando se envolveu em uma confusão com os "agentes da ordem" e acabou acusado pelo crime de ofensas físicas. Ressalta que, em meados do século XIX, o Estado Nacional brasileiro buscava consolidar-se. Defende que uma das ações primordiais para essa consolidação era organizar as leis e aparatos repressores, visando manter a ordem e a tranqüilidade pública, e que tal organização foi marcada fortemente por ser a sociedade brasileira tipicamente escravista. Conclui que os escravos do Recife, no período estudado, aproveitaram-se das contradições desse processo, em sua luta cotidiana pela liberdade.
UFPR, pra a Santos Andrade. Foto: Ricardo Almeida/SMCS DEMOCRACIA DEMOCRACIA SOCIAL DESIGUALDADE FILOSOFIA POLÍTICA ONU Brasil é o 10 o país mais desigual do mundo, de acordo com dados do Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU (2017). Às vésperas do trigésimo aniversário da Constituição, que (re)inaugurou o modelo de democracia social, urge fazer balanço à luz desta realidade. A Constituição de 1988 estrutura o modelo estatal de bem-estar social com vistas à erradicação das desigualdades fundado, sobretudo, no robustecimento da ordem social e na tutela dos direitos econômicos e sociais. Foi o primeiro texto constitucional pátrio a levar os direitos econômicos sociais à sério, conferindo-lhes aplicabilidade imediata. Nesse sentido denota-se o sentido prospectivo do projeto constituinte. Há, em 1988, vontade de constituição que não se esgota naquele tempo-espaço, como uma força propulsora, dirigindo a narrativa constitucional da democracia social (re)desenhada. Mas, por que quase 30 anos após estamos tão longe? Ainda: por que estamos nos distanciando ainda mais desse modelo que a narrativa constituinte nos conferiu?
Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), 2013
O artigo procura analisar os conceitos de igualdade e de equidade em conexão com o ideal de justiça social que, em conjunto, são caros valores humanos que balizam políticas (e lutas) sociais. A Igualdade e a equidade substantivas, com suas sutis diferenças de entendimento, são princípios fundamentais para a formulação de políticas públicas voltadas para a promoção da justiça social e da solidariedade.
Universidade Severino Sombras (USS) de Vassouras. Igualdade, desigualdade e diferença: em torno de três noções IGUALDADE, DESIGUALDADE E DIFERENÇA: APROXIMAÇÕES DE SENTIDO
Dicionário crítico de educação física
Em Tese
Este artigo realiza uma ampla discussão da sociologia weberiana que diz respeito à estratificação e classes sociais. Em primeiro lugar, discute-se algumas limitações da “hipótese de Clarke”, ao demonstrar que a teoria de Weber é muito mais rica e complexa do que os estreitos limites do marginalismo econômico permitem. Em segundo lugar, o artigo demonstra pontos de convergência e de divergência entre a teoria de classes de Weber e a de Marx, corroborando para evidenciar a riqueza pensamento weberiano. Derradeiramente, aprofunda-se nos elementos de classe e estratificação social em Weber. As considerações finais reiteram a contribuição do autor para a sociologia e para as ciências sociais, ao reiterar a qualidade da teoria de classes do autor.
Revista Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea, 2007
Doutor em Serviço Social. 2 Este é o texto integral da conferência (intitulada originalmente "A ordem social contemporânea é o desafio central") com que o autor abriu a 33 a. Conferência Mundial de Escolas de Serviço Social, realizada em Santiago (Chile) em 28-31/08/2006. Resumo: No ambiente plural do Serviço Social latino-americano, o texto discute os dilemas da profissão comprometida com a igualdade, a partir do dramático quadro da questão social no Brasil e no conjunto da América Latina. Sendo este quadro, no capitalismo, indissociável da produção de riqueza e da produção reiterada da pobreza, o autor contesta a falsa tese que afirma ser o crescimento econômico a única condição para enfrentar, combater e reduzir o pauperismo. Situa historicamente a excepcionalidade do Welfare State e o significado da ofensiva do capital nos países periféricos, provocando novas expressões da questão social _ e não uma nova questão social _ reveladoras de um verdadeiro desastre social. Em face da questão social maximizada, denuncia as ações minimalistas dirigidas à pobreza _ emergenciais, focalizadas e reduzidas à dimensão assistencial _ e apresenta cenários possíveis, afirmando ser ordem do capital o desafio central. Palavras-Chaves: "questão social"; desigualdade e pobreza na América Latina; Serviço Social latino-americano; capitalismo nos países periféricos.
O Estado da Nação e as Políticas Publícas - Valorizar as Políticas Públicas, 2020
SER Social, 2009
Resumo: Este artigo trata da violência estrutural como um complexo social que constitui o processo de reprodução do capital na contemporaneidade, tendo como referência principal as ricas contribuições marxianas sobre a emancipação política e a emancipação humana. Oferece, ao mesmo tempo, algumas indicações para sintonizar o trabalho profissional do assistente social em face dos imensos desafios necessários à emancipação humana.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.