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Literatura, 2023
Apresentação O presente relatório visa apresentar uma reflexão crítica relativa à ação de formação intitulada "Literatura para que te quero?", oferecida pelo Centro de Formação da APP, realizada online, entre os meses de novembro e janeiro. A mesma teve como formadores os professores Carla Silva, Filomena Viegas, Luís Filipe Redes e Carla Marques, a quem agradeço a dedicação e materiais fornecidos e conselhos partilhados durante os diferentes módulos. Reflexão Crítica "é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos saímos de nós, Se não saímos de nós próprios, queres tu dizer Não é a mesma coisa" Saramago, 1997 A inscrição nesta formação prendeu-se ao facto de querer ajudar e incentivar os alunos à disciplina de Português e aos segredos que podemos desvendar dos domínios da Literatura e da Gramática. Neste caso, conforme citação apresentada, os alunos precisam de ver a Literatura, saindo da Literatura, explorando-a noutras disciplinas, procurando tesouros guardados pelos diferentes escritores e ver o quão preciosa Ela é para o seu currículo escolar e, mais tarde, laboral. Estes dois domínios, Literatura e Gramática, têm vindo a ser ignorados pelos alunos, sendo vistos como pouco importantes para o seu quando comparados com outras disciplinas mais científicas. Uma vez que o estudo da disciplina de Português serve de alpondras para as restantes disciplinas, é necessário incutir nos alunos o apreço pela mesma. Uma forma de fazê-lo é por mostrar que ainda há muito a descobrir! Esta formação permitiu-me fazer esse exercício e descobrir diferentes facetas da disciplina que eu desconhecia.
Professor: Tudo bem. Veja, o perímetro está certo. Porém podemos melhorar a escrita desta equação. Como posso escrever matematicamente x + x? E y + y? Aluno: 2x? E 2y? Professor: Isto! Então a equação do perímetro fica ... Aluno: 2x + 2y Professor: Agora vamos para a Área! Você encontrou que a área é a medida da superfície, não foi? Aluno: Foi! Professor: E você sabe o que é superfície? Aluno: Ué, superfície é a parte de cima da carteira, é todo o chão da sala de aula...é isso! Professor: Muito bem! E para calcular a superfície da carteira, como você faria? Aluno: Pegava este lado menor e o lado maior! Professor: E fazia o que com eles? Aluno: Fazia a conta de... Não sei, sei lá! Professor: Para calcular a superfície retangular precisamos ter o produto destes dois tamanhos que em Matemática chamamos de DIMENSÕES. Aluno: E o que é produto? Professor: Eu é que pergunto! O que é produto? Se não sabe procure no dicionário! Aluno: Isto tá parecendo aula de Português! Que tanto procura no dicionário! Professor: Se não sabemos o significado, temos que procurar! E é no dicionário que estão o significado das palavras. Aluno: Produto é o resultado de uma multiplicação. Professor: Agora sabemos tudo que não conhecíamos, então como fica a equação da área? Aluno: Fica x vezes y Professor: Escreva! Aluno: x.y ou xy Professor: Se eu atribuir valores para cada dimensão você é capaz de calcular o perímetro e a área desta casa? E para cada cômodo? Aluno: Sim! Aula CONTEÚDO/ASSUNTO: SITUAÇÃO PROBLEMAS CONTEÚDO: Equação Algébrica OBJETIVOS: Expresse matematicamente, oral ou por escrito, o conceito de Equação algébrica e incógnita e sua aplicabilidade; Analise, interprete e utilize o conceito de equação na retirada de dados do problema para que possa resolvê-lo. INTENÇÕES: Que o aluno saiba o que é coeficiente, parte literal e incógnita. Observe a charge e escreva por que o aluno não aceitou a resolução da tarefa realizada pela professora. Aluno: Como assim? Professor: Justifique... Por que o aluno não aceitou a solução que a professora colocou no quadro. Aluno: Ham... Vou ter que explicar? Professor: Isto! Aluno: Bom... O aluno não entendeu a continha. Professor: Só isso? O que mais? Aluno: O aluno achou que o "x" tinha que valer sempre 2. Professor: E por que não vale? Aluno: Porque naquela continha não deu, ué! Professor: Tubo bem, mas o que isso quer dizer em Matemática? Aluno: Que o "x" pode ter outros valores. Professor: Você sabe que tipo de continha é aquela que a professora colocou no quadro? Aluno: De mais! Professor: Sim, isto eu sei, mas é uma adição normal? Aluno: Não, tem letra junto! Professor: E daí, como se chama estas operações que tem letras junto? Aluno: Não sei! Professor: Então pesquise! Aluno: Pesquisar onde? Professor: Nos livros, na internet, onde você quiser! Aluno: Escrevo o que no GOOGLE? Professor: O que você está procurando? Aluno: Ué... Operações com letras... Professor: Então escreve! Aluno: Encontrei! Se chama EQUAÇÕES ALGÉBRICAS. Professor: E como se chama as letras nas Equações algébricas? Aluno: Aqui está escrito que se chama incógnita. Professor: Você descobriu porque recebe este nome? Aluno: Porque as letras podem ter vários valores. Professor: Lembre-se de colocar esta pesquisa lá no seu glossário! Aluno: Tá! Professor: Agora você já consegue responder a tarefa? Aluno: Sim! O aluno não sabia que o "x" pode ter vários valores! E isto eu já tinha falado no início! Só não sabia o nome da continha e o nome das letras. Professor: Parabéns, você compreendeu!!! Aula CONTEÚDO/ASSUNTO: SITUAÇÃO PROBLEMAS CONTEÚDO: Operações matemáticas OBJETIVOS: compreenda o significado de uma variável, sendo ela letra ou um símbolo; aprenda interpretar uma operação matemática mesmo sem números. INTENÇÕES: identifiquem a operação inversa das operações; reconheçam a importância da consulta ao dicionário quando não conhecer o significado de palavras; aprendam a não ter receio do erro; aprendam a buscar informações por meio de livros e internet; demonstrem mais interesse pela Matemática. Cada um dos símbolos representa um algarismo diferente. Sabe-se que a multiplicação indicada abaixo está correta. Qual será o produto? 2 x _____________________ 6 Questões para analisar: a) Qual é o produto desta operação? b) Que outra operação pode-se representar o mesmo resultado, utilizando os mesmos algarismos? Aluno: Não sei nem por onde começar! Professor: Que tal começar observando a conta com bastante atenção! Aluno: Tá. Já olhei. É uma conta de vezes. E como que carinha vezes carinha vai dar coração? Professor: Os símbolos estão aí para serem substituídos por números. Aluno: Ham... Então posso começar por onde já tem número? Professor: Pode! Aluno: Quem vezes dois resulta em seis? Três! Então todas as carinhas vão ser 3? Professor: O que você leu no enunciado da tarefa? Aluno: Que cada símbolo representa um número diferente. Então é! Professor: Agora ficou fácil demais, termine! Aluno: O coração vai valer nove! O produto é 969! Professor: Agora a próxima questão! Aluno: Como assim outra operação? Professor: Outra conta... Que conta pode substituir uma multiplicação? Aluno: De mais? Professor: Isto! Uma adição. Então faça, de acordo com o enunciado. Aluno: 323 +323 +323 = 969. Pronto, acabei! Professor: Que bom, você percebeu a relação entre a multiplicação e adição? Aluno: Sim, é igual a tabuada! AVALIAÇÃO: A avaliação vai se dá através da observação direta e indireta feita sobre os alunos e da participação dos mesmos durante as aulas desenvolvidas, como também a resolução das questões realizadas em sala de aula.
Este livro passou por avaliação e aprovação às cegas de dois ou mais pareceristas ad hoc.
Polímero é qualquer material orgânico ou inorgânico, sintético ou natural, que tenha um alto peso molecular e com variedades estruturais repetitivas, sendo que normalmente esta unidade que se repete é de baixo peso molecular .
REVISTA BEM LEGAL, 2017
No dia 22 de maio de 2017 iniciei meu estágio de observação no colégio Ginásio Pernambucano, um dos mais antigos e tradicionais do Recife. Mesmo sendo do curso de Letras, neste estágio eu teria de observar todas as aulas de uma mesma turma. Fui designado pela coordenação da escola para o 3ºE do ensino médio, e primeira impressão da turma foi de uma marcante heterogenia. As cadeiras eram organizadas em duplas e trios, deixando a sala disposta de uma maneira bem diferente ao que sempre estive acostumado a ver. Os alunos sentados uns ao lado dos outros eram de diferentes idades, gêneros, etnias, estilos e tribos urbanas. Rastafári, emo, hip-hop, brega; entre casacos de marca e roupas de brechó, o 3º E era um caldeirão efervescente. Isso ficou evidente logo na primeira aula que observei: Química. Os alunos não fizeram silêncio nem por um segundo durante aqueles 50 minutos, e a professora parecia tranquila diante disso. Este padrão continuou durante algumas aulas, em outras, não. Salvo algumas exceções, o 3ºE foi sempre muito eufórico e barulhento. Nas palavras de José 1 , um dos alunos mais extrovertidos da sala, eles não haviam sido
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