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Media is everywhere and we live immerse “in” it (Deuze, 2012). Interface design is working on diluting boundaries between human and machines (HCI), incorporating the devices in our daily life by ful lling our motivations and, at the same time, generating interactions to arise them. Wonder, love, hate, desire, joy, and sadness; the six primary passions of the soul described by Descartes (1649) are increasingly incorporated in the mobile interface design and construction of messages, altering the way our brain, and speci cally our memory, deals with general content and personal data. It has already been proven the connection between emotions and health, being our brain the technology that links both (MIT). Also it has been recently demonstrated the relation between memories and place – process of episodic memory formation - (Meyer, 2014). Then, we have wearable technologies and media life, o ering constant motivations to our desires and feelings. Therefore, as much as they could ful ll them, we would incorporate them too in our routine. Thus, emotion and motivation seem to be key elements and technologies should work as our brain to stablish the proper connection between users and interfaces.
Emotion is increasingly incorporated in the mobile communication and construction of messages, alter- ing the way our brain, and specifically our memory, deals with data. Meanwhile, characteristics of its user interface design are also opened to inter-related dimensions and liquid spheres. Different methodologies were applied, bearing in mind the prominent challenges to face when treat- ing with a multi-task / - plexing human behaviour, a multi-linear way of understanding and expressing as well as of content creation and user performance: content analysis, surveys and focus group. Conclusions reached from different perspectives lead to the paradox of dealing with before “solidity” and the current “liquidity”. It is reflected both by the us- ers interface design as well as their content manage- ment and performance by / with the mobile devices. This relationship of mutual influence between “old” and “new” media was previously observed by McLu- han and its laws describing the ecological approach method. Interface Design, Mobile Devices, Liquidity, Personal Data, Content Management
Similarly to the Matrix comparison, Mark Deuze (2012) mentioned The Truman Show when explaining how we are increasingly living ‘in’ the media, like a fish in water, rather than ‘with’ the media, as we did before. We consider that similarity is a suitable parameter to describe the process of technological appropriation that McLuhan labels as ‘ecological’. In this respect, we refer to Vilém Flusser’s Homo Ludens and his thoughts on how “for the first time, technologies are simulating the nervous system” (1988). Bauman’s liquidity (2005) flows into technology as well, which is specifically studied in connection with mobile devices and media (Aguado, Feijóo & Martínez, 2013; Serrano Tellería, 2015a, 2015b). Thus, a challenging ecosystem surrounds users, who already exhibit some alerting behaviors like the ‘fear of missing out’ (Turkle, 2011; Rosen, 2013), continuous partial attention (Stone, 2002-2014), lack of rationality in some attitudes and performances, limitations in the extension between knowledge and action, and strong circumstantial pattern behavior (Serrano Tellería, 2015a, 2015b). The ambiguity and volatility of most ‘terms and conditions’ of apps, developers, platforms and software environments should be further considered (Serrano Tellería & Oliveira, 2015).
Dispositiva
Resumo: Neste texto propomos pensar a relação entre a subjetividade contemporânea e as tecnologias digitais, especialmente os telefones celulares e alguns de seus aplicativos, sobretudo os ligados às funções da imagem. Genealogicamente recuperam, em tempo real, antigas práticas tais como os filmes familiares dos irmãos Lumière e os diários de viagem, ao mesmo tempo em que modificam as lógicas de afetos e vínculos. Isto implica em pensar no estatuto atual da experiência, hoje midiatizada, na mudança da pergunta ontológica do Quem para o Onde você está, assim como compreender o surgimento e a prática de um novo mercado de produção e consumo de imagens.
2015
Os dados recolhidos a partir dos perfis e das identidades digitais tornaram-se uma moeda valiosa para o ecossistema móvel, especialmente entre utilizadores e detentores dos serviços. Os serviços são descritos como a base da infraestrutura, que estão em ligação direta com as camadas intermediárias das redes, plataformas e aplicações. O debate entre a fronteira do que é propriedade do serviço e a propriedade dos dados, bem como a proteção da privacidade, é mostrado como indefinido e instável. Portanto, realizamos uma análise comparativa entre os termos de privacidade e condições, bem como a interrelação entre os sistemas operativos móveis (Apple iOS, Google Android, Blackberry e Windows Phone), as plataformas de redes sociais (Facebook, LinkedIn, Twitter e Google+) e as aplicações de serviços de mensagens (Instagram, WhatsApp, Line e Vine), tendo como principal foco as questões de privacidade. Estudamos também as principais diferenças entre os sistemas operativos “fechados” e de “código aberto” com maior penetração no mercado: Apple iOS (ambiente fechado) e Google Android (ambiente aberto) porque mudaram o paradigma e o design da estrutura da plataforma e respetivas aplicações. As esferas líquidas observadas variam desde uma primeira abordagem, em que se tenta controlar todas as ações e informações pessoais a partir do sistema operativo, e uma segunda que permite que as ações do utilizador e respetivas informações possam ser suscetíveis de interagir com outras aplicações e serviços, enquanto o sistema estiver ligado a plataformas de agregação de informações que recolhe os dados. Alguns aspetos a destacar foram as várias fases de sincronização entre os diferentes níveis de informações pessoais (contactos, perfil, identidade digital e localização). Incidindo sobre o caso Português, outras conclusões complementares foram obtidas a partir de grupos de foco e inquérito, que demostram um comportamento padrão circunstancial forte e uma preocupação com questões de privacidade. Notou-se o cuidado nalgumas ações, como verificar se havia termos e condições envolvidas – que eram demasiado ambíguos –, mas não havia predisposição para os ler na integra. Nesses grupos de foco, e tal como corroborado por outras pesquisas internacionais anteriores, foi evidente a falta de racionalidade nalgumas atitudes e ações, bem como limitações na compreensão entre conhecimento, divulgação e responsabilidade.
As reflexões académicas em torno de como as redes sociais e as aplicações, media e plataformas amoldam a configuração dos nossos perfis e identidades digitais, para além também das suas potencialidades para influenciar as nossas identidades online – e offline – (Van Dick, 2013); referem-se, principalmente, às Mediated Memories – Normative Discursive Strategies – (Van Dijck, 2007, p.22) e às Terministic Screens (Markham, 2013). Estas chamam a atenção para como os filtros nos permitem expressar em certos aspetos, mas não em outros. Os filtros podem ser tecnológicos, culturais ou cognitivos, ou podem ser uma combinação destes (Filtered Reality, Filtered World;Walker Rettberg, 2014). Os perfis dos media sociais não são um reflexo da própria identidade, ou estádios neutros de auto desempenho, nem são um meio de autoexpressão (Horning, 2014) - são as próprias ferramentas para formar as identidades (Van Dijck, 2013). "A fusão de autoexpressão, a autocomunicação e autopromoção numa ferramenta, que é posteriormente utilizada para avaliação da personalidade e do comportamento da manipulação, deve sensibilizar os utilizadores nos seus diferentes papéis como cidadãos, amigos, empregados, empregadores, etc."(Van Dijck, 2013). Para além disso, a tecnologia descrita como a Architecture of Intimacy (Turkle, 2011), Architecture of Disclosure (Facebook: Marichal; 2012), onde a quantificação métrica prescreve a interação social (Desire for more – Facebook: Grosser de 2014), e a possibilidade de receber estímulos de todos os tipos constantemente e o ‘Design de Exposição’ (Serrano Tellería, 2014; 2015a) influencia constantemente a forma de estabelecer o nível de prioridade corretamente, bem como a forma de proteger a sua privacidade em diferentes camadas e estágios de acordo com suas possibilidades (Serrano Tellería, Oliveira; 2015; Serrano Tellería, 2015b). Apresentam-se neste trabalho os resultados de uma análise de conteúdo realizado sobre as contas pessoais de oito utilizadores portugueses (Covilhã, Beira Interior) no Instagram durante dois meses (Dezembro 2014 e Janeiro de 2015). Os objetivos principais foram perceber tanto as caraterísticas das imagens e mensagens complementários partilhados na rede como as próprias dinâmicas de ação e interação. O corpus foi composto por 884 imagens e analisado em base aos elementos e pessoas que compõem a imagem, os animais e as paisagens, a cenografia e a localização, o grado de exposição, as modulações da intimidade e as estratégias de visibilidade. A modo de conclusões gerais, através do conteúdo e formato das imagens como das dinâmicas de publicação dos utilizadores analisados, apercebe-se o Instagram como uma plataforma que serve de diário pessoal ou registo da vida no formato de memória digital, onde se misturam aspetos da vida profissional e pública com outros da vida íntima e privada a diferentes níveis (amigos e família), sem que haja uma clara definição de fronteiras ou limites. Palavras-chave: Instagram; privacidade; smartphones.
Resumo: A incorporação do telemóvel na vida diária do ser humano não apenas altera as dimensões de espaço e tempo, como também muda a sua perceção e maneira de se relacionar com o ecossistema. A partir do conceito de intimidade tecnológica, que descreve os níveis de interação entre o homem e a tecnologia, utilizado por Boyce e Hancock, analisa-se o estado da arte e propõe-se uma metodologia que permita explorar questões, cada vez mais prementes, principalmente no que diz respeito à delimitação das esferas públicas, privada e ao espaço comum. Seguindo em particular as teorias de Castells, Heidegger, Meyrowitz e Habermas, articula-se um conjunto de categorias que permitem aprofundar os conceitos de espacialização, voluntariedade e perfil, identificados como elementos chave para a análise do ser humano como portal de comunicação. Palavras-chave: ser humano, portal de comunicação, perfil, telemóvel.
Novos temas nas aulas de história, 2009
Cada vez que o professor entra numa sala de aula após um período de recesso-férias ou mesmo um fim de semana-, corre o risco de se espantar. Os alunos vêm sempre com novidades: partes diferentes do corpo à mostra, tatuagens, cabelos mais claros ou de cores duvidosas, roupas apertadas, rasgadas, sintéticas, sapatos esportivos de todos os modelos; sem falar do arsenal de traquitanas eletrônicas-computadores, celulares, aparelhos de mp3, vídeo games-portáteis e individualizadas. Os hábitos, linguagens e elementos de consumo juvenil são tantos que surpreendem quem não faz parte do "universo jovem"; eles estão relacionados com um estilo de vida que identifica e agrupa um conjunto de pessoas de determinadas faixas etária e social com um conjunto de símbolos que carregam consigo. Mas, apesar de o senso comum afirmar que sempre foi desse jeito, o fato é que a adoção de estilos e hábitos identificados como juvenis e a própria idéia do que é "ser" ou parecer jovem têm história, ou seja, variam ao longo do tempo e não são sempre as mesmas em diferentes sociedades. A História, em diálogo constante com os documentos, é capaz de historicizar estas "naturalizações" sociais. No caso dos estudantes, é importante que eles saibam que, por exemplo, seu "modo de vida" é histórico e está sujeito às mudanças sociais. E a História pode ajudá-los. A linha de pesquisa da História do Corpo contribui para a compreensão de processos históricos vinculados ao corpo, valorizando-o como objeto principal de análise. Os historiadores dessa linha procuram entender historicamente, por exemplo, a prática do consumo, a moda, a concepção de normalidade e a importância dada à aparência. Ao abrir suas aulas para essa temática, o professor pode tomar como ponto de partida o próprio mundo do aluno-seus questionamentos, seu potencial criativo, o presente tecnológico-para chegar à questão do corpo, um "objeto" histórico submetido a sucessivas intervenções. Acredito que esse seja um modo de tornar interessante o estudo do passado para esses mesmos jovens-cuja característica principal parece ser o imediatismo, mas que não podem ficar nisso se quiserem crescer intelectualmente e como cidadãos. Para não cometer anacronismos, a responsabilidade principal de professores e historiadores é o
Resumo -As narrativas espaciais são uma nova forma de expressão em que a progressão nessas narrativas depende da evolução no espaço físico. Neste artigo propõe-se um sistema para a realização deste tipo de narrativas, com base em dispositivos móveis. Adicionalmente consideram-se outras formas de interacção em espaços físicos, que incluem partilha de informação, construção de memórias partilhadas e outras actividades envolvendo grupos de utilizadores. Esta actividades têm particular importãncia em contextos de turismo, património e educação. O artigo apresenta as narrativas em desenvolvimento, o sistema computacional que as suporta e as aproximações anteriores que levaram a esta nova forma de expressão.
2014
From the concept of technology intimacy which describes four levels / dimensions of interaction between Human Being and technology (internal perspective, external extension, interpersonal interactions and societal reflection), proposed by Boyce and Hancock; the state of the art concerning mobile phones and its interface design is analyzed. To propose a beta methodology, issues increasingly pressing concerning the delimitation of public and private spheres and the interaction in the common space as well as the alteration of space and time dimensions and changes in the perception and the way Human Being relate with the ecosystem due to the incorporation of mobile phones in the daily life have been considered. Our personal information has become the new Internet content value while European Union Commission is working on the ‘Right to be Forgotten’ and the common user is dealing with a different case law and legal framework between the U.S. and Europe. Therefore, to try to clarify the techniques and strategies developed by different applications, devices and platforms, we propose a thorough review of the state of art in these four dimensions mentioned at the beginning of the abstract. We assume that breaking down the information and results of previous studies based on these four levels or dimensions stages, we would be able to uncover and conclude better both intentions and objectives achieved in the design of an interface. This methodology will include also a comparative analysis between the terms of privacy of each application, device or platform and its physical embodiment in the design. First conclusions show a search for personal information that users not always realizes about, reason why to develop this research.
Filosofia e Cinema: Uma antologia, 2020
2020 Viegas, S. “A violência das imagens em movimento.” In Filosofia e Cinema: Uma Antologia, org. Jônadas Techio e Flávio Williges. Pelotas: NEPFIL Online: 265-283. https://wp.ufpel.edu.br/nepfil/files/2020/07/FC-final-1.pdf Neste capítulo analiso o valor filosófico do cinema enquanto prática pedagógica para se pensar a violência, a estética e a ética nas imagens em movimento. Neste sentido, que relações se estabelecem entre o artístico e o ético quando a obra representa elementos que perturbam a sua fruição estética, elementos tais como a violência física, a pornografia, a crueldade, a humilhação, a traição, a incitação ao ódio? E, como analisar estes elementos colocando em diálogo duas posições antagónicas, o esteticismo, ou a total autonomia da obra em relação a outros valores que não os valores estéticos, e o eticismo, ou a valorização da obra pelos valores não-estéticos expressos? Procuro aplicar esta ética aos documentários de fabulação, registo no qual atores não-profissionais ficcionam a sua vida, em particular ao filme O Acto de Matar (2012) de Joshua Oppenheimer, procurando dois pontos convergentes: 1. do ponto de vista de uma ética imanente, analisar as formas de exposição do Outro como Outro (questões levantadas pelo eticismo aos limites do esteticismo); 2. do ponto de vista temporal, analisar os modos de criação uma subjetividade cinematográfica a partir do ato de contar a sua própria história (questão da memória pessoal e coletiva, ideia de memorial e de lendário).
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Linguagem: Estudos e Pesquisas, 2010
Narrativas Jornalísticas para Dispositivos Móveis, 2019
Psicologia & Sociedade
Proceedings of the 7th Information Design International Conference, 2015
FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária
Psico-USF, 2008
Geografia em Atos, 2019
EDIÇÃO: agentes e objetos , 2018
Revista Cambiassu, 2018
Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, 2018